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Ecologia – Cabide feito com garrafas pet

Pendure suas roupas com garrafas O Rethink é um semi-cabide que funciona com a adição de duas garrafinhas plásticas. Basta rosquear a boca das PET’s nas laterais do gancho para poder sair pendurando suas roupas por aí. A desvantagem é que cada gancho Rethink é vendido por US$7,99 (ouch!) – um preço bastante salgado para um pedaço de plástico. Aliás, este é outro ponto negativo do cabide: o fabricante não diz se o produto é feito de material reciclado (se não for, a iniciativa ecológica vai por água abaixo…). Em todo caso, a ideia de reaproveitar materiais é bem bacana – e as garrafas até que parecem superfícies boas para pendurar as roupas, já que são largas e não devem marcar o tecido. por Paula Rothman/Info Online [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Ecologia – Design – Um barco auto sustentável

Clique na imagem para ampliar Um barco moradia auto sustentável é a proposta da Waterpod. Clique na imagem para ampliar O veículo é auto-suficiente e além de navegar, como qualquer outra embarcação, funciona como habitação, podendo ancorar em qualquer mariana, sem depender de recursos externos. Clique na imagem para ampliar A casa-barco produz a energia que consome, dessaliniza a água do mar tornado-a própria para o consumo, recicla o lixo e demais dejetos produzido pelos moradores. Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar O WaterPod ainda é um projeto, meio futurista, que não saiu da prancheta. Clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ecochatos, não. A onda agora são os Scuppies, os novos “verdes”

Esqueça a figura do bicho-grilo em roupas puídas e com aversão ao banho. Também enterre o conceito do ‘ecochato’ panfletário. Os novos ‘verdes’ são jovens profissionais bem-sucedidos e antenados nas últimas novidades do consumo – socialmente responsável, é claro. Eles são os scuppies, a última palavra em comportamento de consumo e mais nova tribo que começa a ganhar espaço nas grandes cidades. Scuppie é a sigla para Socially Conscious Upwardly-mobile Person“, algo como “pessoa socialmente consciente e ligada nas novidades tecnológicas”. Quem inventou a expressão foi o americano Chuck Failla, um executivo do mercado financeiro que já está capitalizando em cima da nova “filosofia” – além de um site onde conta tudo sobre a tendência, Failla está prestes a lançar um “Manual do Scuppie”, que ao que parece, tem tudo para virar best-seller. O scuppie é o cara que não abre mão do conforto e das facilidades tecnológicas, desde que os rótulo ‘ecofriendly’ esteja embutido em suas compras. Dirigem carros híbridos, fazem compras na Whole Foods (rede de varejo especializada em orgânicos e produtos naturais em geral), só vestem roupas de fibras naturais – cânhamo vale – e trocam as fraldas descartáveis dos filhos pelas de pano (humm, será?). A mesa do escritório é de mogno certificado e o café – da Starbucks – é de programas de comércio justo. São consumistas sim, mas é tudo – ou quase tudo – “pelo bem do planeta”… Business as usual Essas tipificações auxiliam um bocado o trabalho dos publicitários, e não poderiam ter nascido em outra pátria senão os EUA – quem não se lembra dos hippies e yuppies? Mas estereótipos à parte, o chamando consumo verde (green consumerism)ganha espaço e críticas na mesma proporção mundo afora. “O consumo verde é uma contradição”, diz Paul Hawken, um dos mais renomados pensadores da sustentabilidade, autor dos livros “Capitalismo Natural” e “A Ecologia do Comércio”. Apesar das vantagens das lâmpadas fluorescentes e da comida orgânica, o que se vê é o mesmo estímulo ao consumo ‘business as usual’, mas com aquela maquiagem ecologicamente correta. Ao mesmo tempo, já começam a ganhar espaço grupos que estão se engajando em movimentos anti-consumo. Andrea Vialli/Estado de São Paulo [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Lixo eletrônico. O que fazer?

Junto com a legislação ambiental — mais rigorosa e fiscalização mais atuante —, cabe ao cidadão fazer a parte que lhe cabe, muito mais por questões de consciência, que propriamente repressivas. Depósito de lixo eletrônico na Argentina Saiba o que fazer na hora de descartar seu eletrônico usado. Consumidor pode doar, vender ou devolver o produto para fabricantes. Por Juliana Carpanez – Do G1, em São Paulo O filme “Wall.E” dá um alerta para a quantidade de lixo produzida por uma sociedade extremamente consumista — a função do simpático robô é compactar esses itens descartados e organizá-los em pilhas. Um dos fatores que pode contribuir para o aumento da quantidade de lixo é o consumo de equipamentos eletrônicos, que são substituídos de forma rápida por modelos mais atuais: agora o iPhone tem de ser 3G, o PC precisa de tela sensível ao toque, o aparelho de DVD deve rodar Blu-Ray, e por aí vai. Para evitar que o agravamento do problema do lixo, os consumidores de eletrônicos devem dar um destino adequado a seus aparelhos obsoletos. Basicamente, quando ainda estão funcionando eles podem ser doados ou vendidos (saiba como fazer). E, no caso de não funcionarem mais, também é possível devolvê-los a alguns fabricantes para que eles façam a reciclagem adequada (saiba quais empresas de tecnologia fazem esse tipo de coleta).[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Retorno No Brasil, o produto mais fácil de ser devolvido é o telefone celular: além das fabricantes, muitas operadoras recolhem os aparelhos. De acordo com a Nokia, 80% dos itens de um aparelho celular podem ser reciclados. Em seu site, a empresa explica para onde vão esses produtos reaproveitados: baterias, aço inoxidável, auto-falantes (os produtos das baterias), jóias, eletrônicos, aplicações médicas (os componentes), cones de plástico, cercas plásticas e pára-choques (as capas dos aparelhos). Ao contrário do que acontece com os telefones, não é tão fácil devolver tocadores digitais ou computadores. A Apple, responsável pelo popular iPod, não tem qualquer iniciativa nesse sentido no país. E, entre os três fabricantes de computadores que mais vendem por aqui, apenas a Dell apóia um programa de coleta. Para Gleverton De Munno, gerente sênior de assuntos corporativos da Dell Brasil, a prática de reciclagem de celulares é mais comum por conta da grande quantidade de telefones vendidos no país. E, apesar de a prática ainda não ser popular entre as fabricantes de PC, o executivo diz que a preocupação ambiental pode ser decisiva no processo de venda. “O consumidor doméstico ainda prioriza o preço. Mas se houver empate entre valor e qualidade de uma máquina, a vitória fica com a empresa verde”, acredita. A ONG Greenpeace criou em 2006 um ranking dos fabricantes de eletrônicos que considera, entre outros itens, a atuação das empresas quando os consumidores não querem mais seus produtos. Para ter uma boa nota nessa classificação a companhia precisa recolher e reciclar seus próprios eletrônicos, quando eles se tornam obsoletos. DOE OU VENDA Mesmo que as funções de seu telefone celular sejam limitadas, é possível que ele atenda perfeitamente às necessidades de algum amigo, parente, colega de trabalho ou até mesmo desconhecido (no caso da venda). Segundo especialistas envolvidos com questões ambientais, uma saída para reduzir o problema do lixo eletrônico é prolongar ao máximo a vida útil dos aparelhos, passando-os para frente. Se eles estiverem funcionando, certamente alguém poderá usá-los. No caso das doações, você pode ter de fazer uma pesquisa para descobrir quem gostaria de receber o produto que você não quer mais. Vale boca a boca (no caso de repassar um tocador digital, por exemplo) e também buscas na internet (se você quiser doar itens mais robustos, como um computador ou impressora). Se a idéia for vender, uma boa opção é anunciar em sites de comércio eletrônico como o Mercado Livre. Ao negociar, tome os devidos cuidados, seguindo sempre as dicas de segurança anunciadas nessas páginas. DEVOLVA Muitos fabricantes de eletrônicos ou operadoras de telefonia móvel recolhem os eletrônicos já usados, quando os consumidores não os querem mais — o fato de a empresa pensar nisso pode ser, inclusive, um diferencial na hora de escolher as marcas. Claro A empresa recolhe em 140 lojas telefones celulares, baterias e acessórios de qualquer fabricante. Até o segundo semestre, diz a companhia, todos os pontos de venda no país terão uma urna coletora, incluindo mais de 3,3 mil de seus agentes autorizados. Segundo a Claro, todo o fluxo de reciclagem realizado pela GM&C é monitorado, desde o recolhimento dos eletrônicos até a destinação final. Dell Entre os três principais fabricantes de computador no país, essa é a única que apóia uma política de coleta de computadores usados. “Temos a estratégia global de nos tornarmos a empresa de tecnologia mais verde do mundo, e o programa de reciclagem faz parte dessa meta”, explica Gleverton De Munno, gerente sênior de assuntos corporativos. Economia no consumo de eletricidade e diminuição na emissão de carbono também estão entre as iniciativas. Por enquanto, os clientes da Dell que querem doar computadores (dessa ou de qualquer outra marca) são direcionados à Fundação Pensamento Digital, que tem a fabricante como parceira. A partir do segundo semestre, afirmou De Munno ao G1, a empresa disponibilizará um sistema de coleta que vai até a casa do consumidor para retirar a máquina usada. HP Disponibiliza campanhas sazonais chamadas Trade-in (veja disponibilidade aqui), realizadas em grandes lojas de varejo. Com ela, equipamentos usados de qualquer marca ou modelo podem ser revertidos em descontos na compra de impressoras, multifuncionais e scanners da HP. O abatimento no preço chega a R$ 300. A empresa também tem uma política de recolhimento de cartuchos para clientes corporativos. Quando reciclados, diz a HP, eles podem ser utilizados na produção de peças automotivas, bandejas para microprocessadores e telhas de cobertura. Motorola Os clientes dessa empresa podem devolver seus aparelhos e baterias em assistências técnicas autorizadas. Entre os motivos para a reciclagem divulgados pela empresa estão: evita a extração de metais e elementos químicos, somente nos Estados Unidos cerca de 100 milhões de

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Meio ambiente, sustentabilidade e diálogos possíveis

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa: – A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: – Não havia essa onda verde no meu tempo. O empregado respondeu: – Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente. – Você está certo – responde a velha senhora – nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos ‘descartáveis’ e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte. Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em “meio ambiente”, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

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