Arquivo

Caso WhatsApp no Brasil é faceta piorada de conflito global sobre criptografia

Bloqueado por três vezes, WhatsApp expõe questões relativas à privacidade e problemas judiciais. Empresas de tecnologia, privacidade, comunicação e investigações policiais formam um conjunto globalmente conflituoso. Até aí é normal que aqui no Brasil, como tem acontecido em outros lugares do mundo, juízes peçam para ter acesso a dados trocados em aplicativos de mensagens.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Contudo, o que tem tornado o país singular na disputa, avaliam especialistas ouvidos pelo EL PAÍS, é a forma recorrente com que magistrados de primeira instância têm conseguido bloquear ferramentas de comunicação, mais especificamente o WhatsApp. Durou pouco, mas a decisão de uma magistrada do Rio de Janeiro nesta terça-feira, derrubada em pouco menos de quatro horas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, corresponde ao terceiro bloqueio do aplicativo no Brasil em menos de um ano. “O que está acontecendo no país não é normal, esse tipo de interferência na rede causa preocupação. Levando em conta que o Brasil tem mais de 15 mil juízes, isso pode se tornar epidêmico”, comenta Ronaldo Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-RJ). Para ele, o bloqueio significa uma interferência na estrutura da rede que vai contra o Marco Civil da Internet, lei que regula o uso da internet no país. “O que se pode fazer são interferências na camada do conteúdo, como remover publicações de ódio em redes sociais, mas não bloquear um serviço, mesmo porque hoje o WhatsApp faz parte da infraestrutura do país, assim como a rede de energia ou telefonia”, diz. No cerne da questão está a confidencialidade e a privacidade de usuários. Logo após o atentado de San Bernardino, nos Estados Unidos, em que um homem matou mais de uma dezena de pessoas, o FBI pediu para que a Apple possibilitasse o acesso de investigadores ao celular do atirador. A empresa, apoiada por outras gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft, recusou-se. A argumentação se baseava no fato de que ao fazer isso, ela estaria fragilizando a segurança dos celulares de todos os outros usuários. Com a diferença de que apesar do entrevero nenhum juiz tentou bloquear os serviços da Apple, o caso faz parte do mesmo conflito global que a Justiça brasileira e o Whatsapp estão inseridos. A palavra chave para entender a questão é criptografia, que não é nada mais do que cifrar dados. Para Lemos, até o caso de Edward Snowden – um analista de sistemas responsável por tornar públicos uma série de detalhes do sistema de vigilância global dos Estados Unidos, a NSA – a regra em quase 100% das vezes era a falta de privacidade na internet. “Depois dele, as empresas começaram a se preocupar com isso, com o fato de que nossas informações estão todas na internet para qualquer corporação ou pessoa que busque ter acesso a elas. A criptografia, desse modo, nos protege até mesmo das próprias gigantes de tecnologia”, diz. O WhatsApp sempre alegou que não guardava ou fazia registros das mensagens trocadas pelo aplicativo, mas desde abril passou a adotar um sistema de criptografia em que só as pessoas envolvidas na conversa podem ter acesso ao conteúdo trocado. Por isso, tem dito repetidamente que não tem sequer meios de fornecer as informações pedidas pela Justiça. Além do Brasil, já houve críticas de outros países ao mecanismo, como no Reino Unido, e em países como o Irã e a Arábia Saudita. “Não conheço o sistema criptográfico adotado pelo app, mas se ele é eficaz, eles simplesmente não têm acesso à chave de decodificação. A única solução seria proibir a criptografia no Brasil e, de fato, isso está sendo discutido em alguns lugares, como a Inglaterra, mas é algo que envolve quebra de privacidade e que não poderia ser resolvido a partir de apenas uma decisão judicial”, opina Carlos Afonso, que fez parte da criação do Comitê Gestor da Internet, entidade multissetorial criada em 1995 para lidar com questões relativas à internet. À época do atentado de San Bernardino, as empresas de tecnologia reconheceram a possibilidade de debater a questão, mas disseram que a decisão não poderia ser monocrática e sim parte de um debate público. “O que vejo hoje é que as pessoas endossam completamente, mesmo que sem saber, a criptografia. Afinal, no WhatsApp trocamos informações como número de CPF, conta corrente. A quebra da criptografia significa que essas informações privadas poderiam ficar acessíveis”, exemplifica Lemos. Para Afonso, as empresas também não podem ser responsabilizadas pelo comportamento de seus usuários. “Vamos supor que empresas de tecnologia fossem proibidas de usar a criptografia nos serviços que oferecem. Isso não impediria que duas pessoas trocando e-mails cifrassem suas mensagens. E aí nesse caso a quem a Justiça recorreria? Claramente ela não poderia responsabilizar a empresa pelo comportamento de seus clientes, como tem feito”, argumenta Afonso. Sobre a questão, o ministro interino da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que sua pasta está trabalhando em uma proposta para deixar mais simples o conflito que envolve a criptografia. Segundo ele, é preciso que empresas estrangeiras que lidam com troca de dados entre usuários tenham sede no Brasil e que forneçam, quando necessários, dados requisitados por autoridades policiais. Moraes toca também na questão referente à obrigação das gigantes de tecnologia de se submeter a leis locais. No caso do WhatsApp, o principal argumento é o mecanismo da criptografia, mas eles têm dito também que o app com 100 milhões de usuários no país não tem sede no Brasil e, portanto, se rege sob a legislação americana. No passado, o Google também se negou a fornecer informações à Justiça brasileira afirmando que os dados do serviço de email Gmail, por exemplo, ficam armazenados nos EUA. “O que se pode fazer são interferências na camada do conteúdo, como remover publicações de ódio em redes sociais, mas não bloquear um serviço, mesmo porque hoje o WhatsApp faz parte da infraestrutura do país, assim como a rede de energia ou telefonia” Para Lemos, contudo, uma proposta nesses moldes tornaria tudo ainda mais

Leia mais »

Tecnologia e Bibliotecas: Todos os livros do mundo em um chip

Pesquisadores holandeses anunciam dispositivo com capacidade de armazenar 500 vezes mais dados que melhor HD hoje disponível. Instalação em celulares e computadores, porém, ainda é considerada realidade distante. Novo chip tem 96 nanômetros de largura e 126 nanômetros de altura Quem quiser acessar informações contidas neste chip precisa ter paciência. Quem quiser salvar algo nele também precisa ter paciência. Mas o minúsculo dispositivo apresentado por pesquisadores holandeses na revista Nature Nanotechnology nesta segunda-feira (18/07) consegue algo que nenhum outro já conseguiu: o dispositivo alcançou uma densidade de armazenamento de 500 terabits por polegada quadrada, 500 vezes mais do que o melhor disco rígido atualmente disponível. “Teoricamente esta densidade de armazenamento permitiria escrever todos os livros que a humanidade já criou num único selo postal”, diz o líder do estudo, Sander Otte, na Universidade Técnica de Delft. “É possível compará-lo a um quebra-cabeça deslizante.” Chip devolve a visão a deficiente visual Otte e sua equipe desenvolveram o chip com base em átomos de cloro. Eles aproveitaram a capacidade desses átomos de, numa superfície de cobre plana, se organizarem em uma estrutura bidimensional. Ao disporem menos átomos de cloro do que seria necessário para cobrir toda a superfície, os cientistas provocam o surgimento de lacunas na estrutura. A partir de uma dessas lacunas e de um átomo de cloro, eles formam um bit, a menor unidade de armazenamento digital. Para poder salvar dados, os cientistas precisam movimentar os átomos, o que fazem com um microscópio de corrente de tunelamento. Operado por um computador, o microscópio desloca os átomos de lacuna para lacuna até que os campos de bits se formem. Milhares de anos Por enquanto, a leitura de um bloco de 64 bits salvo no chip dura cerca de um minuto, e para salvar a mesma quantidade de informação no dispositivo são necessários cerca de dois minutos. Além disso, o procedimento só funciona a uma temperatura de -196 °C. Portanto, caso se tentasse armazenar todos os livros do mundo em um chip do tipo, isso demoraria milhares de anos. Até agora os pesquisadores só armazenaram no dispositivo uma frase: “Há muito espaço lá em baixo.” Trata-se de uma referência a uma palestra do físico americano e visionário Richard Feynman, realizada em 1959 e considerada a semente da nanotecnologia. Ainda vai demorar para que chips de cloro e cobre estejam instalados em computadores e celulares. Otte e seus colegas veem a invenção mais como parte da pesquisa básica, e comemoram o fato de um sistema de armazenamento atômico que funcione ter sido desenvolvido. LPF/efe/dpa

Leia mais »

Tecnologia e Mídia Digital: Será que a verdade ainda importa?

Numa manhã de segunda-feira de setembro do ano passado, a Grã-Bretanha acordou com uma notícia depravada. Ilustração de Sebastien Thimbault/The Guardian O foco deste texto é a política inglesa, mas trocando personagens e situações bem que poderia ser o Brasil. * O primeiro-ministro, David Cameron, havia cometido um “ato obsceno com a cabeça de um porco morto”, segundo o jornal Daily Mail. Um famoso contemporâneo seu na Universidade de Oxford afirma que Cameron participou de uma revoltante cerimônia de iniciação, num evento da Piers Gaveston, envolvendo um porco morto. Piers Gaveston é o nome de um turbulenta sociedade estudantil que promove jantares; segundo os autores da matéria, sua fonte foi um atual parlamentar que disse ter visto provas fotográficas: “Sua extraordinária sugestão é a de que o futuro primeiro-ministro teria introduzido uma parte privada de sua anatomia no animal.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A matéria, extraída de uma nova biografia de David Cameron, deflagrou um delírio imediato. Era asqueroso, era uma grande oportunidade de humilhar um primeiro-ministro elitista e muita gente achou que era verdade por ser Cameron um ex-sócio do infame Bullingdon Club, também elitista. Em poucos minutos, as hashtags #Piggate e #Hameron disparavam no Twitter e até Nicola Sturgeon [atual primeira-ministra escocesa] disse que as acusações estavam “divertindo o país inteiro”, enquanto Paddy Ashdown [político e ex-diplomata] brincou dizendo que Cameron estava “monopolizando as manchetes”. Inicialmente, a BBC recusou-se a mencionar as acusações e a residência do primeiro-ministro informou que não iria “dignificar” a matéria dando uma resposta – mas pouco tempo depois teve que divulgar um desmentido. Portanto, um homem poderoso foi sexualmente desonrado, de uma forma que nada tinha a ver com suas ideias políticas e de uma maneira à qual ele nunca poderia responder. E daí? Ele tinha que aguentar. Depois, após um dia inteiro de alegria online, aconteceu algo espantoso. Isabel Oakeshott, a jornalista do Daily Mail coautora da biografia com Lord Ashcroft, um empresário bilionário, foi à televisão e reconheceu que nem sabia se aquele enorme e escandaloso furo era verdadeiro. Ao responder a pressões para fornecer provas da denúncia assombrosa, Isabel Oakeshott reconheceu que não tinha nenhuma. “Não conseguimos chegar ao fundo das denúncias daquela fonte”, disse ela no programa Channel 4 News. “Portanto, nos limitamos a divulgar a descrição que a fonte nos deu… Não dissemos que acreditamos que seja verdade.” Em outras palavras, não havia provas de que o primeiro-ministro do Reino Unido tivesse, no passado, “introduzido uma parte privada de sua anatomia” na boca de um porco morto – uma matéria que foi divulgada em dúzias de jornais e repetida em milhões de tweets e atualizações no Facebook e que provavelmente até hoje muitas pessoas acreditam ser verdadeira. Isabel Oakeshott até foi mais longe ao tentar livrar-se de qualquer responsabilidade jornalística: “Cabe a outras pessoas decidirem se dão ou não credibilidade à história”, concluiu ela. É claro que esta não foi a primeira vez que denúncias extravagantes foram publicadas com base em provas frágeis, mas a defesa foi extraordinariamente desavergonhada. Parecia que os jornalistas já não tinham que acreditar que suas matérias fossem verdadeiras e, aparentemente, não tivessem que fornecer provas. Ao invés disso, a decisão caberia ao leitor – que nem sabe a identidade da fonte. Mas, com base em quê? Instinto visceral, intuição, disposição? A campanha contra os imigrantes Será que a verdade ainda importa? Nove meses depois de ter acordado dando risadinhas sobre hipotéticas intimidades de David Cameron com um porco, a Grã-Bretanha levantou-se, às 8 horas da manhã de 24 de junho, com a imagem muito concreta do primeiro-ministro, em frente à sua residência oficial, anunciando sua renúncia. “A população britânica votou pela saída da União Europeia e sua vontade deve ser respeitada”, declarou Cameron. “Não foi uma decisão tomada de maneira leviana. Muitas coisas foram ditas, por muitas e distintas organizações, sobre o significado desta decisão. Portanto, não devem haver dúvidas sobre o resultado.” Mas o que logo se tornaria claro é que dúvidas eram o que não faltava. Ao final de uma campanha que dominou o noticiário durante meses, subitamente era óbvio que o lado vencedor não tinha projeto algum para como e quando o Reino Unido sairia da UE – enquanto as falsas denúncias que levaram a campanha pela saída da UE a ser vitoriosa desmoronavam. Às 6:31 da manhã de 24 de junho, pouco mais de uma hora depois que o resultado do referendo se tornou conhecido, o líder do Partido Independente (Ukip), Nigel Farage, reconheceu que um Reino Unido pós-Brexit não teria 350 milhões de libras [R$ 1,5 bilhão] por semana para aplicar no National Health Service [o equivalente ao INSS] – uma denúncia-chave dos que propunham a saída da UE e que, inclusive, estava inscrita no ônibus da campanha. Algumas horas mais tarde, Daniel Hannan, político do Partido Conservador, declarou que o fluxo de imigração provavelmente não seria reduzido – outra denúncia-chave. É claro que não foi a primeira vez que políticos faltaram às promessas que haviam feito, mas talvez tenha sido a primeira vez que na manhã seguinte à vitória reconheceram que as promessas sempre haviam sido falsas. Esta foi a primeira eleição importante na era da política pós-verdade:a apática campanha a favor de ficar na UE tentou contrapor fatos às fantasias, mas logo percebeu que a circulação do fato havia sido profundamente falsificada. Os fatos inquietantes dos que defendiam ficar na UE e os especialistas preocupados foram descartados como “Projeto Medo” – e rapidamente neutralizados por “fatos” opostos: se 99 especialistas diziam que a economia iria desmoronar e alguém discordava, a BBC dizia-nos que cada lado tinha uma visão diferente da situação. (Este é um erro catastrófico que acaba ocultando a verdade e reflete como algumas pessoas divulgam as mudanças climáticas.) Michael Gove declarou no programa Sky News que “as pessoas deste país já se cansaram de especialistas”.Também comparou 10 economistas vencedores do Prêmio Nobel que assinaram uma carta aberta contra a saída da UE aos cientistas nazistas fiéis a Hitler. Durante meses, a imprensa eurocética

Leia mais »

Controlar a Internet? Hahahahahahahahahahahahah!

A internet foi feita para não ter controle! Esses marcianos já ouviram falar da Dark Web? De proxi anônimo? Do navegador Tor? Do Ghostery? HTTPS Everywhere? Do DuckDuckGo? De VPN? Do Proxy org? Do Switchproxy do Mozilla Firefox? De telefone celular via satélite? De acessar internet da fronteira com o Paraguai, por exemplo? De Data center que não exige identidade e estão em navios em águas internacionais fora da jurisdição de qualquer país?[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A inútil CPI dos Crimes Cibernéticos abriu a arca de horrores para propor, entre outros, censura a posts que critiquem políticos e prisão por dois anos para quem baixar vídeos “ilegalmente”. Os depufedes acéfalos de neurônios que excretam essa legislação, reincidem no que a justiça já vem fazendo de um modo geral: Internauta é suspeito de crime até que se prove o contrário!!!Putz Ps. “A iquinoranssa é qui astravanca u porgressiu”!

Leia mais »

Tecnologia: Pokémon Go é prenúncio irritante de algo importante

Você já ouviu falar no Pokémon Go, certo? Trata-se do novo jogo extremamente viral, enlouquecedor, invasor de privacidade, extraordinariamente alarmante e metafisicamente desestabilizador para dispositivos móveis feito pela Niantic. Pokémon GO: o app pode anunciar uma importante mudança tecnológica. Pode valer US$ 1,8 bilhão ao ano. E pode anunciar uma importante mudança tecnológica. Conceitualmente, o aplicativo é bastante simples. Olhando por meio de seus telefones, os jogadores podem ver personagens Pokémon sobrepostos ao mundo ao redor deles. A ideia é “capturar” as criaturas e perseguir diferentes variedades. As crianças adoram isso. Mas isto não se resume a um jogo: trata-se do uso rudimentar de algo chamado realidade aumentada. Usando câmeras e sensores, uma RA mais sofisticada pode projetar gráficos gerados por computador no campo de visão de um usuário, normalmente por meio de óculos ou visores especializados.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] É capaz, também, de mostrar o que o usuário está vendo para colaboradores remotos, que podem, por sua vez, manipular quais gráficos são exibidos. Para a indústria, esta é uma combinação poderosa. Operários estão experimentando capacetes que exibem alertas de segurança e instruções para maquinários. Engenheiros estão recebendo a ajuda de aparelhos para consertar equipamentos. Em vez de lerem manuais técnicos, eles podem utilizar headsets que reconhecem o que estão vendo e indicam o que precisa ser feito. À medida que esses aparelhos evoluírem, os custos cairão, a precisão aumentará, haverá economia de tempo e os ambientes de trabalho se tornarão mais seguros. É provável que a tecnologia se espalhe. A Lockheed Martin está usando RA para montar aviões de combate. Um dia, ela poderá ser útil em hospitais ou em canteiros de obra. O sistema de RA da Microsoft, chamado HoloLens, foi enviado a bordo da Estação Espacial Internacional para que o controle de missão possa ajudar com futuros reparos exibindo anotações no campo de visão de um astronauta. Até mesmo para alguém tecnicamente inepto, a RA poderia simplificar tarefas como montagens de móveis ou trocas de pneus. Em cada um desses casos, o poder da RA é projetar os dados ilimitados do ciberespaço no mundo físico. Isto dará às pessoas mais informações sobre seu ambiente, novas formas de manipulá-lo e um meio novo e promissor de colaboração. Em resumo, transformará as pessoas em ciborgues, mas no bom sentido. Por tudo isso, o Pokémon Go — assim como seu antecessor nas estranhas colisões virtual-físico, o Google Glass — sugere alguns dilemas iminentes. Como tudo na era digital, o jogo certamente minará a privacidade. Como os anunciantes poderiam fazer uso de um equipamento assim? E como evitar que todos vagueiem em meio ao trânsito, que sejam roubados ou que caiam de penhascos? Essas e muitas outras perguntas provavelmente se tornarão mais urgentes quando essa tecnologia emocionante e alarmante decolar. Até lá, desfrutem desse jogo esquisito, fãs de Pokémon. Vocês estão jogando com o futuro. E isto só vai melhorar daqui para frente. Da Bloomberg

Leia mais »

WhatsApp diz que bloqueio de app é indiscriminado

O WhatsApp chamou de indiscriminado o bloqueio imposto pela Justiça do Rio de Janeiro ao aplicativo. A suspensão do aplicativo de troca de mensagens será feita como punição à empresa, que não teria colaborado com uma investigação. WhatsApp: empresa se pronunciou sobre bloqueio imposto por juíza do Rio de Janeiro O WhatsApp enviou a EXAME.com seu posicionamento oficial. Você pode ver o texto (curto) na íntegra logo abaixo. “Nos últimos meses, pessoas de todo o Brasil rejeitaram bloqueios judiciais de serviços como o WhatsApp. Passos indiscriminados como estes ameaçam a capacidade das pessoas para se comunicar, para administrar seus negócios e viver suas vidas. Como já dissemos no passado, não podemos compartilhar informações às quais não temos acesso. Esperamos ver este bloqueio suspenso assim que possível.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Em sua conta do Facebook, Jon Koum (um dos fundadores do app) também falou sobre o assunto. Veja abaixo o pronunciamento, na íntegra e traduzido de Koum. “Estamos trabalhando para trazer o WhatsApp de volta ao Brasil. É chocante que somente dois meses depois que a população brasileira e especialistas em direito rejeitaram com veemência o bloqueio de serviços como o WhatsApp, a história se repita. Como antes, milhões de pessoas estão sem contato com seus amigos, amados, clientes e colegas, simplesmente porque estão nos pedindo informações que não temos.” A decisão de bloqueio do WhatsApp veio a público na manhã desta terça-feira. Na decisão, à qual EXAME.com teve acesso, a juíza Daniela Barbosa Assunção de Souza dá pena de 50 mil reais por dia para as operadoras que não obedecerem a suspensão. A juíza afirma que o WhatsApp tratou a Justiça brasileira com desrespeito ao responder à demandas em inglês como se o país fosse uma “republiqueta”. Veja mais informações sobre o bloqueio nesta matéria. Victor Caputo/EXAME

Leia mais »

Estados Unidos, um país à beira da desintegração

Os EUA parecem não encontrar mais paz. Mais uma vez, policiais foram mortos, e cresce a preocupação com novos tumultos e protestos. A ordem habitual do país corre perigo de se esfacelar, opina a jornalista Ines Pohl. Ines Pohl é correspondente da DW em Washington De maneira alarmante, os Estados Unidos parecem ser a prova do quão rapidamente sociedades democráticas podem ficar fora de equilíbrio em um mundo em que as forças centrífugas da globalização rasgam as ordens políticas conhecidas. Um mundo em que as pessoas procuram refúgio no nacionalismo e não conseguem mais encontrar paz no frenesi do mundo digital.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Contextos já não são analisados como deveriam. Em vez disso, culpados são rapidamente encontrados, bodes expiatórios são nomeados. O mundo está dividido em “bem e mal”, em “nós e eles”. A realidade se tornou estressante, não existem mais respostas fáceis, e uma análise honesta chegará sempre à conclusão de que o mundo rico tem que prover, pois o mundo pobre já não quer mais ficar assistindo pacificamente ao que está acontecendo. Por isso que nos Estados Unidos, esse país de imigrantes, vem crescendo a agressão entre diferentes culturas, religiões, cores de pele. Por isso, pessoas são diariamente baleadas na rua, estudantes e policiais são mortos a bala. Certamente as liberais leis de armas têm algo a ver com isso. E é verdade que o racismo, que muitos achavam superado, desempenha um papel terrivelmente importante. Ainda. No entanto, o problema tem mais uma dimensão. A ordem habitual do país corre perigo de se esfacelar. As pessoas já não estão mais dispostas a aceitar as consequências da nova ordem mundial. Políticos não parecem encontrar – junto com instituições, sindicatos, autoridades estaduais, policiais e sociedade civil – soluções credíveis. Quem viaja pelos Estados Unidos em 2016 encontra um país em fuga da realidade. Isso combina com o fato de que um homem cujo grande sucesso foi celebrado em um reality show se prepara para se tornar o próximo presidente dos Estados Unidos da América. As pessoas se refugiam em mundos virtuais. As pessoas encenam fotos para o Snapchat, Facebook, Instagram ou outras mídias sociais. Quem viaja por este país pode observar como crianças de um ano posam para foto quando avistam uma câmera. Elas vivenciam adolescentes que, aos sábados, não conversam uns com os outros no bar, mas ficam lado a lado, posando para as fotos que vão diretamente para a internet. A realidade está se transformando em um palco para a encenação de uma vida que muitas vezes não condiz com a realidade. Há estudos que mostram que, para muitos, a visita ao restaurante, a caminhada na praia, o jantar de família só é “vivenciado” quando as fotos e videoclipes são postados na internet. E isso serve até mesmo para o memorial diante da delegacia de polícia em Dallas, onde as pessoas só começaram a soluçar e se abraçar quando uma câmera foi apontada para elas. Donald Trump aposta na realidade encenada, incluindo os castelos do sonho em seus campos de golfe, as torneiras de ouro na Trump Tower, a cor artificial do rosto e o cabelo falso. Ele tem que fazê-lo porque lhe falta substância. Ele pode fazê-lo porque aprendeu cedo a seduzir as pessoas. E ele tem tanto sucesso porque muitos preferem sonhar com um mundo passado a trabalhar

Leia mais »

O que é o Pokémon Go e por que está causando tanto furor no mundo dos games?

O Pokémon Go já foi mais baixado que o Tinder e virou mania nos Estados Unidos, atraindo atração em todo o mundo. Mas o que é esse jogo? A BBC Brasil explica. Pessoas vestidas de Pikachu, que voltou a ser mania no mundo Image copyright AFP Por que as pessoas não param de falar de Pokémon de novo? Elas estão falando do Pokémon Go, um jogo de realidade aumentada parasmartphones. Ele usa seu GPS. Você joga andando pelo mundo real e caçando pequenos monstros virtuais como o Pikachu e Jigglypuff em lugares perto da localização do seu telefone e treinando-os para lutar uns contra os outros.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O sucesso vem da mistura de jogo e realidade. Na tela do telefone você vê o mundo real, como na câmera do seu celular, mas habitado por monstrinho do Pokémon. Os monstrinhos do jogo se tornaram populares pela primeira vez nos anos 1990, quando foram lançados no Game Boy da Nintendo. O Pokémon já foi jogo de Game Boy e Nintendo DS, desenho animado e é, há muito tempo, um jogo não tecnológico de troca de cartas, mas esta é a primeira vez que se torna um jogo de smartphone. O mundo que você vê na tela no Pokémon Go é o mundo que está a seu redor Image copyright EPA Aqui está um pequeno dicionário para você começar a entender um pouco mais do Pokémon: Pokemon = pocket monster (monstro de bolso) Pokestop = landmark (ponto de referência) Pokeball = uma bola que você joga para capturar o Pokemon e treiná-lo Academia = local onde os Pokémons lutam uns contra os outros Pikachu = Pokémon mais famoso e ícone da cultura japonesa E, como ele te obriga a se movimentar para jogar, ele também pode ajudar a queimar algumas calorias: Como posso jogar? O Pokémon Go já pode ser baixado pela App Store (iPhone) e Google Play (Android) em diversos países, como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, ainda não há data oficial de lançamento. A Niantic, desenvolvedora do jogo e ligada ao Google, havia decidido adiar o lançamento em outros países porque, com tanto usuários, o game estava tendo problemas. Mas nesta semana a empresa retomou a expansão do aplicativo, tornando-o disponível na Europa. Isso pode significar que o game estará disponível para brasileiros em breve. O jogo pode ser baixado de graça, mas assim como muitos aplicativos gratuitos, há coisas para comprar com dinheiro de verdade quando você já está jogando. Pessoas estão indo para locais que não frequntavam antes atrás de Pokemons Image copyright AP Qual foi a coisa mais estranha que aconteceu com alguém jogando? Hmm, pergunta difícil. Um mulher americana encontrou um corpo enquanto procurava um Pokémon em um rio perto da sua casa. A polícia disse que o homem havia morrido há menos de 24 horas. Quatro pessoas foram presas após usar o jogo para atrair participantes para locais remotos e roubá-los a mão armada. Em resposta, os criados do Pokémon Go disseram que as pessoas devem “jogar com amigos quando forem para lugares novos e desconhecidos” e “lembrar de se manter em segurança e alerta todo o tempo”. Polícia do Missouri publicou fotos de suspeitos de roubar usando o Pokémon Go O grupo homofóbico Westboro Baptist Church, nos Estados Unidos, é uma das locações das academias no jogo, e jogadores colocaram uma Pokemon “Crefairy”, que é rosa, chamada “Amor é amor” lá. O grupo – o mesmo que faz protestos homofóbicos em enterros de gays – respondeu com uma série de posts nas redes sociais chamando o Pokémon de sodomita. Também há muitos relatos de pessoas caindo e se machucando porque não prestam atenção no que está a sua frente ao jogar. Devo me preocupar com minha privacidade? Algumas pessoas disseram que, como o jogo funciona em tempo, se você está perto de outro jogador no game você provavelmente consegue vê-los na vida real. Quando você se inscreve no jogo, você permite que a Niantic Labs use sua localização e a compartilha pelo app. É a mesma coisa que todos os aplicativos de redes sociais pedem, mas no Facebook, Twitter e afins você pode desligar esta função, enquanto se você fizer isso no Pokémon Go você não consegue jogar o jogo direito. E esse sucesso estrondoso do jogo? O game é um sucesso mesmo. Ele acrescentou mais de US$ 7 bilhões de valor a Nintendo devido à subida das ações da empresa desde seu lançamento. O jogo parece estar fazendo sucesso em dois mercados – os adolescentes que estão jogando pela primeira vez e as pessoas com cerca de 30 anos que lembram da febre pela primeira vez e estão curtindo uma nostalgia. O Pikachu era assim quando apareceu na TV pela primeira vez, em 1997 Image copyrightAP O Pokémon Go já foi instalado em 5,16% de todos os smartphones com sistema Android nos EUA, de acordo com o site SimilarWeb. É quase o dobro do Tinder – e espera-se que, em breve, o app supere o Twitter em usuários ativos. Nos últimos 30 dias, o termo Pokémon Go foi buscado no Google quase tantas vezes quanto “Brexit”, a saída do Reino Unido da União Europeia. Até a pornografia, que sempre é muito buscada na internet, foi superada pelo interesse no app.

Leia mais »

Linguagem de programação: o novo curso de idioma das escolas

São José dos Campos entra na corrida global para atrair alunos para o novo campo Alunos em escola de São José dos Campos. PMSJC  Considerado um dos maiores inimigos do aprendizado na escola, o celular é geralmente banido da sala de aula por causar dispersão e falta de atenção. Mas é cada vez mais difícil separar os jovens de seus aparelhos móveis, dispositivos que manejam com destreza desde os primeiros anos escolares. Para aproveitar a proximidade dos estudantes com as novas tecnologias, algumas escolas estão incentivando o aprendizado de programação em sala. A escola municipal Elizabete de Paula Honorato, na periferia de São José dos Campos, vem implementando um laboratório de robótica, games e realidade aumentada a pedido dos próprios alunos, com recursos levantados por meio do Projeto Escola Interativa, programa da prefeitura que tem como objetivo equipar as 119 escolas da rede com infraestrutura tecnológica.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A iniciativa busca aproveitar o potencial econômico da cidade, que abriga um dos maiores parques tecnológicos do país, onde se localizam mais de 300 empresas e instituições do setor. Por meio do projeto, a escola já recebeu o kit de notebooks, tablets, projetores interativos e acesso a rede wi-fi, para que alunos e professores acessem o conteúdo de bibliotecas virtuais públicas no mundo todo. Um dos alunos que motivaram a criação do laboratório na escola é Leonardo Henrique Garcia, de 12 anos, que na sétima série começou a programar jogosporque, um dia, descobriu um link diferente dentro do site gratuito que os professores lhe indicaram como referência de estudos, a plataforma Khan Academy (que reúne uma vasta biblioteca virtual de conteúdo referente ao ensino fundamental e médio). Navegando pela plataforma, entrou em um link sobre computação e, em seguida, sobre linguagem de programação, como Scratch (do MIT) e Java Script. Quando se deu conta, estava criando jogos de raciocínio lógico, pois matemática é a aula que ele mais gosta. “Passo bastante tempo jogando no computador. Desenvolver jogos virou um hobby para mim. Ainda não sei se quero trabalhar com isso, mas gosto muito”, conta o tímido aluno. Os professores perceberam que Leonardo tinha talento para tecnologia quando conseguiu resolver, com linguagem de programação, um problema técnico que impedia que o blog da escola, criado por um grupo de alunos há alguns anos, fosse atualizado Os professores perceberam que Leonardo tinha talento para tecnologia quando conseguiu resolver, com linguagem de programação, um problema técnico que impedia que o blog da escola, criado por um grupo de alunos há alguns anos, fosse atualizado. Hoje, o aluno coordena o conteúdo da página, atividade que realiza em paralelo a outro blog que mantém, de dobraduras. Ele também foi escolhido para ser um dos monitores do Laboratório de Educação Digital e Interativa (Ledi), um projeto desenvolvido pela prefeitura da cidade que reúne, em um prédio exclusivo no centro, atividades de computação, programação, audiovisuais e robótica. Aos 12 anos, Leonardo começou a desenvolver jogos de computador PMSJC  O Ledi também faz parte do projeto Escola Interativa e foi inaugurado este ano. O centro é aberto para a comunidade e para os 60 mil alunos da rede de ensino, e oferece aulas gratuitas de programação e oficinas de computação. Lá, Leonardo colaborou, junto com um grupo de alunos da rede e de estagiários, todos vindos de graduações tecnológicas de universidades do local, para o desenvolvimento de um jogo educativo que será utilizado em sala nas escolas da cidade, o Sanja Runner – Sanja é como os habitantes se referem a São José dos Campos. O jogo ensina história, geografia e até matemática por meio de um roteiro elaborado pelos desenvolvedores do Ledi. “Um menino faz a lição de casa, que é sobre os pontos históricos de Sanja, e, cansado, acaba dormindo sobre as anotações. Quando acorda, nota que o trabalho sumiu. Seu cachorro pegou e saiu correndo pela cidade. O personagem precisa recuperar a lição. A cada folha recuperada, uma informação sobre a história do município aparece na tela para o jogador. Para passar para uma nova fase, o aluno precisa responder a um quiz sobre aquilo que aprendeu”, explica Yoji Kojio, de 24 anos, aluno de ciências da computação da Unifesp e estagiário do Ledi. O game, lançado no final de junho, é uma espécie de Sonic e Mário World educativo e já virou sucesso entre os alunos. Cenário do Sanja Runner. PMSJC  “A tecnologia está presente na vida dos jovens e já mudou a forma como os alunos interagem e aprendem em sala. Nada mais razoável do que incentivar essas habilidades e aproveitá-las em um modelo de ensino que se torna cada vez mais multidisciplinar”, afirma o vice-diretor da escola Elizabete Honorato, Pablo Jacinto de Oliveira. No colégio, estão matriculados hoje 1.200 alunos do ensino fundamental e da EJA, ensino de jovens e adultos. Segundo o gestor, a maioria tem até mais de um celular. “As escolas precisam se adaptar às novas demandas de ensino, treinando professores e abrindo oportunidades de aprendizado com ferramentas interativas. Não apenas por causa do mercado de trabalho, mas também porque os alunos se sentem mais motivados quando utilizamos ferramentas que já fazem parte do dia a dia deles”, complementa. ElPaís

Leia mais »

Google e Facebook coletam mais dados que EUA, diz fundador do Wikileaks

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, afirmou nesta quarta-feira (13) que o novo modelo de negócio mundial é o “capitalismo de vigilância” e que empresas de tecnologia, como o Google e o Facebook, recebem mais informações do que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA). Por meio de uma videoconferência realizada desde a embaixada do Equador em Londres, onde está asilado desde 2012, Assange afirmou que, no entanto, a NSA acaba vigiando as empresas e, no fim, “se inteira igualmente” de todas as informações que elas recebem. O ativista australiano participou do seminário internacional “Liberdade de Expressão, Direito à Comunicação Universal e Imprensa Plural para as Democracias do Mundo”, que foi realizado em Santiago, parte da celebração dos 60 anos do Colégio de Jornalismo do Chile.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Assange também fez críticas ao Tratado Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), uma aliança que busca reduzir as barreiras comerciais e que estabelece padrões comuns para os 12 países-membros, entre eles o Chile. “O TPP, o TISA e o TTIP são um triângulo que procura criar um bloco econômico para excluir a China e que como resposta aos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)”, disse o ativista. Sobre as pressões que recebeu após os diálogos diplomáticos sigilosos vazados pelo Wikileaks, Assange afirmou que não haverá uma reforma nos EUA para deter a vigilância em massa, mas que esse deveria ser um tema de interesse mundial. “A quantidade de espionagem pode aumentar. O modelo de negócio é o capitalismo de vigilância”, afirmou o fundador do Wikileaks, afirmando que essa espionagem é feita pelo próprio Google com informações extraídas através do Gmail, por exemplo. “Por exemplo, o Google está tentando dominar o transporte. Por que? Porque tem uma vantagem comparativa de mapas e imagens de satélites nas ruas, pessoas com celulares sendo monitoradas pelo Google Search (mecanismo de busca)”, explicou o ativista. Assange afirmou que isso pode ser exemplificado pelos acordos entre o Google e empresas militares que seguem a mesma lógica de rastreamento de informações.ds O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, segura cópia de documento da ONU que diz que ele foi “detido arbitrariamente” pela Suécia e pelo Reino Unido. Assange fez pronunciamento da sacada da Embaixada do Equador em Londres. Ele pediu para poder sair do local sem correr o risco de ser presoImagem: Niklas Halle’n/AFP UOL

Leia mais »