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Senadora Kátia Abreu enfrenta os bandoleiros do MST

Estava mais que na hora. No meio da voragem, quase passa batido. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) está de parabéns. Ela é presidente a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A entidade divulgou uma nota dura e exata contra os atos de terrorismo praticados pelo MST no Pará, com o uso até de escudos humanos. A entidade também pediu a intervenção federal no estado – que simplesmente se nega a cumprir mandados de reintegração de posse – e decidiu que vai entrar com um pedido de impeachment da governadora do estado, Ana Júlia Carepa. Uma ação civil pública já formulada pela CNA, que pede o impeachment de Ana Júlia, será levada à Assembléia Legislativa: “Nós queremos já na semana que vem protocolar esse pedido”, afirmou ontem Kátia Abreu. Eis aí. É raro alguém ter a coragem de enfrentar o MST, um movimento que abusa da ilegalidade e da violência, mas que conta com a simpatia de ditas “entidades” da sociedade civil, dos setores escatológicos da Igreja Católica e de parcelas consideráveis da imprensa. A situação é tal, como já demonstrei aqui, que repórteres de TV, mesmo relatando o que as câmeras mostravam – a tentativa de invasão da sede de uma fazenda -, referiam-se ao caso como uma “acusação” de que o MST era alvo, não como fato. Os sem-terra mesmerizam de tal forma o noticiário e as mentes, que as pessoas se negam a relatar o que todos vêem. Quanto a Ana Júlia, dizer o quê? Alguns idiotas da esquerda vêem nela uma apoiadora da causa à medida que se nega a cumprir mandados judiciais. Apoiadora? Quando o estado se omite, abre-se apenas a picada mais curta para o cemitério. É evidente que a desídia do estado e a prevaricação concorrem para a violência. Gosto do desassombro com que Kátia Abreu exerce o seu mandato e comanda a CNA. “CNA? Você está elogiando a CNA? Os proprietários???” Pois é, estou. Há blogueiros que gostam do MST e de invasores de propriedades alheias. Eu sou um blogueiro que gosta da CNA. Esquisito, não é mesmo? blog do Reinaldo Azevedo

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Grupo que usava internet para fraudar contas é flagrado em tentativa de suborno

A quadrilha foi presa em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Com a quadrilha, a PM encontrou cartões clonados e senhas. Um grupo suspeito de fraudar contas bancárias pela internet foi preso em Mongaguá, a 89 quilômetros de São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (23). Dois integrantes da quadrilha são suspeitos de tentar subornar policiais militares. As imagens foram gravadas pela TV Tribuna, afiliada da TV Globo. “Deposite esse dinheiro depois das 11h para fazer a transferência de conta.” Assim começou a negociação. Uma mulher saiu de São Bernardo do Campo, no ABC, para levar o cheque a pedido do namorado que tinha sido surpreendido pela polícia fraudando contas bancárias pela internet. Eles ofereceram R$ 5 mil de suborno aos policiais, mas assim que o cheque foi entregue os suspeitos receberam voz de prisão. saiba mais * Suspeito de aplicar golpe e furtar contas bancárias é preso na Zona Leste de SP * Golpistas usam computador para fraudar quilometragem de carros em SP A prisão aconteceu no bairro Agenor de Campos, em Mongaguá. Segundo a polícia, era numa casa alugada que a quadrilha agia desde o ano passado, quando alguns supostos integrantes foram presos em São Paulo por policiais federais. A Polícia Militar encontrou cartões clonados com as senhas, além de celulares, pen drives e três computadores. Os criminosos são suspeitos de utilizarem internet móvel para fazer as transações. Eles anotavam em cadernos dados das contas bancárias, informações como data de nascimento dos clientes, CPF e o saldo de cada conta. Com o grupo, foram apreendidos também atestados médicos falsificados e cocaína. Os quatro homens devem ser levados ainda nesta quinta-feira (23) para o Centro de Detenção Provisória de Praia Grande e a mulher para a cadeia feminina de São Vicente. do G1

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Lula está construindo um gigante regional único, diz ‘Newsweek’

Uma potência em formação O Brasil vem se transformando na última década em uma potência regional única, ao se tornar uma sólida democracia de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em um continente conturbado e governada pelo Estado de direito ao invés dos caprichos dos autocratas. A afirmação é feita em artigo publicado na última edição internacional da revista americana Newsweek. “Contando com a cobertura da proteção de segurança americana, e um hemisfério sem nenhum inimigo crível, o Brasil tem ficado livre para utilizar sua vasta vantagem econômica de seu tamanho dentro da América do Sul para auxiliar, influenciar ou cooptar vizinhos, ao mesmo tempo conseguindo conter seu rival regional problemático, a Venezuela”, afirma o artigo. Segundo a revista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “preside uma superpotência astuta como nenhum outro gigante emergente”. O artigo foi publicado menos de um mês após Lula ter aparecido na capa da Newsweek, com uma entrevista exclusiva à revista após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca. Poderio militar A Newsweek observa em seu último artigo que enquanto outros países emergentes e mesmo os Estados Unidos contam com seu poderio militar como forma de afirmação, o Brasil “expressou suas ambições internacionais sem agitar um sabre”. A revista observa que quando há algum conflito na região, o Brasil envia “diplomatas e advogados para as zonas quentes ao invés de flotilhas ou tanques”. O artigo também comenta que o Brasil tem se tornado uma voz mais assertiva para os países emergentes nos temas internacionais, contestando por exemplo os subsídios agrícolas dos países ricos. “Nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil. Apesar de ter começado sua carreira política na esquerda, Lula surpreendeu os investidores nacionais e estrangeiros ao preservar as políticas amigáveis ao mercado de Fernando Henrique Cardoso internamente, para a frustração dos militantes de seu Partido dos Trabalhadores. Para a esquerda, ele ofereceu uma política externa vitaminada”, diz a Newsweek. Influência americana A revista diz que os esforços brasileiros advêm da estratégia “não-declarada” de se contrapor à influência dos Estados Unidos e de dissipar as expectativas de que exerça um papel de representante de Washington”, mas que nem por isso o país embarcou na “revolução bolivariana”. “Pelo contrário, Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros”, diz o artigo. “No fim das contas, o poder do Brasil vem não de armas, mas de seu imenso estoque de recursos, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne.” A revista afirma que isso também tem servido para conter a Venezuela e que a provável aprovação próxima da entrada do país de Hugo Chávez ao Mercosul não é “um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas uma forma de contê-lo por meio das obrigações do bloco comercial, como o respeito à democracia e a proteção à propriedade”. “Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual”, conclui a Newsweek. Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

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Bate Boca no STF. Crise atravessa a Praça dos Três Poderes

Saem os deputados e senadores aéreos e entra o Supremo Tribunal Federal. A repercussão do bate boca travado entre o ministro Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal, e o também ministro do STF Joaquim Barbosa, tem sido favorável ao ministro que desafiou Gilmar Mendes. Os comentários em blogs e jornais são só elogios ao ministro que ousou dizer no plenário, o que é sussurrado nos corredores e praças. Já existe até comunidade no Orkut apoiando Joaquim Barbosa – http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=87343597 – e também já aparecem slogans do tipo “Joaquim Barbosa 2010”. A nota de solidariedade a Gilmar Mendes assinada por oito ministro, não podia ser mais medíocre. É uma panacéia pois não assume posição que salvaguarde a corte de querelas entre seu membros, nem tampouco faz qualquer tipo de censura a nenhum dos dois envolvidos. Parece até nota do PSDB, especialista em muro. Segundo relatos publicados nos diversos blogs, Joaquim Barbosa só fez eco ao que pensam milhares de Tupiniquins que não possuem a “habilidade” do, como o chama o delegado Protógenes Queiroz, “banqueiro condenado Daniel Dantas”. Os que acusam Joaquim Barbosa de ser petista esquecem que foi ele quem indiciou, de forma dura e categórica, a chusma de mensaleiros e cuequeiros e demais acólitos do Zé Dirceu. Esse, tachado pelo ministro de chefe de quadrilha. Alguns ficam achando que parece descer sobre o ministro Joaquim Barbosa a “maldição do mensalão”. Convém lembrar que ambos os ministros fizeram carreira na advocacia, onde os debates ásperos e o contraditório são comuns, não devendo, portanto, causar espanto diálogos mais acalorados entre membros de um colegiado, lotado de saberes e vaidades. O editor A imagem que escapou à atenção dos poucos fotógrafos escalados para cobrir a sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal (STF) mostraria o ministro Joaquim Barbosa sentado sozinho e cabisbaxo, enquanto seus pares saíam em grupo para uma reunião que duraria mais de duas horas. Barbosa e Gilmar Mendes, presidente do STF, haviam acabado de protagonizar a mais longa e áspera discussão pública da história do tribunal. Eles trocaram estocadas durante 13 minutos. Mas foi Barbosa o autor das mais agressivas. Nunca antes na história deste país se ouvira um ministro acusar o outro de estar destruindo a Justiça. “Vossa Excelência está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário”, acusou Barbosa. “Vossa Excelência, quando se dirige a mim, não está falando com os seus capangas de Mato Grosso”, completou. Antes que deixasse o prédio do tribunal, Barbosa foi procurado por dois dos seus colegas. Eles o aconselharam a pedir desculpas a Gilmar e a soltar uma nota se retratando. Barbosa recusou os dois pedidos. Foi embora para casa. Os ministros que se reuniram em seguida com Gilmar cogitaram de redigir uma nota de censura a Barbosa. Desistiram. Limitaram-se a assinar uma nota de míseras quatro linhas de solidariedade a Gilmar. O Supremo suspendeu a sessão marcada para hoje. Barbosa e Gilmar foram procuradores da República antes de ser nomeados ministros do STF por Lula e Fernando Henrique Cardoso. Jamais foram amigos – pelo contrário. Gilmar nunca engoliu o fato de não ter sido promovido a procurador de primeira categoria. Barbosa foi promovido. A birra de Gilmar com o Ministério Público vem daí, segundo dois amigos dele. De temperamento mais explosivo, Barbosa tem birra com vários dos seus colegas de tribunal. Com alguns deles bateu-boca em público durante sessões do ano passado. O que Barbosa disse contra Gilmar é sussurado por alguns ministros do STF e repetido em voz alta por juízes federais e procuradores da República. Gilmar não parece se importar com isso. Deve manter o mesmo comportamento que o alçou à condição de o mais polêmico ministro que já presidiu o STF. É difícil imaginar como ele e Barbosa conviverão no mesmo tribunal daqui para frente. Barbosa deu aos críticos de Gilmar tudo o que eles queriam – munição de grosso calibre. Nem mesmo os juízes mais afoitos haviam tido a coragem até aqui de acusar Gilmar do que ele foi acusado por Barbosa. O Congresso enfrenta uma dura crise de credibilidade que não se esgotará tão cedo. Só faltava o Supremo, do outro lado da Praça dos Três Poderes, ser atingido por algo semelhante. blog do Noblat

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Celulares – Brasil já tem mais de 150 milhões de aparelhos

Em março foram vendidos 1,3 milhão de novos aparelhos. Tecnologia 3G já tem cerca de 1,23 milhão de usuários no país. O total de celulares no Brasil chegou a 153,67 milhões no mês passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (23) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês de março, foram vendidos 1,3 milhão de novos celulares, o que representa um crescimento de 0,86% sobre os dados gerais da telefonia móvel de fevereiro. Deste total, 81,61% são pré-pagos e a outra parte está na modalidade pós-paga. Segundo a Anatel, no primeiro trimestre do ano, 3 milhões de novas linhas foram habilitadas. Esse desempenho ficou abaixo dos números do setor no mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 4,8 milhões de novos celulares. A proporção entre o total de celulares e a população brasileira manteve o crescimento dos últimos anos. Em março foi verificado um índice de 80,56 celulares em cada grupo de 100 habitantes. No Distrito Federal, que lidera o ranking da chamada teledensidade, há aproximadamente um celular e meio por habitante. O Rio de Janeiro aparece com 98,33% de teledensidade e São Paulo, com 95,25%. A Vivo segue na liderança entre as operadoras com maior número de clientes, com 29,7% do mercado. Em segundo lugar está a Claro, com 25,76%, seguida da TIM, com 23,5%. A Oi e Brasil Telecom juntas aparecem em quarto lugar com 20,67% de participação. A tecnologia GSM é a mais usada, segundo a Anatel, e está presente em 88,98% dos celulares. A terceira geração da telefonia celular (3G), que estreou no ano passado, já tem 1,23 milhão de usuários no País. do G1

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Homossexual é indenizado pelo Bradesco por dano moral

Homossexual assumido, ele disse que foi ‘xingado de veado várias vezes’. De acordo com cálculos de seu advogado, valor atual é de R$ 1,3 milhão. O ex-gerente de uma agência do Bradesco em Salvador (BA) Antonio Ferreira dos Santos ganhou, na Justiça do Trabalho, o direito de receber do banco cerca de R$ 1,3 milhão – valor calculado pelo advogado de Antônio, corrigido até o momento – por danos moral e material. Na semana passada, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) rejeitou um recurso apresentado pelo Bradesco, mantendo a decisão. Antônio, que hoje é corretor de seguros, relatou ao G1 ter passado por situações de constrangimento causadas pelo seu chefe imediato, o superintendente regional do Bradesco, por cerca de cinco anos. O chefe não apertava sua mão e o constrangia na frente de outras pessoas. “Muitas vezes ele dizia que o Bradesco era lugar de homem, não de ‘veado’”, exemplificou. Em outra ocasião, o ex-gerente alegou ter sido ofendido pelo supervisor por ter encontrado o banheiro masculino fechado e ter utilizado o feminino. “Eu sou homossexual, mas me considero comedido neste aspecto, sou discreto. Ele não aceitava isso, me chamava de ‘veado’, ‘bicha’. Ele tentou várias vezes me demitir e não conseguiu. Era um problema pessoal dele. Meus colegas, colaboradores me tratavam bem. E tive a sorte de poder provar isso na Justiça”, explica Antônio. O autor da ação trabalhou por quase 20 anos no banco. Ele foi admitido em abril de 1985 pelo Banco do Estado da Bahia, sucedido em 2001 pelo Bradesco. Desde dezembro de 1996, foi gerente-geral de agências em Salvador (BA) até ser demitido por justa causa em fevereiro de 2004. “O dinheiro não vai pagar o sofrimento que eu passei. O banco tirou meus direitos. Fiquei ajudado pelas pessoas e meus parentes. Nada vai pagar isso. A questão é moral, é a injustiça que eu passei. Quando se é demitido por justa causa, você fica travado no mercado. Fiquei sujo no mercado”, relatou. Bradesco Por meio da assessoria de imprensa, o Bradesco disse ao G1 que vai recorrer novamente da decisão. O banco ainda informou que não vai comentar o assunto, pois o processo está sub judice. De acordo com nota divulgada pelo TST, em sua defesa, o Bradesco rejeitou a alegação de discriminação por orientação sexual, argumentando que o gerente trabalhou 19 anos na empresa e atingiu o posto mais elevado no âmbito das agências, o de gerente-geral. O motivo da justa causa teria sido o descumprimento de normas da sua política de crédito e a liberação de recursos “de forma incorreta, sem a devida análise, provocando irregularidades operacionais deveras relevantes”, com “operações acima da capacidade de pagamento dos tomadores”. Processo Na reclamação trabalhista, Antonio pediu a reintegração ao emprego ou a correspondente indenização e também reparação pelos danos morais e materiais decorrentes do ‘assédio’ ocorrido no curso da relação de emprego. De acordo com a nota do TST, a juíza de primeiro grau considerou que o banco não conseguiu provar os motivos da justa causa e condenou-o ao pagamento de indenização por danos moral e material no valor de R$ 916 mil. Por entender inviável a readmissão do empregado, converteu-a no pagamento em dobro dos salários desde o afastamento até o fim do processo. No julgamento de recurso ordinário, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) reduziu o valor do dano moral para R$ 200 mil, mas manteve o pagamento em dobro dos salários até o trânsito em julgado da ação (fim dos recursos). do G1

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