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Eleições 2010: Ciro Gomes não sabe nem o preço do Metrô em SP

Ciro não sabe nem o preço do Metrô em SP, mas tem “visão estratégica” Em seu primeiro evento em São Paulo desde que seu nome surgiu como possibilidade para o governo do Estado, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ironizou ontem a resistência de parte do PT à sua eventual candidatura e utilizou suas raízes nordestinas para se conectar com a plateia. Quando a reação negativa de uma ala de petistas entrou na conversa, Ciro disse que “faz muito bem, faz muito bem”. Por quê? “Porque senão não seria o PT”, afirmou, sorrindo. Em uma hora, Ciro falou para quatro plateias diferentes de sindicalistas, em visita ontem de manhã ao 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, ao lado dos deputados Márcio França, presidente do PSB de São Paulo, e Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força. Mais tarde, chegou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que defendeu candidatura única em São Paulo da base de apoio ao presidente Lula, mas evitou declarar apoio a Ciro. (…) Nem só de referências nordestinas foi articulado o discurso de Ciro. Ao responder sobre a política de alianças em Brasília, citou o intelectual comunista italiano Antonio Gramsci (1891-1937): “Numa luta, toda aliança é normal, porém, é preciso explicar qual a hegemonia moral e intelectual da aliança. O que o Gramsci está querendo dizer é: você pode se juntar até com satanás para fazer a obra de Deus. Porém, se você está se juntando com o demônio para fazer a obra do demônio, não venha dizer que é anjo”, disse. Na chegada, Ciro caiu em uma pegadinha do “CQC”. Não soube dizer quantos são os usuários do metrô tampouco qual o preço da passagem. Depois, disse que não parou para estudar isso e que sua melhor atribuição é “visão estratégica”. Folha de São Paulo – Por Pedro Dias Leite

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Roseana Sarney usa mordomo pago pelo senado

Brasil: da série “Acorda Brasil”! Rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrealmente, como diria o genial Chacrinha, o Abelardo Barbosa. Eis aí um caso explícito de mordomia, meus caros, caros não, aliás, paupérrimos Tupiniquins. A madame Pompadour do Maranhão, Governadora Roseana Sarney, enquanto os timbiras seus conterrâneos se afogam, a fina flor do clã Sarney tem mordomo. M O R D O M O !!! M O R D O M O !!! E pago — o James dos Ribamares — com o seu, o meu, o nosso sofrido dinheirinho. O mordomo, vejam só o apelido do cara, Secreto!!, recebe R$12.000,00 por mês! E o “meu pai-pai” da ilustre dama, com a desfaçatez dos néscios ocupa a tribuna do senado, com a cara lavada e enxaguada com Óleo de Peroba, para afirmar que “tira esse bicho daqui que eu não tenho nada a ver com isso”! Como? Nunca dantes na história e na ficção a culpa foi tão descaradamente atribuída ao mordomo. Para terminar de “lascar” o que resta de paciência dos Tupiniquins, o apedeuta do agreste, lá dos confins do Cazaquistão diz que Sarney não pode ser julgado como um homem comum. Ah é, é? Tem razão o Lulinha. Sarney é um nobre e como tal deveria ir pra guilhotina da história e remetido à sargeta onde chafurdam os demagogos corruptos, os despóticos verdugos dos miseráveis e os embusteiros da literatura. O editor Mordomo da casa de Roseana Sarney é pago pelo Senado O Congresso abriga mais um exemplo ilustrativo do uso de dinheiro público para bancar despesas privadas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O mordomo da casa de sua filha, Roseana Sarney, ex-senadora e atual governadora do Maranhão, é um servidor pago pelo Senado. Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, conhecido como “Secreta”, é funcionário efetivo da instituição. Ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a sete quilômetros dali, na residência que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília. “Secreta” é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que Roseana promove quando está na cidade. Na manhã de ontem, o Estado procurou o servidor na casa da governadora. O empregado que atendeu informou que ele estava há dez dias em São Paulo, acompanhando Roseana. Ela ficou até ontem na capital paulista, onde passou por cirurgia para retirada de aneurisma. A reportagem falou por telefone com outros funcionários da casa e com amigos da família, que confirmaram a lotação privada do servidor. Ontem, por telefone, a governadora descreveu as funções de Machado assim: “Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá até ganha bem.” Roseana renunciou ao cargo de senadora em abril, para assumir o governo do Maranhão no lugar de Jackson Lago (PDT), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda que estivesse no exercício do mandato, não poderia ter um servidor como empregado doméstico. Sarney enfrenta há duas semanas denúncias de contratação de parentes, muitos incluídos na folha de pagamento do Senado por meio de “atos secretos” que permitiam fazer nomeações sem que elas fossem publicadas nos boletins oficiais. “Secreta” é tão ligado a Roseana que chegou a ter filiação partidária. Assinou a ficha do PFL quando a governadora ainda integrava os quadros do partido. Hoje, ela está no PMDB, mesma sigla do pai. Nos anos 90, ele esteve lotado no departamento de segurança e transportes do Senado. Antigos colegas dizem que sua função, ao menos oficialmente, era a de motorista, embora não se lembrem dele dirigindo os carros do Senado. O servidor tem um longo histórico de serviços prestados à família – trabalhou até no Palácio da Alvorada quando Sarney era presidente (1985-1990). A lotação mais recente data de fevereiro de 2003. Logo após tomar posse como senadora, em 2003, Roseana Sarney puxou Machado para seu gabinete. O ato foi assinado pelo então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, em 21 de fevereiro. Ocupante do cargo de técnico legislativo, ganhou função comissionada. Como Roseana deixou o Senado em abril deste ano, muitos dos nomeados para assessorá-la foram mantidos oficialmente como assessores do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), que assumiu a cadeira da peemedebista. O Estado de São Paulo – De Rosa Costa e Rodrigo Rangel

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