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Tremsalão: Ministério público vai investigar perdão de dívida da alstom por Alckmin

GOVERNADOR PERDOOU DÍVIDA DE R$ 116 MILHÕES DA MULTINACIONAL AS RELAÇÕES DA ALSTOM, ACUSADA DE CARTEL, COM TUCANOS SÃO INVESTIGADAS DESDE 2008 (FOTO: REPRODUÇÃO) O Ministério Público de São Paulo vai investigar o acordo entre o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) e a Alstom, para perdoar dívidas de pelo menos R$ 116 milhões da multinacional francesa em um contrato de fornecimento de sistema de controle de trens para o Metrô, firmado no governo de José Serra, em 2008.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Além do perdão da multa, o governo paulista também aceitou que o CTBC (Controle de Trens Baseado em Comunicação) seja entregue pela Alstom até 2021, com um atraso de dez anos. “Esse acordo feito pelo governo do estado na Secretaria de Transportes Metropolitanos foi feito sem conhecimento do Ministério Público e do Judiciário. Existe uma ação judicial proposta no final de 2014, uma ação de improbidade administrativa, questionando várias coisas referentes a contratos do Metrô e, entre eles, está incluído o CBTC, que é o sistema operacional dos trens e que foi feito para as linhas 1,2 e 3 [do Metrô]”, informou o promotor Marcelo Milani, da Promotoria de Patrimônio Público e Social. Segundo Milani, que chegou a recomendar ao Metrô que esse contrato fosse suspenso, como a questão envolvendo este contrato ainda está sub judice, tanto o Ministério Público quanto a Justiça deveriam ter sido consultados antes da assinatura do perdão da dívida. Trensalão A Alstom é alvo de várias investigações em São Paulo 2008 pelos contratos assinados com o Metrô e com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O Ministério Público de São Paulo denunciou vários, mas ainda não houve conclusão de nenhum dos processos pela Justiça.

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Fotografia – Memória – Fortaleza

Estação Ferroviária Engenheiro João Felipe¹ na Praça Castro Carreira² Fortaleza, CE. Essa foto, logo acima, é de autoria do arquiteto Maurício Cals ¹Engenheiro João Felipe Nascido em Tauá, Estado do Ceará, em 23 de Março de 1861, o engenheiro João Felipe Pereira foi sucessivamente: – Ministro das Relações Exteriores do Governo Floriano Peixoto;- Ministro da Viação e Obras no Governo Floriano Peixoto;- Prefeito do então Distrito Federal;- Inspetor das Obras Públicas do Rio de Janeiro;- Diretor dos Correios;- Encarregado da Implantação do Serviço de Abastecimento d’água de Fortaleza;- Professor da Escola Politécnica do Rio de Janeiro;- Presidente do Clube de Engenharia. Seu nome foi dado a Estação Central da Linha Férrea de Baturité durante o Governo do Presidente José Linhares. A Estrada de Ferro de Baturité posteriormente foi transformada em Rede de Viação Cearense – RVC. ²Liberal de Castro Carreira Nasceu em Aracatí, cidade situada no litoral leste do estado do Ceará, em 24 de Agosto de 1820. Este personagem da história cearense que dá nome a praça da estação, em Fortaleza. Foi médico, senador e financista. Formou-se em medicina no Rio de Janeiro em 1844 e foi o primeiro médico a aplicar anestesia no Estado do Ceará.Faleceu em Fortaleza, Ce, em 12 de Junho de 1903. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Design – Locomotivas

As fantásticas locomotivas de Raymond Loewy A colaboração entre Raymond Loewy e a Pennsylvania Railroad (PRR) é um caso de sucesso. A PRR foi durante muitos anos a maior companhia ferroviária dos EUA, proprietária de mais de 16000 Km de linha férrea e empregadora de cerca de 250000 trabalhadores. Diz-se que o seu presidente era mais poderoso que o próprio presidente dos EUA. Clique na imagem para ampliar Em 1934 a empresa construiu uma locomotiva que se viria a tornar uma referência mundial, a GG1, uma unidade de tração eléctrica bi-direcional que serviu de modelo a muitas locomotivas ainda hoje em serviço. Contrariamente ao que se pensa, não foi concebida por Loewy. A intervenção do designer surgiu mais tarde ao sugerir melhoramentos na forma e na construção, como o abandono dos rebites e a utilização de soldaduras. Seria o início de uma extraordinária viagem. Clique na imagem para ampliar Em 1937, quando a PRR decidiu construir uma nova locomotiva a vapor, contratou os serviços de Loewy, que desenhou para o efeito uma possante máquina de belas linhas aerodinâmicas. Denominou-se S1 e foi alcunhada The big engine. Até quando estava parada parecia veloz e era-o de facto mas nunca atingiu as performances que se esperava dela: 160 Km/hora a puxar 1000 toneladas. Entrou ao serviço em 1939 e só foi retirada em 1945. Clique na imagem para ampliar A S1 permanece ainda hoje como um arquétipo do design industrial moderno ao estabelecer padrões que viriam a dominar quase todo o século XX. A colaboração de Loewy com a PRR veio a produzir ainda a T1, a maior, mais potente e impressionante de todas as locomotivas a vapor da companhia, esta sim capaz de atingir facilmente os 160 Km/hora com 1000 toneladas de carga – a sua potência era tal que era frequente as rodas patinarem. Clique na imagem para ampliar A T1 era uma máquina soberba com mais de 6000 Hp, de construção tecnológica sofisticada e complexa, que foi produzida de 1942 a 1946 – cinquenta exemplares ao todo. A companhia depositou grandes esperanças nesta máquina e chegou a vê-la como o protótipo do futuro dos transportes de alta velocidade em carreiras de longa distância. Clique na imagem para ampliar Mas a realidade foi outra. Problemas de fiabilidade e manutenção comprometeram a sua continuidade e, em 1948, foi retirada do serviço. Era também o advento das locomotivas diesel. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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