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A tática dos supremacistas no Brasil

A velha tática do “se colar colou”. Agora virou modinha exibir gesto supremacista e dizer que é brincadeira, que a geral vê na@z1smo em tudo. Com isso, vão testando os limites da tolerância, até a normalização de toda essa nojeira. Que ninguém finja surpresa depois da z€rda acontecer.

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O Brasil virou um Estado terminal

A sociedade brasileira está em estado terminal. Se, nos anos 1940, alguém dissesse que o n@z!$mo encontraria acolhida em países multiétnicos como o Brasil, seria tachado de louco. Nosso Congresso se transformou num fétido aterro sanitário. As democracias estão sendo feridas de morte com a ascensão dessa gente. Isso é um lixão. Aterro sanitário tem estruturas de contenção que mantêm os contaminantes isolados do ambiente externo. O pior de tudo é a “passada de pano” da imprensa e a ausência total do estado em punir com rigor e exemplarmente. Assim sendo, vai piorar e muito.

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E se os nazistas tivessem vencido a Segunda Guerra Mundial?

E se? Talvez a mais curtas das perguntas, mas nem de longe a mais simples. E que inspirou um grande número de escritores a imaginar cenários em que o mundo que conhecemos muda radicalmente. Na série da Amazon, avanço atômico nazista foi mais rápido que o americano Essa especulação voltou com força total recentemente graças ao lançamento da série americana The Man in he High Castle, em que os Estados Unidos e os aliados perdem a Segunda Guerra Mundial para Alemanha e Japão. Mas a prática de imaginar cenários é milenar: ainda no Império Romano, o historiador Tito Lívio fez, em sua coleção de livros sobre a fundação da cidade, conjecturas sobre o que teria acontecido se as conquistas de Alexandre, o Grande, tivessem expandido seu império para o oeste em vez do leste.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Milenar No século 19, o escritor Nathaniel Hawthorne escreveu o conto P’s Correspondence, em que reimagina o ano de 1845 sem a morte de uma série de políticos e outras personalidades. Este é também o mote para A Felicidade Não Se Compra, um dos filmes de Natal mais famosos da cultura anglófona, em que o personagem George Bailey vê um mundo alternativo em que ele jamais nasceu. A famosa Times Square, em Nova York, aparece bem diferente em uma realidade alternativa – Image copyright Amazon Mas The Man in the High Castle adota tons mais ousados. Exibido apenas em serviço de streaming pela Amazon Video, a série é baseada em um livro de Phillip K Dick, o venerado autor de ficção científica também conhecido por Blade Runner – O Caçador de Androides. Na série, os são EUA “loteados” entre alemães e japoneses. Já no primeiro episódio, que se passa no ano de 1962, um dos personagens principais é visto caminhando por uma Nova York repleta de símbolos nazistas, incluindo uma versão da bandeira americana adornada por uma suástica. Em outra, a Estátua da Liberdade está vestida como se fosse comparecer a um dos notórios comícios de Adolf Hitler – e “faz” a saudação com o braço direito erguido. As imagens causaram controvérsia e o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, ordenou a remoção da anúncios da série dos trens do metrô. O uso da Estátua da Liberdade na divulgação da série criou polêmica nos EUAImage copyright Amazon No universo de Dick, os cientistas alemães venceram a corrida nuclear contra os americanos, e as tropas de Hitler vencem a guerra após detonar um bomba atômica sobre Washington. A principal parte do território americano fica com Berlim enquanto o Japão assume o controle da Costa Oeste, incluindo a Califórnia. Mas a trama gira em torno de um misterioso filme no qual imagens do mundo que conhecemos, em que os aliados venceram, são traficadas a pedido de um misterioso cineasta. O mistério está em como essa realidade alternativa é possível e a razão pela qual autoridades nazistas e japonesas reprimem com extrema violência a circulação do filme, além de tentar a todo custo descobrir a identidade do homem que produziu as imagens. Há também interessantes trama políticas envolvendo a sucessão de Adolf Hitler, que nessa realidade alternativa ainda está vivo e comandando suas tropas. E o crescimento de tensões políticas entre Berlim e Tóquio. As reações no mundo real mostram o verdadeiro objetivo de histórias com uma linha temporal alternativa: elas são reflexo de nossos medos e de temores que surgem de ideias sobre outros rumos que a vida teria tomado. Keith Uhlich/BBC Culture

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Alerta contra a intolerância

Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, ocorre algo contrário aos direitos humanos e aos preceitos constitucionais. Com base na Lei da Transparência, sindicatos e uma associação de apoio à causa palestina exigiram da Reitoria que indicasse projetos ligados à defesa militar supostamente estabelecidos com o Estado de Israel. Roberto Romano¹ Mas no mesmo átimo foi exigida a identificação de mestres e discentes israelitas (Memorando Circular 02/2015, Pró-Reitoria de Pós-Graduação). O requerimento proclama a “covardia” israelense e tem como base falas e atos da presidente Dilma Rousseff, que, diante do “massacre” (os próprios autores põem o termo entre aspas) dos palestinos, “chamou nosso embaixador naquele país, para consultas”. Fosse o desejo conhecer supostos ou reais convênios bélicos entre a universidade e o Estado de Israel, o escrito enviado ao reitor limitar-se-ia aos projetos, documentos e dados. Mas o texto está embebido em ódio ideológico e conduziu o pró-reitor ao indigitamento de israelenses. Ao ler a ordem reitoral recordamos a estrela de Davi nas lapelas dos “perniciosos judeus covardes” e os massacres de hebreus aos milhões na 2.ª Guerra Mundial. Aliás, o documento da Pró-Reitoria realiza em pequena escala o veiculado pela propaganda odienta da Rádio Islam: a nomeação dos judeus no Brasil (http://www.radioislam.org/islam/portugues/poder/lista_judeus_brasil.htm). O Ministério Público tem o dever de interpelar aquela estação de rádio, pois ela declaradamente pratica o ódio racial, com injúrias e difamação de judeus. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Dado o teor do requerimento, prudente seria o gabinete reitoral devolvê-lo aos signatários, exigir a retirada do viés panfletário e do grave ataque aos direitos humanos. Um texto sem aquelas marcas seria de análise possível pela autoridade acadêmica, se redigido no respeito à lei. Da maneira como agiu, a Reitoria, infelizmente, avalizou intolerantes que, em nome de causas, fazem das normas legais letra morta. Como a vida ética não foi totalmente corroída, instituições condenaram os militantes e as autoridades universitárias que cederam ao ditado das seitas. Em nota oficial o Ministério da Educação advertiu a Universidade de Santa Maria, verberando a discriminação empreendida. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência levantou-se contra o absurdo. Parte da imprensa exigiu explicações dos responsáveis. “O ventre imundo de onde surgiu a besta ainda é fértil.” E como, senhor Brecht! A união histórica de setores árabes com o nazismo é conhecida. O elo entre sectários de hoje e o discurso do neonazismo é patente (Gilbert Achcar, The Arabs and the Holocaust). Tais sintaxes e semânticas foram mantidas após a 2.ª Guerra para garantir a razão de Estado nas potências mundiais. Quem deseja conhecer os bastidores da infâmia pode ler dois livros importantes: de John Hawkins, The Nazy Hidra in America, e de Christopher Simpson, Blowback, the First Full Account of America’s Recruitment of Nazis. O sucedido nos Estados Unidos foi replicado na América do Sul, basta recordar o caso Mengele. Longo tempo de pregação antissemita intoxicou mentes brasileiras. Os frutos surgem agora, inclusive em grupos cristãos. Antes da 2.ª Guerra muitos norte-americanos acreditaram em Hitler, e não nos judeus. O jornal The Christian Science Monitor, por exemplo, atacou os “que difundiam mentiras sobre a Alemanha”. No Brasil, a revista A Ordem, em editorial (Os horizontes clareiam, 1934) afirma que a caça aos judeus era “mistificação” e “conjura” contra Hitler para “impedir que o nacional-socialismo se mantivesse no poder”. Herdeiros de Gustavo Barroso e comparsas continuaram a militância, à socapa ou abertamente, contra judeus. As fontes da memória nacional estão envenenadas. Num ambiente prenhe de antissemitismo, a imprudência da Universidade Federal de Santa Maria salta aos olhos. Se os reitores não partilham, como acredito, os dogmas dos que assinaram a petição, era seu dever exigir dos autores o respeito aos direitos constitucionais. Ao aceitar as fórmulas dos peticionários, com base nos atos da presidente Dilma Rousseff, eles abriram um precedente que pode voltar-se amanhã contra os próprios defensores da causa palestina. Se atos de terror ocorrerem no Brasil, nomes serão demandados aos reitores. Como os de Santa Maria autorizaram a devassa contra os israelenses, só lhes restará abrir nomes de reais ou supostos terroristas árabes. Eles serão magníficos auxiliares do policiamento territorial. E os defensores da causa palestina receberão o mesmo remédio que hoje tentam aplicar nos judeus. Acima dos Poderes está a Constituição. Para definir o Estado brasileiro, ela o proclama “destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”. E também: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Exigir a Reitoria universitária a indicação de nacionais ou estrangeiros é operar em conformidade com o não direito, contra a nossa Lei Suprema. Brasileiros, judeus, palestinos ou pessoas de qualquer outra origem não podem ser alvo de indigitamento, privado ou público. Esperemos que a crise ensine aos militantes mais respeito ante outros seres humanos. E aos administradores dos câmpus, prudência no trato de questões delicadas, pois elas tocam em feridas dolorosas na consciência da humanidade. ¹Roberto Romano é professor da UNICAMP e autor de “Razão de Estado e de Outros Estados” (Perspectiva) Artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo

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Arte – Pintura – Sofia Gandarias

Sofia Gandarias – Exposição “Kafka o Visionário” Haus am Kleistpark de Berlim Texto de José Saramago para o catálogo da exposição À pergunta angustiada, ainda que carregada de uma retórica fácil, que o papa lançou em Auschwitz para surpresa e escândalo do mundo crente: “Onde estava Deus?”, vem esta grande exposição de Sofía Gandarias responder com simplicidade: “Deus não está aqui”. É evidente que Deus não leu Kafka e, pelos vistos, Ratzinger também não. Não leram nem sequer Primo Levi, que está mais perto do nosso tempo e nunca se serviu de alegorias para descrever o horror. Se se me permite a ousadia, eu aconselharia ao papa que visitasse, com tempo e olhos de ver, esta exposição de Sofía, que escutasse com atenção as explicações que lhe fossem dadas por uma pintora que, sabendo muito da arte que cultiva, muito sabe também do mundo e da vida que nele temos feito, os que crêem e os que não crêem, os que esperam e os que desesperam, e os outros, os que fizeram Auschwitz e os que perguntam onde estava Deus.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Melhor seria que nos perguntássemos onde estamos nós, que doença incurável é esta que não nos deixa inventar uma vida diferente, com deuses, se quiserem, mas sem nenhuma obrigação de crer neles. A única e autêntica liberdade do ser humano é a do espírito, de um espírito não contaminado por crenças irracionais e por superstições talvez poéticas em algum caso, mas que deformam a percepção da realidade e deveriam ofender a razão mais elementar. Acompanho o trabalho de Sofía Gandarias desde há anos. Assombra-me a sua capacidade de trabalho, a força da sua vocação, a maestria com que transfere para a tela as visões do seu mundo interior, a relação quase orgânica que mantém com a cor e o desenho. Sofía Gandarias é, toda ela, memória. Memória de si mesma, como qualquer, em primeiro lugar, mas também memória do que viveu e do que aprendeu, memória de tudo o que interiorizou como algo próprio, memória de Kafka, de Primo Levi, de Roa Bastos, de Borges, de Rilke, de Brecht, de Hanna Arendt, de quantos, para tudo dizer numa palavra, se debruçaram do poço da alma humana e sentiram a vertigem.

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O pregador neo nazista.

Pelo que leio na mídia tradicional e nas redes sociais , o homofóbico pregador da intolerância alcança o objetivo: divulgação para ele e suas sandices nazistas. Filinto Miller não faria melhor.

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Presidente do PT associa imprensa livre ao nazismo

Humorista do mal. Do presidente do PT, ‘depufede’ federal Rui Falcão: …”imprensa livre pode levar ao nazismo”. Comenta-se que tal declaração contribuiu para melhoras na saúde Chávez, euforia em Fidel Castro, Kim Jong Un, Hu Jintao, e detectou-se movimento de regojizo na tumba de Stalin. Desculpem-me, mas PQP.

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A verdadeira direita

por Olavo de Carvalho/OGlobo [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Se nas coisas que escrevo há algo que irrita os comunas até à demência, é o contraste entre o vigor das críticas que faço à sua ideologia e a brandura das propostas que lhe oponho: as da boa e velha democracia liberal. Eles se sentiriam reconfortados se em vez disso eu advogasse um autoritarismo de direita, a monarquia absoluta ou, melhor ainda, um totalitarismo nazifascista. Isso confirmaria a mentira sobre a qual construíram suas vidas: a mentira de que o contrário do socialismo é ditadura, é tirania, é nazifascismo. Um socialista não apenas vive dessa mentira: vive de forçar os outros a desempenhar os papéis que a confirmam no teatrinho mental que, na cabeça dele, faz as vezes de realidade. Quando encontra um oponente, ele quer porque quer que seja um nazista. Se o cidadão responde: “Não, obrigado, prefiro a democracia liberal”, ele entra em surto e grita: “Não pode! Não pode! Tem de ser nazista! Confesse! Confesse! Você é nazista! É!” Se, não desejando confessar um crime que não cometeu, muito menos fazê-lo só para agradar a um acusador, o sujeito insiste: “Lamento, amigo, não posso ser nazista. No mínimo, não posso sê-lo porque nazismo é socialismo”, aí o socialista treme, range os dentes, baba, pula e exclama: “Estão vendo? Eis a prova! É nazista! É nazista!” Recentemente, cem professores universitários, subsidiados por verbas públicas, edificaram toda uma empulhação dicionarizada só para impingir ao público a lorota de que quem não gosta do socialismo deles é nazista. Não se trata, porém, de pura vigarice intelectual. A coisa tem um sentido prático formidável. Ajuda a preparar futuras perseguições. Consagrado no linguajar corrente o falso conceito geral, bastará aplicá-lo a um caso singular para produzir um arremedo de prova judicial. Para condenar um acusado de nazismo, será preciso apenas demonstrar que ele era contra o socialismo. Hoje esse raciocínio já vale entre os esquerdistas. Quando dominarem o Estado, valerá nos tribunais. Valerá nos daqui como valeu nos de todos os regimes socialistas do mundo. Intimidados por essa chantagem, muitos liberais sentem-se compelidos a moderar suas críticas ao socialismo. Mas isso é atirar-se na armadilha por medo de cair nela. Já digo por que. Socialismo é a eliminação da dualidade de poder econômico e poder político que, nos países capitalistas, possibilita – embora não produza por si — a subsistência da democracia e da liberdade. Se no capitalismo há desigualdade social, ela se torna incomparavelmente maior no socialismo, onde o grupo que detém o controle das riquezas é, sem mediações, o mesmo que comanda a polícia, o exército, a educação, a saúde pública e tudo o mais. No capitalismo pode-se lutar contra o poder econômico por meio do poder político e vice-versa (a oposição socialista não faz outra coisa). No socialismo, isso é inviável: não há fortuna, própria ou alheia, na qual o cidadão possa apoiar-se contra o governo, nem poder político ao qual recorrer contra o detentor de toda riqueza. O socialismo é totalitário não apenas na prática, mas na teoria: é a teoria do poder sintético, do poder total, da total escravização do homem pelo homem. A formação de uma “nomenklatura” onipotente, com padrão de vida nababesco, montada em cima de multidões reduzidas ao trabalho escravo, não foi portanto um desvio ou deturpação da idéia socialista, mas o simples desenrolar lógico e inevitável das premissas que a definem. É preciso ser visceralmente desonesto para negar que há uma ligação essencial e indissolúvel entre elitismo ditatorial e estatização dos meios de produção. O socialismo não é mau apenas historicamente, por seus crimes imensuráveis. É mau desde a raiz, é mau já no pretenso ideal de justiça em que diz inspirar-se, o qual, tão logo retirado da sua névoa verbal e expresso conceitualmente, revela ser a fórmula mesma da injustiça: tudo para uns, nada para os outros. Porém, no próprio capitalismo, qualquer fusão parcial e temporária dos dois poderes já se torna um impedimento à democracia e ameaça desembocar no fascismo. Não há fascismo ou nazismo sem controle estatal da economia, portanto sem algo de intrinsecamente socialista. Não foi à toa que o regime de Hitler se denominou “socialismo nacional”. Stalin chamava-o, com razão, “o navio quebra-gelo da revolução”. Por isso os socialistas, sempre alardeando hostilidade, tiveram intensos namoros com fascistas e nazistas, como nos acordos secretos entre Hitler e Stalin de 1933 a 1941, na célebre aliança Prestes-Vargas etc. Já com o liberalismo nunca aceitaram acordo, o que prova que sabem muito bem distinguir entre o meio-amigo e o autêntico inimigo. Por isso mesmo, é uma farsa monstruosa situar nazismo e fascismo na extrema-direita, subentendendo que a democracia liberal está no centro, mais próxima do socialismo. Ao contrário: o que há de mais radicalmente oposto ao socialismo é a democracia liberal. Esta é a única verdadeira direita. É mesmo a extrema direita: a única que assume o compromisso sagrado de jamais se acumpliciar com o socialismo. Nazismo e fascismo não são extrema-direita, pela simples razão de que não são direita nenhuma: são o maldito centro, são o meio-caminho andado, são o abre-alas do sangrento carnaval socialista. Os judeus, perseguidos em épocas anteriores, podiam usar do poder econômico para defender-se ou fugir: o socialismo alemão, estatizando seus bens, expulsou-os desse último abrigo. Isso seria totalmente impossível no liberal-capitalismo. Só o socialismo cria os meios da opressão perfeita. Não, a crítica radical ao socialismo não nos aproxima do nazifascismo. O que nos aproxima dele é uma crítica tímida, debilitada por atenuações e concessões. E essa, meus amigos, eu não farei nunca.  

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