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Carro mais barato do mundo ainda não chegou ao Brasil

Primeiro a Tata disse que ele estaria nas ruas no final de 2008. Depois, em março de 2009. Agora, a empresa garante que o “Nano“, o carro mais barato do mundo,  começa a partir de julho. As primeiras 100 mil unidades serão vendidas sob encomenda e terão preço mínimo de 100 mil rúpias (cerca de R$ 4,5 mil).

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Diretor do Senado divulga nota em defesa de Tasso Jereissati

O diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, divulgou nota nesta quinta-feira em defesa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Reportagem publicada hoje pela Folha mostra que Tasso gastou R$ 469 mil em recursos do Senado para fretar jatinhos entre 2005 e 2007. Gazineo afirma que a utilização da cota no fretamento de aviões tem “absoluto caráter de legalidade”. Segundo ele, ato da direção do Senado editado em 1988, referente à cota de passagens aéreas, é omisso no que diz respeito à utilização da verba para o fretamento de jatos. Por esse motivo, Tasso não teria cometido irregularidades. O diretor diz que o tucano utilizou o saldo da sua cota de passagens aéreas para pagar o fretamento. “O senhor Tasso Jereissati, mediante processo administrativo legal, requereu à Mesa Diretora que autorizasse o pagamento de transporte por ele utilizado, junto à empresa aérea nacional regular, valendo-se para tanto do saldo referente às passagens aéreas por ele não utilizadas”, afirmou. Segundo Gazineo, a direção do Senado autorizou a utilização da cota de passagens no fretamento porque não viu irregularidades na solicitação do parlamentar. “Nota-se, deste modo, que a atuação do senador Tasso Jereissati pautou-se, de forma iniludível, pelos ditames da legalidade, transparência e publicidade, restando observados os princípios constitucionais que norteiam a administração pública e as normas que regulam a atividade parlamentar no Senado”, afirma a nota. Segundo a Folha, entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, de acordo com o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). O senador afirmou, segundo a reportagem, que a autorização para o uso da cota foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas teriam sido autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora. Folha de São Paulo

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Avião fretado por Tasso é pago com dinheiro do senado

Da série “O tamanho do buraco” Desde 2005, quase R$ 500 mil foram usados pelo tucano, que diz ter autorização especial Ex-presidente do PSDB, que tem avião próprio, afirma que aproveita a verba não utilizada de passagens aéreas para fretar jatos De Fernando Rodrigues e Fábio Zanini: O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem o hábito de usar parte de sua verba oficial de passagens aéreas para fretar jatinhos que são pagos com recursos do Senado. O ato da direção da Casa que regula o benefício não permite esse tipo de procedimento, mas o tucano diz ter obtido autorização especial para fazer as suas viagens. Entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). O senador confirmou à Folha que foi usuário de jatinhos fretados e bancados com o dinheiro do Senado nos últimos quatro anos, mas enviou documentos em que assume gastos menores: R$ 358 mil. Tasso tem o seu próprio avião, um jato Citation. Ele afirma que recorre a fretamentos quando o seu está indisponível. Ele diz que a autorização foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas foram autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora. Há dois meses, o Senado enfrenta acusações em série contra congressistas e diretores. Agaciel foi o primeiro a cair, após a Folha revelar que ele mora numa casa de alto valor não declarada em Brasília. O jornal também mostrou que servidores receberam hora extra em janeiro, quando a Casa estava em recesso. Tasso diz que aproveita o saldo de passagens não usadas para fretar jatos. Por mês, ele tem direito a R$ 21.230, o que daria para voar nove vezes entre Brasília e Fortaleza, pela tarifa mais cara da TAM (R$ 2.379). O senador afirma que em 2005 e 2006 o uso de jatos fretados foi alto (há nove registros de pagamento) em parte porque na época ele presidia o PSDB. Admite, assim, ter usado a verba de passagens do Senado para viagens partidárias. Foram pelo menos 16 pagamentos feitos pelo Senado desde 2005. A ONG Contas Abertas, especialista em analisar o Orçamento, fez pesquisa em todas essas despesas. Tasso só aluga jatinhos da empresa TAM. Nem sempre há a identificação dos trechos voados nem se os valores pagos se referem a uma ou a mais viagens. Apesar de ele ser do Ceará, em três oportunidades os pagamentos do Senado foram para que o tucano viajasse no trecho “São Paulo-Rio-São Paulo”. Não há uma tabela de preços para os chamados voos executivos no mercado. As empresas costumam fazer preços especiais para viajantes frequentes. Também depende do número de assentos do aparelho escolhido. Em geral, um voo de ida e volta de São Paulo ao Rio varia de R$ 15 mil a R$ 25 mil. do Noblat

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Castelos de papel, tela e areia

Mais do que nunca, é preciso cuidar para que a qualidade sempre exigida no jornalismo impresso se mantenha no jornalismo eletrônico OS TEMPOS são terríveis para os jornais impressos nos EUA e na Europa. A crise econômica acelerou o desgaste do modelo econômico dessa indústria nos países centrais do capitalismo e os efeitos são visíveis. Na sexta-feira, circulou a última edição em papel do centenário e excelente “Christian Science Monitor”. Na quinta, o “New York Times” anunciou corte de 5% por nove meses no salário de quase todo o seu pessoal, mais um gesto extremo para tentar melhorar suas contas, e o “Washington Post” deu partida a processo de demissões voluntárias. Na terça, quatro cidades do Estado de Michigan, inclusive Ann Arbor, sede da Universidade de Michigan, souberam que este ano ficarão sem nenhum jornal impresso porque o único em cada uma delas (todos pertencentes a uma rede) vai deixar de circular. Semanas atrás, dois tradicionais títulos, o “Rocky Mountain News” e o “Seattle Post Intelligencer” haviam deixado de rodar e passado a operar só na internet. A Federação Européia de Jornalistas, em atitude clara de desespero, pediu aos líderes dos partidos no Parlamento Europeu que os governos salvem os jornais impressos, “pedra angular da democracia europeia”, segundo dizem no documento. A administração Sarkozy, na França, já seguiu nessa direção com um pacote de 600 milhões de euros de socorro aos diários. Nos EUA, o senador Benjamin Cardin, democrata do Maryland, argumenta com seus pares que os jornais merecem tanto auxílio quanto os bancos. Esse apelo ao Estado é um atentado contra o princípio essencial da independência, condição indispensável para o exercício do bom jornalismo. A sobreviver como apêndice de governos, é melhor perecer. Apesar de todos esses indícios, e dos prenúncios sombrios para os jornais no mais recente relatório do “State of the News Media” (), o jogo ainda não está jogado nem lá nem muito menos aqui no Brasil. Mas a tendência da migração do jornalismo do papel para a tela é irredutível, mesmo que as versões impressas se mantenham. Por isso, mais do que nunca, é preciso cuidar para que a qualidade sempre exigida no produto impresso se mantenha no eletrônico. Esta semana, na cobertura da Operação Castelo de Areia, a versão on-line da Folha deu uma derrapada feia, em decorrência de vícios estruturais dessa plataforma: a pressa em colocar no ar informações e a frouxidão dos controles. A terceira chamada da página inicial da Folha Online tinha um título errado (“PT pode ser investigado por doações da Camargo”), sem nenhuma base nas informações disponíveis. O erro, que não apareceu no jornal impresso, foi corrigido e o título mudado. O rigor e o cuidado imprescindíveis no jornal impresso devem ser obrigatórios no eletrônico. As sociedades democráticas podem até sobreviver sem jornalismo de papel, mas sem jornalismo independente serão castelos de areia. Folha de São Paulo – De Carlos Eduardo Lins da Silva, ombudsman

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Camisinhas para o Papa

Não somos, os brasileiros, os únicos que aproveitam qualquer “deixa” pra tirar sarro de autoridades. Mundo a fora na hora de avacalhar autoridade que seja pegue em besteirol, não perdoa. O alvo dessa vez é Herr Ratzinger, também conhecido como Bento XVI. Depois da estapafúrdia declaração sobre camisinhas (“Não evitam a Aids, pelo contrário, até aumentam o risco”), já há na internet um movimento para envio de… camisinhas ao Papa! A gaiatice está em nove idiomas, já conta com 10 mil adeptos e, segundo consta,  já teria conseguido 70 mil camisinhas para enviar ao Vaticano.

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Pistoleiro cearense de 18 anos já matou 18

Estatuto da Criança e do Adolescente impede júri popular e pena de prisão por 11 crimes de jovem cearense. Um pistoleiro cearense de 18 anos, acusado de 18 assassinatos, poderá se livrar da prisão por quase todos os crimes que praticou. Genilson Torquato Rocha já confessou 12 mortes. Nos próximos dias, receberá as sentenças de 11 delas. Como elas foram cometidas antes de ele atingir a maioridade penal, o julgamento será com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê medidas socioeducativas que substituem a pena de prisão. Em casos mais graves, pode determinar internação em instituição especializada por até três anos. Também com base no ECA, o jovem não irá a júri popular. O Globo – Isabela Martin

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