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Irã e o ataque a Israel

O C.S da ONU, teve que ouvir(e engolir calado) uma verdade absoluta. Uma célebre frase de Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah(assassinado recentemente por Israel) “Nós árabes, amamos a morte, tanto quanto os israelenses, amam a vida”, citada ontem, pelo representante iraniano, na ONU, parece profetizar o que está por vir. Israel tirou tanto dos palestinos, libaneses, sírios, iraquianos, iemenitas, líbios e egípcios, e de “outros povos” que não sejam judeus, que talvez “esses povos” não tenham muito mais a perder, Após o maior ataque com mísseis balísticos simultâneos da história, o Irã retaliou à altura os massacres e bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, no Líbano e na Síria. A utilização desses mísseis, marca um ponto de equilíbrio, na guerra que o Estado Sionista, trava contra os povos árabes. Como o atual governo de Tel Aviv, liderado pelo ultrarradical Benjamin Netanyahu, parece não seguir regras, e não medir consequências, para avançar com seu “lebensraum” sionista, contando com o apoio militar e financeiro dos EUA, esta “aposta” de Netanyahu, transformou-se numa empreitada arriscada e que poderá envolver nesta guerra, todo o Oriente Médio, e que poderá resultar, na extinção(por que não ?) de Israel. Uma guerra total no Oriente Médio(como tudo indica que caminha para este fim) envolvendo uma coalisão antes improvável de países árabes, até Irã, Iraque, Arábia Saudita, Egito, Qatar, Kuwait, e outros, poderia transformar o Estado de Israel em ruínas, e diante disso, a célebre frase de Nasrallah, parece profetizar o que está por vir. No confronto entre Irã e Israel, vencerá quem tiver mais mísseis balísticos para disparar um contra o outro, assim como mais disposição para morrer por suas crenças. Ou será que os israelenses realmente acreditam, que nenhum exército poderá vencê-los, e que são donos das terras que ambicionam apropriarem-se, a ponto de darem tudo por elas ? Os israelenses sempre poderão sair de lá(de uma forma ou de outra, os demais países árabes, não. Como o C.S da ONU, ao que tudo indica, nada poderá fazer, para conter os avanços das tropas israelenses, rumo aos territórios de seus vizinhos, e como os EUA “sempre” estarão vetando, qualquer iniciativa de punir Israel, e sempre estará garantindo a Israel, recursos militares e financeiros(por que seria ?) restam aos demais países do Oriente Médio, esquecerem suas diferenças(mais religiosa do que políticas) e avançarem juntos, para expulsar este país, que na verdade, é um “intruso” e para os árabes, que “têm mais a ganhar, do que a perder” a extinção do Estado Sionista, seria um ganho. (Por Daniel Reynaldo)

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Síria: USA x Rússia

EUA e Rússia podem estar em rota de colisão na Síria Caça americano F/A-18E Super Hornet, semelhante ao que derrubou aeronave síria Derrubada de aeronave síria é mais recente sinal do crescente envolvimento militar de Washington no conflito, o que pode levar a um confronto direto com forças russas. Nenhum dos dois lados, porém, tem interesse nisso.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Quando o caça F/A-18E Super Hornet derrubou um avião militar sírio de fabricação russa SU-22, depois que a aeronave supostamente atacou combatentes apoiados pelos Estados Unidos perto da cidade de Raqqa, não demorou muito para que a Rússia respondesse ao que considerou uma “agressão” às forças do governo sírio, apoiadas pelo Kremlin. As autoridades russas não só suspenderam o chamado “canal para redução de conflitos” com os Estados Unidos, criado para evitar possíveis incidentes militares entre os dois países, como ainda disseram que seus militares derrubariam qualquer avião estrangeiro a oeste do rio Eufrates, que consideram área para operações do Kremlin. Yezid Sayigh, especialista em Síria do centro de estudos Carnegie Middle East Center, diz que a questão-chave sobre o incidente é a razão para o governo do presidente Bashar al-Assad enviar um avião de combate a Raqqa, o que não havia feito há anos. “Minha avaliação é que o regime está testando lá e em Badia, a área desértica do sudeste sírio, as ‘linhas vermelhas’ dos Estados Unidos, e os Estados Unidos estão simplesmente delineando essas linhas vermelhas, não mais do que isso”, avalia. Riscos de recrudescimento O incidente chamou a atenção para o conflito na Síria entre as forças apoiadas pela Rússia e as apoiadas pelos Estados Unidos, o qual tem potencial para colocar os dois países em combate direto na batalha pelo futuro da Síria. Antes da derrubada do avião de guerra, as forças dos Estados Unidos atingiram as forças pró-governo sírio três vezes nas últimas semanas para contra-atacar o que afirmaram ser ataques a grupos aliados. Soldados russos em Aleppo: apoio militar de Moscou tem sido vital para sobrevivência do governo sírio Os EUA elevaram recentemente o apoio militar a seus aliados na Síria, num esforço para expulsar o chamado “Estado Islâmico” da cidade de Raqqa, considerada a última fortaleza dos jihadistas no país. “Os riscos de recrudescimento e de confronto direto entre os Estados Unidos e a Rússia aumentaram, e alguns podem até dizer que isso já existe, pois o número de incidentes aumentou”, ressalta Jonathan Stevenson, ex-assessor da Casa Branca para assuntos de segurança político-militares, Oriente Médio e África do Norte. “É uma situação muito perigosa”, alerta Iwan Morgan, professor de estudos americanos na universidade britânica University College London. “As chances de confronto aumentaram significativamente.” Embora vejam um risco maior de confronto direto, tanto Stevenson quanto Morgan avaliam que nem os Estados Unidos nem a Rússia têm interesse em deixar a situação se acirrar ainda mais. O governo dos EUA provavelmente quer evitar ver as coisas piorarem a tal ponto que se torne necessário um emprego de tropas terrestres na Síria maior do que o pretendido, de acordo com Stevenson. Novas hostilidades são prováveis Na opinião do especialista, a Rússia também teme que uma piora na situação possa sobrecarregar suas forças militares a ponto de elas não conseguirem responder à altura das capacidades dos Estados Unidos. Morgan pondera que, embora nem os Estados Unidos nem a Rússia tenham interesse no confronto, “é claro que você poderia dizer isso sobre muitos conflitos na história que mesmo assim chegaram a um certo ponto e transbordaram”. Ele acrescenta, ainda, que um possível confronto entre os Estados Unidos e o Irã, outro país que apoia o governo sírio, também é preocupante. Já em maio, num incidente que recebeu comparativamente pouca atenção, caças americanos atacaram forças xiitas que haviam se aproximado demais dos soldados dos Estados Unidos na fronteira da Síria com o Iraque. Os analistas concordam que, embora seja difícil discernir uma estratégia mais ampla dos EUA – que vá além da atual operação contra o “Estado Islâmico” –, a mudança de regime está, ao menos por enquanto, fora da agenda de Washington. Mas Stevenson avalia que novas hostilidades entre a Rússia e os Estados Unidos – intencionais ou acidentais – são prováveis, especialmente se o uso do canal para redução de conflitos se tornar mais esporádico e os EUA aumentarem gradualmente suas operações em apoio às forças da oposição.

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