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WikiLeaks: EUA espionaram Netanyahu, Berlusconi e Ban Ki-moon

Novos documentos revelam espionagem por parte da NSA a líderes mundiais O WikiLeaks é uma organização criada por Julian Assange (Fonte: Reprodução/Wikipedia) Novos documentos divulgados nesta segunda-feira, 22, pelo site Wikileaks revelaram que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) espionou líderes mundiais como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-premier da Itália Silvio Berlusconi e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. De acordo com a organização criada por Julian Assange, a NSA realizou escutas em um encontro entre Ban Ki-moon e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Uma conversa entre Netanyahu e Berlousconi também teria sido alvo de espionagem norte-americana, além de um encontro entre responsáveis de comércio do alto escalão da UE e do Japão, e uma reunião particular entre Berlusconi, Merkel e o ex-presidente da França Nicolás Sarkozy. Os documentos mostram que Angela Merkel e Ban Ki-moon conversaram sobre como combater a mudança climática. Já Netanyahu teria pedido a Berlusconi ajuda para lidar com o governo dos EUA, e Sarkozy teria alertado o ex-premier italiano sobre os perigos do sistema bancário de seu país. Julian Assange afirmou que “será interessante ver a reação da ONU, já que se o secretário-geral pode ser um alvo (da espionagem dos EUA) sem nenhuma consequência, então qualquer um, desde um líder mundial a um varredor de rua, estaria em risco”. Fontes: Uol – Wikileaks revela espionagem dos EUA a Netanyahu, Berlusconi e Ban Ki-moon

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G8: a reunião surrealista

Espetáculo surrealista O presidente da França, Nicolas Sarkozy, abriu com grande pompa a Cúpula do G-8, as oito nações mais ricas do planeta, em Deauville, belo e elegante balneário turístico na costa da Normandia. Há dois séculos, Napoleão III adorava frequentá-lo, e sua mulher, Eugénie de Montijo, ali se banhava de maiô guarnecido de grandes saias. Sarkozy tem motivos para se rejubilar. Normalmente, um outro francês estaria presente nessa cúpula do G-8, Dominique Strauss-Kahn (DSK), o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), cuja presença teria com certeza eclipsado a de Sarkozy. Mas DSK, depois de uma vertigem inexplicável, teve a ideia, há 10 dias, de violentar uma jovem negra em sua suíte no Hotel Sofitel em Nova York. Num instante, DSK caiu na sarjeta como um boneco desengonçado. Ele desapareceu das telas. E Sarkozy reina sozinho, grandioso e eterno sobre a cúpula do G-8, sobre o “planeta dos ricos”. Esse “planeta dos ricos” tem uma aparência curiosa. Entre os oito ricos, há seis pobres, depois de excluídos a Rússia e o Canadá. Examinemos esses pobres: a dívida pública do Japão é de 200% de seu Produto Interno Bruto (PIB), belo desempenho, e seu déficit orçamentário de 10% do PIB. Os Estados Unidos, comprovado colosso, tem uma dívida interna da ordem de 90% do seu PIB e um déficit orçamentário de 9%. Para a Alemanha, essas cifras são de 83% e 3,3%.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Para a Inglaterra, 80% e 10%. Na Itália, a dívida pública se avizinha de 119% do PIB e o déficit orçamentário de 4,6%. Na França, as duas cifras são 82% e 7%. Desastre, portanto. E ainda mais surpreendente quando se comparam esses balanços ridículos com os de países que não fazem parte do clube dos ricos, aqueles chamados de “emergentes” (China, Índia, Brasil, África do Sul) cujas finanças estão mais sadias que as dos países do Norte. Um exemplo: as reservas cambiais da China somam US$ 3 trilhões. Esses US$ 3 trilhões estão investidos, aliás, em grande parte, em bônus do Tesouro americano. Deauville é, portanto, um espetáculo surrealista. À mesa dos oito ricos se banqueteiam e peroram oito “mendigos”, enquanto no serviço, no subterrâneo, estão os verdadeiros ricos, a China e países do Sul, que não têm acesso ao banquete. Estamos num mundo da ilusão, do discurso, da mentira. Os “ricos” fazem como se estivessem no ano de 1920 ou de 1950 quando o resto do planeta morria de fome. Os oito países de Deauville lembram aristocratas decaídos que continuam a viajar nos carros suntuosos do Orient Express quando, na realidade, mal têm com que pagar uma velha charrete puxada por um burro cambaio. Mas os países ricos não perderam a pose. Eles seguem em frente com seu número de prestidigitação. Eles são tão bons oradores que os outros, os dito “pobres”, ainda os escutam. O caso do Fundo Monetário Internacional é, desse ponto de vista, notável. Eis um organismo internacional criado em 1954 e confiado em seguida aos “ricos” que são tão mais inteligentes, para manter o equilíbrio financeiro mundial e ajudar os “países pobres” – os países do Sul – a fecharem suas contas orçamentárias, a pagarem suas dívidas, etc. Hoje, porém, que os “ricos” estão “pobres”, seria lógico que a direção do FMI não coubesse aos europeus, como ocorre há 60 anos em nome de uma tradição não escrita, mas aos novos países ricos, aos emergentes. E o que acreditam que ocorrerá? Acham que o FMI vai para um indiano, um mexicano, um ruictro? Absolutamente. Ele retornará a um europeu (quase certamente à ministra das Finanças da França, Christine Lagarde). Por quê? Como vou saber? Tradução de Celso Paciornik Gilles Lapouge/O Estado de S.Paulo

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Aviões para a Força Aérea Brasileira dependem da situação econômica

Mais que a questão técnica ou política, o que está mesmo “pegando” na questão da compra de aviões de caça para o reaparelhamento da FAB, é a questão financeira, a popular falta de grana, que está impedindo a decolagem do bilionário negócio. O Editor Aperto fiscal no governo faz Dilma suspender decisão sobre os caças Quatro ministros confirmam ao ‘Estado’ que a presidente não vê clima para anunciar neste ano a compra dos caças, um negócio de R$ 13 bilhões, num momento em que são impostos cortes de R$ 50 bilhões na máquina pública para frear inflação O Planalto suspendeu a compra de 36 caças para integrar a Força Aérea Brasileira (FAB) enquanto estiver em vigor o período de austeridade fiscal. Após anunciar um corte no orçamento de R$ 50 bilhões, a presidente Dilma Rousseff avaliou que não há “clima” para se pensar em uma despesa militar da ordem de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões), relataram quatro ministros ao Estado.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O governo decidiu não estipular prazo para a suspensão do debate, mas, na prática, qualquer decisão importante só deve ocorrer a partir de 2012. O consenso na área econômica é que o ciclo de ajuste – contingenciamento orçamentário e subida dos juros – deve se estender por todo o ano de 2011. A compra dos caças é bombardeada especialmente pela equipe econômica. Dilma Rousseff avalia que o assunto pode ficar para depois, disseram os auxiliares. Para a presidente, a compra dos caças, no atual momento, poderia ser vista como uma “incoerência” do governo. Ministros relataram que a presidente vai aproveitar a suspensão da compra para analisar com mais rigor pontos do acordo de compra dos caças. Em um almoço no Planalto, ela disse ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que tem “muitas dúvidas técnicas” sobre o projeto de compra dos caças. A presidente não quer que a decisão de suspender a compra seja vista como um desprestígio do ministro da Defesa. “Jobim sabe que não é adequado comprar caças agora”, disse um ministro. Lobby francês. Ao receber em Brasília o presidente da França, Nicolas Sarkozy, em setembro de 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a prioridade era comprar caças Rafale, da francesa Dassault. A sueca Saab e a norte-americana Boeing estão na disputa para vender caças ao governo brasileiro. O Planalto não está preocupado com uma reação de Sarkozy. A própria Dilma observa que a parceria com o governo francês vai além da compra dos caças e que o presidente tem de entender a atual conjuntura brasileira. “Nesta situação, um país respeita as decisões soberanas de outro”, disse um ministro. O projeto de compra dos caças se arrasta desde o governo Fernando Henrique e foi o primeiro a ser adiado pelo ex-presidente Lula quando assumiu em 2003. É dentro desta mesma perspectiva que ele vem sendo tratado por ministros como “um gasto”, acrescentando que levá-lo adiante neste momento, afetaria as contas públicas, prejudicando a meta do governo para reduzir gastos e segurar a inflação. Tânia Monteiro e Leonencio Nossa/O Estado de S.Paulo

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A mídia e as ditaduras amigas

O que vem acontecendo no Egito mais que expor a realidade, até aqui disfarçada, de uma ditadura que já se preparava para virar dinastia, serve para demonstrar a inacreditável desfaçatez com que a mídia tradicional embota a opinião pública mundial. Até então, a serviço das grandes negociatas transnacionais, ditaduras haviam no Irã, Líbia, Coréia do Norte, Cuba, etc., mas jamais se falou que Hosni Mubarak era um ditador, com um tempo de “reinado’ capaz de deixar, por longevo, com inveja os grandes Faraós que reinaram no Egito. Da mesma forma cínica e manipuladora, o ditador da China, Hu Jintao, é hipocritamente chamado de presidente. Para o professor Reginaldo Nasser da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), e especialista em relações internacionais no Oriente Médio, “falta apoio internacional para que seja derrubado de uma vez o governo ditatorial de Muhammad Hosni Said Mubarak, há 30 anos no poder.” E continua: “Os Estados Unidos têm papel dúbio, para não dizer hipócrita”, e o Brasil está igual aos Estados Unidos… Diz que torce para as coisas saírem bem e pronto”. O Editor PS 1.  Obama diz, pasmem, que Mubarak é um “patriota”! Putz! Por analogia, Fidel, Kim Jong Il, Kadafi, Rei Abdullah, Hu Jintao, Chaves…, também o são. Ou não? PS 2. Sei que novamente levarei um ‘puxão de orelhas’ seguido do inevitável “é a economia, estúpido”! Ignacio Ramonet/Carta Maior Uma ditadura na Tunísia? No Egito, uma ditadura? Vendo os meios de comunicação se esbaldarem com a palavra “ditadura” aplicada a Tunísia de Bem Alí e ao Egito de Moubarak, os franceses devem estar se perguntando se entenderam ou leram bem. Esses mesmos meios de comunicação e esses mesmos jornalistas não insistiram durante décadas que esses dois “países amigos” eram “Estados moderados”? A horrível palavra “ditadura” não estava exclusivamente reservada no mundo árabe muçulmano (depois da destruição da “espantosa tirania” de Saddam Hussein no Iraque) ao regime iraniano? Como? Havia então outras ditaduras na região? E isso foi ocultado pelos meios de comunicação de nossa exemplar democracia? Eis aqui, em todo caso, um primeiro abrir de olhos que devemos ao rebelde povo da Tunísia. Sua prodigiosa vitória liberou os europeus da “retórica hipócrita de ocultamento” em vigor em nossas chancelarias e em nossa mídia. Obrigados a tirar a máscara, simulam descobrir o que sabíamos há algum tempo (1), a saber, que as “ditaduras amigas” não são mais do que isso: regimes de opressão. Sobre esse assunto, os meios de comunicação não têm feito outra coisa do que seguir a “linha oficial”: fechar os olhos ou olhar para o outro lado confirmando a ideia de que a imprensa só é livre em relação aos fracos e aos povos isolados. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Por acaso Nicolás Sarkozy não teve a altivez de assegurar que na Tunísia “havia uma desesperança, um sofrimento, um sentimento de angústia que, precisamos reconhecer, não havíamos apreciado em sua justa medida”, ao se referir ao sistema mafioso do clã Ben Alí-Trabelsi? “Não havíamos apreciado em sua justa medida…” Em 23 anos…Apesar de contar, neste país, com serviços diplomáticos mais prolíficos que os de qualquer outro país…Apesar da colaboração em todos os setores da segurança (polícia, inteligência…) (2). Apesar das estâncias regulares de altos responsáveis políticos e midiáticos que estabeleciam ali descomplexadamente seus locais de veraneio… Apesar da existência na França de dirigentes exilados da oposição tunisiana, mantidos marginalizados como pesteados pelas autoridades francesas e com acesso proibido durante décadas aos grandes meios de comunicação… Democracia ruinosa… Na realidade, esses regimes autoritários foram (e seguem sendo) protegidos de modo complacente pelas democracias européias, que desprezaram seus próprios valores sob o pretexto de que constituíam baluartes contra o islamismo radical (3). O mesmo argumento cínico usado pelo Ocidente durante a Guerra Fria para apoiar ditaduras militares na Europa (Espanha, Portugal, Grécia e Turquia) e na América Latina, pretendendo impedir a chegada do comunismo ao poder. Que formidável lição das sociedades árabes revolucionárias aqueles que, na Europa, os descreviam em termos maniqueístas, ou seja, como massas dóceis submetidas a tiranos orientais corruptos ou como multidões histéricas possuídas pelo fanatismo religioso. E agora, de repente, elas surgem nas telas de nossos computadores e televisores (conferir o admirável trabalho da Al-Jazeera), preocupadas com o progresso social, não obcecadas pela questão religiosa, sedentas de liberdade, cansadas da corrupção, detestando as desigualdades e reclamando democracia para todos, sem exclusões. Longes das caricaturas binárias, esses povos não constituem de modo algum uma espécie de “exceção árabe”, mas sim se assemelham em suas aspirações políticas ao resto das ilustradas sociedades urbanas modernas. Um terço dos tunisianos e quase um quarto dos egípcios navegam regularmente pela internet. Como afirma Moulay Hicham El Alaoui: “Os novos movimentos já não estão marcados pelos velhos antagonismos como anti-imperialismo, anticolonialismo ou antisecularismo. As manifestações na Tunísia e no Egito são, até aqui, desprovidas de todo simbolismo religioso. Constituem uma ruptura geracional que refuta a tese do excepcionalismo árabe. Além disso, esses movimentos são animados pelas novas metodologias de comunicação da internet. Eles propõem uma nova versão da sociedade civil, onde o rechaço ao autoritarismo anda de mãos dadas com o rechaço à corrupção” (4). Especialmente graças às redes sociais digitais, as sociedades da Tunísia e do Egito se mobilizaram com grande rapidez e puderam desestabilizar o poder em tempo recorde. Ainda antes de os movimentos terem a oportunidade de “amadurecer” e favorecer a emergência de novos dirigentes entre eles. É uma das raras ocasiões onde, sem líderes, sem organizações dirigentes e sem programa, a simples dinâmica da exasperação das massas bastou para conseguir o triunfo da revolução. Trata-se de um momento frágil e, sem dúvida, as grandes potências já estão trabalhando, especialmente no Egito, para que “tudo mude sem que nada mude”, segundo o velho adágio de O Leopardo. Esses povos que conquistaram sua liberdade devem lembrar a advertência de Balzac: “Se matará a imprensa assim como se mata um povo, outorgando-lhe a liberdade” (5). Nas “democracias vigiadas” é muito mais fácil domesticar legitimamente um povo do que nas antigas ditaduras. Mas isso não justifica sua manutenção. Nem deve ofuscar o ardor de derrubar uma tirania. A derrocada da ditadura na Tunísia foi tão veloz que os demais povos magrebinos e árabes chegaram à conclusão de que essas autocracias – as mais velhas do mundo – estavam na verdade profundamente corroídas e não eram, portanto, mais do que “tigres de papel”. Esta demonstração está ocorrendo também no Egito. Daí esse impressionante levante

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Marinha do Brasil; Construção de submarinos consumirá R$ 17,6 bilhões

Plano do acordo Brasil-França prevê construção do casco do 1.º submarino nuclear brasileiro O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Mora Neto, informou ontem que o pacote de construção de quatro novos submarinos convencionais (o que inclui um novo estaleiro e uma nova base) e do casco do primeiro submarino nuclear brasileiro vai consumir R$ 17,6 bilhões. Este é o valor do financiamento, previsto no acordo assinado entres os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, que o Brasil negocia na França. O pacote integra o acordo de cooperação militar firmado entre os dois países no ano passado – os submarinos convencionais serão adaptados do modelo francês Scorpène. Como o Estado informou no domingo, a Força já encontrou na Baía de Sepetiba, no litoral Sul do Rio, o terreno para o novo complexo naval, mas o início da obra depende da liberação do financiamento. Os trabalhos ficarão a cargo de um consórcio formado pela estatal francesa DCNS e a brasileira Odebrecht. O comandante da Marinha espera que o acordo com o consórcio de bancos estrangeiros liderado pelo francês BNP Paribas, uma das maiores instituições financeiras da Europa, esteja concluído até o dia 7 de setembro, quando Sarkozy voltará ao Brasil para as comemorações da Independência no Ano da França no Brasil. É o que falta para a validação do convênio e a largada para a construção do submarino nuclear, que poderá sair do estaleiro em 12 anos. “O acordo estratégico só entra em vigor quando houver dinheiro”, disse o comandante, depois de dar uma palestra num evento da Confederação Nacional de Jovens Empresários na Associação Comercial do Rio. Apesar de o convênio ter sido assinado em dezembro, ele atribui a demora aos trâmites normais. Ainda estão em discussão detalhes do financiamento, como a forma de pagamento. O Brasil pode ter uma carência de cinco anos para começar a pagar o empréstimo num prazo de 15 anos. “É mais ou menos isso, mas ainda é um dos pontos que estamos discutindo”, afirmou. O comandante da Marinha também estimou o volume de recursos necessários para concluir os testes do reator nuclear e a finalização da planta industrial que vai completar o ciclo de enriquecimento e conversão do urânio e obtenção do combustível nuclear, tecnologias que a Força já domina. Segundo Moura Neto, é preciso investir mais R$ 1,04 bilhão nessa vertente do projeto, cerca de R$ 130 milhões por ano, até 2014. Desde 1979, entre atrasos e cortes de verba, o programa nuclear brasileiro já consumiu US$ 1,2 bilhão. ESTRATÉGIA Os R$ 17,6 bilhões da construção dos submarinos são apenas parte da conta de R$ 23,4 bilhões que Moura Neto deixará na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o próximo dia 29. É quando termina o prazo para que os três comandantes militares entreguem o inventário de projetos para reequipar as Forças Armadas, seguindo as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa , traçada em 2008. No caso da Marinha, a cifra citada por Moura Neto estima apenas os investimentos da primeira etapa, entre 2009 e 2014. O plano de reaparelhamento da Marinha listará metas até 2031, como a nacionalização da construção de navios de guerra e o desenvolvimento de um míssil nacional. Alexandre Rodrigues – Estado de São Paulo

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