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Sophia Andresen – Versos na tarde – 27/07/2015

O teu rosto Sophia Andresen¹ É o teu rosto ainda que eu procuro Através do terror e da distância Para a reconstrução de um mundo puro. ¹Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 6 de Novembro de 1919 d.C + Lisboa, Portugal – 2 de Julho de 2004 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sophia Andressen – Versos na tarde – 20/07/2015

Ó noite Sophia Andressen¹ Ó noite, flor acesa, quem te colhe? Sou eu que em ti me deixo anoitecer, Ou o gesto preciso que te escolhe Na flor dum outro ser? ¹Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 6 de Novembro de 1919 d.C + Lisboa, Portugal – 2 de Julho de 2004 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sophia de Mello Breyner Andresen – Versos na tarde – 27/02/2015

É por ti Sophia Andresen¹ É por ti que se enfeita e se consome, Desgrenhada e florida, a Primavera. É por ti que a noite chama e espera És tu quem anuncia o poente nas estradas. E o vento torcendo as árvores desfolhadas Canta e grita que tu vais chegar. ¹ Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 6 de Novembro de 1919 d.C + Lisboa, Portugal – 2 de Julho de 2004 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sophia Andresen – Versos na tarde – 11/02/2015

Porque Sophia de Mello Breyner Andresen ¹ Porque os outros se mascaram, mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão. Porque os outros têm medo, mas tu não. Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam, mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis, mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam, mas tu não. ¹ Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 6 de Novembro de 1919 d.C + Lisboa, Portugal – 2 de Julho de 2004 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sofia Andresen – Versos na tarde – 24/12/2014

Poema Sophia Andresen ¹ Sou o único homem a bordo do meu barco. Os outros são monstros que não falam, Tigres e ursos que amarrei aos remos, E o meu desprezo reina sobre o mar. Gosto de uivar no vento com os mastros E de me abrir na brisa com as velas, E há momentos que são quase esquecimento Numa doçura imensa de regresso. A minha pátria é onde o vento passa, A minha amada é onde os roseirais dão flor, O meu desejo é o rastro que ficou das aves, E nunca acordo deste sonho e nunca durmo. ¹ Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 1919 d.C [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Sophia Andresen – Versos na tarde – 17/10/2013

Ausência Sophia Andresen¹ Num deserto sem água Numa noite sem lua Num país sem nome Ou numa terra nua Por maior que seja o desespero Nenhuma ausência é mais funda do que a tua. ¹Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 6 de Novembro de 1919 d.C + Lisboa, Portugal – 2 de Julho de 2004 d.C >> Biografia de Sophia Andresen [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sophia Andresen – Versos na tarde

O poema é a liberdade Sophia Andresen ¹ Um poema não se programa porém a disciplina -sílaba por sílaba- o acompanha Sílaba por sílaba o poema emerge -como se os deuses o dessem o fazemos ¹ Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 6 de Novembro de 1919 d.C + Lisboa, Portugal – 2 de Julho de 2004 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sophia Andresen – Versos na tarde

Pudesse Eu Sophia Andresen ¹ Pudesse eu não ter laços nem limites Ó vida de mil faces transbordantes Para poder responder aos teus convites Suspensos na surpresa dos instantes! ¹ Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 6 de Novembro de 1919 d.C + Lisboa, Portugal – 2 de Julho de 2004 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sophia Andresen – Versos na tarde

De todos os cantos do mundo Sophia Andresen ¹ Amo com um amor mais forte e mais profundo Aquela praia extasiada e nua Onde me uni ao mar, ao vento e à lua. ¹ Sophia de Mello Breyner Andresen * Porto, Portugal – 6 de Novembro de 1919 d.C + Lisboa, Portugal – 2 de Julho de 2004 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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