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O Brasil, o FMI… E o povo?

Clique para ampliar Depois de fazer 17 acordos para a tomada de empréstimos e até de aplicar pelo menos dois calotes, o Brasil agora vai ao FMI (Fundo Monetário Internacional) para investir. Aplicará US$ 10 bilhões, equivalentes a 5% das reservas nacionais, hoje situadas em US$ 200 bilhões. Numa leitura simplista, isso poderia levar à ufanista impressão de que o país venceu suas dificuldades e está investindo seus excedentes no banco onde no passado costumava tomar emprestado. Excelente figura para um governo populista, especialmente na chegada do período eleitoral, quando ocorre o maior volume de distribuição de “bondades”. Espera-se, no entanto, que esta decisão de investir no Fundo não tenha nada em relação às próximas eleições. Que seja apenas uma opção técnica e de política internacional compatível com o atual estágio da economia brasileira. E que esse desembolso não venha a prejudicar o cumprimento das tarefas internas do governo. Num país como o nosso que, apesar das muitas riquezas potenciais, sempre viveu de chapéu na mão, soa falso encontrar o governo emprestando dinheiro público para solucionar o problema da economia internacional. A crença geral é de que não temos nem para solucionar nossas dificuldades. Se tivéssemos, certamente a saúde, a segurança pública, a educação e tantos outros setores não seriam o caos que tanto sofrimento causa ao povo. O presidente Lula e seus auxiliares da área econômica terão de se desdobrar para explicar ao povo a razão de estarem mandando o dinheiro brasileiro para o FMI em vez de aplicá-lo nas necessidades sociais. Terão, inclusive, de esclarecer quais os fatores que os levaram a investir no Fundo, tão xingado por eles próprios, em seus tempos de oposicionistas. Diziam, naquela época, que o FMI, com os juros que cobrava da dívida brasileira, era o grande culpado da miséria nacional. Mas, quando chegaram ao poder, pagaram o resto que o Brasil ainda devia e, hoje, vão colocar lá o nosso dinheiro. Da mesma forma, é inadmissível que os cofres públicos brasileiros continuem realizando empréstimos para os países vizinhos que, na maioria das vezes, comem o nosso dinheiro e ainda colocam-se contra nossos interesses. Recentemente viu-se a Bolívia expropriando a preço vil as instalações da Petrobras naquele país e promovendo uma alta injustificada no preço do gás natural vendido o Brasil. O Paraguai teve o Brasil como tema da campanha eleitoral do atual presidente, que insiste em elevar as tarifas de Itaipu, a hidrelétrica que o Brasil construiu na divisa com aquele país e se comprometeu a comprar a energia que o Paraguai não consegue consumir. O Equador também tentou dar o calote e Chávez está pleiteando dinheiro brasileiro para a Venezuela. Não há questão humanitária ou de desenvolvimento regional que justifique um país necessitado deixar de atender o seu povo para aplicar no exterior. Se continuar aplicando o nosso dinheiro para solucionar os problemas de outros países, o governo corre o risco de transformar-se num verdadeiro algoz do seu próprio povo. E isso não é bom para ninguém, nem mesmo para os governantes… Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da ASPOMIL (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo) do Reporter Diário

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Arte – Pintura – Madre Isabel Guerra

A arte hiperealista de Isabel Guerra Artista: Madre Isabel Guerra * Madri, Espanha – 1947 Soror Isabel Guerra é uma monja pintora que desde que optou pela clausura em um monastério da ordem das cistercienses de Santa Lucía, Zaragoza, vem de três em três anos a Madri para expor suas pinturas. Desde criança que Isabel, apesar de ter sido uma menina rebelde, demonstrou vocação para a vida religiosa e para a pintura. Para ela “pintar e amar a Deus” se completam. Para essa artista da escola hiperealista, a vida no convento serviu para um isolamento sereno das preocupações terrenas. Ela declara estar convencida que o mundo não deve perder as esperanças. Sua obra contém uma mensagem de resistência: “a beleza sendo possível, nem tudo está perdido, enfatiza.”

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Eleições 2010: Ciro Gomes admite candidatura a governador de São Paulo

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou nesta quarta-feira que cogita a possibilidade de desistir da corrida presidencial e se candidatar a governador de São Paulo, com o apoio do PT. O presidenciável, que aparece em terceiro lugar nas intenções de voto na pesquisa CNI/Ibope, divulgada na terça-feira, com 12%, afirmou ao GLOBO que está motivado por “muita gente séria do PT”.A estratégia, que promete “bombardear” o ninho tucano em São Paulo, envolve uma complexa articulação iniciada há cerca de um mês pela base aliada de Lula. O governador José Serra (PSDB), líder nas pesquisas nacionais, estaria irritado com a movimentação do PT em torno de Ciro. Leia mais em O Globo – Soraya Aggege

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Paulo Bonavides e o terceiro mandato

O mestre jurista Paulo Bonavides, mundialmente reconhecido como uma autoridade em Direito Constotucional, foi incisivo:  “Com o terceiro mandato, não se elegerá um presidente da República, mas um ditador constitucional, um caudilho plebiscitado”.

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Ratos, baratas e o Senado

A biblioteca do Senado vai ter de passar por “motivo de necessidade urgente” por um processo de desratização e dedetização.Calma, gente! As instalações da Casa não precisarão ser fechadas e nenhum senador será afetado. O trabalho será feito na sexta, dia 12, quando suas excelências, normalmente, já estariam longe do Congresso. blog do Anselmo Goes

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De Sarney para Sarney: nepotismo no Senado é hereditário.

Brasil: da série “Só dói quando eu rio”! Pois é meu caríssimo Tupiniquim. Se você pensava que já havia visto tudo em matéria de corrupção, nepotismo e outras “cositas mas” oriundas das plagas dos Ribamares, lêdo engano. Atingimos, os brasileiros, um estágio superior da desfaçatez no trato da coisa pública que, os eruditos chamam de “Rés publica”. Alvíssaras! Esta inaugurada a herança nespótica! Os caras pálidas titulares da capitania hereditária do Maranhão, não suavizam a bodurna no “quengo” da plebe. O editor Após demissão de neto de Sarney, mãe herdou vaga. Assim que o garoto foi demitido, em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu o nepotismo no poder público, a mãe dele foi contratada – para o mesmo cargo, no mesmo gabinete, e com o mesmo salário. Um dia após a revelação de que um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), passou 18 meses pendurado na folha de pagamento do Senado como funcionário do gabinete de um senador amigo da família, eis que surge mais uma polêmica. Assim que o garoto foi demitido, em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu o nepotismo no poder público, a mãe dele foi contratada – para o mesmo cargo, no mesmo gabinete, e com o mesmo salário. A nomeação do estudante João Fernando Michels Gonçalves Sarney foi revelada na edição de ontem do jornal O Estado de S. Paulo. O caso veio a público graças ao surgimento de 300 boletins secretos em que parentes e amigos de senadores eram nomeados para cargos no Senado sem que seus nomes aparecessem em publicações oficiais. A demissão do garoto foi publicada num desses boletins, o que, à época, permitiu que a contratação passasse despercebida. João Fernando, de 22 anos, é filho do empresário Fernando Sarney, primogênito do senador. Em 2 de outubro passado, ele teve de ser exonerado. Como não pôde ficar no posto, sob pena de o Senado estar descumprindo a ordem do Supremo, apelou-se para uma solução literalmente caseira. João Fernando deixou de receber o salário, mas o contracheque continuou a chegar em sua casa. Desta vez, em nome de sua mãe. Vinte dias após a exoneração do neto de Sarney, a mãe dele foi contratada como secretária parlamentar do gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), aliado político do senador Sarney. do O Povo

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