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Saint Exupéry e as buscas francesas

[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Antes de criticar as autoridades brasileiras pela dificuldades enfrentadas nas buscas aos destroços do AirBus da Air France desaparecido na madrugada do último domingo, convém avivar a memória dos mais apressadinhos. Somente em 2004, portanto “meros” 60 anos após o desaparecimento, foi que as autoridades do governo francês encontraram o avião desaparecido do escritor e aviador Antoine de Saint-Exupéry. Exupéry, além de autor do ” O Pequeno Príncipe” — o livro preferido por 10 entre 10 candidatas a miss — escreveu o magnífico e monumental “Cidadela“. Antoine de Saint-Exupéry Aventureiro e desbravador, o escritor e piloto desapareceu durante um voo sobre o Mar Mediterrâneo quando se dirigia à Ilha da Córsega, em 1944. Era ele tripulante da companhia aérea francesa Aeropostale, posteriormente rebatizada de Air France. Em tempo: a profundidade média naquela área do mediterrâneo é de 800 metros. Na área do Atlântico é de 4.ooo metros.

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Carlos Minc: fazemos qualquer negócio pelo poder

Apesar de ter levado um puxão de orelhas, ou melhor, de colete, do Presidente da República, o midiático Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, aceita fazer qualquer negócio para não sair da ribalta. Minc, após participar da enfumaçada marcha pela maconha, agora, para permanecer no poder, é bem capaz  fazer seus alegres coletes virarem fumaça.

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Nelson Jobim, acidente aéreo, tubarões famintos e elefantes em lojas de louças.

Brasil: da série “Só dói quando eu rio”! Com a sutileza de um elefante em uma loja de louças, o avantajado Ministro da Defesa do Brasil, que nunca deve ter usado uma mera baladeira – conhecida em outras tabas brasileiras como estilingue – Nelson Jobim, ressurge. Sempre que um palco é armado, o ministro aparece mais uma vez travestido de especialista, seja qual for assunto que esteja em evidência no território dos Tupiniquins. Sua (dele) ex-celência ataca! Quem já pousou de combatente na selva amazônica e de tripulante de submarinos, entre outros vedetismos, desta vez surge na ribalta como especialista em desastres aéreos e em correntes oceânicas, tal qual um Jacques Costeau redivivo. Exibindo mapas, cartas náuticas e a retórica de um oceanógrafo laureado em Lagoa de Xorroxó, o robusto ministro foi logo afirmando, de forma categórica, que destroços avistados por aeronaves de buscas, e ainda não recolhidos, pertenciam ao avião da Air France. “A FAB detectou no mar uma faixa de cinco quilômetros com destroços de um avião. Não há dúvidas: são destroços do avião da Air France”. Assim! Sem nem titubear! Uáu! Eis aí um concorrente da mãe Dinah, aquela que tudo sabe e tudo vê! Observem que oficiais da Marinha e da Aeronáutica especialistas no assunto, altamente qualificados e com larga experiência em buscas e resgates, não ousaram fazer nenhuma afirmação enquanto as buscas são realizadas. Não se ouviu de nenhum desses militares quaisquer afirmações sobre os destroços AVISTADOS. Não satisfeito com a demonstração de habilidades sensoriais antes desconhecidas no repertório de ex magistrado, ainda de forma nada sutil, num rasgo de solidariedade macabra aos parentes das vítimas do infausto acidente, “sapecou” esse primor de frase reconfortadora: “O que estamos fazendo aqui é a localização de sobreviventes, ou melhor, de restos“. Entenderam? Restos! Nada de corpos da vítimas. Restos!!! E, em mais um rasgo de compaixão explícita completou o atentado à sensibilidade das famílias enlutadas: “Além dos corpos afundarem, a costa de Pernambuco tem o problema que vocês sabem…” Um jornalista, capaz de somar 2 mais 2, perguntou se a afirmação tinha algo a ver com os costumeiros ataques de tubarões no litoral pernambucano: Sim!!!, respondeu limpo e seco sua (dele) ex-celência, iniciando a partir daí um anatômica dissertação sobre ruptura de abdomens. O próximo baile da Ilha Fiscal poderá ser animado pela dupla Jobim e Mangabeira. Afinal, em matéria de gringo no samba a dupla não desafinará no quesito insensatez. O editor

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Franceses criticam as declarações de Jobim

Ministro da Defesa descartou explosão ou incêndio, mas investigadores e especialistas são mais prudentes. As declarações do ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, anteontem, descartando as hipóteses de uma explosão e de um incêndio no Airbus A330-200 foram vistas com ceticismo e críticas, ontem, na França, antes mesmo de a Marinha confirmar que os destroços recolhidos não eram do avião da Air France. Enquanto as autoridades dizem que nenhuma hipótese pode ser descartada, especialistas reiteraram que, mesmo em caso de explosão, o combustível transportado pela aeronave poderia não se pulverizar no oceano. Em entrevista coletiva concedida na quarta-feira no Rio de Janeiro, Jobim afirmou que a concentração de óleo em uma mancha no Oceano Atlântico – que depois foi descartada como sendo do avião – indicaria que o Airbus teria colidido contra a água e não se partido em pleno voo. “A existência de mancha de óleo pode eventualmente excluir uma explosão”, avaliou Jobim. Em Paris, a declaração repercutiu na imprensa porque, pela primeira vez, uma autoridade de um dos dois países envolvidos no caso descartou hipóteses relacionadas às causas do acidente com o voo AF 447. Procurada pelo Estado, a direção do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA) se recusou a comentar a posição de Jobim. O órgão é o responsável pela investigação, já que o desastre aconteceu em águas internacionais e com avião matriculado na França. Andrei Netto – O Estado de São Paulo

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