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Facebook e censura

Facebook é acusado de falta de transparência ao reduzir alcance de páginas de ‘má qualidade’  Facebook reduz alcance de sites com pouca qualidadeDesde o começo do ano, o Facebook vem diminuindo o alcance de páginas e de publicações brasileiras que considera abrigar “conteúdos de má qualidade”. Neste domingo (12), Cláudia Gurfinkel, líder de parcerias com veículos de mídia do Facebook para a América Latina, afirmou que sites com “quantidade enorme de anúncios dentro da página e pouco texto” e postagens “caça-cliques” têm seu alcance reduzido intencionalmente na plataforma. Ela era uma das palestrantes na mesa “Plataformas, jornalismo e política” no festival 3i – Jornalismo Inovador, Inspirador e Independente, que aconteceu no Rio de Janeiro. O Facebook não divulga que páginas nem que postagens tiveram seu alcance restringido – ou seja, páginas ou postagens que passaram, por meio de algoritmos, a aparecer menos no mural de notícias de cada usuário. Também não informa que páginas tiveram seu conteúdo limitado ou tampouco lhes dá direito de resposta. Gurfinkel disse à BBC Brasil que os critérios para a redução de alcance de páginas, porém, “estão publicados e divulgados” nas plataformas de divulgação do Facebook. A reportagem apurou que veículos de imprensa brasileiros já tiveram seu alcance diminuído na plataforma porque publicaram notícias com manchetes consideradas “caça-clique” pelo Facebook. “Se um veículo de credibilidade estiver adotando esse tipo de prática simplesmente para conseguir clique, ele também pode sofrer algum tipo de punição”, afirmou Gurfinkel. Direito de imagemREUTERSEmpresa foi criticada por disseminação de “fake news durante as eleições nos EUA Segundo ela, parte dos indícios são identificados por meio de “machine learning” – ação do sistema que se aprimora automaticamente a partir da identificação de um padrão de comportamento, quando há várias repetições de um mesmo tipo de postagem – e outros são identificados por meio da análise de pessoas contratadas para isso. O Facebook também diminui o alcance de páginas que pedem curtidas por meio de posts “enganosos” – ou seja, que prometem coisas em troca de curtidas -, sites de pornografia e endereços que levam para sites “diferentes daquilo que estava sendo prometido”. As ações não endereçam especificamente “fake news” (notícias falsas), mas sim todas as páginas do Facebook com “conteúdos de má qualidade”, segundo Gurfinkel. “Priorizamos conteúdo de boa qualidade dentro da plataforma. Queremos que a comunidade seja uma comunidade bem informada.” A empresa foi criticada pela quantidade de notícias falsas disseminadas por meio da rede durante as eleições dos Estados Unidos no ano passado. Na época, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, escreveu que era “improvável” que a plataforma tivesse influenciado as eleições americanas. Depois, a empresa passou a adotar uma série de medidas para coibir notícias falsas – em maio, anunciou que manchetes “caça-cliques” seriam exibidas “com menos frequência” e que isso começaria a ser testado em outros idiomas, “incluindo o português”. “Manchetes com retenção de informações são aquelas que intencionalmente deixam de fora detalhes cruciais, ou enganam as pessoas, forçando-as a clicar para descobrir a resposta (…) Já manchetes que exageram são aquelas que usam linguagem sensacionalista nos detalhes de uma história e tendem a fazer a história parecer algo maior do que realmente é”, diz o comunicado. O Facebook elenca no texto dois exemplos do que considera manchetes que seriam “caça-cliques”: “Quando ela olhou debaixo de seu sofá e viu ISSO…” e “UAU! O chá de gengibre é o segredo da juventude eterna. Você TEM que ver isso!”. Esses títulos, segundo a empresa, deveriam ter seu alcance reduzido porque retêm ou exageram informação. GETTY IMAGESMark Zuckerberg afirmou ser “improvável” que o Facebook tenha influenciado eleições americanas Alcance controlado Na palestra deste domingo (12), Gurfinkel respondia a uma pergunta feita por Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP (Universidade de São Paulo), que percebeu que houve diminuição no alcance de uma página política no Facebook. Ele é coordenador de um estudo produzido pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da USP (GPoPAI-USP). O grupo monitorou a evolução de mais de 200 milhões de compartilhamentos de 20 sites de abril a outubro de 2017. Só as matérias políticas foram consideradas. A página Folha Política, que tem 1,7 milhões de seguidores no Facebook, teve uma queda vertiginosa nos compartilhamentos de suas postagens na plataforma. Em maio, os itens da página tiveram 3,3 milhões de compartilhamentos. Em outubro, esse número caiu para 37 mil. O número de publicações diminuiu de 808 a 477. A página, de direita, publica links para sites como “Política na Rede”, que não explicita seu dono nem quem são os autores dos textos curtos, publicados sem fontes jornalísticas. A BBC Brasil procurou o administrador da página na tarde desta segunda, sem sucesso. Para Ortellado, a redução de alcance promovida pelo Facebook é tanta “que equivale a censura”. “A gente pode concordar ou não que não era um site bom. Mas será que a gente quer que uma empresa defina o que deve chegar até nós?”, questiona. “Uma empresa privada está decidindo o que a gente lê e o que a gente não lê.” O monopólio, por parte do Facebook, do poder de decidir que conteúdo chega ao mural de notícias dos usuários é criticado por pessoas como o historiador britânico Niall Ferguson. Para ele, cujas ideias são alinhadas à direita, os usuários não deveriam deixar a cargo da empresa a autoridade de retirar discursos de ódio da plataforma, por exemplo. “Pessoalmente, defendo a liberdade de expressão sob o risco de me sentir ofendido pelo que os outros dizem, (mas) decidindo eu mesmo o que bloquear em vez de deixar isso para o ‘Cidadão Zuck’”, afirma, em referência a Mark Zuckerberg. Gurfinkel diz que “não é que essas páginas sejam eliminadas ou que desapareçam, mas passam a ter distribuição um pouco mais limitada dentro da plataforma”. Segundo o estudo, vários sites da “grande imprensa”, que servem como parâmetro para a investigação, também tiveram uma redução expressiva de compartilhamentos no período, de até 50%.

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“Foto de smartphone é comunicação, não para guardar”

Câmeras de celulares, cada vez potentes e onipresentes, estão matando a fotografia profissional? Em entrevista à DW, especialista alemão Ditmar Schädel fala dos limites e perspectivas da fotografia informal. Até algumas décadas atrás, fotografar era uma atividade complexa e custosa, exigindo conhecimentos de foco, iluminação, composição, assim como investimentos respeitáveis com filmes e revelação. Contudo, em seguida ao advento das câmeras digitais, leves e práticas, com as quais fazer uma foto ou 10 mil “não custa nada”, o lançamento do iPhone, em janeiro de 2007, marcou mais um passo definitivo na democratização da fotografia.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Nos dez anos desde então, a qualidade e funções das câmeras que acompanham os smartphones evoluiu de forma meteórica. As imagens produzidas com eles povoam não só as redes sociais, mas também sites de jornalismo e exposições de arte fotográfica. Hoje, qualquer um é um fotógrafo em potencial, a todo e qualquer momento. Isso significa que a fotografia profissional está morta? E o que ainda se pode esperar do futuro das fotos de smartphone? A DW entrevistou o fotógrafo Ditmar Schädel, docente da Universidade Duisburg-Essen e desde 2010 presidente da Sociedade Alemã de Fotografia (DGPh), organização que reúne cerca de mil personalidades da cena fotográfica nacional e internacional. DW: Dez anos atrás, os smartphones tomaram o mundo de assalto, e hoje nossa vida parece impensável sem eles. Qual é o efeito desses aparelhos sobre a fotografia? Fotógrafo Ditmar Schädel é presidente da DGPh Ditmar Schädel: O smartphone é, naturalmente, um instrumento multifuncional, com o qual se pode fazer muitas coisas, das quais a fotografia é apenas uma pequena parte. O que mudou com o smartphone, é que agora todo o mundo traz uma câmera consigo, o tempo todo. Antes, primeiro o instrumento tinha que estar disponível, depois era preciso levá-lo intencionalmente consigo e clicá-lo na situação dada. Hoje a maior parte do tempo as pessoas nem levam o smartphone no bolso, mas já o carregam na mão. Assim elas estão possibilitadas a fotografar a qualquer momento. Antes era necessário mais preparação, hoje se pode captar o momento casualmente. Por que cada vez mais fotógrafos deixam a câmera em casa e recorrem aos smartphones? Em que situações eles apresentam vantagens em relação aos aparelhos fotográficos? Alguns fotógrafos o utilizam como aparelho para esboços: primeiro fazem fotos com o smartphone, para então ver o que pode resultar daí. Como o celular está sempre à disposição, ele permite esboçar um objeto, uma situação, um espaço urbano. Antes já se fazia isso com pequenas câmeras compactas. Quem trabalha no campo jornalístico, enfim, tem sempre o smartphone à mão, e com isso, claro, a vantagem de poder mandar a foto tirada muito mais rápido para a redação, “ao vivo”, em princípio. Não é necessário nenhum passo intermediário, como com a câmera. A qualidade ainda não concorre com a das grandes câmeras, mas é perfeitamente aceitável para muitas finalidades, em especial para o jornalismo online. Tendo uma boa câmera permanentemente à mão, no celular, em breve os leigos vão tomar o lugar dos fotógrafos profissionais? Os leigos são, antes, como flaneurs, e decidem espontaneamente em determinada situação: “Agora vou fotografar isto.” Os profissionais saem em campo com uma concepção prévia, uma meta. A motivação para fotografar algo continua sendo outra. Outro aspecto é o trabalho preparatório: com a experiência deles, os profissionais trabalham de forma conceitualmente diferente – e, na verdade, melhor. Ainda assim, em muitos campos o prestígio do grupo profissional dos fotógrafos se perdeu. Algumas redações não estão mais dispostas a pagar o preço justo por fotos, uma vez que as obtêm quase de graça dos amadores. Steve Jobs apresenta o primeiro iPhone, em 9/01/2001, em San Francisco O que podemos esperar do futuro da fotografia com smartphones? O progresso tecnológico dos últimos dez anos foi vertiginoso, é quase impossível prever como será a fotografia com smartphones nos próximos dez anos. Quem dá valor a ter uma boa câmera em seu celular, vai dispor de aparelhos geniais, no futuro. Hoje em dia já há modelos centrados na câmera, com objetivas especiais e qualidade fotográfica altíssima. No entanto, acho que a massa vai se contentar com os celulares com funções de câmera relativamente simples. Afinal, a geração smartphone não faz fotos para guardar. Elas são antes uma forma de comunicação, para descrever algo. Em vez de escrever ou dizer “Estou me sentindo bem” ou “Minha comida está gostosa”, envia-se uma foto. Ela não é para ficar em algum lugar, ser admirada ou impressa, mas sim, antes, um impulso. A foto de smartphone é um meio rápido, não pensado para publicação, e provavelmente continuará sendo assim.

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Tecnologia: O que é o vírus HummingBad, que afeta milhões de celulares com Android

Um vírus que ataca celulares com o sistema operacional Android tem afetado milhões de pessoas em todo o mundo. Conhecido como “HummingBad”, ele age inserindo publicidade infectada e instalando aplicativos falsos nos aparelhos. HummingBad está causando estragos desde agosto do ano passado Image copyright THINKSTOCK O vírus cria um “unrootkit” – uma espécie de “porta dos fundos” que permite acesso total ao dispositivo móvel – permanente por onde podem entrar anúncios fraudulentos que geram lucros para o criador do vírus por meio de cliques forçados em links infectados. A CheckPoint Security, empresa especialista em segurança cibernética que descobriu o malware, estima que pelo menos 10 milhões de usuários no mundo todo, principalmente na China e na Índia, tenham sido atingidos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O HummingBad foi descoberto em fevereiro, mas acredita-se que ele já existia em meados do ano passado. Estima-se que, desde então, os criadores do vírus – que a CheckPoint afirma serem de Yuzhong, na China – estejam faturando cerca de US$ 300 mil por mês. O Google – desenvolvedor do Android -, por sua vez, disse estar consciente da existência desse malware e que “está melhorando constantemente seu sistema para que ele seja capaz de detectá-lo”. Mas o que é possível fazer para evitar ser uma vítima de HummingBad – ou para se livrar dele? A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, preparou um guia básico: Estima-se que criadores do HummingBad tenham faturado centenas de milhares de dólares – Image copyright THINKSTOCK Como saber se seu aparelho está infectado pelo HummingBad? “Depende. É possível que você não perceba nenhum sinal disso”, afirmou à BBC a empresa de segurança especializada em telefonia móvel Network Security, no Reino Unido. “Mas se você perceber que alguma coisa está acontecendo com seu celular, que ele está ficando mais lento, suspeite de que há algo errado.” Como usar Google Maps sem conexão de internet “Há um truque simples para saber se seu telefone está infectado”, explica Manu Contreras, blogueiro e jornalista especializado em tecnologia e segurança. “No momento em que você perceber que seu celular tem aplicativos que você nunca instalou, ou quando ele mostrar páginas de anúncios, passe algum antivírus. Provavelmente ele está infectado.” O que o vírus pode causar no seu celular? Ele pode inundar seu aparelho com anúncios e avisos não solicitados – que não saem dali a menos que você clique neles. Além disso, o vírus também instala aplicativos infectados. Mas o problema mais grave é que ele dá acesso ao seu telefone e às suas informações – o que faz com que alguns apps possam roubar e vender seus dados a qualquer um. “Como esse vírus está instalado na raiz do sistema operacional, na teoria ele pode fazer qualquer coisa com o aparelho, já que pode acessar qualquer aplicativo remotamente”, explicou Manu Contreras. O principal conselho é não baixar aplicativos desconhecidos Image copyright  THINKSTOCK Descobri o vírus no celular. E agora? “A primeira coisa que se deve fazer é uma cópia de segurança dos seus dados. Fotos, vídeos, documentos, conversas”, sugere Contreras. O passo seguinte é reconfigurar completamente o aparelho, segundo os especialistas da CheckPoint. Isso significa apagar tudo o que havia no aparelho e deixá-lo como se estivesse novo, recém-saído da loja. Para isso, é necessário ativar a função “limpar dados – restaurar fábrica” (wipe data/Factory reset), de acordo com as instruções específicas do seu modelo de celular. Contreras, porém, diz que isso não é o suficiente. “Levando em consideração que o vírus se instala na parte mais profunda da memória do celular, só o ‘restaurar fábrica’ não adianta, é preciso levar o aparelho a um especialista de confiança”, recomenda. Como evitar que o aparelho seja infectado? As recomendações são semelhantes às feitas para prevenir vírus em computadores: 1) Não baixe aplicativos de sites desconhecidos. “Mas esteja ciente de que até em lojas oficiais há apps com vírus”, alerta a empresa Network Security. “Antes de aceitar baixar um aplicativo no Google Play (loja virtual), aparece uma janela com as permissões que você terá de dar a esse aplicativo, como por exemplo o acesso aos contatos e à câmera. Mas para quê um aplicativo de lanterna iria precisar acessar a câmera ou os seus contatos?”, acrescenta Contreras. 2) Não clique em nada que você não esperava receber. A Network Security alerta que até mensagens de texto podem chegar com links para o vírus. 3) Use um antivírus de uma empresa reconhecida, que seja constantemente atualizado. Yolanda Valery/BBC

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Como ler uma mensagem no WhatsApp sem que a pessoa que enviou saiba

A situação é bastante comum: um amigo ou familiar fica bravo quando você lê, mas não responde imediatamente a uma mensagem no WhatsApp. Excesso de mensagens pode transformar o app em fonte de irritação Image copyright AFP Para evitar isso, muitos usuários deixam de ver o que foi enviado, algo que gostariam de fazer, porque não podem (ou simplesmente não querem) responder. Esse problema se agravou a partir do momento em que o app implementou, em uma de suas atualizações, a notificação “dedo-duro”, aqueles dois riscos azuis que aparecem ao lado do texto, foto ou vídeo para mostrar ao remetente que sim, você viu. Mas nem tudo está perdido: confira a seguir algumas estratégias para drilar os riscos azuis e poder checar as mensagens do WhatsApp sem que ninguém fique sabendo. 1) Desativar a confirmação de leitura Image captionÉ possível desativar os recibos de leitura, mas isso não sai de graça: você também não poderá ver se seus contatos viram suas mensagens A primeira e mais óbvia forma é desativar os riscos azuis nas configurações do aplicativo. Abra o WhatsApp, vá até Conta – Privacidade – Recibos de Leitura. Desmarque essa opção. Desativar a função, porém, funcionará para os dois lados: você também não vai poder checar se seus contatos leram suas mensagens. Isso pode ser feito em aparelhos com sistemas iOS e Android. 2) Modo avião Se você quer fazer isso só de vez em quando, e com pessoas específicas, o modo avião é a ferramenta adequada, embora demande um pouco mais de trabalho. Quando você recebe uma mensagem de WhatsApp, mas não está usando o aplicativo no momento, uma notificação aparece na tela – a menos que não tenha desativado essa opção. Se você quer ler a mensagem sem ser detectado, ative o modo avião antes de abrir a notificação. No modo avião, a conexão com a rede da sua operadora e com o Wi-Fi será interrompida. Modo avião é uma forma segura de não ser descoberto pelo WhatsApp Depois de ler a mensagem, feche o aplicativo para que a notificação de leitura não apareça quando você desativar o modo avião. Para fechar o aplicativo no iOS, é preciso tocar duas vezes no botão “home”. Feito isso, vão aparecer na sua tela todos os aplicativos abertos – basta arrastar para cima a tela do WhatsApp. No Android, os dispositivos com versões a partir de 4.0 têm um botão no canto inferior direito da tela que mostra os apps usados recentemente. Para fechar o WhatsApp, deslize o dedo sobre ele e arraste. 3. Notificações Image captionAs setas azuis podem, sim, ser desativadas Outra forma de ver as mensagens (mas só as que não são longas) sem ser descoberto é fazer isso com o telefone bloqueado, por meio das notificações pop-up. No iOS, é preciso ativar as notificações por meio das configurações do telefone. No Android, acesse nas configurações do aplicativo, toque em notificações e entre em notificações pop-up. Escolha a opção “sempre mostrar notificações pop-up”. 4. Widget do Android Os telefones com o sistema Android tem um widget que, ao ser ativado, permite ler as mensagens em uma janela pop-up, semelhante às notificações. Para acrescentar o widget, pressione uma área limpa da tela inicial e escolha a opção Widgets. Para quem tem Android, habilitar os widgets é uma das opções A seguir, aparecerá uma lista de aplicativos; quando encontrar o WhatsApp, toque nele e o arraste para a tela. Essa opção permite responder as mensagens de outras pessoas e continuar ignorando quem você quiser. O inconveniente do widget é que ele não permite ver emojis, imagens ou vídeos. Só texto. Se não conseguir ativá-lo, verifique se a opção Habilitar Widgets está marcada nas configurações do aparelho.

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Estudantes criam caixa-preta veicular integrada a smartphone

WITBox: caixa-preta veicular registra dados e ajudará a desvendar causas de acidentes Um grupo de estudantes de Joinville criou uma caixa-preta veicular que registra todos os dados do carro para que seja possível detectar as causas de acidentes de trânsito. Ainda em fase de protótipo, o aparelho é chamado de WITBox e ele se conecta a um aplicativo para smartphones por Wi-Fi para exibir as informações sobre o veículo. O estudante Lucas Casagrande, de 24 anos, conta que teve a ideia do projeto por conta de um triste episódio de sua vida. “Aos 15 anos, meu primo faleceu em um acidente de carro no qual eu também estava. Até hoje os investigadores não descobriram o motivo. Eu estava dormindo e as testemunhas contaram historias diferentes”, disse Casagrande.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Junto a ele na SOCIESC, que faz parte da Anima Educação (que conta, ainda, com a HSM, referência em educação executiva), trabalham na iniciativa os estudantes de Engenharia da Computação e Sistemas da Informação Alexandre Viebrantz (26) e Eduardo Garcia (18), bem como o professor orientador Paulo Manseira. O foco do produto, segundo Casagrande, é o mercado de seguros, pois esse segmento está mais envolvido com acidentes de trânsito do que as montadoras, que poderiam ser outro alvo do seu futuro negócio. “Ele pode se tornar um produto de inteligência para as seguradoras”, disse o estudante, que considera até que o preço do seguro de veículos pode ser alterado com base nesses dados. Nessa caixa preta veicular ficam registrados a velocidade de deslocamento, sua geolocalização, o estado dos freios, as rotações do motor, possíveis erros detectados pelo computador de bordo (a luzinha do óleo acesa, por exemplo), bem como um trecho do percurso gravado em vídeo. Como o vazamento dessas informações podem ferir a privacidade dos motoristas, o tráfego de dados via rede é codificado (criptografado), explica Casagrande. Dessa maneira, somente o app do dono do carro com o login correto pode interpretar os dados do WITBox. A única restrição de compatibilidade do produto criado pelos estudantes é a presença da porta OBDII no veículo. Apesar desse conector veicular ter sido padronizado no Brasil em 2010, o grupo recomenda que os carros sejam ano 2012. Nesta semana, os jovens se apresentam no campeonato de inovação Imagine Cup, em São Paulo, que é realizado pela Microsoft. Se vencerem a etapa brasileira do concurso, Casagrande, Viebrantz e Garcia irão competir em Seattle (EUA) pela taça mundial. Ainda não há uma previsão exata de quando o WITBox será um produto para o consumidor final, mas Casagrande diz ter a expectativa de oferecê-lo ao mercado dentro de dois anos. Lucas Agrela/Exame

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Rival do Uber, espanhol Cabify chegará ao Brasil em maio

A empresa espanhola de transporte urbano via aplicativo Cabify deve iniciar suas operações no Brasil a partir de maio, começando por São Paulo, ampliando sua operação na América Latina, onde tem se expandido desde 2012. A companhia foi criada em 2011 na Espanha e atua emmodelo semelhante ao do norte-americano Uber, em que motoristas particulares são conectados a passageiros por meio de um aplicativo próprio da empresa. Em 2012, a Cabify lançou serviços no México, Peru e Chile e em 2014 estreou na Colômbia. Segundo o chefe das operações da Cabify no Brasil, Daniel Velazco Bedoya, o lançamento da operação no Brasil neste momento se deve a um cenário regulatório mais favorável, surgido depois que a prefeitura de São Paulo regulamentou o chamado táxi preto, que trabalha apenas com aplicativos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “O Brasil tem possibilidade de ser a maior fonte de receita da empresa. Vai ter uma operação independente dos outros países na região”, disse Bedoya à Reuters, evitando comentar detalhes como projeções de mercado ou metas da companhia, mas citando a frota de 38 mil táxis da cidade como referencial. O executivo de 26 anos é engenheiro agrônomo, mas optou por trabalhar com mobilidade. Até janeiro, era presidente no Brasil do site de compartilhamento de viagens de longa distância Tripda, que recebeu investimentos da aceleradora alemã de empresas Rocket Internet, mas acabou encerrando operações no início deste ano. Segundo Bedoya, o interesse inicial da Cabify no Brasil envolve mais quatro cidades do país, mas ele evitou comentar os nomes e datas de lançamento do serviço nestas localidades. A companhia também avalia eventual lançamento de modalidades de serviços que envolvam vans de passageiros e até aeronaves particulares, disse ele. A Cabify, que nas próximas duas semanas deve se instalar em escritório próprio em São Paulo, vai operar por meio de motoristas autônomos, mas a empresa não descarta incorporar a seus serviços os táxis pretos recentemente autorizados a operar na cidade. A empresa vai oferecer sistema de cobrança distinto do utilizado pelo Uber na formação dos seus preços. Em vez de uma espécie de leilão em que horários de pico e locais com grande demanda acabam elevando os preços das corridas, a Cabify vai atuar com sistema de tarifa fixa baseada na quilometragem percorrida. “Estamos definindo nos próximos dias as tarifas. Vão ser bastante competitivas tanto em relação ao Uber quanto em relação aos táxis”, disse Bedoya. “Já tivemos alguns encontros com o governo (prefeitura) de São Paulo para discutirmos a melhor forma de entrada da empresa na cidade. Isso nos da confiança para o início das operações, afirmou. Nos últimos meses, protestos de taxistas, alguns violentos, contra o Uber atrapalharam o trânsito de algumas cidades do país onde a empresa opera, como Rio de Janeiro e São Paulo. Bedoya avalia que o ambiente concorrencial no setor ficou mais intenso nos últimos meses no país, mas avalia que a oferta de serviços de empresas como o Uber trouxe mais passageiros às ruas. “Entraram muitos carros no mercado sim, mas eles trouxeram muita demanda que antes nem existia, porque as pessoas nem pensavam em usar esse tipo de transporte”, disse ele. “Mesmo com a queda do poder aquisitivo da população, ainda tem um contingente muito grande que não perdeu condições para usar esse tipo de transporte. Além disso, as pessoas estão deixando de usar carro para economizar.” JB

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Sabe quem dará uma mãozinha no próximo iPhone? A Samsung

Rival sul-coreana deve ganhar funções ainda maiores no fornecimento de chips de memória RAM à Apple No mundo dos celulares, Apple e Samsung travam um verdadeiro Fla-Flu. Mas a companhia coreana deve estar ainda mais presente na produção dos principais dispositivos da rival americana . Isso porque a Samsung já faz parte do processo de fabricação do iPhone e do iPad, especificamente dos processadores AX. Segundo o Korea Times, a empresa estaria ainda mais envolvida com a produção do próximo, o A9, a fazer parte do possível iPhone 6s ou ainda de um iPad Air 3. Ela seria, sozinha, responsável por metade do fornecimento à Apple. A Samsung já esteve envolvida no desenvolvimento de memória RAM dinâmica (DRAM) para o iPhone anteriormente. Além dela, a Apple já contou também com outros fabricantes como Toshiba, Elpida Memory, Micron e SK Hynix. No início da semana, outra informação divulgada pela publicação coreana afirmou que a Apple estaria recrutando especialistas em chips e baterias da Samsung. A Samsung também será responsável pelo fornecimento de chips à sua conterrânea LG Electronics, que devem equipar os novos LG G4, a serem apresentados em abril. Veja também: Samsung vai lançar novo aparelho Galaxy; confira três coisas que sabemos até agora iPhone 6 ganha espaço na terra da Samsung Apple bate supremacia da Samsung em smartphones [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Microsoft confirma: apps do Android e do iOS rodarão no Windows 10

Agora é oficial: com o Windows 10, será possível rodar aplicativos desenvolvidos pensados para o Android. Mais do que isso; a Microsoft também facilitou o port de apps do iOS para o Windows. A novidade foi revelada nesta quarta-feira, 29, durante a Build, conferência anual da empresa com desenvolvedores. Para os aplicativos do Android, a Microsoft permite que os desenvolvedores reutilizem o código Java ou C++ no Windows 10. Já no caso do iOS, será possível reaproveitar o código em Objective C. Estes aplicativos podem ser apenas levemente modificados para se integrar às funcionalidades do Windows 10, como os blocos dinâmicos, Cortana, Xbox, etc.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A empresa quer eliminar os possíveis pontos de atrito, deixando a criação de aplicativos do Windows mais fácil possível para quem está familiarizado com outras plataformas. Segundo a Microsoft, estas ferramentas já estão sendo testadas há algum tempo com algumas empresas-chave, como a King, responsável pelo jogo Candy Crush, um dos mais populares do mundo. Segundo Terry Myerson, chefe da área de Windows, o game roda nos celulares utilizando o código do iOS. Segundo ele, em entrevista ao site The Verge, a empresa considerou seriamente abraçar apenas os aplicativos do iOS, mas decidiu integrar o Android também pelo fato de o alcance ser maior. “Quando pensamos em Windows, pensamos em todas as pessoas no planeta. Há países onde dispositivos iOS não estão disponíveis”, explica Myerson. Há outras novidades em relação aos aplicativos do Windows. A empresa permite agora que sites sejam transformados nos novos aplicativos universais da plataforma, aproveitando recursos como notificações e até mesmo compras internas. Estes aplicativos web poderiam ser distribuídos na loja do Windows. A empresa também afirmou que os atuais aplicativos desktop, os Win32 e .NET também poderão ser transformados em aplicativos universais do Windows 10. Via Olhar Digital

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Como preservar sua privacidade no mundo digital

É inegável que os smartphones provocaram uma verdadeira revolução em nossas vidas. Através deles nos conectamos com o mundo, encontramos o caminho certo quando estamos perdidos e podemos fazer compras ou movimentações bancárias sem ter que encarar estacionamentos e filas. Mas essas conveniências têm um preço, que estamos apenas começando a entender. A localização geográfica é vista como uma das principais ameaças à segurança Em um mundo onde a privacidade online é uma preocupação cada vez maior, especialistas em segurança dizem que um de nossos maiores erros é a premissa de que se escondermos nossas identidades com senhas e pseudônimos, nos manteremos seguros e anônimos. Mas as evidências mostram que não é preciso muito para que nossas identidades sejam reveladas. Em janeiro, um estudo que analisou dados de cartões de crédito mostrou que apenas quatro informações são necessárias para ligar um indivíduo ao registro “anônimo” de suas operações – uma delas são as coordenadas geográficas que podem ser retiradas de um smartphone. E quais são as outras informações potencialmente perigosas? O que elas podem revelar? Como proteger melhor seus dados pessoais no futuro? Conheça aqui as respostas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Leia mais: ‘Guru cibernético’ prega clique com reflexão na internet Leia mais: Menina de sete anos consegue hackear rede wi-fi em dez minutos Quais dados mais me colocam em risco? Datas, horários, localização geográfica e o número de série de um smartphone são os itens que mais podem revelar suas atividades e por onde você anda. O conjunto dessas informações é conhecido como metadados, ou arquivos Exif do smartphone. Esses fragmentos de informação podem ser colocados juntos para formular sua identidade. A maioria das pessoas vê a marcação de localização geográfica como a maior ameaça à sua privacidade. Trata-se de uma ferramenta que muitos aplicativos utilizam para encontrar e divulgar a exata localização de seus usuários. No Facebook, por exemplo, essa informação é transmitida automaticamente quando você posta algo ou conversa no chat – é necessário desabilitá-lo manualmente. Isso também ocorre em aplicativos como o Instagram e o Twitter. O problema é que ela revela a localização das pessoas quando elas pensavam que ninguém sabia onde elas estavam. Como essas informações podem revelar minhas atividades? No início deste ano, um criminoso chamado Ashley Keast foi preso em flagrante depois de postar uma foto sua comemorando o roubo do smartphone que ele estava usando. Mesmo tendo trocado o chip interno antes de mandar a foto pelo WhatsApp, amigos da vítima reconheceram o local e chamaram a polícia. Mais recentemente, o aplicativo de encontros Grindr foi investigado por revelar demasiadas informações sobre a localização de seus usuários. Colby Moore e Patrick Wardle, da empresa de segurança online Synack, descobriram que se alguém criasse três perfis separados no Grindr e procurasse por outro usuário específico, cada perfil traria informações capazes de localizar aquela pessoa. A Synack disse que outros aplicativos semelhantes podem apresentar o mesmo problema, já que usam tecnologias parecidas. Mas, felizmente, a localização é um aspecto que você pode controlar através das configurações de cada aplicativo no menu principal de seu telefone, como lembra o especialista em segurança de computadores Graham Cluley. Os metadados ainda podem ser coletados de seu smartphone mesmo quando você está realizando a tarefa mais básica de telefonar para alguém. “Não é a mesma coisa que alguém escutar seus telefonemas”, afirma Cluley sobre as informações que as empresas de telefonia recolhem sobre seus clientes. “Mas elas conseguem saber para quem você ligou, quanto tempo falou e onde você estava ao fazer aquela chamada”. Então, mesmo que a conversa tenha ficado oculta, as pessoas ainda podem preencher lacunas, o que pode ter consequências graves. “Basta pensar que se você ligou para um serviço de sexo por telefone às 2h e falou por 18 minutos, não é preciso ouvir a conversa para imaginar seu conteúdo”, diz o especialista. Mas eu não concordei com nada disso. Isso é legal? É muito provável que você tenha, sim, concordado. E a atividade é legal. Cada vez que você entra em uma rede social ou usa um serviço como o Facebook, por exemplo, você está optando por ter todos os seus movimentos registrados só por usar esses aplicativos e sites. Infelizmente, ao acessar esses programas você deixa um rastro de dados bastante detalhado. Esses dados podem facilmente serem colocados lado a lado para formar uma narrativa a seu respeito. Assim como as operadoras de telefonia têm o direito de gravar metadados de suas chamadas, as redes sociais também o têm. Para piorar, algumas empresas digitais apresentam políticas de privacidade em textos superextensos, desencorajando os usuários a ler tudo. O site PayPal, por exemplo, tem um texto de termos e condições mais longo que Hamlet, de Shakespeare. O que mais meu telefone pode revelar? Celebridades já aprenderam que informações cruzadas podem ser perigosas Celebridades e outras personalidades já aprenderam que metadados são potencialmente perigosos. No ano passado, a Comissão de Táxis e Limusines de Nova York divulgou uma lista de todas as corridas realizadas pelas empresas afiliadas, incluindo horários, lugares, valor da corrida, gorjetas e o número do registro dos veículos. Com a informação divulgada, um estagiário de uma firma de pesquisas conseguiu descobrir onde e quando alguns famosos, como Bradley Cooper e Jessica Alba, pegaram táxis, e quanto pagaram em gorjetas. Leia mais: Apps para pais espionarem os filhos ganham popularidade Eu não sou famoso. Quem quer saber dos meus detalhes? Documentos como os divulgados em Nova York podem ser usados para determinar onde você anda – se você foi parar em um clube de strip-tease ou em casa, por exemplo. Os metadados também podem ser usados para revelar informações mais íntimas. Segundo um relatório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), até o estado mental de alguém pode ser determinado pela frequência com que faz telefonemas ou usa o smartphone. Devo me preocupar com alguém me ter como alvo? Tecnologias para reconhecimento facial também preocupam especialistas em segurança digital Quanto mais plataformas online você usar para se comunicar, mais

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Seis apps para usos absurdos com milhares de usuários

Existem aplicativos que tornam nossa vida mais fácil. Você pode, por exemplo, usar um desses programas no celular para se comunicar gratuitamente e de forma imediata com uma pessoa. Ou organizar sua agenda, controlar os gastos pessoais e comprar um produto sem levantar da cadeira. Nem todos os aplicativos são criados com propósitos úteis Leia mais: App separa amigos de verdade de ‘amigos da onça’ Leia mais: Como pegar ladrões com ajuda de app gratuito Mas nem todos os aplicativos foram criados para executar tarefas úteis. Alguns sequer têm uma função prática. Mas ainda assim possuem milhões de usuários. Conheça algum deles a seguir: Ethan Este aplicativo de mensagens foi feito para se comunicar com Ethan. Única e exclusivamente com Ethan. Mas, antes de baixá-lo, você pode se perguntar: quem é Ethan? É o criador do programa, o americano Ethan Gliechtenstein, que talvez tenha pensado que o mercado de apps precisava que sua ideia se tornasse realidade.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] E ele não estava completamente equivocado, levando em conta as milhares de vezes que o aplicativo gratuito foi baixado na loja da Apple. Leia mais: Aplicativo de celular ‘lê’ mundo para deficientes visuais com ajuda de voluntários Ethan, o aplicativo e o programador, estão à disposição do público para tirar qualquer tipo de dúvida, como: “Devo comprar comida chinesa ou italiana para jantar? O que você escolheria?”. E ele responderia, por exemplo: “Escolheria a italiana. Hoje estou num clima mais saudável”. Há uma regra: Ethan não responde quando está dormindo. Além disso, ele “prefere perguntas com múltiplas respostas”. Mas adverte: “Não peça a ele que faça seu trabalho”. E também não “se apaixone por Ethan”. Yo Este app gratuito para iPhone e Android, ao contrário do Ethan, permite se comunicar com mais de uma pessoa. Mas não dá para enviar mensagens, fazer chamadas ou mandar algum tipo de arquivo. Só é possível dizer: “Yo”. Por isso, se autodenomina uma “ferramenta de comunicação com zero caracteres”. É tão simples que seu inventor, Or Arbel, só precisou de oito horas para programá-la. Aplicativos de mensagens são populares por serem úteis; não é o caso do Yo Seguindo a filosofia de que “menos é mais”, para usá-la, não é preciso fazer um cadastro complexo. Não é necessário informar seu número de telefone nem conectar-se a redes sociais. Você baixa o programa, abre ele, escolhe um nome de usuário e adiciona amigos, que também devem usá-lo. Você pode convidar amigos por meio de SMS, Twitter ou Facebook. E, quando eles aparecerem em sua lista de contatos, poderá selecioná-los. Eles receberão imediatamente um “yo” enviado por você. Junto com a simplicidade, veio o sucesso: nos dois primeiros meses após o aplicativo ser colocado no ar, já tinha milhões de usuários que trocaram mais de 4 milhões e “yos”. iBeer Usar o iBeer é quase como beber uma cerveja – quase. O que é melhor que tomar uma cerveja? Tomar uma cerveja. Esta resposta parece boba, mas os desenvolvedores da empresa por trás do iBeer, a Hottrix, de Las Vegas, nos Estados Unidos, chegaram a esta conclusão. O aplicativo gratuito para aparelhos Apple e Android é, em essência, um truque visual. Com ele, seu telefone se converte em um copo de cerveja, com bolhas e espuma. Dá até mesmo para simular que se está bebendo, ao tocar um dos cantos do aparelho com os lábios e incliná-lo. Já foi escolhido como o melhor app da loja da Apple e baixado 90 milhões de vezes. Cigarettoid Quem gostar da cerveja virtual talvez aprecie também este aplicativo. Consiste em um cigarro que aparece na tela, se acende e vai sendo consumido pouco a pouco, até só restarem cinzas. Inclusive, é possível fazer círculos de fumaça ao tocar duas vezes na tela com os dedos. Seus desenvolvedores, da empresa MMT Labs, também oferecem a possibilidade de fumar um charuto. O app tem ao menos duas vantagens em relação ao cigarro normal: é grátis e não faz mal à saúde. Hold the Button Se estiver com tempo de sobra, este aplicativo é para você. Mas também é preciso gostar de desafios. Ao baixar este app gratuito, um círculo aparece na tela. É preciso colocar o dedo indicador sobre ela. Aplicativo mede quanto tempo você consegue manter o dedo na tela Ao fazer isso, você já cumpriu a primeira etapa. O programa ainda mede quanto tempo você conseguiu manter a tela pressionada, para que supere suas próprias marcas. E inclui um ranking dos usuários mais pacientes. Look After Your Stone Você pode ser um desastre cuidando de plantas e deixar seus peixes sempre morrerem, mas seguramente será capaz de cuidar desta pedra. É exatamente isso que propõe este aplicativo de nome tão literal. “Com este app, poderá expressar todo seu amor pela natureza sem riscos”, diz a empresa que o criou, a Random Apps. Se você acha que cuidar de um bicho de estimação dá trabalho, que tal uma pedra? De acordo com a companhia, o programa gratuito também dá lições de vida: “Este jogo te ensinará a importância de dar sem esperar nada em troca”. Depois de baixá-lo, você pode escolher o tipo de pedra, dar a ela um nome, pode vestí-la e enfeitá-la… tudo que faria com um bichinho de estimação se assim quisesse. “Garantimos que você terá momentos inesquecíveis com sua pedra”, afirmam os criadores. “Os bichos de estimação vão e vêm, mas as pedras são para sempre.”

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