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Eleições 2006 – 2º Turno – Humor.

Geraldo Alkimim foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhado de uma comitiva do PSDB. Depois de apresentar todas as maravilhosas propostas de seu governo, disse às criancinhas que iria responder perguntas. Uma das crianças levantou a mão e Geraldo perguntou: – Qual é o seu nome, meu filho?– Paulinho.– E qual é a sua pergunta?– Eu tenho três perguntas. A primeira é: quem são as pessoas envolvidas no caso do dossiê?A segunda é: onde estam os milhões arrecadados na venda de nossas estatais?E a terceira é: como tem coragem de deixar uma dívida de mais de um bilhao para o Lembo pagar? Geraldo fica desnorteado, mas neste momento a campainha para o recreio toca e ele aproveita e diz que continuará a responder depois do recreio. Após o recreio, Geraldo diz:– OK, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas. Quem tem perguntas? Um outro garotinho levanta a mão e Geraldo aponta para ele.– Pode perguntar, meu filho.Como é seu nome?– Joãozinho, e tenho cinco perguntas. A primeira é: quem são as pessoas envolvidas no caso do dossiê?A segunda é: onde estam os milhões arrecadados na venda de nossas estatais?A terceira é: como tem coragem de deixar uma dívida de mais de um bilhão para o Lembo pagar?A quarta é: porque o sino do recreio tocou meia hora mais cedo?A quinta é: cadê o Paulinho?!!!!!!

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Turismo – Nem Freud explica.

A Itália tem 54% do patrimônio cultural da humanidade.A Itália recebeu, no ano passado, 40 milhões de visitantes.A França recebeu, no ano passado, mais de 75 milhões de visitantes.Os Estados Unidos, quase 70 milhões.A Espanha, quase 60 milhões.Enquanto isso, o Ceará quer fazer turismo com blá, blá, blá, projetos e planos mirabolantes, barracas infectas e indigência forrozal.Nada de museus – o Centro Dragão do Mar parou no tempo, teatro de qualidade – só os teimosos resistem, acabaram as galerias de arte, os monumentos e locais históricos estão às moscas, o “site” da Secretaria de Turismo é uma piada, não tem Centro de Convenções…Argh.

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Frasário.

“Rubinho Barrichelo é a versão Parreira da Fórmula 1”. Hélio Fernandes – Jornalista

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Saiu na mídia – Paulo Linhares.

ACEPIPES – ÀS VEZES INDIGESTOS Coluna Fair Playhttp://www.opovo.com.br/opovo/colunas/fairplay/ Os alckimistas estão histéricos. A Folha contou a história da publicitária Danielle Corrêa Tristão que foi com a camisa “Lula, sim” ao boteco Jobi, no baixo Leblon, e depois de ser xingada, cuspida, hostilizada, teve a ponta do dedo anelar esquerdo arrancada por uma mordida dada pela jornalista Ana Cristina Luzardo de Castro. A histeria é a hiperexpressividade, mas vazia. Emotividade a flor da pele, sem nenhuma verdade interior. Freud via nas grandes crises de histeria, tal como Charcot a definiu, uma fuga para a aparência. O histérico exagera para mascarar algo. No caso dos alckimistas, é uma histeria moralista (falsa) para mascarar o ódio de classe.

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Memória.

Oh céus, oh dor!O 3 estão no Congresso, novamente.ACM e Arruda são oposição e Jader “Ranalho” é Lula desde criancinha.

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Cidades Polarizadas: Ricos X Pobres.

A situação do morador de grandes cidades é tema de reportagem especial do jornal El Clarin na qual se aponta para uma tendência urbanística, não exclusiva de países de Terceiro Mundo, de polarizar as cidades entre áreas miseráveis de um lado e regiões ricas e protegidas de outro, deixando a classe média no desconfortável abandono de quem não pode ir para o lado dos endinheirados, mas também não quer decair para a pobreza dos guetos. Entre os especialistas entrevistados pelo jornal argentino está a brasileira Teresa Caldeira, que fala em “cidades muradas”, verdadeiras cidadelas dentro das áreas urbanas, preparadas para proteger-se do exterior, da criminalidade e da marginalidade. Com isso, as cidadelas funcionam num microclima artificial de proteção e privilégios. Segundo ela, sobre o céu de São Paulo voam diariamente entre 500 e mil helicópteros particulares que transportam industriais, empresários e comerciantes que saem desses bairros fechados para o centro da cidade. A capital paulista, com seus mais de 15 milhões de habitantes, seria o exemplo dessa tendência de “guetização” da população. Segundo Caldeira:O medo chega como um ingrediente que justifica uma nova maneira de segregar. Os ricos se segregam a si mesmos. No momento em que se democratiza a sociedade, as elites, que não conseguem mais dominar o centro da cidade em que viviam antes, criam outras maneiras seguras de mostrar seu prestígio. Os espaços mais antidemocráticos que existem estão sendo criados no momento de abertura democrática. Nesse cenário, o que sobraria para a classe média? Esses seriam os habitantes que resistiriam nessa zona indefinida e sem nome, que não é nem o espaço privilegiado dos ricos nem o gueto dos pobres. “Cidade partida”, de Zuenir Ventura, escrito há 10 anos, já é uma constatação desse fenômeno que o carioca conhece na pele. A Zona Sul da cidade vem se transformando nesse espaço público abandonado, “sintoma de desurbanização”. Todos os dias as páginas de jornais publicam cartas e mais cartas de leitores queixosos de problemas de uso do espaço público, que tornou-se sinônimo de lugar sem dono, sem lei e sem ordem. Desde que a Internet invadiu o cotidiano das nossas vidas, muito tem se escrito sobre o futuro das cidades. A idéia romântica de que a tecnologia permitiria ao trabalhador trocar os grandes centros urbanos por bucólicas cidades do interior nunca se confirmou. As coisas caminharam mais para o lado das previsões de autores como Nicholas Negroponte, há mais de 10 anos um defensor da idéia de que a rede mundial de computadores permitiria, sim, algum afastamento do centro, mas alargaria a presença em torno das metrópoles porque seria preciso estar acessível a serviços de conectividade de alta velocidade e entregas. No Brasil, qualquer tentativa de sair dos inchados centros urbanos se valendo do acesso à Internet como ferramenta de trabalho é uma complicação. Conexões por banda larga não estão necessariamente disponíveis com a mesma facilidade e preço e muitos dos serviços oferecidos estão restritos a regiões metropolitanas ou têm tarifa de frete alta demais fora das capitais. Por aqui, qualquer tentativa de deixar o centro urbano em direção a cidades mais próximas, como Petrópolis ou Teresópolis, ainda esbarra em obstáculos banais porque toda a oferta de serviços online se dá para os que já estão nas áreas cobertas por outros serviços. Para o morador de Ipanema, por exemplo, é possível comprar um livro pela Internet e recebê-lo em casa no mesmo dia – coisa que dificilmente ele precisará, porque basta andar até a Livraria da Travessa e realizar a compra pessoalmente. Para o morador de uma cidade vizinha, como Petrópolis, o mesmo livro demora mais a chegar e ainda custa mais caro. Publicado por Carla Rodrigues

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