Arquivo

Dia das mães ou dos donos de restaurantes?

Feliz Dia das Mães! por Barbara Gancia Hoje é aquela data em que as mães torturam os filhos para descontar o que eles aprontaram no passado. A minha é das poucas que não obrigam a pagar o pedágio infernal do almoço do Dia das Mães. Se você tem a mesma sorte que eu ou se pode desfrutar de um almoço caseiro, levante as mãos aos céus. Caso contrário, faça votos para que sua mãe enxergue a luz e lhe diga que você está dispensado do calvário do restaurante lotado: “Olha, meu filho, vamos deixar o almoço em minha homenagem para outro dia, hoje os restaurantes vão estar lotados de ovelhas conformistas, podemos ir no domingo que vem.” Torço por você, doce internauta.

Leia mais »

A farra das passagen aéreas. 291 bilhetes usados por ex-senadores

Brasil: da série “Só dói quando eu rio”! Atenção senhores passageiros do trem dos abestados! Comunicamos aos Tupiniquins, que 197 passagens foram utilizadas por Ex-Senadores. Entre suas (deles) ex-celências, que usaram o seu, o meu, o nosso sofrido dinheirinho para viajar ou para cederam passagens à parentes, papagaios, gatos de estimação e outros bichos, está a impoluta, a incorruptível, a inatacável, a vestal das Alagoas, Heloísa Helena. O maior dedo acusatório que já passou pelo congresso usou 6 passagens, mesmo depois de deixar o mandato. Toda a corja vem com a conversa de que não havia nenhuma proibição para o uso das passagens. Ora, Agostinho de Hipona, filósofo — 354 d.C + 430 d.C — ,   já ensinava que “o que não é moral não é legal”. A verborrágica ex-senadora faz companhia à esses inocentes aí abaixo: 11 ex-integrantes do Senado usaram passagens aéreas ou cederam cota a parentes Vice-governador do MA, João Alberto Souza (PMDB) emitiu 98 bilhetes; Heloísa Helena, presidente do PSOL, usou seis após deixar a Casa Onze ex-senadores usaram passagens do Senado mesmo depois do término de seus mandatos, segundo registros parciais de empresas aéreas obtidos pelo site Congresso em Foco. Foram 291 viagens que beneficiaram, além dos ex-senadores, parentes e amigos. Somente o vice-governador do Maranhão, João Alberto Souza (PMDB), emitiu 98 bilhetes. Segundo o site, ele viajou 22 vezes e os demais trechos foram emitidos em nomes de terceiros e familiares. Até o mês passado, os senadores não eram obrigados a devolver as passagens que não utilizavam no decorrer do mandato. A regra só mudou depois de a imprensa noticiar que os bilhetes não eram usados em atividades parlamentares. A partir deste mês, a cota aérea que não for utilizada durante o ano será perdida. Parentes estão proibidos de viajar com dinheiro do Senado. O ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), que ficou no cargo por apenas cinco meses até renunciar para escapar de processo de cassação, utilizou sete passagens pagas pelo Senado, segundo a reportagem do site. Os ex-senadores disseram ao Congresso em Foco que utilizaram as passagens porque isso era permitido e não cogitaram devolver o dinheiro. A exceção foi Joaquim Roriz, que negou ter viajado com passagens pagas pela Casa. Ao Congresso em Foco disse que comprou os bilhetes na mesma agência que atende ao Senado. Criado em 2004, o site reúne nove jornalistas, em Brasília. Faz parte do grupo da assessoria de imprensa Oficina da Palavra, que tem como clientes a Brasil Telecom, a Eletronorte, o TCU e a Escola Superior do Ministério Público. Também utilizaram a cota aérea do Senado mesmo após o fim do mandato, segundo o site, o atual governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), com oito passagens, e o ex-senador José Jorge (DEM-PE), atual ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), com 14. A presidente do PSOL, Heloísa Helena, que é vereadora em Alagoas, utilizou seis bilhetes após o mandato. Já o ex-presidente do DEM, Jorge Bornhausen (SC), 13. A Folha revelou que, quando era senadora, Heloísa usou a cota da gráfica para imprimir um livro com 56 fotos dela em 23 páginas de texto. A lista inclui ainda os ex-senadores Rodolpho Tourinho (DEM-BA), que usou 79 passagens, Roberto Saturnino (PT-RJ), 54 bilhetes, e Alberto Silva (PMDB-PI), hoje deputado federal, que emitiu dois bilhetes. Passagens da cota dos ex-senadores Jefferson Peres (PDT-AM) e Ramez Tebet (PMDB-MS), que já morreram, foram utilizadas por familiares deles. da Folha de São Paulo

Leia mais »

“Vírus da gripe suína não é mais grave que o de gripe comum”, diz especialista

“Vírus da gripe suína não é mais grave que o de gripe comum”, diz especialista Dois dias depois de o Brasil ter confirmado casos de gripe suína, Caio Rosenthal, infectologista do hospital Emílio Ribas diz que não há razão para pânico. “O quadro clínico provocado por esse vírus é um quadro nem mais nem menos severo do que qualquer outra gripe.” FOLHA – Por que a gripe suína causou tanto pânico no mundo? CAIO ROSENTHAL – É um vírus novo que “pegou” e como todo agente novo ele causa um certo pânico por causa do desconhecimento do que ocorrer. Como é um vírus que ninguém tem imunidade, então pode atingir uma boa parte da população mundial. O quadro clínico provocado por esse vírus é um quadro nem mais nem menos severo do que qualquer outra gripe que acomete a população nos meses mais frios. FOLHA – O total de casos confirmados até hoje no mundo é o esperado? Poderia ser muito maior? ROSENTHAL – A gente não pode fazer uma dedução. Mas tudo indica que uma grande porcentagem da população ainda será atingida. E isso está ocorrendo com uma certa velocidade porque o vírus surgiu faz menos de 20 dias e já temos vários continentes com casos. Então, tudo indica que o poder de transmissão do A (H1N1) é muito alto. FOLHA – É possível saber o grau de morbidade do vírus? ROSENTHAL – Não. O que sabemos é que o vírus tem características que nos possibilitam prever que ele não terá uma severidade tão grande quanto o da gripe aviária. FOLHA – A pessoa que contraiu o vírus e se curou fica imunizada? ROSENTHAL – Teoricamente, sim. O problema é que o vírus é muito mutante. FOLHA – A Anvisa autorizou a fabricação da vacina contra o vírus no Brasil. Ela será instrumento fundamental para evitar a gripe? ROSENTHAL – Sim, mas não a curto prazo. A vacina requer um tempo muito grande de produção, pois é feita através de ovos embrionários de galinha. Para cada dose, é necessário um ovo. Para o país produzir milhares de doses é preciso ter uma tecnologia muito grande. FOLHA – É preciso usar máscaras na rua? ROSENTHAL – Não, isso é fanfarronice. Totalmente desnecessário, o vírus não está circulando. Tanto os casos suspeitos como os casos que estão com a doença estão sendo isolados. Além disso, depois de duas horas a máscara não protege mais. FOLHA – O que as pessoas devem fazer para se proteger? ROSENTHAL – Ela precisa procurar um posto médico quando tiver sintomas e sinais compatíveis com uma gripe e, principalmente, se tiver os dados epidemiológicos que fecham a definição de casos suspeitos (pessoas que tiveram em países com foco da doença e que apresentam os sintomas). E lavar as mãos com frequência, pois 25% dos pacientes diagnosticados até agora apresentaram quadros de vômito, diarreia e náusea -o que difere um pouco da gripe sazonal e nos faz pensar que pode haver transmissão oral-fecal. da Folha de São Paulo – Fernanda Bassette

Leia mais »

Yeda Crusius. Um tucano com o bico no caixa dois

Pelo visto a prática iniciada por outro tucano, o senador do PSDB Eduardo Azeredo, continua fazendo escola. O que é de causar espanto, é o silêncio das vestais tucanas – Artur Virgílio, Sérgio Guerra e cia. que não sobem a tribuna para denunciar a governadora Yeda Crusius. Assim como fizeram em relação aos mensaleiros, aloprados e cuequeiros petralhas, é de se esperar que a mesma indignação seja manifestada pelos alvares membros do PSDB. A grande mídia, também, não estampa nenhum tucano na capa e nas manchetes de jornais e revistas, com a tarja de “chefe de quadrilha”. Por certo, aparecerá algum cardeal emplumado alegando que, delubianamente, foi somente uma questão de “despesas não contabilizadas”! O que Se espera é que pelo menos a governadora venha a se explicar. A não ser que adote também a tática do “tô me lixando pra opinião pública”! O editor Gravações contêm indícios de caixa dois de Yeda Desde que tomou posse, em janeiro de 2007, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), é assediada por denúncias. Uma delas, a existência de uma máfia que desviava verbas do Detran gaúcho, resultou em denúncia do Ministério Público. Corre na Justiça. Outra, a de que a governadora adquirira uma mansão com verbas de má origem, foi investigada e desceu ao arquivo. De resto, a governadora tucana convive com a suspeita de ter escondido um caixa dois sob as arcas de sua campanha. O repórter Igor Paulin escutou gravações que tonificam a suspeição relacionada ao caixa clandestino. Contou, nas páginas de “Veja“, o que ouviu. Soam nas gravações as vozes de dois personagens que privaram da intimidade do tucanato gaúcho: o empresário Lair Ferst e o ex-servidor Marcelo Cavalcante. Lair é um dos acusados de desviar verbas do Detran gaúcho. Marcelo foi assessor de Yeda entre 2002 e 2006. Coordenou a campanha dela. Até fevereiro passado, Marcelo chefiava o escritório de representação do governo gaúcho em Brasília. Seu corpo foi encontrado boiando no Lago Paranoá. A investigação policial aponta para o suicídio. Súbito, a voz do morto vem à tona nas gravações. Foram feitas por Lair Ferst. Registram 10 horas de conversa. O repórter ouviu apenas um pedaço: 1h30. Recolheu desse trecho as seguintes revelações: Marcelo Cavalcante diz a Lair Farst que Yeda recebeu dinheiro no caixa dois depois que a eleição terminou. Relata que, terminado o segundo turno do pleito de 2006, ele próprio recolheu R$ 400 mil de dois fabricantes de cigarros. R$ 200 mil vieram da Alliance One. Outros R$ 200 mil da CTA-Continental. Conta que entregou o numerário ao marido de Yeda, Carlos Crusius. Ouvidos, executivos da Alliance One negaram a contribuição paralela. Exibiram um recibo que atesta a transferência de R$ 200 mil ao diretório gaúcho do PSDB. A CTA-Continental diz que não doou nem no oficial nem no paralelo. Eis o que disse Allan Kardec Bichinho, presidente da empresa: “Se me perguntar se me pediram dinheiro, direi que sim. Mas não levaram”. O repórter tivera acesso às gravações faz 40 dias. Tardou em divulgá-las porque buscava um depoimento que as corroborasse. Obteve. Chegou a uma pessoa chamada Magda Koegnikan. Vem a ser a ex-companheira de Marcelo, o colaborador de Yeda que feneceu nas águas do Paranoá. Magda conversou com o repórter de “Veja” por cinco horas e meia. Contou que Marcelo soube da existência das gravações em novembro de 2007. “Lair [Ferst] lhe mostrou as gravações e disse que as entregaria às autoridades para provar que os responsáveis pelos desvios no Detran eram integrantes do governo Yeda, e não ele”. Segundo Magda, o companheiro caiu “em “depressão e passou a beber”. A revista reproduz, na forma de pergunta e resposta, parte do depoimento dela. Vão a seguir alguns trechos:

Leia mais »

A Marcha da Insensatez – Paquistão

Sem mãe, sem família, sem paz Paquistão – Acampamento de refugiados Criança órfã vítima do conflito entre o governo e o Talibã Clique na imagem para ampliar Foto: Times/AP Nota do editor Tenho ao longo dos 5 anos do blog, recebido perguntas sobre o porquê dos títulos de algumas seções do blog. A marcha da insensatez é um deles. Explico: coloco nesses ‘posts’ fotos que demonstrem a insensatez do ser humano nas mais diferentes situações, povos e países. A minha referência para alertar sobre a estupidez das ações humanas, é o livro “A Marcha da Insensatez – De Tróia ao Vietnã” — José Olympio Editora —, da historiadora norte americana, já falecida, Barbara Tuchman. Aliás, um livro essencial em qualquer biblioteca, Se ainda viva fosse a excepcional historiadora, talvez o subtítulo do livro fosse  ‘De Tróia à Palestina’. “Pesquisando com rigor vasto espectro de documentos históricos, a autora traça e registra nesse livro, um dos mais estranhos paradoxos da condição humana: a sistemática procura pelos governos, de políticas contrárias aos seus próprios interesses.” Considerada a mais bem sucedida historiadora dos Estados Unidos, Barbara Tuchman, ganhadora do Prêmio Pulitzer, é autora de clássicos como: The Guns of August, The Proud Tower, Stilwell and the American Experience in China, A Distant Mirror e Pratcting History.

Leia mais »