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A esquerda brasileira se transformou no engraxate da direita

É destoante o discurso adotado pela maioria da esquerda brasileira com a realidade política e suas ações. Dizem uma coisa e fazem outra. Prevalece o fisiologismo desde quando chegou ao poder. O povo não é bobo e a militância é cada vez mais qualificada e antenada com o que vem acontecendo. Ninguém quer seguir a manada, são cabeças pensantes. Não tem arrego. Não tem conformismo. Tem desejo de um brasil verdadeiramente melhor e uma classe política condizente com a realidade atual.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Hoje se discute mais política do que novela e futebol, ainda bem. As discussões sobre assuntos políticos ganharam as redes sociais, seja para acompanhar um julgamento importante no STF ou até mesmo ouvir os cansativos debates na Comissão Especial do Impeachment, aturar Janaina Paschoal com suas mirabolantes teses, é dose para leão. Como disse a raposa Renan Calheiros, “Janaina é chata”. A massa crítica sabe bem que o impeachment da legitimamente eleita Dilma Rousseff, tem o dedo do PT e de movimentos sociais. A esquerda cortou literalmente na própria carne. Com razão encostou Dilma na parede, afinal ela fez um discurso e na prática mudou quase tudo. O dedo do PT está em não reconhecer que o agressivo, mau perdedor e corrupto Aécio Neves não deixaria barato a quarta derrota do PSDB para o PT e que partiria para o tudo ou nada. O PT ignorou este fato e passou a também criticar e minar Dilma. Pouco a pouco deu no que deu, não precisa ser explícito, quem quer enxerga a realidade fora da manada, enxerga. Dilma aprendeu, o PT ainda não. Após se eleita com mais de 54 milhões de votos, Dilma não se comunicava e pior, se escondia do povo, diferente do que faz hoje. Neste quesito ela mudou tudo, que bom. Dilma parece ter aprendido a lição rapidamente, pois a aliança foi perdida, restaram os dedos e é preciso salvá-los. Hoje Dilma fala ao vivo pelo Facebook, tem blog, “vaquinha” para viajar, concede entrevista para mídia alternativas como a excelente Mídia Ninja, entre outras. Dilma se vira nos trinta. Dilma se esforça para falar a linguagem do povão, aos poucos tem conseguido, seu esforço é louvável. Dilma incrivelmente descobriu que sorrir faz um bem danado! Dilma errou e ainda vai errar outras vezes, faz parte do processo de evolução, ela é humana. Agora permanecer nos mesmos erros é burrice, tenha a santa paciência. É isto que o PT vem fazendo, insistindo nos mesmos erros. Ontem o PT teve uma oportunidade de ouro para iniciar o processo de cura, de limpeza, de descarrego. Dizem que oportunidade boa é como cabelo em cabeça de careca, quando surge é melhor agarrá-la com todas as forças. Pois não é que o PT jogou fora a tal oportunidade. Pode parecer banal um mandato tampão de apenas seis meses para presidência da Câmara e seria se o momento político fosse outro. Se não tivéssemos um processo de golpe em fase final. O PT engoliu o “cavalo de troia” do PMDB, o deputado candidato Marcelo Castro. De duas uma, ou o PT e seu sócio PCdoB não aprenderam coisa alguma do convívio diário com as raposas peemedebistas ou simplesmente são irresponsáveis, cúmplices, farinha do mesmo saco.  Ontem a esquerda mostrou para seus eleitores e a militância ativa que o velho fisiologismo prevalece. A fatura da decisão do PT, PCdoB e PDT de apoiar primeiramente Marcelo Castro (PMDB-PI) e depois eleger Rodrigo Maia (DEM-RJ), terá um preço alto e quem pagará será o povo mais pobre, quem estes partidos deveriam proteger. Em suas primeiras declarações, Maia mostra ao que veio e que não é segredo para ninguém, muito menos para os partidos de esquerda – “Os deputados são eleitos não apenas para aumentar despesas e serem aplaudidos. Estamos aqui também para votar aquilo que seja impopular”,(leia mais aqui). Rodrigo Maia disse ainda, que sua vitória só foi possível graças ao apoio dos partidos de oposição ao governo do presidente interino, Michel Temer. “Sem a esquerda não venceria. O resultado da votação provou que é possível construir um novo momento. Tivemos votos da base e da oposição”. Voltemos a sessão de descarrego que a esquerda perdeu ontem… A esquerda que chegou ao poder com Lula e Dilma, parece ter esquecido dos tempos das “vacas magras”, quando fazia oposição de verdade ao FHC. Luiza Erundina do PSOL era candidatura mais cotada entre os esquerdistas, recebeu incríveis 22 votos e o outro candidato, Orlando Silva do PCdoB, inesperados 16 votos, que somados aos 70 votos do “cavalo de troia” Marcelo Castro, poderia levar Erundina ao segundo turno e a possibilidade de sonhar com uma vitória, no mínimo uma derrota digna. Já sabemos que o final desse filme continua queimado. A ex-petista Erundina, hoje no PSOL, era a oportunidade de ouro para o PT melhorar sua imagem, mostrar ao povo que merece um voto de confiança, que vai lutar contra tudo aquilo de ruim que praticou na última década. Que vai abandonar o fisiologismo e liderar os partidos de esquerda em prol de um brasil mais progressista, mais igualitário, com mais direitos humanos, mais educação para todos, mais cuidado com o povo pobre, com as mulheres e com os índios. Nada disso aconteceu, o PT continua letárgico. A dita esquerda precisa afinar o discurso com a prática, falar e fazer. O povo não é bobo e a massa crítica só aumenta. Do Facebook de Anselmo Souto: “Eu não sei se conversam entre si para alguma estratégia, mas uma coisa é clara os articuladores são muito ruins, e isso só mostra como os partidos de esquerda são desunidos, e são em todos os estados e municípios e mostra que nada aprenderam com a bola nas costas que tomaram do PMDB!” Também pelo Facebook Zilda De Melo Torralvo se manifestou: “Os partidos de esquerda são muito ingênuos, deveriam ter apoiado a Erundina, ela teria recebido votos suficientes para que pudesse disputar, pelo menos, o segundo turno e quem sabe, sair vitoriosa, se não revertermos o golpe,

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Eleições 2016: A armadilha das coligações partidárias

Em meio a uma enorme crise de representatividade e de descrédito na política tradicional, aproximam-se as eleições municipais, as primeiras após os remendos da reforma eleitoral de 2015. Por Pablo Antunes * Porém, mais uma vez o eleitor está prestes a cair em uma armadilha que tem beneficiado muitos vereadores e deputados desde a redemocratização. São as coligações partidárias para o pleito proporcional, mais um capítulo da novela “Como votar em um candidato e eleger outro”. O saldo da última reforma eleitoral é muito baixo diante das mudanças que poderiam ter sido implementadas. Uma vez que os deputados federais foram eleitos pelo modelo atual, que beneficia a maioria que assume os seus mandatos pelas distorções do sistema proporcional, não houve vontade para promover uma melhora no formato que os permite ocupar as cadeiras da Câmara.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Um exemplo disso é a manutenção da coligação proporcional, aquela que dará assentos aos vereadores eleitos em 2016. Sem qualquer viés ideológico ou coerência, as alianças partidárias se transformaram em aberrações que desafiam o crivo do eleitor, unindo propostas antagônicas em alguns estados, enquanto em outros esses mesmos partidos se apresentam como opositores. Quando as coligações partidárias foram criadas, o intuito era possibilitar a união de associações com matrizes ideológicas afins, no entanto, a proliferação de partidos transformou as alianças genuínas em um balcão de negócios para angariar mais tempo nas campanhas de rádio e de televisão, além de secretarias municipais, estaduais/distritais e ministérios. Com isso, as coligações favorecem tanto os partidos maiores, que angariam exposição destacada nas campanhas majoritárias, quanto os pequenos e médios, que sobrevivem graças aos puxadores de votos nas campanhas proporcionais. Prejudicada é a sociedade e o eleitorado que precisam conviver com diversos partidos criados para dar lugar a algumas lideranças políticas que não conseguem conviver com seus pares em uma mesma legenda. O Brasil não tem 35 líderes políticos de representatividade nacional, então não há razão para haver tantos partidos. Mesmo se houvesse, essas figuras deveriam se organizar em um número menor de legendas que dessem maior clareza ao eleitor a respeito de seus propósitos políticos. Inflação de partidos políticos Para um saneamento e uma melhora do sistema eleitoral e da atividade política, o Brasil precisa revisar a lei que permite as coligações. Somos hoje um país que vive uma inflação de partidos políticos. No entanto, poucos são os de matriz ideológica, pois uma grande parcela foi constituída para representar figuras políticas que já não tinham espaço em outro partido existente, para se beneficiar do fundo partidário, ou para servir como uma difusa base governista e usufruir de cargos importantes do poder executivo, independente de qual seja o governo. Do modo como são criadas, as coligações partidárias que almejam espaço de exibição na televisão e no rádio são nocivas à estrutura política do Brasil, porque alimentam um modelo presidencialista de conchavos que se reproduz nos estados e municípios. Com uma revisão da distribuição do fundo partidário e se as coligações fossem proibidas nas eleições, cada partido poderia contar tão somente com as suas próprias forças. A tendência é que o tempo se encarregasse de selecionar os partidos mais bem estruturados e com maior respaldo popular para seguirem existindo, enquanto os menores e os médios teriam de se fusionar, seriam incorporados ou rumariam para a extinção. Com esse artifício poderíamos limitar o número de partidos empregando a legitimação dada pelo povo nas urnas sem adotar uma antidemocrática e inconveniente medida de proibição de criação de novas legendas. A fundação de novos partidos continuaria sendo legal, mas a sua sustentação somente seria possível com real apoio popular. Atualmente, dada a quantidade de 35 partidos com registro no TSE (além de mais de 20 outros que estão coletando assinaturas para oficializar a sua participação no jogo político), os mandatários do poder executivo nas três esferas (federal, estadual/distrital e municipal) precisam fazer concessões e alianças com diversas lideranças partidárias para garantir a governabilidade. Está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, uma proposta de emenda constitucional (PEC 151/2015), de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que tenciona acabar com as coligações partidárias nas eleições proporcionais. Se aprovada, será um avanço, mas ainda insuficiente, pois mantém as alianças para as eleições para presidente, governadores, senadores e prefeitos. Ou seja, o tempo de propaganda na televisão e no rádio seguirá como poder de barganha para pequenos partidos com pouca representação na Câmara dos Deputados. Porém, mais do que esperar por reformas de um Congresso distante dos anseios da população, o eleitorado precisa se educar sobre as regras democráticas. O eleitor que alega votar apenas na pessoa e não no partido está duplamente enganado, porque, primeiramente, o seu voto nas eleições proporcionais vai para o partido ou para a coligação pelo quociente eleitoral. Em segundo lugar, após eleito, é bastante comum o parlamentar ter de seguir um posicionamento partidário definido pelo diretório central em decisões no plenário, mesmo que ele tenha uma opinião adversa. As três etapas Na eleição para o poder legislativo (exceto para senador), o eleitor pode votar tanto no candidato quanto no partido ou na coligação, porém, o sistema proporcional que define os deputados estaduais/distritais, federais e vereadores computa, primeiramente, os votos para os partidos e coligações que obtiveram mais votos, e apenas em um segundo momento distribui as vagas disponíveis entre os candidatos mais votados de cada partido. São três as etapas do sistema proporcional: inicialmente, calcula-se o quociente eleitoral, que determina a quantidade de vagas para cada partido. Posteriormente, define-se o quociente partidário, que estabelece os candidatos de cada partido ou coligação que ocuparão as vagas. A partir deste pleito, os ocupantes das vagas devem receber votos numa quantidade igual ou maior que 10% do quociente eleitoral. Por último, quando há sobra de vagas, faz-se um novo cálculo para a obtenção de uma nova média que determinará qual partido ou coligação pode ocupar a(s) cadeira(s) não preenchida(s). Por isso, é muito mais fácil um candidato com poucos votos ser eleito por

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Mensagens mostram políticos pedindo doações para executivo da Andrade Gutierrez

Mensagens obtidas a partir da quebra de sigilo do celular do ex-presidente da empreiteira Otávio Marques de Azevedo mostram políticos do pedindo dinheiro para campanha de 2014. Otávio Marques de Azevedo cumpre prisão domiciliar desde o início de fevereiro. Reprodução/Youtube A quebra do sigilo de mensagens trocadas pelo celular do ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo revelou que, durante o período das eleições, o empresário recebia com frequência recados de políticos e tesoureiros de campanhas com pedidos de doações. Alguns dos interlocutores identificados foram o ex-ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, Oswaldo Borges da Costa Filho, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e apontado como tesoureiro informado do PSDB-MG, além de Álvaro Souza, da equipe financeira da campanha de Marina Silva. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]Otávio Marques de Azevedo foi preso na Operação Lava Jato há um ano e cumpre prisão domiciliar desde o início de fevereiro. Em troca de mensagens realizada em agosto de 2014, Edinho Silva questiona o executivo a respeito da falta de doações. “Repassei o problema da não contribuição e estão pedindo para vc fazer ao menos 10 até amanhã para não paralisar setores importantes da campanha. Aguardo retorno”, escreveu o ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social. Otávio responde apenas com uma pergunta sobre o número da conta da campanha. De acordo com a Polícia Federal, “10″ é uma referência a uma doação no valor de R$ 10 milhões Ainda em agosto de 2014, Oswaldo Borges conversa com o executivo e encaminha uma mensagem que indica o recebimento de uma doação: “Com vc funciona!!!! Rss”. Otávio Marques de Azevedo também trocou mensagens agendando um encontro com Álvaro Souza, identificado no telefone como “Tesoureiro Marina – PV”. Procurados, os partidos informaram que as doações realizadas pela empreiteira foram legais e estão registradas na Justiça Eleitoral. Ministro As mensagens apreendidas também revelaram uma conversa em 2013 entre o executivo e o então chefe da Secretaria de Aviação Civil e atual ministro de Temer, Moreira Franco. O tema das mensagens era a concessão do aeroporto internacional de Confins, em Minas Gerais, cujo leilão foi realizado em 22 de novembro. A Andrade Gutierrez integra o Grupo CCR, líder do consórcio AeroBrasil, que arrematou o negócio de R$ 1,82 bilhão. “Prezado Ministro, conforme prometido não apenas participamos mas compramos CONFINS. Abs. Otávio”, escreveu o executivo ao ministro no mesmo dia em que o negócio foi fechado. “Vocês são craques. Foi aonde houve competição. Vamos em frente. Abs e obrigado”, respondeu Moreira Franco. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a Polícia Federal suspeita que tenha ocorrido acerto prévio nos pacotes de concessões de aeroportos. A análise das mensagens também revela que o executivo e o ministro teriam se encontrado dez dias antes do leilão de Confins. Esta é a primeira vez que o atual secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo Temer aparece na Lava Jato em troca de mensagens com empresários investigados. A assessoria de imprensa de Moreira Franco informou que “como responsável pela área, o ministro conversou com todos os potenciais interessados em participar dos leilões de concessão”. Leia a matéria completa do jornal Folha de S.Paulo

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Política de comadres. Ninguém é mais petista que um tucano

Acordem tolinhos! Ainda que tucanos e democratas tenham integrantes seus no novo governo, no longo prazo e com vistas a disputa de poder no futuro, interessa a esses partidos manterem-se como independentes em relação ao novo governo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O núcleo da base parlamentar do governo continuará sendo o centrão. O esforço da imprensa em mostrar uma realidade invertida e portanto desinformar, como vem fazendo há dias. Toda a grande imprensa sem exceção vem insistindo em uma leitura invertida e torta sobre a eleição do novo presidente da Câmara. A leitura segundo a qual o chamado centrão, que é na prática a bancada de Eduardo Cunha, estaria em conflito com o governo de Michel Temer restando a este se apoiar em parte em seu partido e em parte na “antiga oposição”, formada principalmente por PSDB e DEM. Mas isso é rigorosamente falso, principalmente para os tucanos que só embarcaram no impeachment no último minuto e que a rigor nunca desejaram ver o petismo apeado do poder.

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Marcos Valério negocia delação premiada com Ministério Público

Publicitário promete entregar de 15 a 20 nomes de diversos partidos políticos. Condenado em 2012 a 37 anos de prisão, Marcos Valério pretende revelar às autoridades supostos crimes de corrupção que envolveriam de 15 a 20 nomes de diversos partidos políticos. O publicitário quer, em troca, garantias de que vai ter diminuição na pena.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A lista de Valério inclui políticos que integram o governo do presidente interino Michel Temer, do PT, PSDB, PMDB e outras legendas. As pessoas teriam ligação com o mensalão mineiro, que ocorreu durante governo de Eduardo Azeredo (PSDB), com o mensalão do PT e com a Lava Jato. Valério delataria deputados estaduais, federais, senadores e ex-senadores. Entre eles, há pessoas que ainda não apareceram nas investigações da Polícia Federal. O advogado de Valério, Jean Robert Kobayashi negocia com o Ministério Público de Minas Gerais os termos da delação. A expectativa é que ele saia do regime fechado e vá para semi-aberto no início de 2017, se forem considerados os cursos de profissionalização que ele fez no presídio e a delação. A última conversa com promotores mineiros sobre a possibilidade de delação ocorreu em 21 de junho. Segundo Kobayashi, o publicitário possui documentos guardados que serviriam para corroborar suas afirmações. Valério foi um dos personagens principais do esquema do mensalão ocorrido no primeiro mandato do governo Lula (PT) e cumpre pena no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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Lula elogiando Temer? Então tá!

Sempre desconfiei que esse filhote do General Golbery – já escrevi sobre essa minha teoria conspiratória – “seca” D.Dilma desde o começo do mandato dela. Ele e a súcia do PT, planejaram o fracasso da presidente, para que ele retornasse como o salvador da pátria. Esse elogio – minha nossa! – ao FrankTremer, é mais um certificado de que ele fez um governo a serviço das grandes empreiteiras e bancos. Os Calabares só não contava com o Jefferson e o Moro. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Brasília: o paraíso da inocência e da impunidade

Supor o conhecimento de Temer em toda esta bandalheira me parece, a esta altura, um exercício da mais pura lógica. Isto não faz nem Dilma nem o PT mais inocentes ou os conduz a categoria de quase santos. Ambas as legendas fizeram parte de um conchavo para assaltar os cofres públicos. Mas o que podemos fazer a não ser cobrar da justiça celeridade para comprovar estas acusações de forma cabal para se exigir também o afastamento dos envolvidos que ainda não foram implicados pelas investigações? O problema em Brasília parece ser mesmo o fato de todo mundo saber sobre todo mundo. Aí, todos se calam para que não venha à tona o que cada um andou fazendo nos verões passados. Parece que a nossa única solução é mesmo pegar a todos nas investigações em curso, já que as urnas parecem ser extremamente tolerantes com alguns corruptos mais populares, transformando-se em tribunal de absolvição de gente sacana comprometida apenas com a roubalheira desenfreada! [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Consist e Operação Custo Brasil

A Consist, que ‘encalacrou’ o marido da “narizinho”, trafega nos subterrâneos das mutretas desde quando o Çerra então prefeito de São Paulo, a introduziu nas delícias dos “negócios” com políticos da espécime Sepulcro Caiado. A operações da Consist Software, pivô da operação Custo Brasil, não começaram em 2009 nem em nível federal; foi o então prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), em 2005, que trouxe a companhia para o rol de licitações; no último ano da gestão Serra na Prefeitura de São Paulo, a Consist Software aparece no Diário Oficial do Estado como a empresa contratada para o direito de uso de um software, por R$ 1.682.971,68, descrita na modalidade “inexigibilidade de licitação”. Esquisita essa operação.  Pra dizer o mínimo.Né não? PS. 1. Aguardemos a PGR, algo dia, quem sabe – afinal há quem tenha esperanças que tal milagre aconteça – desça aos túneis do metrô de São Paulo e dê um voltei o pelo Rodo Anel e “aperte” o Paulo Preto. PS. 2. Os fatos da nossa(deles) politicalha estão disponíveis para desmontar as farsas. Os Diários Oficiais, sites do Congresso e hemerotecas estão disponíveis. Basta deixar de ‘engolir’ matérias midiáticos encomendadas, e pesquisar. Dá trabalho? Muito! [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Funaro: “Eduardo Cunha pode implodir governo Temer”

Doleiro diz entregará vídeos gravados sobre propinas com parlamentares do PMDB. Eduardo Cunha tem recorrido ao presidente interino Michel Temer para preservar mandato na Câmara O doleiro Lúcio Funaro, preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (30) na Operação Saqueador, garante ter gravações em vídeo com empresários e parlamentares que visitaram seu escritório em São Paulo para discutir os valores dos contratos e das respectivas propinas a serem pagas. A informação é da revista Veja desta semana.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Diante das dificuldades para negociar sua redução de pena por meio da delação premiada e mesmo admitindo a seus advogados que não será fácil, Funaro está empenhado em entregar outros beneficiários de propinas. De acordo com a revista, o doleiro teria recebido R$ 100 milhões de empresas em contratos públicos e, a mando do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entregou o dinheiro a caciques do PMDB e deputados do chamado “centrão”. Atualmente afastado da Presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha conduziu na Casa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apesar de diversos caciques do PMDB e do governo Temer estarem implicados em denúncias de corrupção em diferentes investigações, Eduardo Cunha, que se reuniu no último domingo com o presidente interino Michel Temer para salvar seu mandato na Câmara, é o que está em pior situação. O deputado ainda quer que Temer tente eleger para a Presidência da Câmara um aliado seu. Segundo a Veja, a procura do deputado pelo presidente interino tem explicação numa frase dita recentemente por Funaro, de quem Eduardo Cunha é muito próximo: “O Cunha pode implodir o governo Temer”.

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O Brasil não tem para onde correr. Na direita ou esquerda o “bicho pega”.

O Partido dos Trabalhadores mergulhou de vez nas trevas do crime. Figuram emblemáticas, vem revelando outro lado, que é o inverso da moralidade que tanto defendeu durante anos e anos. Lava Jato e as delações revelam a cada dia a face oculta do PT. Neste momento o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações) nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff está sendo indiciado acusado de ter recebido pelo menos R$ 7 milhões de propinas do esquema de desvios alvo da Operação Custo Brasil, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de junho.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas as investigações caminham para confirmar que de 2010 a 2015 o esquema teria gerado R$ 100 milhões em propinas, referentes a contrato da empresa Consist Software, por serviços indiretos para o Ministério de Planejamento. Na esteira das descobertas da operação Lava–jato, o operador das propinas arrecadadas com a Consist, o ex-vereador do PT Alexandre Romano, o Chambinho, confessou em delação premiada que havia propinas para o PT, para Bernardo, para o ex-ministro Carlos Gabas (Previdência e Aviação Civil), entre outros. Conforme vai desenrolando as operações deflagradas pela Polícia federal, por ordem do judiciário, nomes de políticos, até então tido como alicerces da moralidade pública, desmoronam, com a descoberta de falcatruas e recebimento de propinas. “Chambinho”, foi alem denunciando que o negócio teria como principal beneficiados o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicação) e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Essa senhora, pernóstica, arrogante e rançosa, tal qual a presidente Dilma que ela defende como se fosse à dona da verdade. Elas se merecem de fato. Para quem não sabe Chambinho, foi preso na 18ª fase da Lava Jato, em agosto de 2015, alvo da Operação Pixuleco 2 – que apontou pagamento de R$ 51 milhões em propinas nesse contrato, a partir de 2010. O delator aponta Paulo Ferreira com responsável por sua participação no negócio, em reunião na sede do PT, em Brasília, no final de 2009. “Para a conversa, Paulo Ferreira chamou Duvanier Paiva Ferreira (Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento) e Carlos Gabas”, informou Chambinho. “Foi dito que parte dos lucros da empresa ficaria com o Partido dos Trabalhadores (80%) e outra parte com as pessoas envolvidas na operação.” A comunidade brasileira é hoje refém de um Co0ngresso venal, contaminado em quase sua totalidade por legisladores, que não tem o menor respeito e sensibilidade para o trato do patrimônio público, a ponto de se envolverem em falcatruas das mais infames e trágicas para o país. Por quase três décadas, a metade praticamente no poder maior da nação, com dois mandatos do ex-presidente Lula da Silva e um e o segundo em curso da presidente Dilma Roussef, agora afastada por conta do seu impeachment, o Partido dos Trabalhadores, vendido para a opinião pública como o “caminho para libertação e a distribuição de riqueza igualitária”, rompeu seu “slogan” DE BONZINHO. Agora mostra a face criminosa, de seu grupo de elite, que tomou para si, fortunas, através de falcatruas das mais diversas. É o social ao avesso. O Brasil que trabalha e recebe menos de dois salários mínimos por mês, e os que estão no desemprego, está assim: Se corre para a direita o “bicho pega”, se correr para a esquerda “o bicho come”. Do “mensalão”, que revelou criminosos, como José Dirceu, Genoíno e Palocci, entre outros, a Lava-jato que trouxe a tona, figuras tidas como “anjos do socialismo trabalhista”, agora, desconstrói de vez por todas o “projeto de poder petista”, e a recuperação de Dilma no impeachment e ainda vão derrubar Lula da Silva da ponta das pesquisas como favorito a eleição de presidente em 2018. Mesmo assim, em que pese à falsa esquerda, essa falsa frente socialista está por ai, pleiteando seu voto nas eleições de outubro. Um voto que é obrigatório, compulsivo e eletrônico. Uma maldição que não tem fronteiras. A situação é tão medíocre que no Rio de Janeiro, três nomes da autodenominada esquerda disputarão a prefeitura da cidade. Dois deles só querem a visibilidade do horário gratuito (para eles, mas o cidadão paga) da TV, para marcar posição e garantir lastro até a eleição de 2018. Com chances de ser maquiado, alterado e modificado. Somos reféns de um Congresso venal, e de um sistema eleitoral capcioso, que infecta o sistema democrático de tal forma que nos tornamos escravos de nos mesmos. Somos filho de uma República apodrecida e amorfa. O Parlamento brasileiro é tão inescrupuloso, quanto o judiciário dois. Melhor seria se existisse, o Parlamento e um Judiciário, igual os campeonatos de futebol. Times das séries A, B e C. Quem sabe se rebaixando os representantes do legislativo e do judiciário, se consiga moralizar o país? Roberto Monteiro Pinho

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