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Tio "Bill" – O Indiana Jones da Tecnologia.

Microsoft quer ultrapassar o Google, diz Gates.Fonte BBC – London. O trabalho da Microsoft no desenvolvimento de tecnologia para buscas on-line está sendo subestimado e a companhia tem a ambição de ser maior que o Google no setor. A afirmação foi feita por Bill Gates, dono da gigante do software, em entrevista exclusiva à BBC nesta quinta-feira. Segundo o dono da Microsoft, a competição tem sido, no final das contas, boa para os usuários da internet, porque pressiona pelo desenvolvimento tecnológico. Isso significa, segundo ele, que os mecanismos de buscas serão “muito melhores” no prazo de um ano. As perspectivas para a próxima década são ainda melhores, disse Gates, com muito mais avanços à vista em tecnologias de softwares.“A beleza do software é que estamos sempre trazendo novidades. Teremos mais nos próximos dez anos do que tivemos nos últimos 30”, disse ele. Gates disse ver a força da Microsoft baseada em seu mecanismo de buscas, mas também nos softwares para prover a ligação entre diversos mecanismos para que as pessoas possam ter mais poder sobre conteúdo que obtém na internet. “Estamos na melhor posição que já tivemos”, disse. Apesar da confiança, o homem mais rico do mundo enfatiza que o Google não é a única ameaça que sua companhia enfrenta no curto prazo. Para ele, a Microsoft enfrenta competição em todas as áreas, de empresas como Nokia, Sony e Apple, mas Gates diz que isso é algo a que a companhia se acostumou. Música digitalEle admitiu que a Apple conseguiu a maior parcela do mercado da música digital com o sucesso do iPod e do iTunes e disse que gostaria que a Microsoft e seus parceiros tivessem uma parcela maior do mercado. Mas ele afirmou que, na maior parte das vezes, a Microsoft não se interessa em fabricar equipamentos. “Nosso sucesso é muito maior do que o deles [da Apple]. Eles estão aprendendo conosco a cada passo e nós estamos aprendendo com eles”, disse. Apesar de ter dedicado o trabalho de toda a sua vida para o desenvolvimento de softwares, Gates disse que os PCs de hoje ainda não são os PCs com que ele sonhava há 30 anos e que esse é o desafio que ele continuará a perseguir. “Não é tão simples, nem tão barato, nem tão poderoso como eu achava que íamos conseguir, então agora eu tenho que chegar e trabalhar com pessoas inteligentes para fazer isso acontecer. É a maior diversão que eu posso imaginar”, disse. “Os computadores podem fazer muitas coisas, mas ainda não podemos falar com eles, e esta é uma das coisas que vamos ter nessa década”, prevê Gates. Compartilhamento de conteúdo.Área de pesquisa manterá Microsoft na liderança, segundo Gates.Com a popularização das conexões de banda larga, Gates diz que ainda vê os PCs como o meio pelo qual as pessoas podem organizar e compartilhar seu conteúdo digital, como fotos e música. Ele vê o papel da Microsoft como crítico em ajudar a mudar o estilo de vida das pessoas em suas casas, fazendo, por exemplo “memórias digitais” mais acessíveis. A área do entretenimento está se tornando uma área cada vez mais importante para a Microsoft também e para todas as outras empresas de tecnologia.“A TV será redefinida para que os programas sejam o que você quer que eles sejam. Eles podem ser personalizados. Quando você vê as notícias elas serão sobre os assuntos que lhe interessam”, disse. Olhando para o futuro, a estratégia que a Microsoft está adotando para permanecer como um ator importante se baseia no trabalho que está sendo feito em seus laboratórios de pesquisa global. “Estamos mais fortes do que nunca, porque temos um laboratório de pesquisas em Cambridge, um na China e um na Índia, e é neles onde os maiores problemas na ciência dos computadores serão resolvidos”.

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Internet – Google, "again".

Google ‘terá 200 anos de arquivos de jornais’ Atualmente a empresa oferece consulta sobre últimos 30 diasA empresa de Internet Google vai lançar um serviço de busca em arquivos de jornais, alguns com registros de notícias publicadas nos últimos 200 anos.Ao consultar o novo Google News Archive Search (Pesquisa em Arquivos de Jornais do Google, em inglês), o internauta terá acesso a notícias tanto de jornais online gratuitos quanto a arquivos pagos.Entre os parceiros, estão alguns dos maiores jornais do mundo, como o norte-americano The New York Times e o britânico The Guardian. Portais que agregam notícias de diversos sites também farão parte da busca.“O objetivo aqui é poder explorar a história na medida em que ela foi se desenvolvendo”, disse o engenheiro do Google Anurag Acharya, que trabalhou no projeto.“É fascinante observar como as atitudes e emoções das pessoas mudaram com o tempo.”FontesAinda não há data oficial para o lançamento do serviço, mas a empresa afirma que será “em breve”.O número exato de fontes de notícias que são consultadas pelo Google não é divulgado pela empresa. De acordo com o Google, os resultados da busca são exibidos de acordo com a relevância do tema, e não em função de acordos com as fontes.Alguns eventos podem ser consultados em uma linha do tempo, que exibirá datas importantes associadas ao assunto pesquisado. Por exemplo, ao buscar notícias sobre a chegada do homem à Lua, o serviço destacará o ano de 1969, assim como outros anos em que houve missões para o satélite.Os resultados serão mostrados da mesma forma exibida hoje pelo Google News, serviço já existente que pesquisa notícias dos últimos 30 dias. Para as páginas que exigem pagamento, o Google exibirá o preço a ser pago pelo acesso.De acordo com Acharya, a notícia mais antiga disponível nos arquivos é “do meio do século 18”.O Google é o serviço mais popular de buscas na Internet no mundo. Segundo a empresa de medições Nielsen/ NetRatings, mais de 380 milhões de pessoas, em média, usaram mensalmente o serviço de busca em 2005.

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Internet – Jornalistas Digitais.

O site da BBC publicou fotos tiradas por internautas do ataque em Londres em 2005.Os cidadãos estão ocupando cada vez mais o espaço dos jornalistas dos meios de comunicações em massa, usando a internet e o celular para “noticiar” informações e fotos exclusivas e formar opinião, afirma o jornalista e escritor americano Dan Gillmor. Gillmor é autor do livro We the Media (“Nós, A Mídia”), que se tornou uma referência no estudo sobre como o jornalismo e a grande mídia estão se tornando obsoletos.No lugar dos veículos tradicionais, sites montados por cidadãos não formados em jornalismo têm conseguido oferecer serviços ao público com maior eficiência.O escritor americano falou a jornalistas e críticos de mídia em São Paulo durante o Colóquio Latino-Americano sobre Observação da Mídia, que termina nesta quarta-feira. Projetos“Com as novas tecnologias, como a internet e o celular, a mídia se democratizou. Não no sentido de maiores direitos das pessoas, mas de maior participação de todos na comunicação”, disse Gillmor, em palestra na terça-feira. Ele enumerou alguns exemplos de serviços montados por cidadãos que competem – e até ganham – dos grandes veículos de comunicação em massa nos Estados Unidos, em um mercado com mais de 200 milhões de internautas (oito vezes o tamanho do Brasil). O site Craiglist, criado por um estudante universitário em 1995, já é hoje a principal ferramenta de anúncios classificados dos Estados Unidos, com cerca de quatro bilhões de acessos por mês. Os classificados, fonte de renda importante dos jornais impressos, estão “migrando” para a internet. A enciclopédia Wikipedia, fundada em 2001, é uma das mais consultadas da internet. Os verbetes são escritos e revistos pelos próprios internautas, em um dos projetos coletivos com maior participação na rede. O Backfence é um projeto em que os moradores escrevem reportagens e notícias sobre o que está acontecendo na comunidade. A iniciativa de cidadãos não formados em jornalismo, que funciona em alguns Estados americanos como Califórnia e Maryland, tem ocupado o lugar dos jornais locais. O Chicagocrime.org é um exemplo de mashup (mistura, em inglês), ou seja, uma combinação de interfaces diferentes que produz um serviço próprio. Misturando informações do site da polícia de Chicago com o mapa fornecido pela prefeitura, o Chicagocrime.org, criado por um morador, mostra os locais onde mais ocorrem crimes em Chicago. O tradicional jornal diário francês Le Monde tem se adaptado à corrente do jornalismo dos cidadãos. O site do jornal oferece a possibilidade de seus leitores criarem blogs. Os melhores e mais lidos são chamados com destaque na capa do portal e alguns dos seus autores chegam a ser pagos para continuarem a escrever. BBCO site de notícias da BBC na Grã-Bretanha também tem feito estudos sobre o jornalismo dos cidadãos. Durante eventos importantes, como os atentados de Londres de 2005, o portal publicou fotos do incidente tiradas pelos internautas. Recentemente, foi montado um projeto-piloto pela empresa com produção de informações exclusivamente por cidadãos.“Oitenta e cinco por cento dos britânicos consumem algum tipo de material da BBC ao longo da semana”, afirma o diretor da Faculdade de Jornalismo da BBC, Vin Ray.

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Eleições 2006 – Opinião

A carta da Cofamil, postado aí abaixo, já começa a provocar repercussões. Leitores que não querem se identificar, através de comentários no blog, têm me ligado emprestando solidariedade. Quanto aos candidatos, o blog procura ser imparcial e democrático, dando voz a todos, independente da minha preferência. Alckmin está operando uma estratégia equivocada ao “bater” no “grande líder” da incompetência. Ele, o barbudo, é imune a essas “pancadas” pois a massa de eleitores é indiferente à roubalheira dos parlamentares. A população já considera isso um problema endêmico e, portanto independente do governante de plantão.Saliente-se, ao contrário do que se divulga, que nas pesquisas por faixa de escolaridade, a preferência pela votação do Presidente está empatada com Alckmin, nas camadas mais esclarecidas da população. Não é só o povão que é vulnerável ao “dudismo” da empulhação

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