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Lei de Imprensa – Maioria do STF vota pela revogação da lei

Maioria dos ministros do STF vota pela revogação da Lei de Imprensa Placar ainda não confirma revogação, pois votos podem ser mudados. Sessão foi suspensa após voto da ministra Ellen Gracie. Seis ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votaram a favor da revogação total da Lei 5.260/67, a Lei de Imprensa, na sessão plenária desta quinta-feira (30). O placar, porém, ainda não garante a anulação da lei, pois até o fim do julgamento os ministros têm a possibilidade de alterarem seus votos. Caso a lei seja derrubada, acabam as penas de prisão específicas para jornalistas. Carlos Ayres Britto, Eros Grau, Carlos Alberto Menezes Direito, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Cezar Peluso acataram a ação protocolada pelo PDT, que pedia a anulação da legislação – editada em 1967, durante a ditadura militar. Joaquim Barbosa e Ellen Gracie votaram pela revogação de apenas alguns itens da lei. A sessão foi suspensa para intervalo após o voto de Gracie. Em fevereiro do ano passado, os ministros da Corte haviam concedido liminar (decisão provisória) que suspendeu a aplicação de 22 dos 77 artigos da lei. No julgamento, os ministros devem revogar a lei em sua totalidade. A legislação prevê penas específicas para jornalistas, como, por exemplo, a prisão por calúnia, injúria ou difamação e a censura para “espetáculos e diversões públicas.” Se a decisão for pela revogação, os juízes de todo o país estarão proibidos de tomar decisões com base na Lei de Imprensa. Eles, porém, poderiam realizar julgamentos de jornalistas, com base no Código Penal, que prevê penas mais brandas. Enquanto no Código Penal as penas não passam de dois anos de prisão, na Lei de Imprensa as penas chegam a três anos de reclusão. Julgamento O julgamento foi iniciado no dia 1º de abril, quando apenas dois ministros votaram, ambos a favor da revogação da lei. Na ocasião, o relator do processo, ministro Carlos Ayres Britto, defendeu que a Lei de Imprensa não foi aceita pela Constituição de 1988. Único a votar naquele dia após o relator, Eros Grau seguiu o entendimento. Nesta quinta (30), a análise foi retomada com o voto do ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que também votou pela revogação da lei. Para ele, “o preço do silêncio é muito mais caro que o preço da livre circulação das ideias”. Direito acrescentou que a legislação é incompatível com o sistema constitucional de 1988. “Os regimes totalitários podem conviver com o voto, jamais com a liberdade de expressão”, defendeu. Na sequencia, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso seguiram o entendimento. Somente Joaquim Barbosa e Ellen Gracie votaram pela revogação parcial da lei. Ellen pediu a manutenção de normas que tratam de propaganda de guerra e porturbação da ordem social, além de artigos que preveem penas “mais pesadas” para jornalistas que cometam crimes de injúria, calúnia e difamação. Barbosa, que participa de sua primeira sessão plenária após o bate-boca que travou no último dia 22 com o presidente do STF, Gilmar Mendes, votou pela manutenção dos itens que tratam da calúnia, injúria e difamação, por considerar que “a imprensa pode destruir vida de pessoas privadas, como nós temos assistido nesse país.” do G1 – Diego de Abreu

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Sites com conteúdo de abuso sexual a crianças caiu 9% em 2008

O volume de sites com conteúdo de abuso sexual a crianças caiu 9% em 2008, na comparação com o ano anterior, afirma um relatório da Internet Watch Foundation (IWF), organização que luta para combater a prática. Entretanto, segundo o estudo, as imagens mostradas ficaram mais fortes. A IWF confirmou a existência de 1.536 domínios de internet com esse tipo de imagem em 2008, número ainda considerado “preocupante” pela organização e que requer esforços internacionais de combate a pedofilia. Desses, 74% eram sites comerciais, onde é possível comprar imagens esse tipo de abuso –em 2007, esse índice era de 80%. Os 26% restantes são páginas em que o conteúdo é armazenado ou compartilhado. O relatório aponta que as imagens mostram mais cenas agressivas do que no passado. Isso porque 58% dos sites mostravam cenas envolvendo penetração ou tortura, uma alta considerável na comparação com os 47% registrados em 2007. Segundo a pesquisa, 69% das crianças vítimas dessa prática pareciam ter dez ou menos anos da idade, uma queda em relação aos 80% do ano anterior. “Esses sites, apesar de terem diminuído em número, ainda representam um problema muito sério”, afirma Peter Robbins, executivo-chefe da IWF. “O modo sofisticado como esses sites funcional ainda são um desafio complexo e global.” da Folha

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Mala cai de avião e atinge prédio em Fortaleza

Foto: Georgia Santiago/ O POVO  Uma mala atingiu o telhado do condomínio Greenpark, localizado no bairro Cajazeiras, na manhã desta quinta-feira, 30. A queda foi provocada por um defeito na porta de um avião particular, com prefixo PTVTD, que saiu de Fortaleza com destino a Sobral. Ninguém se feriu no acidente.  A mala foi levada por uma equipe do Comando Tático Motorizado (Cotam), a primeira a chegar ao local do acidente .Na bagagem havia Documentos, ferramentas e roupas. Fonte:  Saiu no Jornal

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Internet rápida via rede elétrica, veja como funciona

Anatel regulamentou alternativa, que pode ser oferecida ainda em 2009. Principal vantagem é levar acesso rápido a regiões sem esta tecnologia. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) regulamentou recentemente a internet banda larga via rede elétrica, que já está sendo testada em cidades brasileiras. A principal vantagem dessa tecnologia, que fornecerá acesso à web pela tomada, é o fato de ela aproveitar uma estrutura já existente para chegar a regiões onde outras alternativas de acesso rápido ainda não estão disponíveis. Para ser oferecida comercialmente, a internet via rede elétrica (também chamada de BPL, sigla em inglês para broadband over power lines) ainda depende de um acordo entre as empresas de telecomunicações e as concessionárias de energia elétrica. Marcos de Souza Oliveira, gerente de engenharia do espectro da Anatel, acredita que essa tecnologia pode chegar oficialmente ao mercado no segundo semestre de 2009. Os preços e velocidade desse serviço ainda não estão definidos. Testes já realizados no país mostram que a conexão pode chegar a 21 megabits por segundo (Mbps), mas essa velocidade não será, necessariamente, repassada em sua totalidade para os consumidores. Para adotar essa alternativa, os futuros usuários de BPL não precisarão fazer substituições no sistema elétrico — a não ser que ele já esteja bastante deteriorado. O único investimento extra necessário para esse internauta é o modem BPL (com visual parecido ao de uma fonte para carregar bateria de notebooks), que leva a conexão da tomada até o PC. Estrutura Oliveira explica que a tecnologia é particularmente vantajosa por dispensar a criação de uma estrutura considerada cara — como, por exemplo, a de cabeamento — em regiões do país onde a internet rápida ainda não chega. Isso porque no caso da BPL a transmissão de dados é feita através da estrutura já existente de distribuição de energia elétrica. Os dados podem ser enviados diretamente do provedor de acesso para a rede elétrica até chegar aos usuários. Também é possível mesclar a forma de transmissão onde já existem outras estruturas: a conexão pode ser feita via cabo a partir do provedor até a região de um prédio. Se o edifício não tiver cabeamento, por exemplo, a conexão pode continuar sendo feita via rede elétrica até os apartamentos. Para os usuários dessa alternativa, a conta de luz continuará separada daquela referente à web. “Trata-se da mesma estrutura, mas usada para fins diferentes. Em vez de transmitir somente luz, a fiação elétrica também passará a fornecer acesso à internet”, explicou o engenheiro da Anatel. Segundo ele, cada tipo transmissão será feita através de frequências diferentes e, por isso, um serviço não vai interferir no outro. ENTENDA COMO FUNCIONA: Clique na imagem para ampliar do G1

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Senado aprova premiação aos caloteiros

Senado aprova MP que dá socorro aos sonegadores. Medida viera para perdoar débitos fiscais de até R$ 10 mil No Congresso, virou plano de rolagem de grandes dívidas. Câmara aprovou parcelamento das dividas de prefeituras O plenário do Senado aprovou na noite passada a medida provisória 449. Na origem, a MP fora editada com o propósito de anistiar pequenos devedores. Perdoavam-se pessoas e empresas com débitos de até R$ 10 mil com o fisco. Na Câmara, o texto virara um programa de refinanciamento de megadevedores. E os senadores referendaram o refresco servido pelos deputados. Com isso, instituiu-se no Brasil a quarta rolagem de débitos fiscais em nove anos. Débitos tributários de qualquer valor serão rolados em até 15 anos. Haverá perdão de multas (até 90%) e dos juros de mora (até 40%). Os juros que incidirão sobre a dívida rolada serão subsidiados pelo Tesouro. Em vez da Selic (10,5%), adotou-se a TJLP (6,25%). A sessão do Senado ofereceu à platéia cenas inusitadas. O oposicionista PSDB tomou as dores da Receita Federal. Seguiu-se intenso debate. O tucano Tasso Jereissati brandiu da tribuna um dado fornecido pelo fisco. O socorro aos “sonegadores” privaria o fisco de uma coleta de R$ 30 bilhões. Esclareceu que ouvira a cifra da própria secretária da Receita, Lina Maria Vieira. A mesma Lina que dissera que a MP faria de “otário” o bom contribuinte. O relator da MP, Francisco Dornelles (PP-RJ), rebateu Tasso. Disse que o número da Receita não passava de ficção contábil. O débito não seria pago. Portanto, não resultaria em receita. Com o refinanciamento, disse Dornelles, recolhe-se ao menos uma parte. Líder de Lula no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), ecoou Dornelles. E Tasso, irônico: “O líder do governo diz que a Receita do governo é mentirosa”. Disse, de resto, que o socorro destina-se exclusivamente aos sonegadores. “São empresas que já não pagavam impostos antes da crise…” “…E continuarão não pagando os tributos agora. Já tiveram uma renegociação…” “…Depois, renegociaram a renegociação. Agora, terão a renegociação da renegociação da renegociação”. Ao repisar o vocábulo “renegociação” Tasso quis enfatizar o que salta aos olhos. O novo plano de rolagem é o quarto refrigério concedido a sonegadores de tributos. O primeiro foi servido sob Fernando Henrique Cardoso, em 2000.  Chamava-se Refis (Programa de Recuperação Fiscal). Os outros três, foram à mesa sob Lula. Em 2003, o Paes (Parcelamento Especial). Era de tal modo “especial” que ganhou na Receita o apelido de “Mães”. Em 2006, o Paex (Parcelamento Excepcional). Vai-se criando no Brasil o que Tasso chamou de “cultura da sonegação”. Um modelo em que aos bons pagadores é sonegado o “especial” e o “excepcional”. No microfone, Tasso lançou um répto aos colegas. Sacudindo o calhamaço em que se transformou a medida provisória, disse:  “Desafio os senadores aqui presentes a dizerem que sabem o que estão votando”. Em aparte, Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse que não sabia. Disse pior. “Essa MP contém muitos jabutis, aqueles que não sobem em árvore, são colocados lá”. O líder tucano Arthur Virgílio sugeriu o adiamento da votação. José Sarney (PMDB-AP) esboçou concordância. Mas não houve consenso. Mesmo o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), parceiro de oposição do tucanato, pusera-se de acordo com a rolagem dos débitos. Disse que, em condições normais, pensaria duas vezes. Mas, sob crise, não havia senão a alternativa de socorrer as empresas. E o monstrengo foi a voto. Aprovaram-no com pequenas modificações. Por isso, retorna à Câmara antes de seguir para a sanção de Lula. Em sessão que terminou à 1h26 da madrugada desta quinta (30), os deputados também votaram uma medida provisória. Trata-se da MP 457. Permite aos municípios encalacrados com o INSS parcelar os débitos em 20 anos. Também neste caso, a Receita advogava que sobre os parcelamentos incidisse a Selic (10,5%). Porém, a relatora Rose de Freitas (PMDB-ES) brindou os prefeitos com a TJLP (6,25%). O prazo de 20 anos vale para as contribuições atrasadas das prefeituras. Para as contribuições previdenciárias dos servidores -subtraídas dos contracheques, mas não repassadas ao fisco- o refinanciamento será de cinco anos. A votação não foi concluída. Aprovou-se o texto principal. Mas falta votar as emendas, tecnicamente chamadas de “destaques para votação em separado”. Michel Temer (PMDB-SP) marcou para as 9h desta quinta (30) uma sessão extraordinária. Há risco de falta de quorum. blog Josias de Souza

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Limão no trabalho

Segundo pesquisa desenvolvida pela Takasako, uma campanhia japonesa especializada em fragrâncias, as pessoas que trabalham com computadores cometem 54% menos erros se  o ambiente cheirar a limão. A aromaterapia ensina que o  óleo essencial de limão é bom para melhorar a concentração e a memória.

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