De acordo com o autor do estudo, o especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, pessoas inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que as pessoas menos inteligentes. Esta foto é sua? Por favor entre em contato. Kanazawa analisou duas grandes pesquisas americanas a National Longitudinal Study of Adolescent Health e a General Social Surveys, que mediam atitudes sociais e QI de milhares de adolescentes e adultos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Ao cruzar os dados das duas pesquisas, o autor concluiu que as pessoas que acreditam na importância da fidelidade sexual para uma relação demonstraram QI mais alto. Kanazawa foi mais longe e disse que outra conclusão do estudo é que o comportamento “fiel” da pessoa mais inteligente seria um sinal da evolução da espécie em si. Sua teoria é baseada no conceito de que, ao longo da história evolucionária, os homens sempre foram relativamente polígamos, e que isso está mudando. Para Kanazawa, assumir uma relação de exclusividade sexual teria se tornado então uma novidade evolucionária e pessoas mais inteligentes estariam mais inclinadas a adotar novas práticas em termos evolucionários – ou seja, a se tornar mais evoluídas. Para o autor, isso se deve ao fato de pessoas mais inteligentes serem mais abertas a novas ideias e questionarem mais os dogmas. Mas segundo Kanazawa, a exclusividade sexual não significa maior QI entre as mulheres, já que elas sempre foram relativamente monogâmicas e isso não representaria uma evolução uma vez que a monogamia feminina é, ainda nos dias atuais, considerada uma imposição social e a evolução se dá quando o indivíduo tem a liberdade de fazer algo, todavia o considera não praticável, e assim toma a livre vontade de não fazê-lo. Trecho extraído do artigo Personality and Individual Differences
“Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado.” Miguel de Cervantes
Mulheres com uma concentração mais elevada de um hormônio ligado à auto-estima que as faz se considerarem atraentes têm mais chances de ter casos extraconjugais e de trocar de parceiros com freqüência, segundo estudo realizado nos Estados Unidos. A pesquisa da Universidade do Texas em Austin relaciona o nível de auto-estima com a quantidade do hormônio estradiol – as mulheres com mais desses hormônios tendem a se considerar mais bonitas e a serem consideradas mais atraentes por outras pessoas. Os cientistas afirmam que essas mulheres têm a tendência a se sentir menos satisfeitas com seus parceiros e menos comprometidas com eles, em um comportamento que os autores do estudo chamam de “monogamia oportunista em série“. Segundo eles, isso se deve a um “instinto” de buscar parceiros com mais qualidades. Bons parceiros “Na natureza, é difícil conseguir um parceiro que seja ao mesmo tempo um bom provedor de estabilidade para a família e que tenha bons genes para procriar. Por isso, muitas mulheres alternam um relacionamento mais duradouro com aventuras com homens mais atraentes”, explica a psicóloga Kristina Durante, a principal autora da pesquisa, publicada na revista Biology Letters, da Royal Society. “Já as mulheres mais bonitas demandam mais os dois tipos de recursos por parte do parceiro e procuram um padrão de qualidade que às vezes é difícil de conseguir.” Segundo Durante, é por isso que muitas mulheres não se sentem obrigadas a se comprometer com um parceiro se outro com possíveis melhores qualidades se torna disponível. O hormônio estradiol está ligado à fertilidade e à saúde reprodutiva da mulher. Estudos realizados no passado mostram que o estradiol alimenta o desejo de poder em mulheres solteiras. Segundo essas pesquisas, aquelas mulheres que não tomam pílulas anticoncepcionais estão ainda mais vulneráveis ao hormônio. Duradouro Para o estudo da Universidade do Texas, os pesquisadores analisaram os hormônios presentes na saliva de 52 universitárias com idades entre 17 e 30 anos, em dois estágios de seu ciclo menstrual. As voluntárias também falaram sobre sua história sexual e avaliaram sua própria aparência. A seguir elas receberam notas no mesmo quesito de outros jovens estudantes de ambos os sexos. “As voluntárias com maior nível de estradiol tinham mais histórias de paqueras e de casos com outros homens além de seu parceiro fixo”, disse Kristina Durante. Mas elas também se mostraram mais envolvidas em relacionamentos duradouros do que em romances passageiros ou “ficadas“. “Essas mulheres parecem adotar uma estratégia de ‘monogamia serial‘, em que buscariam sempre um parceiro melhor para a reprodução“, explica a psicóloga. “Não é o sexo casual que as interessa.” da BBCBrasil