Arquivo

Morre o comediante Ankito

Ankito O Brasil perde um dos seus mais geniais humoristas de todos os tempos. O paulista Ankito, era filho e neto de palhaço e começou a carreira no circo. Graças às suas habilidades acrobáticas foi trabalhar no Cassino da Urca no Rio de Janeiro. Lá, conheceu os maiores artistas nacionais da época, que o levaram para o cinema. Foi um dos grandes nomes da chanchada, um tipo de comédia pastelão então muito popular no cinema. Estreou no cinema em 1952 no filme “É Fogo Na Roupa“, ao lado da cantora Emilinha Borba e a vedete Virginia Lane. Foi parceiro constante de Grande Otelo e estrelou cerca de 60 filmes. Era considerado um digno sucessor de Oscarito. Atualmente interpretava o personagem Usinhor no programa Zorra Total. >> biografia de Ankito

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Governo cria pacote de medidas para a economia do Brasil

Entre medidas, está aumento do IPI sobre cigarros. Governo reduzirá tributos sobre carros, motos e material de construção. O governo federal anunciou nesta segunda-feira (30) um pacote de medidas para estimular a economia do país, que atinge setores como o automobilístico, de construção e o tabagista. (Veja as imagens das medidas detalhadas  abaixo) O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo. As medidas, que foram assinadas pelo presidente em exercício José Alencar, serão publicadas no “Diário Oficial da União” na terça-feira e entrarão em vigor no dia 31 de março. Somente a medida que determina o aumento do imposto do cigarro valerá após 30 dias da publicação, para permitir o ajuste das empresas. Ajustes

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Luciana Cardoso. A rainha da empáfia

Brasil: da série “O tamanho do buraco”! … enquanto isso, na sala de injustiça, no paraíso da improbidade, o Senado Federal, no charco dos charcos, na sede do maior quantidade de presepadas, nepotismo e corrupção do Brasil, zilz, zil, as indecências se sucedem. Suas (deles) ex-celências, continuam fingindo que não é com eles. Todos são Delúbios. Os que não fizeram, materialmente, o fizeram por osmose ou omissão, uma vez que não dá pros Tupiniquins acreditarem que os vestais senadores não sabiam de nada. Pois é, pobre e espoliado cidadão. O destino do seu, do meu, do nosso sofrido dinheirinho não escoa pelo ralo. Na realidade, à socapa, como diria Machado de Assis, vai para o bolso dos senadores e seus cúmplices. A lista dos fantasmas, que recebem sem colocar os seus (deles) fantasmagóricos vultos no local de trabalho, cresce. Depois da filha de FHC, surge uma neta de Juscelino, Alejandra Kubitschek, a mulher do governado petista de Sergipe, Marcelo Déda, uma cunhada do ex senador Paulo Otávio… Agora, leiam a entrevista da “cupim” de Fernando Henrique Cardoso: O editor Rainha da empáfia A entrevista com a filha de FHC, que está na coluna da Mônica Bergamo, fez o suco de centrífuga que eu costumo tomar no café da manhã ficar entalado na minha goela. Leia e depois eu comento: “Funcionária do Senado para cuidar “dos arquivos” do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado “é uma bagunça”. A coluna telefonou por três dias para o gabinete, mas não a encontrou. Na última tentativa, anteontem, a ligação foi transferida para a casa de Luciana, que ocupa o cargo de secretária parlamentar. Abaixo, um resumo da conversa: FOLHA – Quais são suas atribuições no Senado? LUCIANA CARDOSO – Eu cuido de umas coisas pessoais do senador. Coisas de campanha, organizar tudo para ele. FOLHA – Em 2006, você estava organizando os arquivos dele. LUCIANA – É, então, faz parte dessas coisas. Esse projeto não termina nunca. Enquanto uma pessoa dessa é política, é política. O arquivo é inacabável. É um serviço que eternamente continuará, a não ser que eu saia de lá. FOLHA – Recebeu horas extras em janeiro, durante o recesso? LUCIANA – Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador. FOLHA – E qual é o seu salário? LUCIANA – Salário de secretária parlamentar, amor! Descobre aí. Sou uma pessoa como todo mundo. Por acaso, sou filha do meu pai, não é? Talvez só tenha o sobrenome errado. FOLHA – Cumpre horário? LUCIANA – Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando. Você já entrou no gabinete do senador? Cabe não, meu filho! É um trem mínimo e a bagunça, eterna. Trabalham lá milhões de pessoas. Mas se o senador ligar agora e falar “vem aqui”, eu vou lá. FOLHA – E o que ele te pediu nesta semana? LUCIANA – “Cê” não acha que eu vou te contar o que eu tô fazendo pro senador! Pensa bem, que eu não nasci ontem! Preste bem atenção: se eu estou te dizendo que são coisas particulares, que eu nem faço lá porque não é pra ficar na boca de todo mundo, eu vou te contar?” EU: Ela não sabe quanto recebe, afirma que cuida das coisas pessoais do senador e se nega a dizer o que faz. Mas vem cá: quem paga o salário “de secretária” dela não somos nós? Então dona Luciana que deixe de ser besta e que aprenda a conversar com jornalista sem usar desse tom ridículo de superioridade. Será que ela não aprendeu nada no convívio com os pais? Será que a dona Ruth não ensinou a ela que bons modos e transparência são bons e a gente gosta? Pois agora eu faço questão de saber tudo sobre a atividade que dona Luciana exerce no Senado… bolg da Bárbara Gancia

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Caixa dois no Brasil só pega camelô

Brasil: da série “O tamanho do buraco”! Logo que estourou o propinoduto da Camargo Corrêa, revelando que assim como os petralhas, os demais pulhas que infestam a política brasileira, também são adeptos do delubiano axioma das “despesas não contabilizadas”. O primeiro emplumado a sair em defesa da empreiteira dadivosa foi FHC. Ele mesmo! O sociólogo da entregação. O comprador da reeleição. Enquanto Lula, o apedeuta do planalto central afirmava que não sabia nada das estripulias de Marcos Valério, o inefável FHC,  que, sem medo de cupins, expõe sua (dele) cara de pau em declarar que as doações da empreiteira “não tem nada de irregular”. Uáu! A lama é a mesma. Os porcos é que são diferentes. Argh! No Brasil, as leis só alcançam o caixa dois do camelô Ao cruzar o fosso do Castelo de Areia da Camargo Corrêa, a PF e o Ministério Público devolveram às manchetes a torneira do caixa dois. Submetido a uma torrente de escândalos, o brasileiro já aprendeu que é por essa bica que jorra o dinheiro da corrupção polícia no Brasil. Se todos a conhecem o cano, por que nunca foi fechado? Simples. Disseminou-se a percepção de que o “por fora” não resulta em punição. É um tipo de crime tratado à base de duas leis informais. Ambas alheias aos códigos penal e tributário do país. As arcas do caixa dois são reguladas pela Lei da Selva. Quanto pilhados, os infratores se autoenquadram na Lei do Silêncio. Em 2005, acossado pelas valerianas que a contabilidade delubiana tratara como verbas “não contabilizadas”, Lula saiu à francesa. Numa entrevista parisiense, o presidente (que nunca soube de nada!) disse que caixa dois é coisa que “todos os partidos fazem”. Na última quinta-feira, quando começaram a soar as conversas vadias captadas pelos grampos da Camargo Corrêa, FHC achegou-se à boca do palco. Defendeu a empreiteira: “Não tem nada de irregular”. E ironizou a ausência do PT na lista de sete partidos premiados -“por dentro” e “por fora”. “Terá sido a única empresa grande que não deu dinheiro para o PT. Acho que o PT deve protestar”, disse FHC, em timbre de galhofa. Assim como fizera o Lula do mensalão, o FHC do “camargão” serve-se de uma velha artimanha. Truque tosco, manjado. Funciona assim: Como o dinheiro sujo é telhado de vidro comum a todas as legendas, a punição de uma arrastaria as demais. Assim, numa espécie de cumplicidade premiada, uns são intimados a não denunciar os outros. Até atiram algumas pedras, porém… Porém, essas pedras nunca atingem o telhado alheio. Passado o barulho, são recolhidas. E servem à construção dos fornos em que são assadas as pizzas. Uns fornecem a farinha e a mussarela. Outros entram com o orégano e o tomate. Nesse repa$to, a platéia é convidada a desempenhar o papel de idiota. Encerrada a fase dos pratos salgados, evololui-se para a sobremesa: o quindim da reforma política. Insinua-se que a única maneira de dar cabo do “por fora” é a reformulação da legislação eleitoral, com trará o financiamento público de campanha. Lorota. Não há dúvida de que a lei que rege as eleições precisa ser passada a limpo. Mas a tese de que a punição do caixa dois depende disso é idéia indigesta. O que é o caixa dois? Dinheiro porco. Sai emporcalhado das arcas da empresa que dá, entra imundo na escrituração do candidato que recebe… …E desce sujo ao bolso do marqueteiro e outros prestadores de serviços de campanha. Afora o passeio pelo código penal, os infratores fraudam o fisco. Cometem a mesma infração tributária de que são acusados os milhares de camelôs que vendem contrabando à bugrada nas ruas das grandes cidades brasileiras. Esses brasileiros que recorrem à informalidade para encher a geladeira são tratados com os rigores do “rapa”. Os fiscais ora lhe tomam a mercadoria ora liberam-na, mediante o pagamento de propinas. No camelódromo da política, a falta de formalidade não resulta senão em poucos instantes de constrangimento. Ainda assim, só de raro em raro. O mensalão flerta com a prescrição no STF. O tucanoduto de Minas envereda pelo mesmo caminho. As arcas clandestinas de FHC se dissiparam antes mesmo de ganhar a formalidade de um processo judicial. Planilhas eletrônicas descobertas em 2000 mostraram que, na campanha presidencial de 1994, as arcas tucanas foram borrifadas com R$ 10,1 milhões de má origem. Em 2003, descobriu-se que, no ano anterior, FHC organizara uma caixinha para fornir o caixa dois de 24 candidatos ao Congresso. Queria compor uma bancada que defendesse o seu ex-governo. Coletaram-se R$ 7 milhões. Contribuíram nove empresas. Entre elas a Camargo Corrêa. Quem se lembra? Numa atmosfera assim, é difícil supor que o novo escândalo resultará em punição. O melhor que o Estado tem a fazer, é dispensar ao camelô um tratamento “político”. Se caixa dois graúdo não é punido, porque continuar castigando a sonegação miúda dos tributos das quinquilharias? blog Josias de Souza

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