Ouço, no rádio, enquanto no tráfego, os dois principais candidatos à Presidência da República e, embora não de forma literal, capturo o sentido das falas de ambos; Lula:– “não despertem a fera que dorme em mim, pois posso resolver fechar esse congresso”. Alckmin:– “vamos armar a polícia para combater fortemente a violência”. Os dois, analfabetos, aquele funcional, este, intelectual, compactuam, com suas falas vociferantes, com a burguesia que ao se apropriar do Estado, dócil à prevalência do processo produtivo ao bem estar social, enterrou o Iluminismo. Tivessem lido Foucault¹, refletiriam que “o sistema carcerário não pode ser reduzido à punição e exclusão”.Armar o Estado, para os simplórios e desprovidos de visão estratégica e democrática da sociedade é migrar da senzala escravagista para os sistemas prisionais, agora transformados em senzala do Estado. Ao lado da sanção e da coerção, ações privativas e constitucionais do Estado de Direito, caminham o desenvolvimento e a aplicação sitemática de políticas públicas nos mais diferentes e amplos espectros do tecido social. Fora desse caminho, desceremos ao primeiro estágio do inferno de Dante. ¹Michel FoucaultPoitiers, França,15 de outubro de 1926Paris, 26 de junho de 1984.Foi filósofo e professor da cátedra de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France desde 1970 a 1984.Suas obras, desde a História da Loucura até a História da sexualidade (a qual não pôde completar devido a sua morte) situam-se dentro de uma filosofia do conhecimento.Suas teorias sobre o saber, o poder e o sujeito romperam com as concepções modernas destes termos, motivo pelo qual é considerado por certos autores, contrariando a sua própria opinião de si mesmo, um pós-moderno.

Pesquisadores da Brown University estão desenvolvendo baterias que utilizam plástico ao invés de metais na condução da eletricidade. Elas poderiam durar até cem vezes mais do que as que existem hoje e teriam uma maior variedade de formatos possíveis. Para esta maravilha virar realidade Tayhas Palmore e Hyun-Kon Song, responsáveis pelas pesquisas, precisam aprimorar o número de vezes que as mesmas poderiam ser recarregadas sem perder sua capacidade máxima.http://www.brown.edu/Administration/News_Bureau/2006-07/06-022.html

Em “internetiquês”, hoax é sinônimo de boato. Inundam minha caixa postal, links para o vídeo com a modêlo(?), atriz(?), Daniela Cicarelli, no qual, supostamente, ela aparece em atitudes amorosas com um rapaz. É possível que seja falso. Uma sósia, provavelmente. A lógica, ah!, a abandonada e maltratada lógica, aponta para o fato de que uma pessoa pública, e visada o tempo todo da forma que ela o é, não se exporia dessa forma em um local público.O vídeo é de baixa qualidade e não é nítida a imagem do personagem. Contudo, reconheço, o objetivo do autor foi atingido, pois estamos todos perdendo tempo ocupados em o comentar.

gaio3 [Do occitânico gai, ‘alegre’, ‘vistoso’, poss.]Adj. 1. Alegre, jovial: “essa robusta veneziana de Mato Grosso, gaia e sonora” (Gilberto Amado, Mocidade no Rio e Primeira Viagem à Europa, p. 209); “a nossa alma viçosa desprende-se leve, e, musical, exulta em gaias emoções estéticas.” (Antero de Figueiredo, Toledo, p. 1). Sua Eminência, após desastrosas declarações a respeito de outra religião, se justifica alegando que foi mal interpretado. Na trajetória de uma personalidade desse porte, com a maior influência mundial entre os formadores de opinião, trajetória essa que migra desde um coroinha de igreja paroquial até o trono do Vaticano, se espera à soma da vivência, a capacidade de refletir ao máximo antes de externar opiniões. No limite da fronteira em que habitamos, entre o Rosseau e o neo-barbarismo, aproximar a chama do pavio, é temerário. Pode ser que a genética germânica, moldada no autoritarismo finde por influenciar até a mais beatífica das criaturas.

Assim não dá. Lula destina verba de R$7,5 milhões para a Sociedade de Amigos de Plutão, que tem como objetivo, a associação, defender (sic) uma questão já definida pela União Internacional de Astronomia. Depois, eu é que sou chamado de artista.

Um dos envolvidos no tal dossiê tem o sugestivo nomo de Carlos Alberto Grana. É Freud!

Em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário e com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O presidente telefonou mandando ele devolver o carro. O irmão argumentou que se devolvesse ficava desmoralizado em seu cargo. O presidente Castelo Branco o interrompeu:“Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não”.