A censura não pode eliminar o mal, pode apenas matar a liberdade. Anônimo.
Esse papo de estratificar a sociedade brasileira em classes A, B, C etc., é perfumaria para justificar a enganação dos burocratas da inutilidade permanente.Na análise do que se apresenta hoje no Brasil temos somente três classes:A elite;Os com instrução;Os sem educação e/ou cietificamente deseducados. Lá em cima, quanto menos conhecimento, mais submissão e maior o ganho. Então, nada de educar “esse povinho”. A idéia é manter o “deixa assim” para manter o “satus quo”. Na cambada do meio, “educar-até-um-certo-ponto-para-não-aumentar-a-concorrência-no-mercado-de-emprego”, né meu chapa? Na turma do rodapé social, pairam os que nem sabem quem são e muito menos o que é “esse negócio” de educação.– “É aquilo que sai no Fantástico é”? Enquanto isso, alhures, a Líbia em 30 anos saiu de uma taxa de adultos alfabetizados de 36% para 80% da população e a República dos Camarões, isso mesmo Camerun, na África, mais que dobrou o índice de alfabetização de adulto, saltando de 30% para 71%. Goering, o marechal nazista, dizia que quando ouvia falar em cultura tinha vontade de sacar a pistola e atirar. Não foi à-tôa que o regime de Hitler promovia a queima de livros em praça pública. É recomendável assistir ao filme Fahrenheit 451.O Filme é uma distopia* escrita por Ray Bradbury em 1953. Em uma sociedade futurista, os livros são proibidos e, assim que encontrados, queimados pelos bombeiros, como se fossem uma ameaça a esta sociedade. Deste paradigma sai o título do livro: a temperatura na qual o papel pega fogo. * Modesta contribuição para o incremento do índice de consultas ao Aurélio. :>))
Submarino e Americanas.com casarão venda online e offline.Empresas também buscam ganhos de escala e corte de custos operacionais.Alexandre Barbosa – Agencia Estado. SÃO PAULO – O mercado brasileiro de internet está acostumado com fusões, embora de menor vulto do que a anunciada nesta quinta-feira, 23, pela Americanas.com e Submarino.As duas empresas, aliás, realizaram algumas destas aquisições no passado, buscando expandir operações em outros mercados ao comprar sites de vendas de ingressos e passagens aéreas. A Americanas.com, por exemplo, comprou o site do serviço Shoptime, enquanto o Submarino absorveu, em 2005, o Ingresso.com e Travelweb, isso sem contar a fusão dos sites de comparação de preços Buscapé e Bondfaro, anunciada neste ano. Consultados pela reportagem do Estado, analistas indicaram motivadores usuais para a fusão: ganhos de escala, melhores condições de negociação com fornecedores, junção de operações de estoque e remessa, entre outros.Mas uma visão predominou sobre as demais: a combinação das operações online com offline. Isso seria fruto de um novo posicionamento de mercado, afirma Daniel Domeneghetti, diretor de Estratégia da consultoria e-Consulting. Ele explica que a fusão foge às razões normalmente utilizadas em acordos do tipo. “Fusões são motivadas por pressão de concorrentes, o que não era o caso. Alguns players tem pressões por conta do fluxo de caixa, ou ainda sofrem para conseguir capital necessário ao crescimento. Nenhum destes motivos se aplicava ao caso Americanas.com e Submarino”, disse Domeneghetti. CasamentoSegundo o diretor, o que as empresas farão é expandir a operação de comércio eletrônico, porém combinando-a com uma operação no mundo real, graças às lojas da rede física da varejista Americanas.“As empresas, combinadas, querem atender ao consumidor na internet, sem perder as vendas no mundo real que são induzidas pelo varejo online”, afirma. Ele se refere ao hábito dos consumidores de, mesmo quando vão fechar uma compra no mundo real, fazem consultas nas ofertas de sites de comércio eletrônico para efeito de comparação ou para usar essa informação como moeda de barganha na hora de uma compra. EscalaPara Pedro Guasti, diretor geral da e-bit o processo de fusão é uma seqüência de negócios que já vêm acontecendo na internet brasileira desde o ano passado.“O ganho de escala é importante para, combinadas, estas empresas enfrentarem a concorrência do varejo convencional, que também está de olho no crescimento do comércio eletrônico, sem contar benefícios indiretos com a unificação de operações de tecnologia e marketing”, diz. Segundo Guasti, o comércio eletrônico brasileiro tem crescido a taxas anuais entre 40% e 45%, o que está atraindo o interesse dos investidores para estas operações.“Por enquanto as grandes redes de varejo não contam com uma operação online, mas isso começa a mudar quando o comércio eletrônico brasileiro chega a cifras perto de R$ 4,3 bilhões, que é a nossa previsão para o fechamento deste ano”, diz Guasti. “No varejo norte-americano, por exemplo, onde há competição acirrada tanto no mundo online como offline, não faz sentido haver varejo real sem uma operação forte na internet.” Para Daniel Gorayeb, analista de valores mobiliários da corretora Spinelli, o negócio gira em torno dos ganhos de escala.“A força combinada de Americanas.com e Submarino permitirá às empresas enfrentar, por exemplo, a concorrência de cadeiras de varejo que têm reforçado a oferta de eletrônicos, computadores, CDs e DVDs, produtos que antes ideais para venda online”, diz Gorayeb. “A venda de não-alimentos em supermercados cresceu entre 15% e 20% nos ultimo ano.” Comércio eletrônicoSegundo dados da e-bit, que reúne índices de venda de diversas empresas brasileiras de comércio eletrônico, as vendas no primeiro semestre de 2006 pela internet atingiram R$ 1,75 bilhão, um crescimento de 75% sobre o mesmo período do ano passado. Atualmente, de acordo com a e-bit, 5,75 milhões de pessoas no Brasil fazem compras online. A pesquisa mostra ainda que aumentou a participação da classe C nas compras online no mercado brasileiro. Para o acumulado do ano, a e-bit espera que o comércio eletrônico atinja um faturamento de R$ 4,3 bilhões, o que resulta em um crescimento nominal de mais de 70% em relação a 2005, quando o segmento faturou R$ 2,5 bilhões.