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Lava Jato: ‘A quem interessa o desmonte da delação premiada?’, questiona procurador

Nova fase, deflagrada nesta segunda, tem como principal alvo ex-tesoureiro do PT. Força-tarefa da Lava Jato esclarece detalhes da 31ª fase da Operação Lava Jato O procurador Roberson Henrique Pozzobon aproveitou a coletiva de imprensa sobre a 31ª fase da Lava Jato para fazer críticas a um empenho para prejudicar o uso dos acordos de delação premiada e de leniência nas investigações. “A quem interessa o desmonte [dos institutos dos acordos de delação premiada e leniência]? a quem investiga ou a quem por meio desses acordos é investigado”, questionou Pozzobon. Em gravações com Sérgio Machado, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) defendeu mudanças na legislação que trata de delação premiada, como impedir que presos fechassem acordo enquanto estivessem detidos. O senador avaliou que, para escapar da prisão, delatores falam “qualquer coisa, mesmo sem prova”. Mais tarde, Renan procurou garantir que enquanto comandar a Casa a lei não será alterada.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Pozzobon destacou a importância dos acordos de delação premiada e de leniência para ajudar no combate à corrupção, e defendeu a necessidade de aprovar a reforma política. Para ele, esses acordos trazem declarações que ajudam a esclarecer os fatos e também documentos. O procurador também chamou atenção para o fato de que os casos, entre diferentes fases da Lava Jato, estão interligados, em uma “grande rede de corrupção” “alastrada” pelo país, que precisa ser combatida de forma “organizada”. A 31ª fase da Lava Jato, denominada Operação Abismo, investiga principalmente desvios em licitações para a reforma do Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras), no Rio de Janeiro. De acordo com o procurador Julio Noronha, os acordos de leniência “são muito importantes”, e “todos eles foram comprovados, corroborados por provas documentais.” Igor Romário de Paulo, delegado da Polícia Federal, informou que o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira permanece em São Paulo, e que todo material dos trabalhos desta segunda-feira será encaminhado para Curitiba, e um balanço deve estar disponível nesta terça-feira. Paulo Adalberto Alves Ferreira está preso desde o dia 23 na superintendência do órgão em São Paulo, em decorrência da operação Custo Brasil, também da PF, por suspeita de ter iniciado as tratativas com a Consist e recebido valores ilícitos. Ele foi um dos que tiveram prisão decretada nesta segunda-feira na Operação Abismo, junto com Edson Freire Coutinho, executivo da Schahin Engenharia, preso temporariamente no Rio de Janeiro, Erastor Messias da Silva Jr, da construtora Ferreira Guedes, Genesio Schiavinatto Jr, considerados foragidos, e Roberto Ribeiro Capobianco, presidente da Construcap. A operação, que conta com o apoio da Receita Federal, busca apurar fraude em processo licitatório e pagamentos de propinas a servidores da Petrobras. De acordo com a PF, também é investigado repasse de recursos a partido político, “em virtude do sucesso obtido por empresas privadas em contratações específicas”, “caso, por exemplo, do projeto de reforma do Centro de Pesquisas da Petrobras – Cenpes”. O esquema no Cenpes envolveu o pagamento de R$ 39 milhões em propinas em três frentes, de acordo com o MPF — uma empresa, para que ela desistisse de participar da licitação da obra; funcionários da diretoria de Serviços da Petrobras; e para Ferreira, ex-tesoureiro do PT. Entre as cinco empreiteiras envolvidas estavam a OAS e a Schahin. Com dados do JB

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Sérgio Machado para os Petroleiros é cahorro mmorto desde 2012

Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, em delação na Lava Jato, declarou: “Petrobras é a ‘madame mais honesta dos cabarés do Brasil’, diz Machado”.  Para a direção do Sindipetro-RJ, o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, que foi indicado pelo senador Renan Calheiros, que na política se assemelha a um dono de cabaré, e como tal, colocou na empresa um autêntico filho de “Casa de Prima.” Para não deixar dúvida para a categoria e para  a sociedade, o Sindipetro-RJ fez o enterro simbólico, de Machado, em maio de 2012, vide boletim anexo, antes da lava Jato, em frente à sede da Transpetro, no Rio, e também no mesmo mês e ano, em uma das bases mais importante da Transpetro, que é Cabiúnas, em Macaé.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Não só ele, pois muito antes da Lava Jato os sindicatos dos petroleiros já denunciavam gestores como Sérgio Machado! E diferente da lava Jato que recebe prêmio da Globo, do governo dos EUA  e de suas principais revistas como Fortune e Time, os diretores de sindicato receberam da empresa ação da justiça e até ameaças, e da Justiça recebeu até condenação à prisão, que foi substituída por pagamento de cesta básica. Além de enterros simbólicos e escrachos na casa de muitos dirigentes da companhia que só agora até sendo presos pela Lava Jato, fizemos denuncias. Estranho que, apesar das inúmeras denúncias protocoladas no Ministério  Público e Polícia Federal, nenhuma ação desses órgãos em resposta a nossas denúncias. Inclusive nesses atos, como enterro simbólico, foi enviado cópia à mídia, que também se calava. Por que quando denunciamos ninguém fazia nada e agora esse estardalhaço todo com a Petrobrás sendo alvo da PF e do MP e de denúncias diárias na mídia por conta da Lava Jato?  E como a sociedade pode entender o porquê de só se investigar a Petrobrás? E os outros escândalos? Com certeza os brasileiros gostariam que, assim como a Petrobrás, empresas como a Globo, bancos como Itaú e Bradesco, e outras empresas envolvidas em escândalos como Swssleaks e zelotes, que, diga-se de passagem, em valores sonegados estupidamente maiores do que os da Petrobrás, fossem também  alvo de operações como a Lava Jato!   Na verdade, essa justiça e a mídia enganam o povo porque, na verdade, eles não querem acabar com a corrupção na Petrobrás, o que realmente almejam é desmoralizar a empresa para vendê-la mais barata aos gringos, como fizeram com a Vale do Rio Doce, a maior mineradora do mundo vendida a preço pífio. Se estivessem preocupados com a corrupção não se calariam diante do absurdo de serem nomeadas pessoas como o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, responsável pelo apagão na época do FHC, e a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, ambos envolvidos em processo de improbidade administrativa por conta de negócios com as termoelétricas (Ação Popular 2001.71.12.002583-5) e o valor da causa é de R$ 5 bi. E ainda, para um governo que nasceu de um movimento de combate à corrupção  aceitar a indicação de um representante do banco Itaú que deve à Receita Federal R$ 18,7BI é no mínimo estranho. Considerando que qualquer empregado de empresa estatal e do funcionalismo público, na admissão, passa por uma investigação social, e que situações do presidente da Petrobrás, do BNDES e do banco Itaú seriam impeditivas para tomar posse do cargo! Inclusive, hoje, gerentes da empresa estão impedidos de receber a indenização pecuniária referente ao PIDV, por conta de ações judiciais. Só ao final das ações judiciais esses gerentes, caso absolvidos, poderão receber a indenização. Quanto ao ex-presidente Sérgio Machado, se dependesse dos petroleiros ele já estaria fora da empresa há muito tempo e procurando um cabaré, ou coisa parecida, para por em prática suas ações delituosas, coisa que os petroleiros consideram inaceitável tanto que o enterraram simbolicamente. Fonte: file:///C:/Users/Emanuel&penha/Downloads/ultimosurgente%20(1).pdf  *Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

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