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Skype é espionado na China

Sob uma imagem falsamente propagada de um país moderno, os mandarins vermelhos, continuam, ditatorialmente, comandando um Estado policial. A internet chinesa é controlada através do “Escudo Dourado”, um firewall, sistema de segurança que bloqueia sites que contenham certas palavras consideradas “perigosas” pelo governo. Os sites bloqueados entram em uma espécie de lista negra e, a partir deles, tenta-se chegar a outras URLs “subversivas”. Por mais rigoroso que seja, o governo não consegue controlar trocas de informações entre pessoas. Além de folhetins “subversivos” que circulam de forma clandestina, há também brechas digitais. Um canal de comunicação ainda não controlado pelo governo, por exemplo, é a transmissão de textos, fotos e vídeos via celular Contra a censura! Sempre! José Mesquita A China espiona mensagens do Skype, dizem pesquisadores. A Skype diz que respeita as leis chinesas. A China vem monitorando e censurando mensagens enviadas pelo serviço de internet Skype, de acordo com pesquisadores. Citizen Lab, um grupo de pesquisas ligado à Universidade de Toronto, no Canadá, disse que encontrou um banco de dados contendo milhares de palavras consideradas ‘politicamente sensíveis’ bloqueadas pelas autoridades chinesas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O banco de dados, disponibilizado para o público, também mostra informações pessoais de assinantes do serviço. A Skype, conhecida mundialmente por oferecer serviços de telefonia pela internet, disse que sempre foi aberta em relação ao escrutínio de dados por parceiros chineses, mas está preocupada com a violação da segurança do site. Sistema de vigilância Os pesquisadores do Citizen Lab disseram que descobriram um enorme sistema de vigilância que pegou e armazenou mensagens enviadas através do telefone online e serviço de mensagens por texto. Ele continha mais de 150 mil mensagens de vários tipos. “Cerca de metade das mensagens continham obscenidades. Quando eu as filtrei, ficaram mensagens – a maioria em chinês – que tinham conteúdo de natureza sensível politicamente”, disse Nart Villeneuve, da Universidade de Toronto. “Eu não sei quais as palavras exatas que estão acionando a filtragem, mas sei que a maioria das mensagens contém críticas ao Partido Comunista, mensagens sobre a independência de Taiwan, sobre a Falun Gong (movimento espiritual banido na China) e outros tópicos políticos sensíveis”, disse o pesquisador. O relatório da Citizen Lab, intitulado Breaching Trust (Violando a Confiança) disse que “mensagens de texto, junto com milhões de registros contendo informações pessoais, estão armazenados em servidores de internet inseguros”. Segundo os pesquisadores, ao usar um nome-senha, é possível identificar todas as pessoas que enviaram mensagens para alguém ou receberam-nas do usuário original. Leis e regulamentos A Skype opera na China como Tom-Skype, uma joint venture envolvendo o site de leilões americano, eBay, e a companhia chinesa TOM-Online. O Citizen Lab disse que está “claro” que a Tom estaria “se envolvendo com ampla vigilância aparentemente com pouca preocupação em relação à segurança e à privacidade de usuários do Skype”. Mas o presidente da Skype, Josh Silverman, disse que o monitoramento feito pela China é conhecido e que a TOM-Online “estabeleceu procedimentos para se enquadrar em leis e regulamentos locais”. “Estes regulamentos incluem a exigência para monitorar e bloquear mensagens instantâneas que contém determinadas palavras consideradas ofensivas pelas autoridades chinesas”, afirmou ele. Silverman disse que é política da TOM-Online bloquear determinadas mensagens e depois apagá-las, e ele investigará porque a política mudou para permitir que a empresa pegue e armazene estas mensagens. Embora o uso de internet seja alto na China, as autoridades impedem há muito tempo o acesso de sites que consideram politicamente sensíveis. Empresas ocidentais de internet como Google, Microsoft e Yahoo foram criticadas por grupos de direitos humanos por aceitar os rigorosos regulamentos da China. Com dados da BBC London

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O que mudou desde o escândalo de megaespionagem da nsa?

Nem os filósofos, nem os sociólogos, nem o mais progressista dos analistas ou pensadores tidos como de esquerda ou de direita haviam visto o admitido o abissal buraco que estava tragando a nossa intimidade e os nossos direitos. Quando alguém ousava advertir que o inimigo dormia em casa, que a Internet havia se tornado um terreno planetário de espoliação de dados, o que recebia como resposta eram qualificativos pouco amáveis ou desqualificações semelhantes a “você não entende a época”. Inclusive, havia entre os mais incendiários antagonistas dos impérios do Ocidente, uma espécie de pacto silencioso: o brinquedo de rede valia a liberdade, os segredos e os dados que lhe entregávamos. Julian Assange soube entrar com suma coragem no quadrilátero da denúncia sobre a obscena cruzada contra nossas vidas que certos Estados e os operadores de Internet vinham realizando, mas ninguém o escutou. A propaganda se pôs em marcha e o fundador do Wikileaks passou a ser um errante que perdia sua legitimidade. Até o dia milagroso, de inícios de junho de 2013, quando, através do jornalista norte-americano Glenn Greenwald e do jornal britânico The Guardian, a voz do ex-analista da CIA e da NSA, Edward Snowden, desfez a surdez globalizada e deixou nua a mais gigantesca vigilância mundial da história da humanidade. Por meio do programa Prism, a NSA norte-americana e seus aliados agrupados no grupo Five Eyes (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, Nova Zelândia) mantinham as sociedades humanas sob um massivo e exaustivo controle.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] E não estavam sós. Google, Apple, Yahoo, Facebook, os operadores de telefonia móvel, as multinacionais especializadas em cabos submarinos também contribuíam com o fornecimento de informação. As empresas privadas, em quem depositamos nossa confiança, estavam cobrando de todos nós uma fatura secreta pelas costas. Decorreram exatamente dois anos e muitas coisas mudaram, ainda que timidamente. Em um texto publicado no dia 6 de junho por vários jornais do Ocidente (Libéracion, The New York Times, Der Spiegel e El País), Edward Snowden recordou o que sentiu quando suas revelações foram colocadas em marcha: “Em especial, houve momentos em que temi que tivéssemos colocado nossas confortáveis existências em perigo por nada, temi que a opinião pública reagisse com indiferença e se mostrasse cínica diante das revelações. Nunca fui tão feliz por ter me equivocado”. Como se pode saborear, Snowden, a quem os Estados Unidos retrataram como um “traidor” e as esquerdas mundiais quase como uma escória, porque era norte-americano e ex-membro de uma agência de Inteligência, conserva um sadio otimismo. Desde o seu exílio na Rússia, Snowden pensa que as coisas realmente mudaram. Em sua enumeração positiva, este ilustre exilado moderno destaca o fato do programa da Agência de Segurança Norte-Americana (NSA) para rastrear as chamadas telefônicas ter sido declarado “intrusivo” pelos tribunais e refutado pelo Congresso. Para Snowden, “o fim da vigilância de massa das chamadas telefônicas, em virtude do USA Patriot Act (legislação fortemente permissiva adotada nos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro de 2001), é uma vitória histórica para os direitos de cada cidadão e a última consequência de uma tomada de consciência mundial”. Outros passos a mais podem ser acrescentados: a ONU declarou que a vigilância massiva constitui uma violação aos direitos humanos; o Brasil irrompeu no cenário organizando uma cúpula sobre a governabilidade digital, ao final da qual adotou a primeira declaração sobre os direitos de Internet (Marco Civil); as companhias como Google, Facebook e Yahoo introduziram dispositivos de segurança em seus sistemas para proteger melhor seus clientes e, um pouco em todas as partes do mundo, foram criados grupos de ação e de reflexão. Edward Snowden nos forçou a ver o que recusávamos olhar de frente. Apesar do afã de Snowden, avançou-se pouco. As opiniões públicas parecem não ter integrado a profundidade do mal e os autoproclamados avançados do mundo continuaram navegando com o Google como se nada tivesse acontecido, trocando fotos e segredos pelo Facebook, em suma, presenteando as empresas do império que manobram como ninguém as tecnologias da informação, o mapa completo de suas vidas, a complexa trama de seus amores e relações. Tudo grátis. É preciso mais ação, mais barulho, mais consciência e participação. Esses eternos privilegiados, que são os intelectuais, precisam mover seus neurônios morais e ampliar as bases de seus princípios para incluir a Internet em suas reflexões e suas lutas. É preciso que destravem os inamovíveis e admitam que a era digital e a relação assídua que mantemos com ela criaram uma espécie de democracia digital que também é preciso defender, assim o como o direito à expressão, o sindicalismo, a liberdade, a justiça, o matrimônio igualitário e a militância contra a miséria, a violência e a exploração. Porque nessa democracia digital esses princípios são violados a cada momento. Hoje, a prerrogativa de entender o que está ocorrendo realmente no coração da rede está nas mãos de muito poucos. Seis ou sete autores – todos jovens – no mundo detêm a capacidade de pensar esse mundo virtual e as inumeráveis formas como, desde a capitalização de nossos inumeráveis clicks até o uso de algoritmos para controlar nossas vidas, um volume consequente dos direitos adquiridos no mundo real desaparece no virtual. O Muro de Berlim veio abaixo há um quarto de século; Marx é indispensável, mas não existia Internet em sua época. É preciso repensar tudo porque, para começar, as empresas que nos oferecem laços sociais possuem um contato exclusivo com os serviços secretos. O terrorismo de corte islamista deu às agências de segurança um cheque em branco. Em seu nome, continuam nos espiando vergonhosamente. A França, por exemplo, acaba de votar uma das leis mais intrusivas e violadoras da história moderna. Nunca como agora os Estados haviam se inserido com tantos meios entre nós e o mundo. É pura e moralmente desastroso, um ato de barbárie contra as liberdades e a intimidade humana. A Internet é uma criação fabulosa, uma chave genial para explorar os labirintos da vida, do conhecimento, dos outros. Porém, eles a estão

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Senador Aécio Neves perde ação movida contra Google, Yahoo e Bing

O senador Aécio Neves perdeu uma ação judicial que movia desde 2013 contra os principais sites de busca, Google, Yahoo e Bing. Neves pedia a remoção de links que direcionavam a notícias que o acusavam de ter desviado 43 bilhões de reais na Saúde no período em que era governador de Minas Gerais, entre 2003 e 2010. Os advogados de Neves alegam que as notícias foram espalhadas por uma “quadrilha virtual” com o intuito de difamar o candidato. Na sentença, o juiz Martinez reconheceu que as notícias eram falsas, mas refletiu que inibir o acesso à informação “representa um retrocesso à livre manifestação”. Os advogados tentaram negociar com os sites de busca, mas não chegaram a um acordo. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Neves vai recorrer contra a decisão do juiz Rodrigo Garcia Martinez, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Procurado pela Folha, o Google afirmou que não houve nenhuma mudança nos seus critérios de busca. “As buscas são produzidas automaticamente, baseadas em fatores como a popularidade dos termos. Periodicamente fazemos atualizações, e os termos que aparecem no preenchimento automático podem mudar ao longo do tempo”, afirmou a empresa.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Fonte: Folha de São Paulo

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Internet; países emergentes querem mais serviços na web

Usuários pagariam por bens ligados à saúde, trabalho e educação. Estudo encomendado pela Cisco cobriu 24 cidades, em seis países. Cidadãos de países emergentes já usam a internet com frequência, mas estão sedentos por novos serviços que facilitem sua vida na rede mundial e estariam, inclusive, dispostos a pagar por eles, especialmente se eles forem ligados à saúde, trabalho e educação, afirma uma pesquisa patrocinada pela fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems. O acesso à web pelo celular, entretanto, não tem atendido às necessidades de conectividade dessa população, enquanto os meios de acesso em locais públicos, como cibercafés e telecentros comunitários, estão condenados a sumir em pouco tempo, na medida em que desempenham um papel intermediário até que grande parte da população consiga comprar seu próprio PC, de acordo com o levantamento. As conclusões fazem parte do estudo “Cities: Net Opportunity”, realizado a pedido da Cisco pelo Instituto Illuminas, a partir de entrevistas em 24 cidades de seis países emergentes – Argentina, Brasil, México, Polônia, Rússia e África do Sul. No Brasil, quatro cidades foram pesquisadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus). Segundo Enrique Rueda-Sabater, diretor de estratégia da Cisco para mercados emergentes, o objetivo da empresa ao encomendar o estudo é “entender um pouco qual é o momento de adoção de tecnologia e uso de internet nessas cidades, entender que tipo de uso e serviços existem e ter uma idéia sobre a expectativa da população para o futuro”. Em entrevista à Reuters, ele explica que “não se tratava de gerar estatísticas, mas de entender como está a dinâmica de uso da internet e de serviços on-line”. Segundo ele, “a grande surpresa da pesquisa foi a similaridade entre os três grupos de usuários sobre o futuro”. O estudo ouviu usuários que acessam a internet com bastante frequência, os que usam a web esporadicamente e os que ainda não têm acesso.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Familiaridade na web Todos eles esperam usar a internet em proporções muito significativas no futuro. “O nível de familiaridade com internet é muito alto e as expectativas são altíssimas”, disse Rueda-Sabater. Por exemplo, 18% das pessoas ouvidas já usam atualmente serviços on-line para procurar emprego, mas 51% gostariam de usá-los no futuro. “Há um clamor dos cidadãos e das empresas para que os governos tenham um envolvimento mais ativo para promover o acesso à internet e a expansão da sua infra-estrutura”, diz o estudo, ao qual a Reuters teve acesso. A maioria esmagadora de empresas (80%) e pessoas (77%) acha que o governo deve tornar o acesso à internet mais fácil. Eles também sugerem que os governos priorizem o investimento em infra-estrutura. De acordo com o executivo, “é quase uma unanimidade (entre os ouvidos) esperar mais serviços on-line do governo”, mas o que surpreendeu também é que as pessoas estão dispostas a pagar. “Os usuários não estão dispostos a pagar por informação que já encontram hoje, mas sim por serviços que hoje não têm. Por classificados com ofertas de emprego, por exemplo, elas pagariam”, citou. Fim dos cibercafés Na opinião do executivo da Cisco, locais públicos de acesso à internet devem ceder lugar, em breve, às conexões dentro da casa do usuário. O estudo detectou que, na medida em que a pessoa possa comprar seu próprio computador, passa a preferir essa opção em detrimento dos locais compartilhados. “Locais como esse estão cumprindo um papel importantíssimo de familiarização, mas são um passo intermediário”, disse ele. A rapidez com que locais como esse deixam de ser necessários vai mudar de um país a outro, mas em todos os emergentes eles tendem a desaparecer. “Vai ser como as videolocadoras”, citou. Outro ponto comum percebido entre os emergentes na pesquisa é a similaridade nos obstáculos citados para o uso da internet. “Em todas as cidades as dificuldades são as mesmas – habilidade, acesso e custo – e a habilidade é o obstáculo maior”, disse Sabater. As pessoas, em especial as que têm mais de 40 anos, ainda sentem dificuldades em usar a rede mundial, mas isso não impede que elas queiram o acesso cada vez maior à web, especialmente para serviços que facilitem sua vida, como agendamento de consultas médicas ou solicitar documentos. “A pesquisa mostra importantes oportunidades de negócios, já que a população tem uma demanda forte por serviços on-line”, reiterou o executivo. G1

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Internet. Como aparecer bem nas ferramentas de buscas

É sabido, e pesquisas apuradas indicam isso, que 95% das pessoas chegam pela primeira vez a um site através das ferramentas de buscas (Google,Yahoo, Bing). Fica patente que para que o site de sua empresa ou seu blog sejam acessados, eles precisam aparecer na primeira página das buscas. E é aí que entram os profissionais especializados em otimizar a programação dos sites. O Editor Sites devem ser formulados para figurar em mecanismos de busca. Um dos grandes desafios das pequenas e médias empresas é colocar seus sites em evidência nos mecanismos de busca. Figurar entre os primeiros links que sites como o Google mostram em uma busca pode ser a diferença para aumentar as vendas. Segundo levantamento da consultoria WBI Brasil, feito neste ano com 4.431 pessoas, 64% dos internautas clicam somente nos três primeiros resultados ao pesquisar produtos e serviços. “Só os que fazem uso correto de títulos e descrições ganham visibilidade nas páginas do Google ou do Yahoo!”, aponta Paulo Floriano, consultor da TerraForum, especializada em portais corporativos. Por falta de conhecimento técnico, o representante da loja de artigos esportivos Gorilaz Paintball, Douglas Wilhelm, 22, não nomeou, no endereço virtual da empresa, os produtos vendidos pela companhia. “Isso impediu que os internautas nos localizassem por palavras-chave”, avalia. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Wilhelm só reverteu o problema ao contratar um otimizador, profissional que interfere na arquitetura de sites a fim de melhorar sua posição nas pesquisas on-line. “Saltamos da quinta para a primeira página do Google e registramos um aumento de 20% nas vendas.” Há dez anos, Luis Fornasiari, 42, batizou sua empresa de ADL Traduções, para que figurasse no início das listas telefônicas, que são organizadas em ordem alfabética. Ele também se diz satisfeito com os resultados da otimização feita em sua página da internet. “Após chegarmos ao terceiro lugar na busca de páginas brasileiras do Google [pela palavra-chave “traduções’], a procura por nossos serviços duplicou”, relata o empresário. Soluções Empresas de marketing e profissionais autônomos oferecem pacotes variados para colocar páginas virtuais no topo das buscas. É preciso, no entanto, pesquisar preços. O especialista em otimização Ruy Miranda cobra no mínimo R$ 200 para aprimorar detalhes básicos, enquanto Anlipolmar Centivilli, dono da consultoria OSC Internet, informa que a liderança nas pesquisas pode custar R$ 20 mil por ano. “Faço cálculos para atender a centenas de critérios que demonstrem aos bancos de dados que o site tem conteúdo útil e idôneo e, portanto, merece estar na frente dos concorrentes”, explica Miranda. Segundo Floriano, da TerraForum, quanto mais links a página receber de outros endereços, melhor será a sua hierarquia em buscadores. Para o consultor, o ideal é que a empresa faça o planejamento da colocação nas pesquisas antes mesmo de criar o seu site. “Imagens e vídeos devem ser bem descritos, e o conteúdo, facilmente localizável.” Folha de São Paulo – Taís Laporta

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Google revela nova página de busca

Reformulação retira barra de serviços do topo da página inicial. Analistas dizem que decisão pode gerar vantagem financeira. O Google revelou uma das maiores modificações já feitas em sua página inicial de buscas. O novo desenho substituiu a barra preta que horizontalmente no topo da página por uma barra cinza com o logotipo da empresa. Quando é clicado ou selecionado, o logotipo mostra sete serviços alternativos à página de busca do site, com uma opção de mostrar outros oito. Analistas dizem que o redesenho foi feito para promover os outros negócios do Google sem poluir sua página inicial. A nova cara do site de buscas, que foi anunciada em 2011, ainda está sendo oferecida somente a usuários selecionados. Um porta-voz da empresa disse que o objetivo do novo design é melhorar a experiência do usuários. ‘Revisão e melhorias constantes são parte da nossa filosofia’, disse. ‘Se você comparar a página original do Google com a versão de hoje, você verá que uma reformulação de tempos em tempos é certamente revigorante’.[ad#Retangulos – Anuncios – Direita] Semelhança com o Chrome Chris Green, analista de tecnologia da empresa de consultoria de negócios Davies Murphy Group, disse que as mudanças permitem que o Google use ícones de seus serviços sem que se assemelhem ao design mais cheio do Yahoo. ‘Eles estão tentando lidar com uma maneira de mostrar todas as propriedades diferentes do Google sem encher a página, porque o Google é sempre mais inclinado a manter a página inicial simples e minimalista que sempre tiveram’, disse. ‘A outra coisa que eles estão fazendo com estes menus é deixando a página mais parecida com o sistema operacional Chrome para netbook. Então a interface é a mesma se você estiver usando um Chromebook ou o site do Google.’ Anúncios Outra consequência da decisão é que agora é preciso que o usuário faça dois movimentos para entrar em serviços como a busca por imagens ou por notícias, ao contrário do único clique que era necessário antes. No entanto, isto pode significar uma vantagem financeira para o site. ‘Durante anos todos enaltecemos as virtudes de minimizar o número de cliques, então isso pode parecer um retrocesso’, disse Green. ‘Mas para preservar a clareza é melhor ter o clique extra. Isso também significa que, para a maior parte das pessoas, a primeira rota para o universo do Google será a volta à barra de busca, o que ajuda a empresa a expor mais pessoas a anúncios.’ ‘Pela busca eles podem colocar anúncios na sua frente, enquanto que na seção de notícias não há anúncios.’ Autopromoção O Google está enfrentando queixas sobre o modo como seus próprios serviços aparecem no resultado das buscas. No último mês, dois senadores americanos pediram à Comissão Federal de Comércio do país que investigue se o Google está explorando em benefício próprio o fato de ter a maior fatia dos acessos de buscas em PCs e dispositivos móveis. ‘A questão principal é se o Google está usando seu poder de mercado para levar os usuários a seus próprios produtos de internet ou serviços secundários e discriminando outros sites com quem comete’, escreveram os senadores Herb Kohl e Mike Lee. De acordo com o jornal Financial Times, a Comissão Europeia também está examinando denúncias de que o Google ‘rebaixa sites rivais nos resultados das buscas e dá destaque a seus próprios serviços’. A empresa negou que deixa seus rivais em desvantagem deliberadamente. Segundo um levantamento do instituto de pesquisas de mercado americano Nielsen, o Google foi a marca de internet americana mais acessada em 2011. BBC

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Crise também afeta grandes portais da web

O que está sendo praticado pelos grandes portais está contribuindo para a perda de credibilidade, e consequentemente de público. Mais preocupados em quantidade que em qualidade. Isso transparece na parcialidade com que esses portais veiculam notícias que são claramente de seus interesses corporativos. Nas redes sociais, assim como em nossas relações sociais cotidianas, o que vale é o poder de influência e a veracidade explícita dos fatos, e não a quantidade. O Editor O mesmo fenômeno responsável pela crise no modelo de negócio dos jornais impressos começou agora a atingir também os produtores de conteúdo na internet, segundo dados que acabam de ser divulgados pelo insuspeito setor da publicidade online. As revistas Slate e Salon, as mais bem sucedidas publicações do gênero da internet, estão perdendo anunciantes num ritmo que oscila em torno dos 12% ao mês. Fenômeno idêntico afeta os sites Yahoo! e American Online (AOL), cujo modelo de negócios passou a ser alavancado pela produção de conteúdos informativos, após os insucessos na área de buscas e correio eletrônico pago, respectivamente. Segundo a empresa norte-americana de marketing eMarketer a participação da AOL no bolo publicitário dos grandes portais na web caiu de 6,8% em 2009 para magros 4,4% em 2011, e tende a bater nos 3,7% em 2012. Enquanto isso, o portal Yahoo! patina nos 16% no mesmo período, enquanto o mecanismo de buscas Google saltou de 3,6% em 2009 para previstos 16,7% do faturamento global em 2012. Outro site que cresceu vertiginosamente é a rede social Facebook, que foi de 7,3% há dois anos para 21,6% em 2011 e deve chegar aos 23,8% no ano que vem, segundo o eMarketer . Valor alto A empresa de consultoria financeira Mcquarie Group confirmou queda de faturamento publicitário da AOL num informe divulgado na primeira semana de setembro, no qual faz previsões pessimistas para os portais que tradicionalmente se apóiam o hard news.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Tanto as revistas Slate e Salon como o Yahoo e a AOL estão pagando o preço de não terem dado a devida atenção a uma regra básica do capitalismo: o excesso de oferta provoca a queda de preços. Todo o produto ou serviço com abundante oferta no mercado tende a custar cada vez menos, e foi justamente o que aconteceu com a informação desde que a internet passou a fazer parte do dia a dia de quase dois bilhões de seres humanos. A avalancha informativa baixou a quase zero o preço da informação bruta e da notícia jornalística primária. O que os americanos chamam de hard news pode ser acessado hoje em milhares de páginas e blogs da internet, sem falar nas redes sociais e fóruns. O resultado é uma desvalorização inédita no preço cobrado pelos transmissores de informações e notícias. Em compensação, os usuários da internet passaram a dar cada vez mais atenção aos sites que os ajudam a encontrar a notícia que procuram e que, quase sempre, está perdida no meio do chamado entulho informativo. Toda a informação que não serve ou não é do interesse de uma pessoa é considerada lixo, conforme a polêmica Lei de Sturgeon, segundo a qual 90% do que está publicado na web é considerado lixo informativo. Acontece que o que para uns é lixo para outros é informação útil. E quem separa o joio do trigo em matéria de informação são sites como o sistema de buscas Google, cujo valor estimado no mercado corporativo chega perto dos 200 bilhões de dólares, segundo uma avaliação da revista norte-americana Forbes. O valor pode ser exagerado, mas é verossímil, pois o Google nos ajuda a achar a agulha no palheiro da internet, portanto não podemos viver sem ele. Olho no futuro Além disso, o mercado dos sistemas de busca na web, mesmo em expansão, está muito longe, mas muito longe mesmo da saturação em matéria de oferta de serviços. Portanto, a sua tendência é a valorização, enquanto as empresas jornalísticas perdem cada vez mais espaço diante da multiplicação frenética de sites ofertando o chamado hard news. Há uma enorme perspectiva de valorização dos sites que oferecem informação qualificada, mas o problema aí é financeiro. Produzir informação contextualizada custa caro e, no momento, o mercado consumidor ainda é reduzido. Quem quiser apostar nesse nicho tem que pensar no futuro e descobrir uma fórmula como a da Google, que não cobra nada pelos resultados de buscas na web mas usa a fidelidade dos usuários para faturar em publicidade online. Carlos Castilho é jornalista e professor universitário Reproduzido do Código Aberto, 13/9/2011, titulo original “Crise de receitas financeiras começa a afetar também os grandes portais na Web”

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Assange diz que Facebook é máquina de espionagem

O criador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou que o Facebook é uma das “máquinas de espionagem mais terríveis que já foi inventada” em uma entrevista à rede de TV Russian Today. Na entrevista, Assange falou também sobre o papel das mídias sociais nos recentes distúrbios no mundo árabe. As informações são do site The Next Web. Para o criador do WikiLeaks, o Facebook é o banco de dados mais abrangente do mundo sobre as pessoas, seus relacionamentos, seus nomes, endereços, localização, relações pessoais e familiares, “todos acessíveis à Inteligência dos Estados Unidos”. Assange afirma que isso não acontece somente com o Facebook, já que Google, Yahoo e outras grandes organizações americanas têm construído interfaces para o setor de Inteligência americana. O fundador do WikiLeaks diz ainda que, ao adicionar um novo amigo no Facebook, está fazendo “um trabalho gratuito para as agências de Inteligência dos Estados Unidos, construindo um banco de dados eletrônico para eles”. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Companhias de internet testam web para o futuro

Companhias de internet como Google, Facebook e Akamai uniram forças nesta quarta-feira (8) para testar o preparo da internet para um futuro no qual novos bilhões de pessoas e aparelhos estarão conectados. O conjunto de endereços de internet utilizados para a maior parte do tráfego atual está perto do esgotamento, mas a adoção do IPv6, um novo protocolo de internet com 4 bilhões de vezes mais endereços possíveis, vem sendo lenta apesar de ter surgido há uma década. As empresas de conteúdo e os provedores de acesso à internet estão esperando que algum dos dois lados dê o primeiro passo, e recursos alternativos como serviços de tradução e endereços compartilhados se tornaram comuns. Mas a perspectiva de que grande número de redes modernas do padrão IPv6 entre on-line, especialmente nos países em desenvolvimento, onde os sistemas baseados no protocolo anterior, o IPv4, não são tão onipresentes, está começando a forçar ação da parte das organizações. “O que está em jogo é a futura capacidade de ampliação e a utilidade da internet”, disse Matthew Ford, gerente do programa de tecnologia da Internet Society, uma organização sem fins lucrativos que se dedica ao desenvolvimento aberto da internet e está organizando o Dia Mundial do IPv6. “O IPv6 tem como propósito fundamental permitir que a internet cresça de forma a atender as expectativas e demandas de uma população mundial de 7 bilhões de pessoas, somadas às expectativas cada vez maiores de que muitos aparelhos passem a ser capazes de conexão com a Internet”, diz. As especificações do IPv4 foram criadas em 1981, quando a população mundial era de apenas 4,5 bilhões de pessoas e a era da computação pessoal mal estava começando, com o lançamento do IBM PC.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O sistema permitia um total de 4,3 bilhões de endereços. Hoje, há mais de 2 bilhões de pessoas on-line, muitas das quais com múltiplos computadores e celulares inteligentes. Em 2020, pode haver 50 bilhões de aparelhos conectados, com a proliferação de medidores de energia inteligentes, televisores conectados e sistemas de tratamento remoto de saúde. Durante as 24 horas de quarta-feira, sites com mais de 1 bilhão de visitas combinadas por dia vão se juntar a companhias de distribuição para permitir o IPv6 em seus principais serviços. Yahoo, Limelight Networks e Verisign são algumas das empresas que estão tomando parte. A ação será o primeiro teste global em grande escala do IPv6. Testes anteriores na Alemanha e Noruega mostraram resultados positivos. Danny McPherson, chefe de segurança na empresa de infraestrutura de rede Verisign, espera que o interesse pelo IPv6 cresça rapidamente conforme o estoque de endereços IPv4 se esgota. A entidade de registro de endereços de Internet para a região Ásia-Pacífico APNIC deve ser a primeira a esgotar seu estoque. Reuters/London

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Imprensa OnLine nos Estados Unidos

Sete grandes tendências da imprensa online nos EUA por: Flamínio Fantini blog do Noblat Vai muito bem a imprensa online nos Estados Unidos. É o que mostra um dos mais abrangentes estudos anuais sobre a mídia americana, divulgado quarta-feira. Focado na indústria de notícias, leva o nome de The State of the News Media. Faz parte do Projeto para Excelência no Jornalismo, do Pew Research Center, de grande reputação em sua área. O levantamento chega à oitava edição. Nele, os pesquisadores do Pew abordam aspectos marcantes na produção do noticiário, em 2010, na TV aberta e a cabo, nos jornais impressos e revistas, nas rádios e na internet. A seguir, compilamos sete das grandes tendências num segmento específico, o da internet. Mais dia, menos dia, elas chegarão também ao Brasil, com intensidade ainda a ser verificada. Se é que já não desembarcaram por aí, sem avisar. 1. Acesso ao noticiário: internet ultrapassa jornal impresso Em dezembro de 2010, pela primeira vez, 46% dos americanos afirmaram que acessam o noticiário online de diversas áreas pelo menos três vezes por semana, ultrapassando os jornais impressos (40%). Apenas o noticiário local de TVs é mais popular que a internet, com 50% da preferência. Além disso, entre todos os tipos de veículo, somente a internet ganha público para o noticiário, rapidamente, enquanto os demais meios perdem.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] 2. Blogs e Twitter: duas agendas completamente diferentes Blogueiros e tuiteiros demonstram interesses radicalmente diferentes. Em 2010, os blogueiros abordaram praticamente os mesmos assuntos dominantes na mídia convencional. De um ranking dos cinco temas preferidos, nada menos que quatro também lideravam a mídia convencional. São eles: recessão, eleições americanas de 2010, sistema de saúde pública e guerra no Afeganistão. No Twitter, a liderança ficou com quatro das mais importantes marcas da era digital: Apple, Google, o próprio Twitter e o Facebook. Isso sugere que os internautas usam o Twitter, em parte, como um fórum de assuntos de consumo, para divulgar, compartilhar e criticar novos gadgets e avanços tecnológicos. 3. A nova fronteira: celulares, smartphones e tablets Quase a metade dos americanos (47%) já recebe algum tipo de noticiário local por meio de celulares, smartphones e aparelhos wi-fi (como o Ipad e outros tablets). Em geral, buscam atendimento a necessidades imediatas, como previsão do tempo, condições de trânsito e dicas de comércio local A publicidade paga nesse segmento teve um impressionante salto de 79%, em 2010, e já responde por quase 3% dos gastos em publicidade online. 4. Publicidade: internet também ultrapassa jornal impresso Pela primeira vez, mais dinheiro foi gasto em veículos online do que em jornais impressos. A publicidade online cresceu 13,9% e chegou a US$ 25,8 bilhões, em 2010. Estima-se em US$ 22,8 bilhões a publicidade nos jornais impressos. A maior parte dos gastos na internet (48%) se deu no marketing de busca, como acontece na área paga do Google. Apenas 23% foram para a publicidade em banners. O marketing de busca gera pouca receita para as empresas que mantêm os sites de notícia. Encontrar formas remuneração pela oferta de conteúdo continua a ser um grande desafio para esses sites. 5. Dependência de novos intermediários no mercado A indústria da notícia não está mais no comando do seu próprio destino. Tradicional ou voltado para a web, o jornalismo ainda produz a maior parte do conteúdo disponível, mas agora há novos intermediários para se chegar até ao público. Crescentemente, as empresas de jornalismo dependem, por exemplo, de “agregadores de notícia” (a exemplo do Google) e das redes sociais (tipo Facebook), para atrair parcela substantiva de sua audiência. Algo semelhante acontece com a indústria da notícia diante dos fabricantes de celulares, smartphones e tablets, segmentos com os quais passou a dividir receitas comerciais. 6. Resistência ao noticiário online pago A aceitação de cobrança pelo noticiário é um problema. Até agora, menos de 40 jornais adotaram o pagamento – um número reduzido, já que os EUA têm mais de 1.300 diários. Nos sites que passaram a cobrar pelo serviço, apenas 1% dos usuários optaram por pagar. Até o momento, vêm tendo sucesso apenas os veículos de informação financeira, destinada a um público de elite, como Financial Times e The Wall Street Journal. 7. Um novo ambiente nas redações Com um número menor de profissionais, as redações contam hoje com jornalistas mais jovens e versáteis, engajados na produção multimídia e no uso de ferramentas de interação com o público, como os blogs. Há uma nova “ecologia da notícia”, com muita experimentação e entusiasmo. Mas também com salários menores, exigência de mais velocidade na produção, menos treinamento e mais trabalho voluntário, resultando em queda na qualidade profissional do jornalismo. Diversas empresas anunciaram, recentemente, contratações numericamente expressivas para trabalho online, como AOL, Bloomberg e Yahoo!. Leia mais sobre a pesquisa The State of the News Media (em inglês)

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