Arquivo

Shakespeare – Versos na tarde – 23/04/2013

Soneto XXXV Shakespeare ¹ Não chores mais o erro cometido; Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho; O sol no eclipse é sol obscurecido; Na flor também o inseto faz seu ninho; Erram todos, eu mesmo errei já tanto, Que te sobram razões de compensar Com essas faltas minhas tudo quanto Não terás tu somente a resgatar; Os sentidos traíram-te, e meu senso De parte adversa é mais teu defensor, Se contra mim te recuso, e me convenço Na batalha do ódio com o amor: Vítima e cúmplice do criminoso, Dou-me ao ladrão amado e amoroso. ¹ William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 de Abril de 1564 d.C + Londres, Inglaterra – 23 de Abril de 1616 d.C –>> Biografia [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Shakespeare – Versos na tarde – 11/03/2013

Soneto XXIX Shakespeare ¹ Quando, malquisto da fortuna e do homem, Comigo a sós lamento o meu estado, E lanço aos céus os ais que me consomem, E olhando para mim maldigo calado; Vendo outro ser mais rico de esperança, Invejando seu porte e os seus amigos; Se invejo de um a arte, outro a bonança, Descontente dos sonhos mais antigos; Se, desprezado e cheio de amargura, Penso um momento em vós logo, feliz, Como a ave que abre as asas para a altura, Esqueço a lama que o meu ser maldiz: Pois tão doce é lembrar o que valeis Que esta sorte eu não troco nem com reis. ¹ William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 de Abril de 1564 d.C + Londres, Inglaterra – 23 de Abril de 1616 d.C –>>biografia [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Shakespeare – Versos na tarde – 13/01/2012

Soneto XXX Shakespeare ¹ Quando à corte silente do pensar Eu convoco as lembranças do passado, Suspiro pelo que ontem fui buscar, Chorando o tempo já desperdiçado, Afogo olhar em lágrima, tão rara, Por amigos que a morte anoiteceu; Pranteio dor que o amor já superara, Deplorando o que desapareceu. Posso então lastimar o erro esquecido, E de tais penas recontar as sagas, Chorando o já chorado e já sofrido, Tornando a pagar contas todas pagas. Mas, amigo, se em ti penso um momento, Vão-se as perdas e acaba o sofrimento ¹ William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 de Abril de 1564 d.C + Londres, Inglaterra – 23 de Abril de 1616 d.C –>> biografia [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Tópicos do dia – 27/10/2011

08:51:08 O Bardo da Stratford continua atual! Confiram: “Ah, se as propriedades, títulos e cargos Não fossem frutos da corrupção! E se as altas honrarias se adquirissem só pelo mérito de quem as detém! Quantos, então, não estariam hoje melhor dos que estão? Quantos, que comandam, não estariam entre os comandados?” William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 Abril 1564 d.C. + Londres, Inglaterra – 23 Abril 1616 d.C. 09:57:20 China: viva o capital e não se fala em ditadura. A China vai intensificar o controle sobre mídias sociais e microblogs, afirmou o Partido Comunista em um documento que marca a maior reação do governo até agora ao explosivo crescimento dos microblogs no país. Pequim decidiu reforçar o controle sobre a internet e promover conteúdo aceitável para o padrão do Partido Comunista conforme um comunicado publicado no Diário do Povo nesta quarta-feira. 10:18:42 Velozes e gozadores! Biografia não autorizada de Bernie Ecclestone, o “capo” da Fórmula 1, terá o angelical título de “Não sou um anjo”. A autoria é do britânico Tom Bower. 10:24:19 Ainda há juízes em Berlim * O juiz Gustavo Menezes, do Rio, condenou a americana Continental Airlines a indenizar em R$ 25 mil a passageira Fabíola Fantinato. Em 2010, Fabíola foi algemada por agentes gringos em pleno voo 128 (Houston-Rio) após se desentender com comissárias. * Procurem na Wikipedia, os que não sabem, a origem da expressão. 11:07:42 Dicas da “rede”. No site “Dicas de Brasília” é fácil localizar telefones de políticos e autoridades governamentais. Tem telefones e até nomes de secretárias. http://www.dicasdebrasilia.com.br/ [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Shakespeare – Versos na tarde

Soneto XVIII Shakespeare ¹ Se te comparo a um dia de verão És por certo mais belo e mais ameno O vento espalha as folhas pelo chão E o tempo do verão é bem pequeno Às vezes brilha o Sol em demasia Outras vezes obscurece com frieza; O que é belo declina num só dia, Na eterna mutação da natureza. Mas em ti o verão será eterno, E a beleza que tens não perderás; Nem chegarás exausta ao triste inverno: Nestas linhas com o tempo crescerás. E enquanto nesta terra houver um ser, Meus versos ardentes te farão viver. ¹ William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 de Abril de 1564 d.C + Londres, Inglaterra – 23 de Abril de 1616 d.C ->> biografia [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »