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O esporte ensina

O esporte ensina. Foto antológica. Rebeca Andrade no podium após receber a medalha de ouro em ginástica de solo,é reverenciada pela Simone Biles(Prata) e Jordan Chiles( Bronze).

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Estuprador olímpico

O esporte não pode conviver com um Filho da Fruta desse! Essa “punição” é o último estágio da hipocrisia. Belo exemplo para crianças e adolescentes que acompanham o esporte. Em qualquer cenário, isso é abominável, mas imaginem o que a imprensa falaria se fosse um atleta latino-americano ou africano. Deveria ficar isolado na solitária de alguma penitenciária. Espero que ao entrar em quadra, o público saiba disso e dê prá ele o “reconhecimento” que ele merece.

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Olimpíado Rio 2016: O paradoxo da “verdade”

O Rio, com a proximidade da Olimpíada, está com todos os dispositivos de segurança e as maiores autoridades no âmbito da segurança pública a postos. A mídia informa e divulga como está sendo esta segurança. Com riqueza de detalhes e infográficos sofisticados, mostra como as forças oficiais combaterão possíveis ataques terroristas, se de fato estivermos sob ameaça.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas toda esta visibilidade levanta questionamentos: se até a cerimônia de abertura dos Jogos é cercada de sigilo absoluto, como a estrutura de segurança pode ser tão amplamente divulgada? Temos a certeza de que o governo está dando toda esta visibilidade porque o verdadeiro esquema não deve ser este. Do contrário, até aqueles que estariam planejando ataques estariam bem informados. Enquanto isso, Natal, no Rio Grande do Norte, parece não fazer parte deste país. Lá, muito bem LÁ, sem ser depreciativo, é um estado lamentavelmente longe das maiores sofisticações, e o crime está dando as ordens. Imaginemos o que poderá acontecer se não for mais LÁ o que está acontecendo.

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Zika e Olimpíada: Duas visões científicas sobre riscos a atletas e turistas

As dúvidas e apreensões quanto aos riscos que a epidemia de zika – associada à alta nos casos de microcefalia em bebês – pode trazer aos turistas brasileiros e estrangeiros que virão ao Rio para a Olimpíada, em agosto, vêm mobilizando pesquisadores, organizadores dos Jogos e autoridades nos últimos dias.  Governo federal e Prefeitura do Rio minimizam riscos Image copyright AP Afinal, quais são os perigos reais aos visitantes e seus países de origem? Em conversa com jornalistas estrangeiros nesta sexta, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o governo federal aposta na queda da proliferação do mosquito Aedes agypti em agosto – mês que no ano passado registrou o menor número de casos de dengue, transmitida pelo mesmo vetor. Além disso, citou medidas de prevenção a serem implementadas durante os Jogos, entre elas a aplicação de R$ 64,5 milhões para reforçar a rede de saúde local. Segundo o ministro, 80% dos imóveis do Rio já foram vistoriados, e o trabalho dos 3 mil agentes de fiscalização continua.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Numa tentativa de dissipar as preocupações, Barros argumenta que a incidência de zika vem caindo. Na primeira semana de maio, exemplificou, foram registrados 2.053 casos em todo o país, número bem inferior aos 16.059 notificados na terceira semana de fevereiro. Na cidade do Rio, a queda no mesmo período foi de 2.116 para 208 casos. Mesmo com esse indicativo de queda no número de transmissões, essa polêmica atingiu níveis internacionais. Especialistas de instituições como as universidades de Oxford, no Reino Unido, Harvard e Yale, ambas nos Estados Unidos, enviaram uma carta à OMS (Organização Mundial de Saúde) dizendo que os Jogos deveriam ser adiados ou transferidos, pois poderiam ajudar a espalhar ainda mais o vírus pelo mundo. Cientistas brasileiros reagiram, também em carta, a essa hipótese – a OMS, em resposta aos pesquisadores internacionais, também afirmou não ver necessidade de alterar os planos para a Olimpíada. Para entender melhor os argumentos de cada lado, a BBC Brasil conversou com dois cientistas que participaram da organização das duas cartas. Confira o que eles dizem: ‘Pode haver disseminação rápida do vírus para países pobres, sem sistema de saúde estruturado’ – Arthur Caplan, professor de Bioética e diretor do Departamento de Ética Médica da Universidade de Nova York Arthur Caplan defende que Jogos sejam cancelados ou transferidos Image copyright NYU “A minha maior preocupação é que ainda não entendemos o vírus Zika. Não sabemos quanto tempo ele fica no corpo, ou se estamos lidando com uma cepa nova. Também não compreendemos todas as formas de transmissão ou se ele pode levar à síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisia muscular, mas há indícios de que o vírus presente no Brasil seja mais forte. O vírus já está circulando em 60 países, e tenho quase certeza de que vai se espalhar pela América do Norte e talvez pela Europa durante o verão que se aproxima (no Hemisfério Norte). Mas há muitos países onde ele ainda não está presente, como Mauritânia, Nepal e Etiópia, que não mantêm um fluxo intenso de turistas para o Brasil, e para os quais a ida de pessoas para a Olimpíada teria mais impacto. Se você introduzir uma pessoa infectada nesses locais poderia haver a disseminação do vírus de forma muito rápida e intensa, e estamos falando de países pobres da África e da Ásia, sem sistema de saúde estruturado. Como vão lidar com crianças nascendo com microcefalia? E, mesmo no Brasil, podemos dizer que as famílias de bebês com más-formações estão recebendo toda a assistência de que precisam? É algo que me preocupa mesmo em países onde não há a presença do mosquito transmissor, já que pode haver a transmissão sexual. Estou certo de que as autoridades brasileiras e os organizadores estão tentando contornar o problema, e que há o uso de inseticidas e fiscalizações nos locais de competição. Mas eu acho muito otimismo contar tanto com as baixas temperaturas como um fator para a diminuição dos casos. E se fizer calor? O que vão fazer? Quanto à prevenção, também acho otimista. Sabemos que, apesar de alertar as pessoas para que usem roupas compridas e repelentes, e que façam sexo com camisinha, elas não farão isso, muito menos num clima de festa como uma Olimpíada. É necessário que haja mais transparência sobre os riscos, para que as pessoas façam decisões mais informadas. A OMS, por exemplo, deveria ser bem mais transparente. Por que não fazem uma reunião aberta, coletiva, convidando cientistas de todo o mundo e também a imprensa internacional? Mais de 4 mil cientistas de todo o mundo nos escreveram, e a maioria é a favor de adiar os Jogos. Mas é claro que os cientistas brasileiros apoiariam a realização da Olimpíada. Há um grau de nacionalismo, de patriotismo. São cientistas, mas também são brasileiros. Eu também creio que os organizadores não estejam levando em conta sua responsabilidade legal. Se o Comitê Rio 2016 diz que é seguro para os turistas irem para o Rio, e de alguma forma eles adoecem, ou temos o nascimento de crianças com microcefalia, quem serão os responsáveis? Todos estão sendo otimistas demais, na minha opinião.” ‘É impossível achar que podemos controlar o espalhamento do vírus Zika no mundo cancelando um evento’ – Cláudia Codeço, do Programa de Computação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Cláudia Codeço defende a continuidade dos Jogos Image copyright ACERVO PESSOAL “Nossa justificativa para que os Jogos sejam mantidos na data planejada se baseia em dois fatos. O primeiro é que nos meses de agosto e setembro as temperaturas no Rio de Janeiro são relativamente baixas, e normalmente a transmissão de doenças pelo Aedes aegypti é muito menor. Nos últimos cinco anos, encontramos entre 7 a 10 casos de dengue para cada 100 mil habitantes no mês de agosto. E nossas pesquisas na Fiocruz mostram que o mosquito tem capacidade mais baixa de transmissão do Zika, então esperaríamos números ainda menores. Logo, adiar o evento faria com que os Jogos ocorressem mais próximos a meses de calor,

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