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Brasil: Imagem da elite criminosa repercute nas comunidades desempregadas como exemplo à criminalidade

Tudo o que tem acontecido no Rio de Janeiro e também no Brasil é, sim, decorrência do desemprego e da crise social. Mas é fruto, principalmente, do mau exemplo da elite brasileira, que nestes últimos anos mostrou sua cara desmascarada pelo juiz Sérgio Moro. Os grandes corruptores, os grandes ladrões, só por delatarem, têm suas penas reduzidas e voltam para suas mansões milhardárias, que sequer foram sequestradas. Os grandes empresários da área de construção esperam que, conquistada a redução de pena, consigam sair do país e ir para suas mansões no exterior que compraram com dinheiro roubado do Brasil. No momento em que o Brasil enfrenta uma crise de proporções jamais vistas em sua história — hoje, em um país com 200 milhões de habitantes, 180 milhões estão à margem da dignidade –, somado a crise que o mundo enfrenta, sem qualquer referência política ou religiosa, a convulsão social parece se aproximar.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os corruptos e os corruptores, cinicamente, devolvem o que talvez seja um Pixuleco do prejuízo que deram ao país. Só a Petrobras representava 60% do investimento brasileiro. As famílias dos desempregados veem seus filhos indo para a delinquência, por falta de emprego. Outros filhos, com mais sorte, conseguiram estudar nas universidades públicas brasileiras, e agora recebem um chute quando ouvem que se deve “dar prioridade aos formados no exterior”. Pobre dos professores brasileiros, além de não receberem os salários, são responsabilizados quando seus formandos são preteridos pelos formandos de professores no exterior. Se olharmos um pouco pra trás, vamos ver que a crise de 2008 foi antecedida pela quebra daquele banco da Tailândia, com uma falência de $ 30 bilhões, nas mãos de jovem de 38 anos que com certeza se formou numa dessas faculdades que impressionam o poder. A polícia do Rio, sem receber, e a de outros estados, também sem receber, têm seus policiais assassinados porque parece que o crime tem mais dinheiro do que o Estado. O dinheiro do Estado foi roubado pelos delinquentes que, mesmo com as cabeças raspadas, recebem o privilégio que os pobres quando são presos não têm: são soltos. O Ministério Público com seus grandes procuradores, e a Polícia Federal, com sua legião de bravos policiais, se veem humilhados quando após meses de investigação são hostilizados, como se aquilo que apuraram não estivesse correto. Suas presas são soltas como pássaros enjaulados, porque não são pássaros, são abutres. O que pode pensar o filho de um advogado desse Ministério Público, ou de um agente da PF, quando dizem que seus pais supostamente “não cumpriram como deveriam cumprir” as suas atividades profissionais? Além disso, o salário deles é de um tamanho tão reduzido que seus filhos não podem ter formação no exterior. O que deve pensar um jovem humilde, desfavorecido pela sorte, quando vê que a sorte de um criminoso de “colarinho branco” é diferente da sorte de um criminoso de sandália de dedo iguais as que ele usa? Com certeza, eles devem pensar em revolta. JB

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A concentração da riqueza e a iminência da convulsão social

Estudos da ONG britânica Oxfam apontavam que, há cinco anos, a riqueza de 388 pessoas era equiparada com a quantidade de capital que a metade mais pobre da população mundial possuía. Hoje, este número caiu para 62 pessoas. Neste grupo de 62 pessoas que possuem riqueza equivalente ao que possui a metade mais pobre da população mundial, estão dois brasileiros. Todos os dois ganharam dinheiro nesses últimos cinco anos especulando no mercado financeiro. Um deles tinha uma casa de câmbio medíocre em Santos. O outro quebrou duas vezes entre os anos 70 e 80, e se recuperou ganhando dinheiro no mercado financeiro.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O que significa que esses dois não ganharam dinheiro dando emprego ao povo, e sim sangrando o povo. Somente 62 pessoas que possuem riqueza equivalente ao que possui a metade mais pobre da população mundial. Dos outros 60 que têm riqueza que se equipara ao que possui a metade da população mais pobre do mundo, a grande maioria também deve ter ganhado dinheiro no mercado financeiro, que é o mundo sem trabalho, onde os ricos faturam explorando o valor do dinheiro, o que significa sacrificando o povo. Com este cenário, não há dúvida de que as previsões mais lógicas são as seguintes: ou o mundo financeiro quebra nos próximos anos, podendo dar sinais já no segundo semestre deste ano, ou a invasão que a Europa vem sofrendo dos desempregados miseráveis, basicamente do Oriente, vai proporcionar claramente uma guerra, um confronto mundial. Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos a mesma coisa que acontece num país de 200 milhões de habitantes onde os ricos ganharam dinheiro corrompendo ou no mercado financeiro. O que se percebe é que a crise social neste país está chegando. Basta ver a pérola que o FMI, com seus doutos sociólogos e financistas, diz: o mundo tem três grandes problemas, o não crescimento da China, a crise social dos países do Oriente e o Brasil. Imaginem os senhores, o Brasil passou a ser ofensor do mundo. Com dados do JB

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