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Asus continuará com netbooks apesar da expansão dos tablets

Asus continuará com netbooks apesar da expansão dos tablets ‘É um mercado considerável e não vai desaparecer’, diz analista. Companhia espera que as vendas de netbooks fiquem estáveis em 2011. Tablet Eee Slate EP121 apresentado na CES 2011 (Foto: Divulgação) A taiuanesa Asustek Computer continuará focada em seus principais produtos da categoria de netbooks, apesar da crescente popularidade dos computadores tablets que ameaça reduzir as vendas dos netbooks. A companhia espera que as vendas de netbooks fiquem estáveis este ano, mas a receita crescerá uma vez que a empresa pretende lançar produtos mais sofisticados ao segmento. Mas a Asustek, como a maior parte de seus rivais, também está aderindo ao mercado de tablets com seu próprio modelo.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] “Diferentes clientes têm demandas diferentes. Ainda vemos potencial no mercado de netbooks”, disse Kevin Lin, gerente geral da Asustek. A companhia tem meta de vender 6 milhões de netbooks este ano, o que dará à empresa uma participação global de cerca de 20 por cento. A empresa informou no mês passado que vendeu 6 milhões de unidades em 2010. “Esta é a estratégia certa para a Asustek porque o netbook é um mercado considerável e não vai desaparecer”, disse Tracy Tsai, analista do Gartner Research. Ele afirmou que muitos consumidores atualmente possuem mais de dois computadores e que a Asustek não pode trocar o mercado de netbooks por tablets. A empresa vai lançar seu primeiro modelo de computador tablet em Taiwan em março. A máquina será equipada com a plataforma Android 3.0, do Google. A companhia já vende tablets maiores nos Estados Unidos e Europa. Reuters

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Censura: ministro Celso de Mello considera inaceitável controle da mídia

Contra a censura. Sempre! Parta de onde vier, disfarçada sob qualquer manto hermenêutico. Contudo, mesmo concordando “in totum” com o ponto de vista do Ministro, estranho a prática de ministros da corte suprema se manifestar fora dos autos. Entendo que assim fazendo, o honorável membro do STF despe a toga de jurista para envergar a veste política. Em nenhum tempo, lugar ou país, essa prática tem se mostrado recomendável. Estranho que na defesa dos direitos expressos na Constituição Federal, sua excelência não tenha manifestado, também, a condenação da existência de monopólios e oligopólios nos meios de comunicação expressamente proibidos pela nossa carta magna. A política não deve ser judicializada. O Editor Celso de Mello: ‘Controle da mídia é ideia inaceitável’ O governo planeja enviar ao Congresso, como se sabe, o que chama de “marco regulatório da mídia”. A íntegra da peça é, por ora, desconhecida. Cuida do tema, por delegação da presidente Dilma Rousseff, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações). Em entrevista à CRTV, uma ‘webTV’ da cidade de Tatuí (SP), o ministro Celso de Mello, decano do STF, foi instado a comentar o tema. A julgar pelo que disse, o governo tende a naufragar no Supremo se incluir em seu projeto qualquer tentativa de exercer controle editorial. Apertando aqui, você chega ao trecho da entrevista em que Celso de Mello discorreu sobre o tema. Ele soou peremptório: “Nenhum governo tem legitimidade política, ética e muito menos jurídica para impor restrições aos órgãos de comunicação social…”[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] “…Uma ideia como essa de controle, especialmetne de controle editorial da opinião […] dos meios de comunicação social, é uma ideia absolutamente inaceitável…” “É absolutamente incompatível com o sistema constitucional de direitos e garantias fundamentais”. Segundo Celso de Mello, a Constituição brasileira “é muito clara ao consagrar o postulado da liberdade de imprensa, da libereade de expressão do pensamento”. O ministro pondera: “É evidente que nehuma liberdade é absoluta, nenhum direito tem conotação absoluta”. Depois, explica: “Eventual transgressão […] por parte de quem exprime uma opinião, poderá eventualmente, como prevê a própria Constituição, gerar a responsabilidade daquele que abusar da liberdade de manifestação”. Acrescenta: “Essa reação deverá sempre ocorrer a posteriori. E sempre mediante intervenção do Poder Judiciário”. Evocou uma obra de Rui Barbosa. Chama-se “A Imprensa e o Dever da Verdade”. Coisa de 1923. Trata, segundo o ministro, do “delicado equilíbrio” que deve haver entre o exercício do direito de opinião e o direito à preservação da honra e da imagem das pessoas. Algo que, na opinião do ministro, não legitima o “controle do pensamento”. Ao conrário: “Qualquer sociedade que aplauda o controle do pensamento ou da opinião editorial dos jornais ou do livre curso das noticias e das ideias é uma sociedade totialitária, opressora…” “…Não podemos aceitar, muito menos tolerar, nem sequer admitir esta opressão estatal sobre o pensamento”. Celso de Mello citou uma frase atribuída a Thomas Jefferson. “Dizia ele: ‘Se me fosse exigido escolher entre um governo sem imprensa ou uma imprensa sem governo não hesitaria em optar por uma imprensa sem governo’.” blog Josias de Souza

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Google e Orkut: STJ decide que Google não tem responsabilidade sobre conteúdo no Orkut

Internet: Google não será culpado por conteúdos no Orkut Por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Google não pode ser responsabilizado por material publicado no Orkut. Desta forma, o STJ indeferiu um pedido de indenização por danos morais de uma mulher que havia ganhado em primeira instância a exclusão de material ofensivo no Orkut e que relacionava ao nome da autora. Leia também: Polícia usa Facebook para esclarecer crime (05/01/2011) Google deve pagar R$ 7000 a usuário do Orkut (04/01/2011) Google vai punir empresas más (02/12/2010) 79% dos internautas brasileiros estão no Orkut (01/12/2010) O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) isentou o Google de pagar a indenização, por entender que seria necessário examinar todo o material publicado no site, algo que não pode ser exigido de um provedor de serviço de hospedagem, pois “implicaria restrição da livre manifestação do pensamento”.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Sob essa decisão do TJSP que foi enviado um recurso ao STJ, alegando que o Google possui uma responsabilidade objetiva com o Orkut, por disponibilizar o serviço na rede. Mas a relatora, ministra Nancy Andrighi, afirmou que mesmo gratuito o Orkut exige um cadastro e na aceitação das condições de serviço constatando uma relação de consumo nos serviços de internet e que cabe ao Google ser responsável pelo sigilo e segurança dos dados. “Entretanto, também não é razoável deixar a sociedade desamparada frente à prática, cada vez mais corriqueira, de se utilizar comunidades virtuais como artifício para a consecução de atividades ilegais”, declarou a ministra. Para a relatora, o Google não pode responder pela inserção de informações no Orkut, mas pode, e deve, retirá-las do site assim que tomar conhecimento da existência das mesmas. E como o Google adotou essas medidas e identificou os responsáveis pelas ofensas, todos os ministros da Terceira Turma do STJ seguiram o voto de Andrighi e negaram o recurso da autora contra a empresa. No Brasil existe um Projeto de Lei (nº 4.906/01), que tramita no Senado Federal, e que isenta os provedores de transmissão de informações de serem responsabilizados pelos conteúdos transmitidos. Monica Campi/INFO Online

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