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Design, reciclagem, meio ambiente e skate

Cada vez mais o conceito de sustentabilidade é associado ao design, a reciclagem e ao design. O aproveitamento de ‘skates’ velhos para a confecção de luminárias, é um bom exemplo. Literalmente o que se convenciona chamar de “street art”. E o ambiente agradece. clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Senado, papéis e iPad

Enquanto o senado holandês usa iPad, senadores brasileiros consomem toneladas de papel O senado holandês livrou-se de produzir milhares de quilos de papel, há pouco mais de um mês, quando seus membros voltaram do recesso parlamentar. Eles começaram a experimentar uma nova forma de trabalhar com seus projetos. A casa adotou o iPad, tablet da Apple, e os parlamentares passaram a usá-lo com a meta de não mais carregar pilhas de documento de um lado para o outro. Enquanto isso, o Senado brasileiro ainda pena para se informatizar. Só em 2010 consumiu 83,6 toneladas de papel. Verdade que a quantidade está em queda: em 2005, por exemplo, foram 89,3 toneladas. De acordo com a coordenadora do programa Senado Verde, Andréa Valente, 80% do resíduo produzido pela Casa são papéis. A reciclagem é uma das iniciativas do Senado Federal para amenizar o gasto de papel. – Todo resíduo de papel do Senado é vendido para uma empresa de recicláveis – ameniza Andréa. A abolição do papel entre os senadores holandeses foi possível graças ao desenvolvimento de um software e aplicativos para o uso dos senadores. A aquisição dos tablets e os programas custaram 148 mil euros. O processo de modernização vai gerar economia de 142.686 euros com papel, somente no primeiro ano de uso do iPad, segundo o secretário do Senado Mr. Geert Jan Hamilton. Para superar os obstáculos no caminho que leva ao mundo digital, o Senado conta há cerca de 30 anos com a Secretaria Especial de Informática (Prodasen). Um dos softwares do departamento mais citados é a Ordem do Dia Eletrônica, implementada em 2003. Segundo Andréa, antes da digitalização do processo, a Ordem do Dia consumia duas toneladas de papel por mês. Agora, o número caiu para menos da metade. O Prodasen gastou R$ 34,3 milhões em 2010 segundo seu relatório anual de atividades. Ou seja, cem vezes mais que os holandeses gastaram para entrar no mundo dos tablets. Senado brasileiro tem apenas 25% de área coberta por internet sem fio O Senado brasileiro, no entanto, ainda está muito longe do padrão holandês de digitalização. Exemplo disso é a cobertura da rede de internet sem fio na Casa: até agora apenas 25% da área do Senado têm acesso ao serviço. O plano para o ano que vem é alcançar os 80%. Para o secretário do senado holandês, Hamilton, a abolição do papel faz do Senado nórdico o “líder quando se trata de informação digital e comunicação eficiente”, afirmou na página oficial da instituição. Ele se refere também a outros avanços do parlamento. Em 1994, disponibilizou documentos pela internet. Em 1997, três anos depois, lançou um site de fácil navegação para a população. Apesar dos avanços do Prodasen, o Siga Brasil, maior banco de dados aberto do orçamento da União, feito por eles no ano 2000, está longe de ser de fácil navegação. O senador holandês se vangloria de não ter mais que levar “pilhas enormes de papéis para casa toda semana, envelopes grossos cheios de documentos de comissões”. Com a evolução tecnológica, “só precisamos abrir o aplicativo do Senado para encontrar os documentos para a semana seguinte” completa. Já senadores e funcionários de Brasília realizaram só no ano passado 492.145.016 impressões – uma redução, vale ressaltar, de 14% em relação a 2009. Impressoras e burocracia ainda são os maiores desafios Mesmo com tantas iniciativas verdes e tecnológicas, um dos maiores desafios do pessoal de TI do Senado continua sendo as impressoras, o maior motivo de reclamação dos funcionários da Casa aos técnicos. Um total de 15% dos atendimentos a usuários feitos pelos técnicos diz respeito ao (mal) funcionamento delas. Foram 5.858 chamados para reclamar das máquinas só no ano passado. O número supera em 43% o segundo colocado no número de chamados aos técnicos de TI: os softwares. Em 2010, existiam 2.534 impressoras na Casa, um crescimento de 39% em relação ao ano anterior. Tecnologias à parte, no Senado brasileiro, quando se trata de papel, a lei que dita as regras é mesmo a burocracia. A coordenadora do Senado Verde ressalta que uma Comissão Parlamentar de Inquérito, por exemplo, pode matar muitas árvores. De fato, nota-se que, de 2005 a 2006, época do estouro do mensalão, houve um aumento de 10,5% no volume de papel consumido pela casa – de 89,3 toneladas para 98,7 toneladas. Os senadores brasileiros não estão, contudo, completamente distantes dos inventos de Steve Jobs. Já é possível baixar aplicativos em iPhones, Blackberrys e Androids para acessar o site do Senado e ver as notícias e projetos que serão votados no dia. A novidade implementada pelo pessoal do jornal do Senado dá pistas de que algum dia nossos senadores poderão contar com tecnologias que tornem suas vidas menos burocráticas. Os iPads dos parlamentares holandeses, por exemplo, dispõem de um calendário para “alertar” sobre discussões nacionais e europeias, além de avisar os compromissos de audiências estabelecidas pela instituição. A comparação entre as duas casas, no entanto, deve considerar as devidas proporções. Na Holanda, há 75 senadores eleitos de forma indireta por conta do sistema político de monarquia parlamentarista, que exercem suas profissões normalmente, e reúnem-se em plenário apenas uma vez por semana. O sistema bicameral dá muito mais relevância à Câmara dos Representantes, cuja atividade legislativa é intensa. No Senado, os membros costumam “sugerir” mudanças em leis, mas não têm a prerrogativa de modificá-las. O Brasil, por outro lado, possui um Senado com 81 senadores e que são eleitos de forma direta – desconsiderando, por certo, a prática de elevar o suplente, senador sem voto, à titularidade, normalmente em troca de um cargo de maior prestígio para o eleito. A Casa presidida por José Sarney tem a prerrogativa de ser a Câmara revisora e alterar leis. Em tese, os senadores reúnem-se cinco dias por semana. Bruno Goes (bruno.goes@infoglobo.com.br) e Manuela Andreoni (manuela.andreoni@oglobo.com.br) O Globo

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Energia do lixo abasteceria 18 milhões de casas no Brasil

Parodiando Hamlet, há muito mais em comum entre o lixo e a energia do que supõem nossos parcos conhecimentos. Até quanto a problemas. Tanto o lixo como a energia fazem parte de discussões ambientais e econômicas. Aquele por que está sendo gerado em excesso, essa por não estar sendo gerado em quantidade suficiente para atender a demanda. No Brasil, dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), 70,77% da matriz energética do país, é produzida por hidrelétricas, mas fica-se na dependência da ocorrência de chuvas para se manter o nível dos reservatórios. Estudos revelam que no Brasil há grande potencial para geração de energia elétrica a partir de resíduos sólidos – lixo – o qual se devidamente aproveitado poderia aumentar a oferta de energia em torno de 50 milhões de megawatt-hora por ano, o que representa mais de 15% do total. Isso é 1/4 do que é gerado atualmente pela usina de Itaipu. O Editor Para que o metano presente nos lixões e aterros desativados não gere riscos, como está ocorrendo no Shopping Center Norte, em SP, é preciso que o terreno possua um sistema de captação de gás. Esse gás pode ter dois fins: a queima simples, que gera créditos de carbono, e a produção de energia por meio de motores a combustão. Levantamento realizado pela consultoria Andrade & Canellas revela que o Brasil deixa de produzir entre 3.050 e 3.660 GW/hora de energia todos os anos com base no biogás gerado pela decomposição do lixo urbano. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em 2010 as cidades foram responsáveis pelo descarte de 61 milhões de toneladas de resíduos em lixões e aterros sanitários em todo o País. A energia gerada com base nesse montante seria suficiente para abastecer até 18,3 milhões de casas, considerando o consumo médio residencial de 200 kW/h por mês. Quando aproveitada adequadamente, cada tonelada de resíduo pode gerar entre 50 e 60 kW/hora de energia elétrica.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] “Os empreendedores optam pela queima pura e simples, em vez de escolherem a geração de energia, porque o investimento inicial é pesado”, diz a gerente do núcleo de energia térmica e fontes alternativas da Andrade & Canellas, Monica Rodrigues de Souza. “Se fôssemos comparar a energia obtida por meio de queima de biogás com a gerada com base no vento, do gás natural ou da biomassa, a energia do lixo não seria competitiva. Mas a energia do biogás tem desconto na tarifa de transmissão, o que pode compensar sua desvantagem no mercado livre (venda direta)”, explica Monica. O Estado de São Paulo

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Design – Carrinho de compras

Kit Move-lo – Designer: David Graham O kit DIY é um carrinho improvisado muito durável e é feito a partir de peças auto-adesivas de papelão reciclado. Pode ser montado em poucos minutos. O produto é realmente reutilizável, nos testes as alças e rodas suportaram um trajeto equivalente a 20 km, o que muito mais que a média do que se percorre normalmente entre a loja e o carro no estacionamento. Cada vez que as partes são desmontadas os adesivos vão perdendo a eficiência. No entanto o adesivo e as rodinhas podem ser substituídas. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Design – Louça sanitária

Pia e mictório, ecológico, em uma só peça. Designer: Kaspars Jursons A água usada para lavar as mãos é em seguida utilizada para lavar o sanitário. Dá para imaginar a economia de água. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Design – Caixas de som

Caixas de som TAU – Design: Andrej Čverha Feitas de papelão reciclado com acabamento em epóxi. O suporte foi projetado para esconde os cabos.   [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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