Hélio Fernandes – Tribuna da Imprensa. http://www.tribunadaimprensa.com.br/coluna.asp?coluna=helio O cidadão-contribuinte-eleitor devia ter o direito de entrar com mandado de segurança para não VOTAR e não ser PUNIDO. Vendo as Primeiras de todos os jornais, assistindo televisão e até ouvindo rádio, não dá para ENTENDER coisa alguma. Do outro lado, o Ético Alckmin recebe o apoio do casal Mateus, aparece feliz ao lado deles e se julga campeão da moralidade.E diz, constrangido e até envergonhado: “Eles não me pediram nada, só que defendesse o Brasil, apoio não se recusa”. Barbaridade. E se o PCC através do “líder” Marcola oferecesse apoio, aceitariam? A única diferença entre Marcola e muitos outros é que ele foi preso. Como é que Alckmin pode pregar a Ética com o casal Mateus ao lado? E Sergio Cabral, que teve esse mesmo casal Mateus como alavanca e ponto de apoio, pode se juntar a Lula, que se apresenta como grande ESPERANÇA?
A Constituição Federal do Brasil, completa hoje 18 anos de idade. Apesar de nosso Locke, ter sido Ulisses, e ser a única Constituição com prefácio – fala sério! – ela, a Constituição, está em pleno vigor para o bem da República e liberdade de todos nós. Precisamos apenas de cidadãos que a cumpram.
Saiu na coluna do Cláudio Humberto: “Apoio não se recusa. O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), pensa diferente do pai César Maia, prefeito do Rio. Avalia que todo apoio é bem vindo no segundo turno, daí não fazer cavalo de batalha contra a adesão do casal Garotinho à candidatura de Geraldo Alckmin.” Pergunto eu; Até tú, Casta Diva? Aonde vagueia teu dedo implacável e acusador, apêndice ricto de torquemadas inquisições éticas e morais?
“Garotinho é um horror, mas tem voto.”Deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), para quem não se deve recusar apoio a Alckmin. Como falar mal, as vestais da integridade de seu partido, agora, do apoio, por exemplo, do Quércia, ao Lula? Hein deputado? Hein? Hein?
O Mercado de Pesquisas – típica obsessão dos Usa – está ameaçado por um fenômeno que os sociólogos denominam de “Fadiga de Opinião”. A Revista Avertinsing Age, especializada em propaganda, detecta uma taxa de retorno das respostas abaixo de 10%, demonstrando, assim claramente, que os americanos estão “até a tampa”, em responder pesquisas. Esse índice faz com que 50% de todas as respostas, sejam oriundas de apenas 5% da população. Para Simon Chadwick, isso reduz a confiabilidade das pesquisas. Foi percebido, também, uma “verta” intenção entre os entrevistados de “tirar um sarro” com os entrevistadores. A “fadiga de opinião” provocou, como é típico no grande irmão do norte, reunião de 30 executivos, em Chicago – só podia ser lá – de algumas das maiores empresas (IBM, Microsoft, GM, Procter & Gamble e Mc Donald’s) que concluíram que a maioria dos que se recusam a responder às pesquisas são homens, negros, hispânicos e jovens, com menos de 35 anos e que têm celular. Ps. Essa pesquisa tem que índice de respostas?