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Zambelli e a milícia

TIC TAC Celular de Zambelli tinha arquivo com pedido de prisão de Alexandre de Moraes. Depufede do PL é apontada como mandante de invasão hacker ao CNJ pela PGR.

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Temer é réu confesso

O Brasil é o único país do mundo onde o povo derruba um governo supostamente “para se livrar da corrupção” e coloca no poder uma quadrilha de corruptos… Somos a piada do mundo. Parabéns a todos que trabalharam para colocar Temer na presidência, e nos colo nesse pesadelo. José Mesquita – Editor Qual o impacto da denúncia contra Temer? Especialistas europeus afirmam que ação contra presidente não tem como abalar ainda mais a já arranhada imagem do país, questionam força das instituições e alertam para risco de episódios graves no Brasil Em fevereiro, Michel Temer prometeu afastar ministros que fossem eventualmente denunciados na Lava Jato. Foi uma reposta às acusações de que estaria protegendo figuras investigadas no âmbito da operação. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Na última segunda-feira (26/06), o próprio presidente se tornou alvo de uma denúncia criminal, escancarando mais uma vez a que ponto chegaram as suspeitas sobre seu governo e levantando mais uma vez perguntas sobre sua capacidade de sobrevivência. Desde que o escândalo revelado pela delação da JBS veio à tona, Temer vem afirmando repetidamente que não vai renunciar. “Nada nos destruirá, nem a mim nem a nossos ministros”, disse Temer ontem. Segundo especialistas europeus ouvidos pela DW Brasil, ainda é cedo para afirmar se Temer será ou não “destruído” pela denúncia formal, que marca o início de um trâmite semelhante ao de um processo de impeachment, em que os votos dos 513 deputados da Câmara terão o poder de decidir pela sobrevivência ou não do presidente. Segundo o cientista político Kai Michael Kenkel, pesquisador associado do Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (Giga), em Hamburgo, a apresentação de uma denúncia envolvendo o próprio presidente “é um sinal de que há tempos a corrupção é endêmica na classe política brasileira, do subprefeito ao próprio cargo mais alto da República”. As chances de sobrevivência Nas próximas semanas, o governo Temer deve se desdobrar para conseguir na Câmara pelo menos 172 votos para barrar a tramitação da denúncia. Apesar de o documento ser apoiado em provas técnicas, essa análise inicial pela Câmara será puramente política, em que o peso das provas conta menos do que a forma como os deputados encaram o governo. Segundo Kenkel, não seria surpreendente se Temer conseguisse se salvar. “Até agora o Temer já resistiu a todo tipo de situação que teria há tempos levado um líder político um outro contexto ao impeachment e talvez à prisão. No sistema atual, sua sobrevivência vai depender da articulação política por trás dos panos e não do que prevê a lei. Os altos cargos da política brasileira são ocupados por (quase exclusivamente) homens​ especializados em interpretar e deformar as leis e as instituições em seu favor. Desta forma não me surpreenderia com nada, muito menos com o Temer conseguir sobreviver”, afirmou. Segundo o cientista político suíço Rolf Rauschenbach, do Centro Latino-Americano da Universidade de St. Gallen, as chances de Temer são fortalecidas pelo fato de que não existe um nome de consenso para substituí-lo. “Não se sabe quem poderá ser colocado no lugar e o que vai acontecer depois”, disse. “É difícil dizer que se com Temer o Brasil chegou ao fundo do poço ou se tudo pode piorar ainda mais.” O significado para o sistema Para Rauschenbach, o episódio todo tem pelo menos um ponto positivo: evidencia que existem mecanismos para processar um presidente e que eles podem ser usados. “A apresentação da denúncia contra um presidente é um mecanismo previsto na Constituição. O episódio demonstra que o sistema está funcionando de certa maneira e que Judiciário e o Ministério Público conseguem conservar independência”, afirmou. Ele, no entanto, faz uma ressalva: “Mas como tudo no Brasil é mais complicado, também é sempre preciso ver o que há por trás de cada articulação do Judiciário, que muitas vezes parece movido politicamente, como no caso dos vazamentos.” Já Kenkel afirmou que não é possível afirmar que o sistema está de certa forma funcionando. “Sob outras circunstâncias, seria até possível dizer que uma denúncia formal é sinal de que há um resquício de instituições e uma imprensa livre funcionando no país. Porém nem isso podemos afirmar […] quando o sistema não consegue sair de situações eticamente questionáveis por causa da ocupação de seus cargos-chave por outros denunciados e suspeitos”, argumentou. “O sentido de representatividade e responsabilidade se perdeu já há muito tempo. Desta forma a denúncia de Temer tem mais a ver com a constelação política imediata por trás dos panos do que com algum atributo do próprio sistema.” O efeito entre a população Para Rauschenbach, caso a turbulência continue com ou sem Temer no poder, há risco de episódios graves no país. “Por enquanto as pessoas não estão indo à rua, mas isso pode mudar de uma hora para a outra, e dependendo de como isso se desenrolar, há risco de que a insatisfação se torne uma revolta generalizada, trazendo risco de violência”. O professor afirmou que retórica incendiária de Temer sobre não deixar o poder ajuda a piorar a situação. “Ele não pode falar que nada será capaz de derrubá-lo. Existem mecanismos legítimos para tirar um presidente. Não é saudável quando ele usa esse tipo de retórica melodramática e absolutista”, disse. Kenkel opinou que o episódio da denúncia não deve piorar a avaliação que o brasileiro faz do sistema político porque já não restava muito para perder a confiança. “A confiança do povo brasileiro no sistema político já foi embora há muito tempo, infelizmente. O povo percebe a pilhagem e a desfaçatez da classe política. Mas o povo também sabe que é refém do próprio sistema e que não possui a real possibilidade de tirar a geração atual de políticos, comprometidos até o pescoço, do lugar”, afirmou. A imagem do Brasil Ambos os especialistas afirmam que apesar da nova onda de noticiário negativo sobre o sistema político brasileiro que foi inaugurada com a denúncia contra Temer, os danos à imagem do Brasil já estavam firmes antes do novo episódio. Não há como piorar muito o que já era ruim. “A

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Temer,Friboi, JBS

Nem Montanhas nem Ratos. Mas o mesmo das mesmices. Se aquele flagrante da gravação foi para incriminar Temer, o homúnculo do Jaburu, o Temer será absolvido até pelo satanás. E sem precisar nem de Análise de Mérito. Ao contrário de muitos, me recuso a desqualificar a “prova” tentando desqualificar a testemunha. A prova é patentemente nula de Direito.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Acredito que o Temer é um bandido? Sim! Acredito que o Temer integra uma organização criminosa? Sim. Acredito que o Temer é um crápula? Sim! Acredito que haja indícios, no âmbito do Direito Processual Penal, para instruir um inquérito contra o Temer? Nesse caso dos irmãos boiadeiros? Não! Acredito que o Temer deveria ter dado voz de prisão ao mafioso? Sim. Acredito que a Grobo, só Deus sabe o motivo, misturou os casos, Temer e Aécio, para fazer a carneirada acreditar que são casos iguais? Sim. Esse joguinho da Globo e a JBS causaram um furdúncio na Taba dos Tapuias, a ponto de paralisar o Bovespa e subir o dólar. Quem sabia que haveria esse enrosco, deduziu que o dólar subiria e tratou de comprar as verdinhas antes, na baixa, e na manhã seguinte do “furo bombástico” ganhou “n” senas acumuladas vendendo na alta, antes do ‘circuit brake’ paralisar as operações na Bovespa. Tolinhos. É justo os Friboi ganharem imunidade total por conta dessas provas? Não. É um escárnio à lei e um libelo à impunidade. Por um átimo dessa canalhice, o Genoino quase mofa e morre na prisão por ter assinado um cheque ‘merreca’ como presidente do PT. E ainda, absurdo dos absurdos,os boiadeiros corruptos ganharam imunidade ‘ad eternun’, e se ‘mandaram’ pros States com a permissão da PF e do MPF. Minha nossa! Roubemos muito e a justiça nos será mãe amorosa. Agora experimente roubar um pacote de de leite em BH e seu monstruoso crime irá bater no STF, independente do Princípio da Insignificância e da Crime Famélico. Esse tipo de prova é tão inconsistente quando a conversa da Dilma sobre o “Bessias”. Lembram mais não né? O áudio não é suficiente, quem vai ter a palavra final é o TSE. Mas, como diria o filosofo, porque diabos Temer recebe um cara investigado fora da agenda e na calada da noite? E mais, sem testemunhas. Lamento, mas Temer pisou no tomate. E só. Já com o Aécio as provas são contundentes. Na essência são todos ratos, e ninguém quer colocar o guizo no gato! Ps. Me Interessam a realidade dos fatos.

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4 perguntas sobre a ‘nova lista de Janot’ que promete sacudir Brasília

Janot pode pedir ao ministro Fachin a autorização para investigar várias autoridades com foro privilegiado. Direito de imagemREUTERSImage caption  Nos próximos dias, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma série de pedidos que prometem chacoalhar Brasília e ampliar radicalmente a dimensão da Operação Lava Jato.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Os pedidos levam em conta depoimentos de dezenas de executivos da construtora Odebrecht e devem implicar mais de uma centena de pessoas, que serão denunciadas à Justiça ou passarão a ser investigadas pela força-tarefa. A BBC Brasil elaborou um questionário sobre os possíveis impactos do anúncio do que vem sendo chamado de a “nova lista de Janot”: 1 – O que Janot deve pedir ao Supremo? Segundo relatos na imprensa, o procurador deve pedir ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, autorização para investigar várias autoridades com foro privilegiado. Ele deve ainda apresentar denúncias contra alguns políticos contra os quais considera haver provas convincentes e solicitar o envio de alguns casos sobre pessoas sem foro privilegiado para instâncias inferiores. Janot pode também solicitar a divulgação de parte das delações dos executivos da Odebrecht. Só seriam mantidos sob sigilo os trechos cuja divulgação possa comprometer o avanço das investigações. O procurador deve ainda pedir o arquivamento de alguns casos já abertos, mas sem provas consistentes contra os suspeitos. Direito de imagemAFPImage caption Há relatos de que o ministro Moreira Franco estaria na nova lista de Janot 2 – Por que a nova lista de Janot é aguardada com tanta expectativa? Porque ela foi elaborada a partir de centenas de depoimentos de executivos da Odebrecht, tomados ao longo de vários meses. Maior construtora do Brasil, a empresa admitiu ter praticado corrupção no esquema investigado pela Lava Jato e em várias outras ocasiões. Para obter penas mais brandas, a empresa teve de revelar detalhes sobre sua participação no esquema e sobre autoridades envolvidas. Há relatos – não confirmados oficialmente – de que a nova lista inclui os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, os ex-ministros José Serra, Guido Mantega e Antonio Palocci, o senador Aécio Neves e diversos governadores, prefeitos e parlamentares de vários partidos, além de muitos ex-governantes. Direito de imagemREUTERSImage caption O ex-presidente Lula é outro nome cotado para a lista que deve ser entregue ao STF nos próximos dias Vários deles já estão sendo investigados, e alguns já respondem a processos como réus. Não está claro se o presidente Michel Temer integrará a lista – ainda que, segundo relatos, ele tenha sido citado nas delações da Odebrecht. A legislação impede que presidentes sejam investigados por atos ocorridos fora do mandato presidencial. A dúvida é se essa restrição se aplica ao período em que Temer ocupava a vice-presidência. Caberá a Janot avaliar se pedirá a investigação de Temer, e a Fachin decidir se o pedido é válido. 3 – O que ocorrerá com os políticos citados? Nos casos em que eles já sejam réus ou já estejam sob investigação, as novas informações poderão ser acrescentadas aos processos que eles enfrentam ou gerar novas investigações. Alguns políticos poderão ser julgados várias vezes nos próximos anos. Congressistas e ministros, que têm foro privilegiado, terão seus casos analisados pelo Supremo. Direito de imagemAFPImage caption Moro deve ficar com parte dos casos de suspeitos sem foro privilegiado Os casos de suspeitos sem foro privilegiado devem ir parar nas mãos do juiz Sérgio Moro, em Curitiba, ou do juiz Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro. Nesses casos, procuradores e policiais federais em Curitiba e no Rio de Janeiro assumirão as investigações. Outros casos sem relação direta com os episódios da Lava Jato podem gerar processos independentes e ser analisados por outros juízes. 4 – O que houve com a primeira lista de Janot? Em março de 2015, o procurador solicitou ao então ministro Teori Zavascki a abertura de 25 inquéritos para investigar 50 políticos. Teori aceitou todos os pedidos, e dois novos inquéritos foram abertos no Superior Tribunal de Justiça. Desde então, porém, só quatro políticos com foro privilegiado se tornaram réus: a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os deputados Nelson Meurer (PP-RJ) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). Direito de imagemREUTERSImage caption Outro pedido de Janot para abertura de inquéritos foi feito em 2015 ao então ministro Teori Zavascki O ritmo do processo no STF destoa da agilidade com que a Lava Jato é julgada na primeira instância. Em quase três anos de operação, o juiz Sérgio Moro já proferiu mais de cem condenações. Críticas à lentidão do STF são recorrentes. Juristas costumam dizer que a corte não tem vocação para processos criminais e, idealmente, deveria se dedicar a casos que envolvam a interpretação da Constituição. No entanto, muitas vezes o Supremo acaba servindo como a última corte de apelações para casos de todo tipo provenientes de todo o Brasil, o que sobrecarrega os juízes e arrasta todos os processos.

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Por que a Lava Jato não trilha determinados caminhos

Propina, suborno e corrupção não são procedimentos que balizam o Estado de Direito; não estão adequados aos padrões da democracia. E uma das razões por que devemos apoiar a Lava-Jato é o fato de que seus protagonistas pretendem fazer com que a lei se sobreponha ao arbítrio. Ai, um bando de idiotas logo sai em marcha, achando que a cadeia responde a todos os desafios do Brasil e que a Lava-Jato pode fazer pelo país o que a política não faz.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Foi o que disse Marina Silva. Segundo a ‘melancia”, uma das possiblidades é promover a reforma política. É um pensamento de jerico. E tanto a extrema esquerda como a extrema direita, além logicamente da turma de miolo mole, resolveram embarcar na tese das novas eleições. Isso é o que menos precisa o país nesse momento. A Lava-Jato não chegou agora ao PMDB. Já havia chegado. Todos os figurões do partido estão sob investigação. Isso não está em debate. As perguntas são outras, senão vejamos; os motivos alegados pelo PGR para pedir a prisão dos três ladravazes chefes da quadrilha do PMDB fazem algum sentido? Há nas conversas conhecidas evidências de crimes?; é aceitável que dez ministros do Supremo sejam informados pela imprensa de que PGR quer prender o presidente do Congresso, um senador e um ex-presidente da República? Qualquer pessoa medianamente informada do direito sabe que, se há motivos para prender a trinca, certamente não são aqueles alegados pelo PGR. É evidente também, ser um despropósito “colocar a faca no peito” do Supremo com vazamentos que procuram tirar dos ministros a capacidade de julgar com isenção. O Brasil está quebrado, desde o último General, nós brasileiros, estamos sendo dominado por várias Quadrilhas: PMDB, PSDB, PDT, PT… o PSol, PCDOB, DEM e as demais sopa de letrinhas de aluguel são petista que dividiram para poder conquistar! Nós não temos políticos, e sim ladrões da república! Graças do bom Deus que a profecia do Gal. João Batista não vingou: “…para tirar esse partido do poder (PT) sangue de brasileiros serão derramado…” . Se cassarem os golpistas, sem foro privilegiado eles vão cair no colo do Sérgio Moro e se o Moro mandar os golpistas para cadeia – haaaa! – para os indignados seletivos, o Sr. Moro vai passar de Herói para bandido Supor o conhecimento de Temer em toda esta bandalheira me parece, a esta altura, um exercício da mais pura lógica. Isto não faz nem Dilma nem o PT mais inocentes ou os conduz a categoria de quase santos. Ambas as legendas fizeram parte de um conchavo para assaltar os cofres públicos. Mas o que podemos fazer a não ser cobrar da justiça celeridade para comprovar estas acusações de forma cabal para se exigir também o afastamento dos envolvidos que ainda não foram implicados pelas investigações? O problema em Brasília parece ser mesmo o fato de todo mundo saber sobre todo mundo. Aí, todos se calam para que não venha à tona o que cada um andou fazendo nos verões passados. Parece que a nossa única solução é mesmo pegar a todos nas investigações em curso, já que as urnas parecem ser extremamente tolerantes com alguns corruptos mais populares, transformando-se em tribunal de absolvição de gente sacana comprometida apenas com a roubalheira desenfreada!

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Oposição acusa operação para salvar Eduardo Cunha

Deputado afastado voltou a cogitar renúncia à Presidência da Câmara Dada como certa há alguns dias, a cassação de mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) virou dúvida a partir do último domingo (26), quando o presidente afastado da Câmara se reuniu com o presidente interino Michel Temer. O diagnóstico, alardeado pelos corredores da Câmara, vem sendo feito por deputados da oposição.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Até a semana passada, o cenário era bastante desfavorável a Eduardo Cunha: em poucos dias, o deputado do PMDB se tornou réu pela segunda vez no Supremo Tribunal Federal (STF) e teve seu processo de cassação de mandato aprovado no Conselho de Ética para ir a votação no Plenário da Câmara. A data ainda não foi marcada, mas o parlamentar entrou com recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para contestar a decisão. Além do fator Temer, que garante não estar fazendo nenhuma tentativa para salvar o aliado, Cunha voltou a estudar a possibilidade de renunciar à Presidência da Câmara. Além de ajudar a diminuir o desgaste da imagem do Palácio do Planalto e abrir espaço para uma nova eleição no comando da Casa, o que possibilitaria a volta das votações que interessam ao governo, a renúncia expõe menos o peemedebista: sem o mandato de presidente da Câmara, Cunha deixaria de ser julgado pelo Plenário do STF e seu processo seria votado pela Segunda Turma da Suprema Corte. Votações da Segunda Turma do Supremo não costumam ser transmitidas na TV Justiça ou pelo canal do Judiciário na internet, o que diminuiria a exposição de Cunha. Como presidente de um dos Poderes, como é atualmente, o caso do peemedebista, duas vezes réu no STF, será votado pelos 11 membros da Corte e ganha maior repercussão. Encontro entre Temer e Cunha pode ter definido sucessor na Câmara O polêmico encontro na noite de domingo entre o presidente interino Michel Temer e o presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha, que repercutiu entre os políticos, pode ter tido como pauta o acordo para a definição do sucessor de Cunha na presidência da Câmara. O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) teria sido escolhido como o candidato do Palácio do Planalto para o posto. A estratégia de Cunha seria eleger um aliado para tentar salvar seu mandato. Ele aceitaria renunciar para que houvesse nova eleição, e o impasse com o comando provisório da Câmara nas mãos de Waldir Maranhão (PP-MA) terminaria. JB

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Pedido de impeachment de Janot sob análise da equipe jurídica do Senado

Renan Calheiros disse que outros pedidos de impeachment contra o procurador-geral da República continuam chegando. Outra denúncia por crime de responsabilidade foi protocolada ontem na Secretaria Geral da Mesa. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira (22) que encaminhou o pedido de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para a advocacia-geral do Senado, e, portanto, não se pronunciará sobre o caso. Renan Calheiros: “Eu não sou de fazer chantagem” Segundo o senador, a denúncia contra Janot foi aditada na última segunda-feira (20) e, por isso, foi enviada ontem (21) para análise da equipe jurídica da Casa. “Eu não sou de fazer chantagem”, afirmou Renan. “Quem me conhece, quem convive comigo sabe disso. Eu apenas dei uma informação”, acrescentou, em resposta às especulações de que ele estaria utilizando o julgamento do pedido de impeachment de Janot como forma de intimidação, uma vez que foi alvo de pedido de prisãodo PGR ao STF. A solicitação foi negada pelo relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki, O presidente do Senado ainda disse que outros pedidos de impeachment contra Janot continuam chegando. Outra denúncia por crime de responsabilidade foi protocolada ontem (21) na Secretaria Geral da Mesa pelo advogado Gustavo Haddad Francisco Sampaio Braga. “O inusitado é que estão chegando outros pedidos. Do ponto de vista do Senado, que não faz parte da crise, o Senado é a solução da crise, nós vamos ter total responsabilidade e não vamos desbordar do nosso papel constitucional”, declarou o peemedebista. O senador preferiu não comentar a entrevista dada pelo presidente interino na manhã de terça, em que Michel Temer avaliou que o impeachment de Janot “não vale a pena”. Temer ainda disse que, a seu ver, o procurador-geral da República “fez seu papel” ao pedir ao Supremo Tribunal Federal as prisões de membros da cúpula do PMDB. A denúncia contra Janot que foi encaminhada para análise da equipe jurídica do Senado foi protocolada na última segunda-feira (13), pelas advogadas Beatriz Kices e Cláudia Faria de Castro, ligadas a movimentos pró-impeachment da presidente Dilma. Segundo as autoras, ao pedir a prisão preventiva de membros da cúpula do PMDB, Janot concedeu tratamento diferenciado ao partido, uma vez que não tratou com a mesma rigidez nem a presidente Dilma nem seu antecessor, Lula, envolvidos em “situações análogas” na Lava Jato, de acordo com elas.   <iframe src="//ia.nspmotion.com/delivery-noscript/?p=276797&sc=9750&ADM_click=https://adclick.g.doubleclick.net/pcs/click%253Fxai%253DAKAOjsuICPhIODE0Ek-CtywNy26lJVhTapbhR7oybKcyPD1GAtSXtQO8doOhIw9DIxeGHuDtSlcp5IE9uskV-E_ueSf2DP8l3ehqNXT1dRPwwZ2wvILwMEnZTdldgC7ibM8eMbVCzfi3NTaJQVi0nDNVPR6_Ggn1vZiQGjGICBMZCKJ9dl_086RJi63fHOT9UHI_34WTCDXTC5jkc_CzMhErNm8bXP5GXv6o%2526sai%253DAMfl-YSi025ojNVk3Rr8LuMdkHLjHC0ukhkYuDkOdYCJpz3YlxeFPhPlBO7TXanUf-baU_ETnbSYBpsD2w%2526sig%253DCg0ArKJSzIvaxKI4qJpMEAE%2526urlfix%253D1%2526adurl%253D&r=[timestamp]" width="728" height="90" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" topmargin="0" leftmargin="0" allowtransparency="true"></iframe> <iframe src="//ia.nspmotion.com/delivery-noscript/?p=276797&sc=9750&ADM_click=https://adclick.g.doubleclick.net/pcs/click%253Fxai%253DAKAOjsuICPhIODE0Ek-CtywNy26lJVhTapbhR7oybKcyPD1GAtSXtQO8doOhIw9DIxeGHuDtSlcp5IE9uskV-E_ueSf2DP8l3ehqNXT1dRPwwZ2wvILwMEnZTdldgC7ibM8eMbVCzfi3NTaJQVi0nDNVPR6_Ggn1vZiQGjGICBMZCKJ9dl_086RJi63fHOT9UHI_34WTCDXTC5jkc_CzMhErNm8bXP5GXv6o%2526sai%253DAMfl-YSi025ojNVk3Rr8LuMdkHLjHC0ukhkYuDkOdYCJpz3YlxeFPhPlBO7TXanUf-baU_ETnbSYBpsD2w%2526sig%253DCg0ArKJSzIvaxKI4qJpMEAE%2526urlfix%253D1%2526adurl%253D&r=[timestamp]" width="728" height="90" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" topmargin="0" leftmargin="0" allowtransparency="true"></iframe> <iframe src="//ia.nspmotion.com/delivery-noscript/?p=276797&sc=9750&ADM_click=https://adclick.g.doubleclick.net/pcs/click%253Fxai%253DAKAOjsuICPhIODE0Ek-CtywNy26lJVhTapbhR7oybKcyPD1GAtSXtQO8doOhIw9DIxeGHuDtSlcp5IE9uskV-E_ueSf2DP8l3ehqNXT1dRPwwZ2wvILwMEnZTdldgC7ibM8eMbVCzfi3NTaJQVi0nDNVPR6_Ggn1vZiQGjGICBMZCKJ9dl_086RJi63fHOT9UHI_34WTCDXTC5jkc_CzMhErNm8bXP5GXv6o%2526sai%253DAMfl-YSi025ojNVk3Rr8LuMdkHLjHC0ukhkYuDkOdYCJpz3YlxeFPhPlBO7TXanUf-baU_ETnbSYBpsD2w%2526sig%253DCg0ArKJSzIvaxKI4qJpMEAE%2526urlfix%253D1%2526adurl%253D&r=[timestamp]" width="728" height="90" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" topmargin="0" leftmargin="0" allowtransparency="true"></iframe> <iframe src="//ia.nspmotion.com/delivery-noscript/?p=276797&sc=9750&ADM_click=https://adclick.g.doubleclick.net/pcs/click%253Fxai%253DAKAOjsuICPhIODE0Ek-CtywNy26lJVhTapbhR7oybKcyPD1GAtSXtQO8doOhIw9DIxeGHuDtSlcp5IE9uskV-E_ueSf2DP8l3ehqNXT1dRPwwZ2wvILwMEnZTdldgC7ibM8eMbVCzfi3NTaJQVi0nDNVPR6_Ggn1vZiQGjGICBMZCKJ9dl_086RJi63fHOT9UHI_34WTCDXTC5jkc_CzMhErNm8bXP5GXv6o%2526sai%253DAMfl-YSi025ojNVk3Rr8LuMdkHLjHC0ukhkYuDkOdYCJpz3YlxeFPhPlBO7TXanUf-baU_ETnbSYBpsD2w%2526sig%253DCg0ArKJSzIvaxKI4qJpMEAE%2526urlfix%253D1%2526adurl%253D&r=[timestamp]" width="728" height="90" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" topmargin="0" leftmargin="0" allowtransparency="true"></iframe>

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Cunha recebeu R$ 52 milhões de propina por liberação de verbas, diz ex-vice da Caixa

O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto confirmou, na negociação para uma delação premiada, a existência de pagamentos de propina a seu padrinho político, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha,, em troca da liberação de verbas. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, Cleto, indicado ao cargo por Cunha, passou a negociar uma delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR) depois de ter sido alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, em dezembro, cinco dias depois de ter sido exonerado do cargo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A reportagem destaca que, caso confirmada sua colaboração, este será o sétimo investigado da Operação Lava Jato que acusa Cunha de envolvimento com corrupção. >> Eduardo Cunha: uma ciclovia e meia em propinas Ainda segundo a Folha, as declarações foram dadas em uma fase preliminar da delação. O acordo com a PGR está em fase adiantada de negociações, mas só depois que for assinadacom o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a colaboração será encaminhada ao Supremo para homologação. Nesses relatos preliminares da colaboração, o ex-vice da Caixa confirmou que houve os pagamentos de propina a Cunha relatados pelos delatores da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior. A reportagem afirma que, segundo os empresários, Cunha cobrou R$ 52 milhões de propina em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, do qual a Carioca obteve a concessão em consórcio com as construtoras OAS e Odebrecht. A PGR investigava uma possível ligação de Cleto com o esquema, quando ele entrou em contato em busca da delação. JB

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Novos inquéritos contra Cunha assustam defesa de presidente da Câmara

Segundo Janot, dois dos seis inquéritos devem virar denúncia “rapidamente” no STF Eduardo Cunha já é réu no STF em denúncia em que Janot também pediu seu afastamento do cargo. A declaração dada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é alvo de mais seis inquéritos por fatos distintos deixou a defesa do deputado surpresa. Atualmente, tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) duas denúncias contra Cunha. A defesa do peemedebista tem conhecimento de três processos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, nesta segunda-feira (25) na Folha de S.Paulo, os representantes do presidente da Câmara, que já é réu no Supremo, adotarão providências nesta semana em Brasília para tentar descobrir as novas acusações contra ele. A situação de Cunha foi tratada pelo procurador durante palestra para alunos brasileiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, da Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos. Segundo Janot, dois dos seis inquéritos abertos para apurar fatos distintos em relação a Cunha estão em fase avançada e deverão “rapidamente” virar duas denúncias ao Supremo. Perguntado por um aluno brasileiro sobre o papel da procuradoria para acelerar a ação na qual pediu ao STF afastamento de Cunha do cargo de presidente da Câmara, Janot respondeu que “o problema está com o Supremo”. Em dezembro do ano passado, Janot pediu ao STF o afastamento do deputado. O relator é o ministro Teori Zavascki, que ainda não tem data para liberar o processo para julgamento. Para justificar o pedido, o procurador citou 11 fatos que comprovam que Cunha usa o mandato de deputado e o cargo de presidente da Casa “para intimidar colegas, réus que assinaram acordos de delação premiada e advogados”. No mês passado, o Supremo abriu ação penal contra Eduardo Cunha. Seguindo o voto do relator, ministro Teori Zavascki, a Corte entendeu que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras. Na defesa, o advogado Antonio Fernando Barros disse que a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o deputado “não reúne condições para ser admitida”.

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