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A incrível arte de decifrar senhas de internet

Na internet, a cor mais popular é o azul – ao menos quando se trata de escolher senhas. Uma das teorias para explicar isso é a de que muitos dos websites mais populares da rede (como Facebook, Twitter e Google) usam a cor azul em seus logotipos. Isso influenciaria, de forma subliminar, as escolhas dos internautas na hora de criar senhas quando se registram nos sites. Mulheres preferem senhas longas e homens a diversidade Essa é apenas uma entre várias peculiaridades identificadas por estudos sobre o comportamento humano no que diz respeito à escolha de senhas. Alguns, por exemplo, concluíram que mulheres ruivas tendem a escolher as melhores senhas e homens que usam barba ou são descuidados com o cabelo, as piores. Mulheres optam por senhas longas, enquanto os homens apostam na diversidade. Essas informações vieram à tona por causa do vasto número de senhas que está sendo roubado de websites e de outras empresas. Em casos recentes, nomes de usuários e senhas foram surrupiados do site de softwares Adobe, do Linkedin e do site de jogos RockYou. E qual foi a conclusão número 1 dos especialistas que analisaram esse material? Precisamos ser mais espertos e menos previsíveis na hora de criar nossas senhas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Conexões Pessoais Uma boa senha seria uma frase ou combinação de letras com pouca ou nenhuma conexão com a pessoa que a escolheu, aconselha o pesquisador de segurança cibernética Per Thorsheim. Aniversários, data do casamento, nomes dos irmãos ou dos filhos, dos bichos de estimação, número da casa, da rua onde mora ou do pop star favorito não são recomendados, diz ele. No entanto, quando pesquisadores pediram a participantes de um estudo que escolhessem senhas de quatro dígitos, os números escolhidos foram reveladores. Uma das primeiras descobertas foi de que as pessoas tendem a gravitar em torno de um pequeno número de opções. Em alguns casos, 80% das escolhas vêm de apenas 100 números diferentes. O azul é o nome de cor mais usado como senha, talvez por influência das redes sociais A constatação desse aspecto íntimo e pessoal na escolha das senhas possibilitou aos especialistas entender como funciona a atividade dos hackers, como são chamados os piratas cibernéticos. Força Bruta “Agora, a força bruta é a última tática a que recorreríamos”, diz Per Thorsheim. Força bruta é como especialistas de tecnologia como Thorsheim chamam a técnica de concentrar toda a energia de um computador na tarefa de “quebrar” senhas. O último recurso é o que especialistas como Per Thorsheim chamam de “Força Bruta”. Todo o poder de um computador é concentrado na tarefa de “quebrar” senhas. Ataques como esses começariam pela letra “a” e depois passariam por todas as combinações possíveis de números e letras até chegar a “zzzzzzzz”. A segurança de uma senha dependia de tornar impossível, a um computador, testar bilhões de combinações de senhas em um período razoável de tempo. Uma fórmula matemática (o tempo multiplicado pela quantidade de tentativas) derrotava os hackers. “Porém” – explica outro pesquisador, Yiannis Chrysanthou, da empresa de segurança KPMG – “não é mais uma questão de matemática porque as pessoas selecionam suas próprias senhas.” Muitos especialistas trabalhando nesse setor estão tentando melhorar seus métodos de decifrar senhas para poder orientar clientes na escolha de senhas mais seguras. Experimento: Decifrando Senhas Fiz uma experiência para saber quão fácil é decifrar a senha de alguém. Armado com uma lista de hashes, senhas tiradas de um entre os vários sites onde listas de senhas roubadas são publicadas diariamente, procurei um software que me ajudasse a desvendá-las. Optei por dois dos mais conhecidos, Hashcat e John The Ripper. Baixei minhas hashes, selecionei minhas listas de palavras, apliquei minhas regras e deixei os programas fazerem sua parte. Pouco tempo depois, eu já tinha uma lista de senhas desvendadas – não todas. As palavras e frases que emergiram primeiro eram incrivelmente familiares. Não me surpreende nem um pouco que as contas das pessoas na internet sejam hackeadas com tanta regularidade se elas escolhem senhas como “aaa123”. Eles também tentam desvendar senhas de listas roubadas para ter uma ideia melhor sobre o que as pessoas estão escolhendo. Nessas situações, com frequência, o que está sendo desvendado é uma sequência de letras conhecidas como um “hash”. Essas sequências com números fixos de caracteres não podem ser invertidas para revelar que caracteres lhes deram origem. Entretanto, como algoritmos que geram “hashs” obedecem a um conjunto de regras definidas, o número “123456” vai gerar sempre a mesma (aparentemente aleatória) sequência de letras. Por exemplo, no sistema MD5 de geração de hashs?, a sequência de números “123456” sempre produz “e10adc3949ba59abbe56e057f20f883e”. Se você gerar hashes para todas as palavras de uma longa lista que estejam relacionadas de alguma forma a um único alvo, aumentam as chances de você adivinhar a senha desse alvo, disse Chrysanthou – que desenvolveu novas regras para se desvendar senhas enquanto estudava no Royal Holloway, University of London, em Londres. Ataques direcionados a um alvo tendem a rastrear a mídia social à procura de palavras, nomes e datas importantes para a vítima. Saber os nomes dos filhos, dos bichos de estimação, dos pais ou da rua onde ela mora pode ajudar alguém a adivinhar sua senha rapidamente. Os “malvados” tentam adivinhar senhas – disse o pesquisador de segurança cibernética Bruce Marshall – porque eles sabem de uma outra verdade sobre nós, seres humanos: somos preguiçosos. Por conta disso, há grandes chances (segundo alguns estudos, 70%) de que uma senha associada a um endereço de e-mail ou um site seja usada também para acesso a outros serviços online. Muitos ladrões roubam listas de senhas de sites pequenos e depois testam essas senhas em outros sites para ver se funcionam. Conclusão final: se você quiser escolher uma senha mais segura, não use combinações simples de palavras e números, escolha palavras que são apenas levemente associadas a você e não use a senha que você utiliza para transações bancárias online em nenhum outro site. Mark Ward/BBC News

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Como preservar sua privacidade no mundo digital

É inegável que os smartphones provocaram uma verdadeira revolução em nossas vidas. Através deles nos conectamos com o mundo, encontramos o caminho certo quando estamos perdidos e podemos fazer compras ou movimentações bancárias sem ter que encarar estacionamentos e filas. Mas essas conveniências têm um preço, que estamos apenas começando a entender. A localização geográfica é vista como uma das principais ameaças à segurança Em um mundo onde a privacidade online é uma preocupação cada vez maior, especialistas em segurança dizem que um de nossos maiores erros é a premissa de que se escondermos nossas identidades com senhas e pseudônimos, nos manteremos seguros e anônimos. Mas as evidências mostram que não é preciso muito para que nossas identidades sejam reveladas. Em janeiro, um estudo que analisou dados de cartões de crédito mostrou que apenas quatro informações são necessárias para ligar um indivíduo ao registro “anônimo” de suas operações – uma delas são as coordenadas geográficas que podem ser retiradas de um smartphone. E quais são as outras informações potencialmente perigosas? O que elas podem revelar? Como proteger melhor seus dados pessoais no futuro? Conheça aqui as respostas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Leia mais: ‘Guru cibernético’ prega clique com reflexão na internet Leia mais: Menina de sete anos consegue hackear rede wi-fi em dez minutos Quais dados mais me colocam em risco? Datas, horários, localização geográfica e o número de série de um smartphone são os itens que mais podem revelar suas atividades e por onde você anda. O conjunto dessas informações é conhecido como metadados, ou arquivos Exif do smartphone. Esses fragmentos de informação podem ser colocados juntos para formular sua identidade. A maioria das pessoas vê a marcação de localização geográfica como a maior ameaça à sua privacidade. Trata-se de uma ferramenta que muitos aplicativos utilizam para encontrar e divulgar a exata localização de seus usuários. No Facebook, por exemplo, essa informação é transmitida automaticamente quando você posta algo ou conversa no chat – é necessário desabilitá-lo manualmente. Isso também ocorre em aplicativos como o Instagram e o Twitter. O problema é que ela revela a localização das pessoas quando elas pensavam que ninguém sabia onde elas estavam. Como essas informações podem revelar minhas atividades? No início deste ano, um criminoso chamado Ashley Keast foi preso em flagrante depois de postar uma foto sua comemorando o roubo do smartphone que ele estava usando. Mesmo tendo trocado o chip interno antes de mandar a foto pelo WhatsApp, amigos da vítima reconheceram o local e chamaram a polícia. Mais recentemente, o aplicativo de encontros Grindr foi investigado por revelar demasiadas informações sobre a localização de seus usuários. Colby Moore e Patrick Wardle, da empresa de segurança online Synack, descobriram que se alguém criasse três perfis separados no Grindr e procurasse por outro usuário específico, cada perfil traria informações capazes de localizar aquela pessoa. A Synack disse que outros aplicativos semelhantes podem apresentar o mesmo problema, já que usam tecnologias parecidas. Mas, felizmente, a localização é um aspecto que você pode controlar através das configurações de cada aplicativo no menu principal de seu telefone, como lembra o especialista em segurança de computadores Graham Cluley. Os metadados ainda podem ser coletados de seu smartphone mesmo quando você está realizando a tarefa mais básica de telefonar para alguém. “Não é a mesma coisa que alguém escutar seus telefonemas”, afirma Cluley sobre as informações que as empresas de telefonia recolhem sobre seus clientes. “Mas elas conseguem saber para quem você ligou, quanto tempo falou e onde você estava ao fazer aquela chamada”. Então, mesmo que a conversa tenha ficado oculta, as pessoas ainda podem preencher lacunas, o que pode ter consequências graves. “Basta pensar que se você ligou para um serviço de sexo por telefone às 2h e falou por 18 minutos, não é preciso ouvir a conversa para imaginar seu conteúdo”, diz o especialista. Mas eu não concordei com nada disso. Isso é legal? É muito provável que você tenha, sim, concordado. E a atividade é legal. Cada vez que você entra em uma rede social ou usa um serviço como o Facebook, por exemplo, você está optando por ter todos os seus movimentos registrados só por usar esses aplicativos e sites. Infelizmente, ao acessar esses programas você deixa um rastro de dados bastante detalhado. Esses dados podem facilmente serem colocados lado a lado para formar uma narrativa a seu respeito. Assim como as operadoras de telefonia têm o direito de gravar metadados de suas chamadas, as redes sociais também o têm. Para piorar, algumas empresas digitais apresentam políticas de privacidade em textos superextensos, desencorajando os usuários a ler tudo. O site PayPal, por exemplo, tem um texto de termos e condições mais longo que Hamlet, de Shakespeare. O que mais meu telefone pode revelar? Celebridades já aprenderam que informações cruzadas podem ser perigosas Celebridades e outras personalidades já aprenderam que metadados são potencialmente perigosos. No ano passado, a Comissão de Táxis e Limusines de Nova York divulgou uma lista de todas as corridas realizadas pelas empresas afiliadas, incluindo horários, lugares, valor da corrida, gorjetas e o número do registro dos veículos. Com a informação divulgada, um estagiário de uma firma de pesquisas conseguiu descobrir onde e quando alguns famosos, como Bradley Cooper e Jessica Alba, pegaram táxis, e quanto pagaram em gorjetas. Leia mais: Apps para pais espionarem os filhos ganham popularidade Eu não sou famoso. Quem quer saber dos meus detalhes? Documentos como os divulgados em Nova York podem ser usados para determinar onde você anda – se você foi parar em um clube de strip-tease ou em casa, por exemplo. Os metadados também podem ser usados para revelar informações mais íntimas. Segundo um relatório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), até o estado mental de alguém pode ser determinado pela frequência com que faz telefonemas ou usa o smartphone. Devo me preocupar com alguém me ter como alvo? Tecnologias para reconhecimento facial também preocupam especialistas em segurança digital Quanto mais plataformas online você usar para se comunicar, mais

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Britânica descobre clone online com vida fictícia criada a partir de suas fotos

Conheça Leah Palmer, uma bela jovem britânica de pouco mais de 20 anos que vive em Dubai. Ela tem um perfil bastante ativo em redes sociais. Com frequência, conversa com parentes e amigos por meio de sites como Facebook, Instagram e Twitter, e até mesmo busca namorados pelo aplicativo Tinder. Ruth Palmer teve sua identidade roubada por outra pessoa na internet. Mas, na verdade, Leah Palmer não existe. A mulher na foto acima é Ruth Palmer. Ela descobriu recentemente que, por três anos, alguém vinha roubando fotografias suas, de parentes e de amigos em redes sociais para criar perfis falsos, que se comunicam entre si. Enquanto Ruth tem 140 seguidores no Instagram, Leah tem mais de 800 em sua conta, onde já publicou mais de 900 fotografias (todas de Ruth e seus amigos).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Impostora Nos perfis falsos, marido de Ruth é descrito como um ‘ex-namorado piscótico’ Ruth descobriu que alguém se passava por ela na internet em janeiro deste ano. “Um dia, uma de minhas amigas da época da faculdade me enviou uma mensagem: ‘Viu esta foto? Sabe quem é?’”, disse ela à BBC. “Parecia uma foto de quatro anos antes com alguns amigos da faculdade. Mas era na verdade uma captura de tela de uma conta de outra pessoa no Instagram.” Leia mais: Ações por ‘curtidas’ falsas já renderam US$ 2 bi ao Facebook Leia mais: App separa amigos de verdade de ‘amigos da onça’ Leia mais: 4 truques para apagar os tuítes dos quais você se arrepende O marido de Ruth Palmer, Benjamin Graves, era descrito pela impostora como um “ex-namorado psicótico”. Ruth e sua amiga encontraram ainda várias outras fotos. “Não apenas minhas. Também havia foto de meus amigos. Era tudo muito estranho.” A primeira conta falsa foi fechada rapidamente, mas logo surgiu outra. Por meio dos perfiis, ela se relacionou com ao menos seis outros homens. Ruth conseguiu falar com alguns deles pela internet, sempre com o marido ao lado, e diz que os homens logo se davam conta do que havia acontecido, porque “Leah” tinha um sotaque completamente diferente. Relacionamento online Depois da conta falsa ser fechada, outra logo foi criada Alguns deles mantinham um relacionamento com ela pela internet. Haviam trocado fotos explícitas. “Um dos homens havia até mesmo terminado um noivado para ficar com a ‘Leah’.” Outro contou a Ruth que havia encontrado a impostora no Tinder. “Nem sabia o que era Tinder”, diz ela. Ruth telefonou para os dois números que “Leah” havia dado a estes homens. “O primeiro chamou, e ela atendeu. Eu disse ‘oi’, e ela desligou”, conta. “Uma semana depois, os dois números estavam desativados.” Trabalho de detetive Ruth entrou, então, em contato com as empresas que administram as redes sociais, que disseram ter agido rápido para eliminar os perfis falsos, mas que outros haviam sido criados. A polícia ofereceu ajuda, mas, como não havia sido cometido nenhum crime e a pessoa não usava o nome completo de Ruth, não havia o que pudesse ser feito. Ruth diz que sempre manteve perfis com as configurações máximas de privacidade: “Não tenho páginas nem perfis públicos, porque seu que existem pessoas que podem fazer este tipo de coisa”. O que lhe mais incomoda é a suspeita de que “Leah” pode ser alguém que ela conhece. “Criaram perfis falsos da minha mãe, de meus amigos… e todas as contas conversam entre si.” Ruth decidiu divulgar o caso para chamar a atenção contra este tipo de prática. “O que pode ser feito quando algo de errado acontece nas redes sociais? É preciso ter apoio ou haver uma mudança nas leis”, defende ela. ‘Leah Palmer’ não conseguiu enganar todos seus seguidores nas redes sociais Roubo de identidade Para o especialista em segurança Alan Woodward, da Universidade de Surrey, no Reino Unido, este é um caso clássico de roubo de informações pessoais pela internet. “Temos que ser justos com a polícia. O que eles podem fazer se alguém está apenas usando indevidamente uma imagem na internet? Milhares de imagens são colocadas na rede todos os dias”, afirma Woodward. “Mas é de algum jeito uma atividade criminosa, uma forma de fraude, porque pessoas estão se relacionando com alguém que sequer existe.” O especialista diz que é preciso ter cautela com as redes sociais, independentemente das configurações de privacidade escolhidas. “Pessoalmente, acho que você não deve colocar algo na internet que não gostaria de ver publicado em um jornal local”, ele avalia. “Os termos de segurança e privacidade podem mudar… e uma imagem só precisar estar disponível publicamente por poucos minutos para alguém copiá-la.” O advogado Adam Rendle, especializado em direito de imagens, acredita que a solução para casos como o de Ruth está no uso indevido das fotografias. “O impostor não têm direitos sobre as fotos e vídeos da vítima – mas o autor das imagens, sim”, ele afirma. “Por isso, a vítima pode usar este argumento para impedir que o impostor continue a usar o material. Os sites costumam tirar do ar conteúdos que infringem direitos.” Zoe Kleinman/BBC News

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Seria mesmo possível bloquear o acesso ao WhatsApp?

A Justiça no Piauí decidiu que as operadoras brasileiras deveriam bloquear o WhatsApp já que os responsáveis pelo comunicador não forneceram dados solicitados, desobedecendo uma ordem da Justiça.  Se não ficou sabendo disso, acalme-se: não há mais risco do WhatsApp ser bloqueado no Brasil, pelo menos por enquanto, já que a decisão foi derrubada na semana passada. Mas seria mesmo tecnicamente possível bloquear o acesso ao aplicativo? A verdade é que sim. É possível bloquear, embora também seja possível burlar o bloqueio. Com as operadoras brasileiras impedindo o acesso ao serviço do WhatsApp, internautas seriam obrigados a achar um provedor externo, acessível, para servir de “ponte” no acesso e configurar o aplicativo para usar essa rede. Esse último passo provavelmente exigiria algum esforço, mas ainda é realizável. No fim das contas, sairia perdendo o brasileiro que não poderia falar com seus amigos no exterior que usam o WhatsApp. Afinal, a situação dentro do país já estava aparentemente se resolvendo, com o uso do Telegram. O que é engraçado nisso é que o Telegram é ainda mais privativo que o WhatsApp. Enquanto o WhatsApp está apenas começando a ter conversas privadas e antigrampo – as quais o WhatsApp não pode fornecer à Justiça, mesmo que seja solicitado, simplesmente porque não as têm –, o Telegram já dispõe desse recurso. Em outras palavras, se os usuários envolvidos estivessem usando o Telegram, ou se o pedido fosse feito daqui mais alguns meses, é provável que não haveria dado algum para que a Justiça solicitasse. O que seria feito nesse caso?[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A julgar pelo desfecho até o momento, nada seria feito. Pelo visto, já aceitamos a realidade em que nada pode ser feito: não dá para multar, não dá para solicitar, é desproporcional bloquear. Resta desistir. No entanto, é difícil de acreditar que estamos entendendo as consequências dessa postura. Acordo de cooperação Existe um acordo de cooperação entre o Brasil e os Estados Unido para facilitar a troca de informações que autoridades precisam para investigar crimes. De acordo com o juiz Luiz de Moura Correia – o que inicialmente ordenou o bloqueio do WhatsApp –, esses dados foram solicitados por meio do acordo. Nenhuma informação chegou à polícia do Piuaí. A demora nesse tipo de solicitação não é incomum. Por causa disso, a Justiça brasileira já decidiu que não é preciso fazer uso dessa via quando forem solicitados dados de brasileiros envolvendo ações no Brasil.  O funcionamento desse acordo, portanto, permanece moribundo e usuários brasileiros dependem da boa vontade de empresas estrangeiras. Isso acaba sendo pior para o Brasil, já que a ausência de representação no país não é exclusividade do WhatsApp. Brasileiros que têm problemas ou que necessitam de dados de qualquer outro serviço continuarão tendo dificuldade para obter as informações. Com o risco do bloqueio do WhatsApp – evidentemente indesejável – esse detalhe ficou esquecido. Afinal, melhor esquecer tudo do que perder o WhatsApp. Sem dados para revelar Em breve, no entanto, essa questão pode deixar de existir, pelo menos para o WhatsApp. Com a adoção de criptografia, as únicas informações que poderão ser obtidas de um perfil são a foto e o nome. Considerando-se que a foto não é muito útil e que é preciso um número de telefone para obter o nome, e este pode ser obtido junto ao cadastro da operadora no Brasil, o WhatsApp não terá nada para oferecer. Isso porque, se a empresa continuar no rumo atual, todas as conversas serão codificadas de tal maneira que apenas os participantes poderão ler as mensagens trocadas. Quem está de fora – inclusive o próprio WhatsApp – não terá acesso algum. Não que investigar torne-se impossível, mas será preciso mais agilidade da polícia e apreensões de aparelhos onde as informações e conversas estejam armazenadas. Mas serviços que não podem cumprir ordens judiciais também serão proibidos, mesmo que a incapacidade esteja relacionada à privacidade de seus usuários? O Brasil não parece querer entrar nessa briga agora, mas o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, já sinalizaram a pretensão de armar o ringue, pedindo que a sociedade discuta os prós e contras da criptografia. O Brasil, aparentemente sem querer, deu o exemplo: “com a criptografia, vocês também não terão os dados, assim como nós não temos”. Nada mais justo. por Altieres Rohr

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Dono do Facebook volta a criticar os brasileiros: “Criarei um manual de comportamento na rede”

O ‘mau comportamento’ dos brasileiros é conhecido mundialmente e está gerando discussões, esta semana foi comentada pelo dono do Facebook, Mark Zuckerberg. O canal de notícias CNN disse que Mark Zuckerberg está triste com o comportamento dos brasileiros na rede social Facebook. “Se por um lado, os brasileiros fazem o Facebook crescer, por outro estragam tudo”, disse. Os engenheiros do Facebook estavam pensando em permitir a inserção de imagens no formato gifs animados (imagens com movimento), mas Mark impediu a ideia por causa do Brasil. Segundo Mark, se o Facebook abrir espaço para os Gifs, o compartilhamento entre os usuários brasileiros ficará igual ao Orkut, cheio de letrinhas coloridas, se mexendo, com mensagens de carinho e amor. Sobre a possibilidade de fechar o Facebook no Brasil, Mark descarta. “Não irei censurar os brasileiros de usarem a rede, mas criarei um manual de comportamento”. Ao ser interrogado sobre o Facebook está se transformando em um Orkut, no Brasil, Mark disse que não existe diferença entre as redes sociais, a diferença está em quem usa. “Qualquer serviço na Internet que tenha usuários brasileiros, em grandes proporções, vira um problema”, disse. Gazeta Online [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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WhatsApp estende seu serviço de mensagens para a web

Usar somente o celular para responder as mensagens do WhatsAppestá com os dias contados. O serviço de mensagens anunciou que está lançando um site – web.whatsapp.com – através do qual os usuários poderão mandar mensagens de qualquer computador, de acordo com o site theverge.com. GEORGE DOYLE (GETTY IMAGES) Por enquanto, estará disponível pra BlackBerry, Android e celulares Windows, e só poderá ser utilizado através do navegador Chrome. Além disso, o WhatsApp deverá estar atualizado com a última versão. Seu lançamento coincide com o bloqueio de 24 horas do aplicativo no oficial WhatsApp Plus por parte do serviço de mensagens. MAIS INFORMAÇÕES WhatsApp começa a criptografar mensagens As mensagens via celular ameaçam as redes sociais O WhatsApp, uma duvidosa testemunha de acusação “Não queremos ser rede social, nem site de jogos nem plataforma publicitária” “O uso principal continuará sendo no celular, mas existem pessoas que passam muito tempo diante do computador em casa ou no trabalho e isso ajudará a compatibilizar o uso dos dois”, explicou um porta-voz da empresa. O celular continuará sendo o aparelho principal para se conectar ao programa, já que todas as mensagens continuarão estando no dispositivo, mas trata-se de dar mais flexibilidade ao usuário. “Esperamos que os clientes achem útil”, informou o WhatsApp em seu blog, onde dão instruções sobre como utilizar a versão web do serviço de mensagens. Por enquanto, não existe data para a versão dos dispositivos iOS, segundo um porta-voz, ainda que a ideia inicial seja desenvolvê-lo também para essa plataforma. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Dez truques para usar melhor o WhatsApp

Com 700 milhões de usuários no mundo, o WhatsApp é o aplicativo de mensagens instantâneas mais popular do mundo. Tornou-se comum usar o programa para bater papo com os amigos, enviar recados de voz e, cada vez mais, compartilhar fotos e informações. Mas algumas pessoas talvez não saibam que alguns truques podem melhorar esta experiência. Confira a seguir dez dicas e funções pouco conhecidas do WhatsApp: 1. Evite que saibam que você leu uma mensagem Em novembro, o WhatsApp lançou uma nova função, em que os sinais de mensagem entregue mudam de verde para azul para indicar que o remetente saiba que o texto foi lido. Muitos não ficaram satisfeitos com a novidade. Mas há como desabilitá-la. É mais fácil para quem tem um celular com sistema Android: basta baixar a versão beta do aplicativo e ir em Configurações > Informações da Conta > Privacidadee desmarcar a opção “Confirmação de leitura“.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Para iPhone, é um pouco mais complicado. Primeiro, é preciso desbloquear o sistema do aparelho, um processo conhecido como “jail break”, que permite baixar aplicativos que não estão na loja oficial de aplicativos da Apple, a App Store. Depois, é preciso baixar o aplicativo “WhatsApp receipt disabler by BigBoss”, que permite desativar a notificação de leitura. Bônus: quando esta opção estiver ativada, é possível saber a hora em que o destinatário leu a mensagem, clicando sobre ela e movendo o dedo para a direita. 2. Envie arquivos em outros formatos WhatsApp é aplicativo de mensagens mais popular do mundo O WhatsApp só permite enviar arquivos de foto, áudio e vídeo. Mas, ao usar outros aplicativos, como “Cloud Send” no Android ou “MP3 Music Dowloader” no iPhone, é possível mandar arquivos PDF ou documentos do programa Word. 3. Bloqueie seu WhatsApp Mesmo que os celulares tenham senha para bloqueá-los, isso não parece ser suficiente para alguns. Se for o seu caso, use o aplicativo “WhatsApp Lock” para instalar uma senha para acessar o programa. 4. Veja notificações pelo computador Aplicativos como “Notifyr” no iPhone e “Desktop Notifications” no Android permitem ver as notificações que chegam ao celular por meio do computador. Normalmente, é preciso instalar o aplicativo no celular e um outro programa, conhecido como extensão, no computador. 5. Instale o WhatsApp em seu tablet com Android O WhatsApp não permite a instalação em um tablet, mas há uma saída. No aparelho, é preciso baixar a última versão do WhatsApp, no formato APK, que pode ser encontrada no site do aplicativo para computadores. Também é necessário baixar o aplicativo SRT AppGuard, que impede que o aparelho seja reconhecido pelo mensageiro como um tablet. No SRT AppGuard, selecione “WhatsApp” e pressione “Monitor”, o que permite a este programa fazer uma revisão do WhatsApp. Quando isso terminar, desative as funções “read phone status” e “identity under Phone calls”. Depois, ative o WhatsApp usando sua linha de telefone fixa para receber uma chamada com o código de verificação de três números. 6. Evite que saibam quando você usou o programa pela última vez O WhatsApp exibe abaixo do nome do contato a hora em que ele entrou no aplicativo pela última vez. Para evitar que isso seja informado, vá em Configurações > Informações da Conta > Privacidade > Visto por último. Ali haverá três opções: Todos, Meus Contatos, Ninguém. Escolha a que mais lhe agradar e, assim, tenha um pouco mais de privacidade. 7. Recupere conversas que foram apagadas Você pode ter apagado uma conversa por acidente. Ou fez isso de propósito e se arrependeu. Às vezes, o celular guarda a conversa em sua memoria. Mas, quando o programa é desinstalado e instalado novamente, ele pergunta ao usuário se quer restaurar o histórico de mensagens. Assim, você pode ter suas conversas perdidas de volta. 8. Evite que fotos e vídeos sejam baixados para o celular automaticamente Uma das razões pelas quais mais se usa a franquia de dados de um plano é o fato das fotos e vídeos que chegam ao WhatsApp serem baixados pelo programa por conta própria – e muitos destes arquivos você pode nem querer ver, Para evitar isso, há um forma fácil: Configurações > Opções de Conversa > Download automático de mídia. Nesta seção, é possível escolher se você quer que fotos e vídeo sejam baixados só quando se estiver conectado a uma rede WiFi, nunca ou sempre. 9. Veja suas estatísticas no WhatsApp O programa reúne alguns dados curiosos, como o número de mensagens recebidas e enviadas. Mas isso também pode ser útil: ao zerar as estatísticas, é possível monitorar o uso do programa em determinado período de tempo, algo que pode ajudar a economizar seu pacote de dados. Para isso, é simples. Vá em: Configurações > Informações da Conta > Uso de rede. 10. Oculte uma imagem sobre outra Sim, existem aplicativos que permitem mandar duas fotos em uma. Quando uma imagem chega, ao clicar sobre ela, o destinatário por ver a outra. “Magiapp” no Android e “FhumbApp” no iPhone permitem fazer isso.

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WhatsApp para PC ainda não funciona direito

O WhatsApp pegou todo mundo de surpresa anunciando na tarde desta quarta-feira, 21, uma versão web do seu serviço, que pode ser utilizada no PC. A correria para testar foi grande, mas uma boa parte do público teve uma surpresa negativa e não conseguiu utilizar o recurso. Ao entrar no site do WhatsApp web, o usuário recebe um QR Code para se autenticar. Esse código precisa ser escaneado utilizando o próprio app do WhatsApp no celular, mas muitos simplesmente não conseguem achar esta ferramenta no aplicativo. Isso acontece porque o app precisa ser atualizado antes de poder escanear o código. Alguns já receberam o udpate, mas uma boa parte ainda não recebeu a atualização. O WhatsApp disponibiliza em seu site o APK para instalar o aplicativo no Android sem depender do Google Play. No entanto, a versão oferecida no site também está desatualizada e não ajuda em nada. Portanto, resta a quem não está conseguindo utilizar a ferramenta esperar um pouco, talvez até um dia, para que o aplicativo seja atualizado. Mas claro que tudo isso é relativo ao Android. Há relatos de que tudo funciona bem no Windows Phone. Ele também está disponível para BlackBerry. O suporte ao iOS ainda não tem data para chegar. Via Olhar Digital

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Uma visão otimista sobre as redes sociais

Estamos todos conectados. De uma forma física, eu quero dizer. A internet possibilitou encurtar tempo e espaço que conhecíamos como “real”. Algo que você diz aqui no Brasil pode ser lido por alguém no Japão no segundo em que algum conteúdo foi postado online. Isso todo mundo já está cansado de saber, mas mesmo assim insistem em falar mal das redes sociais e afirmar como a vida era melhor antes Facebook. Casais se separam por causa do Whatsapp, a inveja da vida alheia começa a parecer algo comum e a ideia de que não estamos vivendo algo real nos apavora. E adivinha? Mesmo assim continuamos postando nossas fotos no Instagram com um filtro legal pra dizer onde estávamos. Falar mal dessas redes sociais é uma forma de não saber lidar com essa nova forma de se comunicar. Achar que uma realidade virtual é menos real do que a fora do mundo online pode ser uma ilusão, porque não é como um sonho em que você vive certas coisas e depois elas não existem mais. Nas redes sociais a vida continua bem viva e é possível trocar ideias, manter contato com velhos amigos e se apaixonar perdidamente. Se isso é irreal, então não sei o que é real. Vivem nos dizendo que temos que aproveitar mais a nossa vida off-line, mas acho que a gente já aproveita a nossa vida off-line quando tá a fim. Às vezes, a discussão no Facebook tá realmente mais interessante do que o papo furado da mesa. Vai saber… As redes sociais são apenas novas formas de comunicação, que, claro, estão transformando o mundo e nossas relações. Mas nós as criamos. Nós é que temos a capacidade e o poder de decidir quando podemos ficar online. Nossos smartphones são realmente uma forma de dividir esse tempo, mas eu não considero isso uma coisa ruim. E alguns vão dizer: “a parte ruim é que a pessoa está lá, mas ao mesmo não está lá.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ela está conversando com outra pessoa pelo whatsapp e não com quem está na sua frente”. De fato isso acontece, mas cabe a ela saber o momento de dividir a atenção. Ela pode estar com você e compartilhando esse momento com outra pessoa, fazendo com que a outra pessoa também faça parte do momento. E isso é mágico. É como se a gente tivesse superado os limites da distância.Essa comunicação à distância nunca vai ser o necessário para matar a saudade, mas ajuda bastante. É uma bobagem achar que a gente vai se acostumar com isso e que as relações vão ficar mais frias. Nós é que devemos criar os limites, porque somos nós que nos comunicamos e nós que usamos todas essas ferramentas online. Talvez a gente esteja só com medo do que essa nova forma de comunicação pode nos causar. É um novo espaço para nos comunicarmos e criamos ideias a partir daí. Estamos apenas facilitando a vida. Não há nada de irreal na vida online, por mais que afirmem que todo mundo posta só coisas boas, que querem passar a ideia de uma falsa vida e que ninguém é tão feliz assim. Mas, por que as pessoas vão postar sobre as coisas ruins? Talvez uma pessoa querendo mostrar uma vida incrível pelas redes sociais tenha realmente uma vida incrível ou pode estar com a auto-estima tão baixa que precisa de atenção constantemente. Mas ela daria um jeito de conseguir isso mesmo fora do Instagram. Talvez fulaninho não esteja postando uma foto para mostrar que a vida dele é melhor do que a sua, mas para simplesmente compartilhar um momento com os amigos, para que, de certa forma, todos estejam conectados. Agora, você tem a capacidade de saber onde as pessoas que você conhece estão, ou o que estão fazendo. A gente pode não falar com uma pessoas há séculos, mas sabe que ela teve neném recentemente e está feliz. Descobre que o outro amigo foi promovido, o outro encontrou o amor da vida. Às vezes, a gente nem conhece a pessoa direito, mas curte um monte de coisas engraçadas que ela posta. Você se sente mais perto de todo mundo. Agora é possível ter uma visão geral do que está acontecendo. E algumas pessoas vão dizer que isso é ruim, porque a gente deveria estar vivendo a própria vida. Mas, sabe, uma coisa não exclui a outra. O fato de você saber o que fulaninho está fazendo não deveria interferir na sua vida de uma forma ruim. Se interfere, a culpa não é das mídias sociais. Essa nova forma de comunicação é apenas uma expansão dos nossos conhecimentos e da nossa vivência. É um novo jeito de compartilhar tudo isso e receber mais informação em troca. A gente ainda está meio perdido, mas muita gente já criou várias coisas bacanas por causa dessa troca que a Internet nos proporciona. A gente deve encontrar formas de encaixar essa vida virtual na nossa vida off-line e construir ideias que vão além disso. Devemos olhar para as mídias sociais como uma ferramenta e não como algo que nos aliena do mundo real ou que nos distancia das pessoas. É justamente ao contrário. Precisamos agregar. Nunca na história da humanidade tivemos tantas oportunidades escancaradas a nossa frente. Isso assusta, mas ao mesmo tempo é o que temos de mais valioso na nossa geração. Vamos olhar para essas novas formas de comunicação como uma opção e não como um fardo da humanidade egoísta e mesquinha. Tudo que você postar ali, vai começar a fazer parte da história do mundo. Cada um usa a ferramenta da forma que lhe convém. Faça bom uso das redes sociais. Por Marcela Picanço Atriz, roteirista, formada em comunicação social e autora do Blog De Repente dá Certo.

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Google ensina como manter reputação na WEB

Google dá dicas sobre como manter boa reputação na web A funcionária do Google Susan Moskwa fez nesta quinta-feira (15) um post no blog oficial da empresa com dicas sobre como manter uma boa reputação na internet. Seus conselhos são úteis para os internautas não se arrependerem futuramente quando fizerem uma busca on-line e se depararem com informações que gostariam de deletar de suas vidas. Aquela foto horrorosa, um texto mal-escrito ou uma crítica da qual você depois se arrependeu, por exemplo. A própria Susan relata no post uma situação desse tipo, pelo qual ela passou. “Há alguns anos, mal podia esperar para me casar. Porque eu estava apaixonada, claro, mas, mais importante, porque eu usaria o sobrenome do meu marido. Assim, as pessoas não encontrariam mais aquela foto ridícula da faculdade no topo dos resultados, quando me procurassem no Google”, contou. Um terço dos adolescentes prefere conversar via web do que pessoalmente ‘Personal nerd’ ensina a usar internet e até iPhone Segredos de anônimos transformam internet em confessionário virtual Testamentos digitais revelam informações sigilosas em caso de morte Curiosidade de internautas cria ‘vida após a morte’ nas redes sociais Com base em sua experiência no Google, ela diz ter aprendido que não é necessário mudar de nome para evitar constrangimentos desse tipo. Confira abaixo as dicas de “gerenciamento de reputação: a influência de como você é percebido on-line e que tipo de informação relacionada a você está disponível”. Informação pessoal A funcionária do Google aconselha os internautas a pensarem duas vezes antes de colocarem qualquer informação pessoal na web. “Lembre-se que, apesar de algo ser apropriado para o contexto em que está sendo publicado, as ferramentas de busca tornam muito fácil encontrar essas informações depois, fora do contexto, inclusive por pessoas que normalmente não visitam o site onde os dados foram originalmente publicados”, diz o post.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ou como “traduz” a própria Susan: “não é porque sua mãe não lê seu blog que ele nunca verá o post sobre a nova tatuagem que você está escondendo dela”. Delete Se algo que você não gosta de algo sobre você, que aparece com frequência nos resultados das buscas, tente remover essa informação do site onde ela foi publicada. Se a foto horrorosa está em seu próprio blog, delete-a. Se aquela crítica agressiva estiver no blog de um desconhecido ou outra página, entre em contato e veja se é possível apagar o conteúdo. “O Google não é dono da internet. Os resultados das nossas buscas apenas refletem o que já foi publicado em algum lugar da rede”, diz o post. Se as informações forem realmente deletadas, o internauta que se sentia prejudicado deve então entrar nesta página do Google e pedir para remover o conteúdo que já não está mais ativo. Publique informação É possível que o responsável pela página com as informações que o incomodam se recuse a deletar esse conteúdo. “Se não conseguir a remoção do site original, provavelmente você também não conseguira tirar essa informação das buscas do Google. Em vez disso, você pode tentar reduzir a visibilidade daquele conteúdo publicando informações úteis e positivas sobre você mesmo”, sugere Susan. Segundo ela, se o internauta conseguir fazer com que as informações positivas se sobreponham às negativas, ele terá reduzido o impacto negativo em sua reputação ou constrangimento causado por aqueles dados disponibilizados na rede. G1

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