Olhe essa – Língua à paulista.
O governador de São Paulo Cláudio, o lento, mostrou inusitada rapidez durante debate hoje à tarde em debate promovido no Teatro Folha, no Shopping Higienópolis. Cláudio Lembo, perdeu o controle sobre a própria língua. Ela, a língua, atacou pefelistas e tucanos e, nem integrantes da platéia escaparam. O Governador paulista de 71 anos, procurou demonstrar que está ativo e lúcido e que, em verdade, sua verve segue o seu comando: “Os políticos costumam ser muito pouco claros no seu pensamento. Como eu estou velho, eu falo tudo que penso. Eu estou absolutamente lúcido e acho que a única coisa que posso fazer, politicamente, é ser lúcido e claro”. Sobre a ausência dos companheiros emplumados durante o fim de semana “Iraquiano” a língua rápida de Lembo, o lento, metralhou irônicamente o “nãotamosnemaí” de Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso, José Serra “et caterva”: “Eu diria que, como toda ave, às vezes o tucano voa fora de hora”. (Sic). Apesar, ou por causa disso Lembo afirmou que vai votar em Alckmin e em Serra. Respondendo ao soba da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, cacique maior dos pefelistas, que havia declarado que “Lembo tem cara de burro”, a língua rápida de Lembo disse que ACM é um símbolo ambulante do que havia nominado de “minoria branca”. Comparou-o a um “um senhor de engenho”. “O nosso senador é um homem de agressividade contínua. Felizmente, não tenho nada com ele”. O Governador, disposto a não deixar a língua descansar, declarou simpatia explícita pela Senadora panfletária do PSOL, apesar de, segundo ele, preferia vê-la em um “Chanel” ao invés dos trajes “woodstock” que ela usa diariamente. “…até por indumentária, seria injusto se eu fosse para o PSOL”. Perguntado, por uma pessoa da platéia, sobre a suspeita de que a polícia paulista tenha executado supostos integrantes do PCC, respondeu na bucha: “Não houve execuções. A polícia é equilibrada e racional”. Tal afirmação provocou risos na platéia. O Governador bateu forte: “e você, que está rindo, não tem coragem de ser polícia. No dia do pânico você estava dentro de sua casa”. Uáu!