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O Brasil não tem para onde correr. Na direita ou esquerda o “bicho pega”.

O Partido dos Trabalhadores mergulhou de vez nas trevas do crime. Figuram emblemáticas, vem revelando outro lado, que é o inverso da moralidade que tanto defendeu durante anos e anos. Lava Jato e as delações revelam a cada dia a face oculta do PT. Neste momento o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações) nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff está sendo indiciado acusado de ter recebido pelo menos R$ 7 milhões de propinas do esquema de desvios alvo da Operação Custo Brasil, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de junho.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas as investigações caminham para confirmar que de 2010 a 2015 o esquema teria gerado R$ 100 milhões em propinas, referentes a contrato da empresa Consist Software, por serviços indiretos para o Ministério de Planejamento. Na esteira das descobertas da operação Lava–jato, o operador das propinas arrecadadas com a Consist, o ex-vereador do PT Alexandre Romano, o Chambinho, confessou em delação premiada que havia propinas para o PT, para Bernardo, para o ex-ministro Carlos Gabas (Previdência e Aviação Civil), entre outros. Conforme vai desenrolando as operações deflagradas pela Polícia federal, por ordem do judiciário, nomes de políticos, até então tido como alicerces da moralidade pública, desmoronam, com a descoberta de falcatruas e recebimento de propinas. “Chambinho”, foi alem denunciando que o negócio teria como principal beneficiados o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicação) e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Essa senhora, pernóstica, arrogante e rançosa, tal qual a presidente Dilma que ela defende como se fosse à dona da verdade. Elas se merecem de fato. Para quem não sabe Chambinho, foi preso na 18ª fase da Lava Jato, em agosto de 2015, alvo da Operação Pixuleco 2 – que apontou pagamento de R$ 51 milhões em propinas nesse contrato, a partir de 2010. O delator aponta Paulo Ferreira com responsável por sua participação no negócio, em reunião na sede do PT, em Brasília, no final de 2009. “Para a conversa, Paulo Ferreira chamou Duvanier Paiva Ferreira (Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento) e Carlos Gabas”, informou Chambinho. “Foi dito que parte dos lucros da empresa ficaria com o Partido dos Trabalhadores (80%) e outra parte com as pessoas envolvidas na operação.” A comunidade brasileira é hoje refém de um Co0ngresso venal, contaminado em quase sua totalidade por legisladores, que não tem o menor respeito e sensibilidade para o trato do patrimônio público, a ponto de se envolverem em falcatruas das mais infames e trágicas para o país. Por quase três décadas, a metade praticamente no poder maior da nação, com dois mandatos do ex-presidente Lula da Silva e um e o segundo em curso da presidente Dilma Roussef, agora afastada por conta do seu impeachment, o Partido dos Trabalhadores, vendido para a opinião pública como o “caminho para libertação e a distribuição de riqueza igualitária”, rompeu seu “slogan” DE BONZINHO. Agora mostra a face criminosa, de seu grupo de elite, que tomou para si, fortunas, através de falcatruas das mais diversas. É o social ao avesso. O Brasil que trabalha e recebe menos de dois salários mínimos por mês, e os que estão no desemprego, está assim: Se corre para a direita o “bicho pega”, se correr para a esquerda “o bicho come”. Do “mensalão”, que revelou criminosos, como José Dirceu, Genoíno e Palocci, entre outros, a Lava-jato que trouxe a tona, figuras tidas como “anjos do socialismo trabalhista”, agora, desconstrói de vez por todas o “projeto de poder petista”, e a recuperação de Dilma no impeachment e ainda vão derrubar Lula da Silva da ponta das pesquisas como favorito a eleição de presidente em 2018. Mesmo assim, em que pese à falsa esquerda, essa falsa frente socialista está por ai, pleiteando seu voto nas eleições de outubro. Um voto que é obrigatório, compulsivo e eletrônico. Uma maldição que não tem fronteiras. A situação é tão medíocre que no Rio de Janeiro, três nomes da autodenominada esquerda disputarão a prefeitura da cidade. Dois deles só querem a visibilidade do horário gratuito (para eles, mas o cidadão paga) da TV, para marcar posição e garantir lastro até a eleição de 2018. Com chances de ser maquiado, alterado e modificado. Somos reféns de um Congresso venal, e de um sistema eleitoral capcioso, que infecta o sistema democrático de tal forma que nos tornamos escravos de nos mesmos. Somos filho de uma República apodrecida e amorfa. O Parlamento brasileiro é tão inescrupuloso, quanto o judiciário dois. Melhor seria se existisse, o Parlamento e um Judiciário, igual os campeonatos de futebol. Times das séries A, B e C. Quem sabe se rebaixando os representantes do legislativo e do judiciário, se consiga moralizar o país? Roberto Monteiro Pinho

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Chefe do Petrolão vai à Justiça para que o PT revele paradeiro do marido fugitivo de Gleisi Hoffmann

Incerto e não sabido – A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT), ex-chefe da Casa Civil, está na lista do Petrolão, o maior escândalo de corrupção de todos os tempos. A informação, antecipada peloUCHO.INFO com exclusividade, foi confirmada pelo jornal “Folha de S. Paulo”. Arrogante, Gleisi está em uma lista de 54 pessoas envolvidas na Operação Lava-Jato que serão investigadas pelo Supremo Tribunal Federal, como informou este site em várias ocasiões (nossa lista tem 60 nomes). Gleisi e o marido, o ex-ministro Bernardo da Silva, tiveram os nomes citados pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como destinatários de R$ 1 milhão. De acordo com os delatores, Bernardo requisitou o dinheiro, que foi entregue em quatro parcelas em um shopping popular de Curitiba. Apesar das contundentes denúncias e da entrega da lista dos políticos do Petrolão ao STF, os constrangimentos e vexames do antigo “casal 20 do PT” estão longe de terminar. Ministro das Comunicações até o final do ano passado, quando chegou ao fim o malogrado primeiro governo da companheira Dilma Rousseff, o petista Paulo Bernardo converteu-se em um fugitivo dos oficiais de Justiça.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A situação chegou ao ponto de a defesa do presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessôa, protocolar petição, na terça-feira (3), para que o PT divulgue o endereço do ex-ministro das Comunicações. Bernardo foi arrolado como testemunha de defesa do principal executivo da UTC em um dos processos decorrentes da Operação Lava-Jato que correm na Justiça Federal de Curitiba, mas até agora não há qualquer informação sobre os motivos pelos quais o petista não foi localizado e intimado. Ou seja, um indivíduo preso por graves crimes financeiros tem de recorrer à Justiça para tentar descobrir o esconderijo de um ex-ministro de Estado e marido de uma senadora. Na petição, o advogado Alberto Toron afirma que “embora os esforços empreendidos, não foi possível localizar o endereço atual do Sr. Paulo Bernardo Silva”. De acordo com o advogado, boatos indicam que o ex-ministro estaria morando na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. “Dessa forma, considerando que a testemunha é filiada ao Partido dos Trabalhadores, requer-se que seja oficiado ao Diretório Estadual de São Paulo do Partido dos Trabalhadores (…) solicitando que informem seu atual endereço”, diz um trecho do documento protocolado pela defesa de Ricardo Pessoa. Paulo Bernardo foi procurado no endereço onde morava em Curitiba, mas os oficiais de Justiça não tiveram sucesso na empreitada de localizá-lo. O telefone que o ex-ministro utilizava também não existe mais. Para Gleisi Hoffmann, que, em claro abuso de poder, processou o editor doUCHO.INFO na tentativa de intimidá-lo por conta de matérias jornalísticas que não lhe agradaram, a situação do marido é no mínimo constrangedora. A senadora petista, que age no Congresso Nacional como um titã palaciano em fim de carreira, deveria recorrer às emissoras de rádio paranaenses que procurou, meses atrás, para, sem sucesso, atacar o editor do site. Quem sabe dessa maneira ela consiga descobrir o novo endereço do marido e decida colaborar com a Justiça Federal.

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