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A Delação recusada de Luiz Argôlo

Brasil da série “Hã“ Informação embutida no meio de texto extenso, – Propositadamente? Desonestidade intelectual? – na matéria da Falha de SP, hoje, diz que João Luiz* quis fazer delação premiada anteriormente, mas não foi aceita. Uáu! Qual a razão para tal, Exmo.Sr.Dr. Juiz Sérgio Moro? *João Luiz Correia Argôlo dos Santos, mais conhecido como Luiz Argôlo, é um político brasileiro. Atualmente filiado ao Partido Solidariedade (SDD), foi deputado federal pelo estado da Bahia, e é suspeito de estar envolvido em atividades ilegais com o doleiro Alberto Youssef, tendo sido preso em abril de 2015 durante a operação Lava Jato.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Eu te escuto, você me escuta. A PF do Paraná e a tragicomédia dos grampos

Os grandes sites deram a notícia sem detalhes, apenas de que tinha sido encontrado um “aparelho de escuta” prédio da superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Ponto, mais nada. Só o repórter Diego Ribeiro, do paranaense Gazeta do Povo, foi um pouco além. E vejam que pérolas que grifei: “Um grupo de policiais federais descobriu um grampo ilegal dentro da sede da PF em Curitiba. A descoberta foi feita por acaso, enquanto os policiais conversavam no cafezinho da PF sobre outra escuta ilegal descoberta na carceragem do ano passado. O grampo a que eles se referiam foi descoberto na cela de Alberto Youssef. Na semana passada, um agente da PF admitiu que foi ele quem colocou a escuta. E disse que o fez a mando de três delegados que participam da Operação Lava Jato. Na conversa informal, no cafezinho, os policiais se tocaram de que sempre os agente usam aquele lugar para conversar. E pensaram se não poderia ter alguém ouvindo aquilo ilegalmente. Começaram a procurar e acharam em seguida. A escuta estava em uma caixa de lâmpada de emergência. Imediatamente, os policiais fizeram o registro da descoberta. Nos depoimentos que prestaram, consta que foi descoberto um aparelho “envolto em fita adesiva”, “aparentemente para captação de sinais sonoros” e “aparentando ter microfones nas pontas”. Curiosamente, um adesivo indicava o número “6”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A história fica entre a comédia e a tragédia. Quem entraria na sede da Polícia Federal para colocar um “grampo”? O Ed Mort, do Veríssimo? O detetive de infidelidade conjugal? Os repórteres-grampeadores da Veja? A escuta na cela de Youssef era para escutar ele falando com as paredes? Ou para saber se ele falava dormindo? Este policial foi preso? Os delegados que teriam mandado fazer a escuta estão afastados e respondendo a inquérito? E os agentes, assim, casualmente, enquanto comentam o jogo do Barcelona no cafezinho, têm um estalo de Vieira e saem metendo a chave de fenda nas luminárias, com o “palpite” de que ouviam suas conversas amenas no lanche? As imundícies da Lava-Jato não se resume, todos estão vendo, aos corruptos. Quando a sede da Polícia Federal vira palco de bandidagem desta natureza e a imprensa se cala está claro que lá, entre as araucárias, está implantado o vale-tudo. Por:Fernando Brito

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Advogado de Youssef entrega o jogo: objetivo é Lula

Peixe morre pela boca. O advogado de Alberto Youssef, o senhor Antonio Figueiredo Basto, não se conteve. Em entrevista à Monica Bergamo, ele entregou o jogo que vem fazendo, junto com a mídia, usando seu próprio cliente, Alberto Youssef, para criar fatos políticos através de vazamentos agendados de acordo com o momento. Já tínhamos detectado isso, essa dobradinha esperta entre o senhor Costa e a mídia. Por exemplo: por que Youssef depôs somente agora sobre o mensalão de Aécio Neves, uma informação que obteve não por “ouvi dizer”, mas que foi lhe passada diretamente por José Janene, que pagava a propina? Por que não fez isso antes das eleições? Basto admitiu suas estreitas ligações políticas e ideológicas com a oposição. O objetivo é sangrar Dilma até a inviabilização de seu governo, e decapitar Lula, que volta hoje a ser o homem mais perigoso para as oposições, por ser o candidato do PT para 2018. Os recados finais de Youssef revelam um homem intolerante e racista, defensor da “elite branca”: Basto deu um conselho para a presidente Dilma. Segundo ele, “ela deveria se desvincular imediatamente do PT, porque PT significa atraso e corrupção”. O advogado assumiu, ainda, uma postura ideológica contrária à esquerda. “A esquerda não gosta de pobre. Gosta é de sinecura, de empreguismo”, disse ele, que defendeu também os manifestantes do dia 15 de março. “A elite branca toca esse país há mil anos. Ela carrega esse país nas costas sozinha”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] ADVOGADO DE YOUSSEF ELOGIA DILMA E AMEAÇA LULA Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o advogado Antonio Figueiredo Basto, que orienta a delação premiada do doleiro Alberto Youssef, antecipa o que podem ser os próximos passos da Operação Lava Jato; “A Dilma, não. O Beto [Alberto Youssef] sempre diz que ela não está envolvida com corrupção, isenta a Dilma totalmente”, diz ele; sobre Lula, a posição é distinta e Basto sugere que o ex-presidente estaria no topo da cadeia de comando; o advogado, que diz ter votado em Aécio Neves e ser amigo do governador Beto Richa, tem até uma proposta para Dilma; segundo ele, a presidente “deveria se desvincular imediatamente do PT” A colunista Mônica Bergamo publica, na Folha de S. Paulo, uma importante entrevista com o advogado Antonio Figueiredo Basto. Importante porque antecipa quais poderão ser os próximos passos da Operação Lava Jato. E o que ele deixa transparecer é que o alvo é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essa é uma organização criminosa ligada a um projeto de poder. Há alguém por trás disso tudo”, diz o advogado, afirmando que seu cliente seria um “mero operador”. Quem seria esse alguém? – pergunta a jornalista. “Alguém aqui garantiu isso tudo. Se eu cortar o homem que tá aqui em cima, ou essa mulher, se eu cortar essa cabeça, o resto embaixo some”, disse ele. Homem ou mulher? – tenta saber a jornalista. “A Dilma, não. O Beto [Alberto Youssef] sempre diz que ela não está envolvida com corrupção, isenta a Dilma totalmente”. E Lula? Segundo Mônica Bergamo, Figueiredo Basto, que disse ter votado em Aécio Neves (PSDB-MG) e declarou ser amigo do também tucano Beto Richa, desconversou. Novas revelações sobre a Lava Jato, disse ele, serão feitas em novo depoimento, agendado para o dia 30 de março. Basto deu ainda um conselho para a presidente Dilma. Segundo ele, “ela deveria se desvincular imediatamente do PT, porque PT significa atraso e corrupção”. O advogado assumiu, ainda, uma postura ideológica contrária à esquerda. “A esquerda não gosta de pobre. Gosta é de sinecura, de empreguismo”, disse ele, que defendeu também os manifestantes do dia 15 de março. “A elite branca toca esse país há mil anos. Ela carrega esse país nas costas sozinha”. Figueiredo Basto, que orienta os movimentos de Youssef, parece ter uma agenda. E não se trata do impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas sim inviabilizar o PT e a volta de Lula em 2018. Miguel do Rosário/Tijolaço

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