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O furacão gigante em Júpiter

‘Furacões do tamanho da Terra’: as novas descobertas da sonda da Nasa em Júpiter As observações iniciais de Júpiter feitas pela sonda espacial Juno são “de tirar o fôlego”, informam os cientistas da Nasa envolvidos na missão. E o que mais os deixou perplexos até agora foram as gigantescas “tempestades” registradas nos polos dos planetas. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]”Pense em um monte de furacões, cada um do tamanho da Terra, todos tão espremidos uns aos outros que chegam a se tocar”, explica Mike Janssen, da agência espacial americana. “Até mesmo entre os pesquisadores mais experientes, essas imagens de nuvens imensas rodopiando têm impressionado muito.” A sonda Juno chegou ao quinto país do Sistema Solar em 4 de julho do ano passado. Desde então, ela tem se aproximado do planeta gasoso a cada 53 dias. As primeiras conclusões derivadas dessas observações estão sendo divulgadas agora nas publicações científicas Science e Geophysical Research Letters. A equipe da Nasa diz que o que se sabia previamente sobre Júpiter está sendo revisto com base nas novas descobertas. “(Com) essa observação mais próxima, constatamos que várias ideias que tínhamos (sobre Júpiter) eram incorretas e até mesmo ingênuas”, afirma Scott Bolton, principal pesquisador do Instituto de Pesquisa de San Antonio, no Texas. Os grandes ciclones que cobrem as altas latitudes do planeta só agora estão sendo vistos em detalhes, porque as missões anteriores nunca conseguiram realmente olhar o planeta por cima e por baixo, como Juno tem conseguido – e, certamente, nenhuma teve resolução tão alta. É possível discernir até mesmo características que estão a apenas 50 km de distância. As estruturas são muito diferentes daquelas encontradas nos polos de Saturno, por exemplo, e as razões disso ainda não são compreendidas. Outra surpresa vem do Radiômetro de Micro-ondas (MWR na sigla em inglês) da Juno, que detecta o comportamento abaixo da superfície de nuvens. Seus dados indicam a presença de uma ampla faixa de amônia que vai do topo da atmosfera até a maior profundeza que se pode detectar – pelo menos 350 km para baixo. Ela pode ser parte de um grande sistema de circulação. Mas a MWR mostra que a amônia em latitudes maiores pode ser muito mais variável. “O que isso está nos dizendo é que Júpiter não está muito definido por dentro”, diz Bolton. “Está completamente errada a ideia de que, uma vez que você vá além da luz solar, tudo será uniforme e tedioso. A realidade pode ser muito diferente dependendo de onde você olha.” A equipe que monitora a Juno selecionou alguns destaques entre as novas descobertas: – Júpiter é 11 vezes maior que a Terra e 300 vezes mais pesado – São necessários 12 anos terrestres para que Júpiter consiga fazer uma volta no Sol; um dia por lá tem 10 horas de duração. – Em sua composição, ele lembra uma estrela; é formado basicamente de hidrogênio e hélio – Sob pressão, o hidrogênio se torna um fluido que conduz eletricidade – O hidrogênio metálico é provavelmente uma fonte de campo magnético – A maioria da superfície das nuvens contém amônia e sulfureto de hidrogênio – As listras de Júpiter são criadas por ventos fortes de origem leste e oeste. – A Grande Mancha Vermelha de Júpiter é um gigantesco vórtice de tempestade duas vezes maior que a Terra. Essa mancha será o tema da próxima etapa de investigação da sonda Juno Via BBC Brasil

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Boeing 797 – Aviação

A Boeing prepara um novo avião para competir com o Air Bus A330. A principal característica do projeto, que tem capacidade para 1.00 passageiros, é o radical do projeto da asa foi desenvolvida pela Boeing, em parceria com a NASA. O avião terá uma extensão da asa de 265 pés , comparados aos 211 pés do 747, sendo projetado para caber dentro dos terminais recentemente criados para receber o A380 com 555 assentos e 262 pés.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O novo 797, é uma resposta direta ao Airbus A380. A Boeing decidiu enterrar seu super projeto do 747 em 2003, depois do pouco interesse mostrado pelas cias aéreas, mas continuou a desenvolver o projeto final do 797, por anos em seu centro de pesquisas em Long Beach , Califórnia. O Airbus A 380, esteve nos trabalhos desde 1999, e acumulou USD 13 Bilhões em custos de desenvolvimento, o que dá a Boeing uma enorme vantagem sobre a Airbus, que está comprometida com o velho modelo tubular de avião, que deverá ser usado por décadas. Há diversas grandes vantagens no projeto da asa, o principal é a espantosa redução do esforço para a decolagem, que deve ser de 50%, com a redução do peso total em 25%, fazendo com que seja mais eficiente em estimados 33% em relação ao A380, fazendo a Airbus tremer pensando no investimento de USD 13 Bilhões, que já parece duvidoso. A rigidez elevada do corpo, é um outro fator chave do avião combinado ao projeto da asa, pois reduz a turbulência e cria menos ‘stress’ ao corpo do avião o que aumenta a eficiência, dando aos 797, uns tremendos 8800 milhas náuticas, com seus 1000 passageiros que voam confortavelmente em 0.88 mach (velocidade do som ), ou 654 milhas por hora ( + – 1.046 Km/hora), uma enorme vantagem sobre o projeto do A380 da Airbus, (tubo-e-asa ), que voa a 570 mph ( + – 912 Km/h ).

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Nasa anuncia descoberta de planeta semelhante à Terra e com condições de ser habitado

‘Devem existir todas as condições necessárias para a vida existir neste planeta’, afirmou o chefe da missão; Kepler-452b tem 6 bi de anos, 1,5 bi a mais que a Terra. Comparação entre a Terra e o Sol, e Kepler-452b e sua estrela-mãe Reprodução/ Nasa Após anos de pesquisas espaciais em busca da existência de um planeta que pudesse abrigar vidas, a Nasa informou, nesta quinta-feira (23/07), que o telescópio espacial Kepler finalmente encontrou um que seja semelhante à Terra. Batizado de Kepler-452b e distante 1.400 anos-luz de nós, o planeta está sendo chamado de Terra 2.0, por ser uma espécie de primo maior e mais velho do planeta azul. Ele possui, também, características que levam a crer que pode ser habitável. Kepler-452b tem um diâmetro 60% maior que a Terra, tem grande chance de possuir um solo rochoso, mas sua massa e composição não foram determinadas. “Devem existir todos os ingredientes e as condições necessárias para a vida existir neste planeta”, afirmou o chefe do projeto do satélite Kepler, Jon Jenkis.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “É inspirador considerar que esse planeta já vive há seis bilhões de anos na área habitável dessa estrela, mais do que a Terra. Isso é uma oportunidade substancial para a vida surgir, devem existir todos os ingredientes e as condições necessárias para a vida existir neste planeta”, disse Jenkis. A condição que faz com que o 1030º planeta conhecido pelos terráqueos seja parecido com a Terra é o fato de que ele orbita em uma “zona habitável”, em torno de uma estrela semelhante ao sol. Além disso, a distância a que se encontra desta estrela permite que seja possível que a água não evapore e permaneça na superfície. A contagem de anos também seria diferente no Kepler-452b porque ele demora 20 dias a mais para completar a volta em torno de sua estrela (385 dias e não 365, como a Terra). Além disso, ela é um pouco mais velha do que o Sol (“apenas” 1,5 bilhão de anos a mais), tem a mesma temperatura, possui um diâmetro 10% maior e é mais brilhante. SETI Institute Concepção da superfície de Kepler-452b, um planeta que pode estar se superaquecendo, algo que acontecerá à Terra em 1 bi de anos.Outra diferenciação do novo planeta é que a estrela em torno da qual ele orbita é 10% maior e um pouco mais velha que o sol (cerca de 1,5 bilhão de anos a mais), tem a mesma temperatura e é mais brilhante. Outras descobertas A missão Kepler, lançada em 2009, tem como objetivo encontrar um planeta com características similares à Terra orbitando estrelas distantes próximas da zona habitável. Reprodução/ Nasa Comparação dos sistemas Kepler-186, Kepler-452 e o Solar Além do Kepler-452b, foram descritos também outros 11 pequenos planetas que estão em zonas consideráveis habitáveis – ou seja, têm potencial de ter água em estado líquido. Antes desta última descoberta, o planeta que mais próximo chegou das condições da Terra foi o Kepler-186f, descoberto em 2014. Ele, no entanto é menor e orbita ao redor de uma estrela anã vermelha que é significativamente mais fria que o sol. Via OperaMundi  

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Blue Origin: Jeff Bezos revela sua empresa espacial

Criador da Amazon abriu as portas de sua empresa espacial secreta a repórteres pela primeira vez. Empresa, cujo endereço é sigiloso, foi criada em 2000 (Foto: Wikimedia)  O criador da Amazon, Jeff Bezos, abriu as portas de sua empresa espacial secreta, a Blue Origin, a repórteres pela primeira vez na última terça-feira, 8. A empresa, cujo endereço é mantido em sigilo, foi criada em 2000 pelo empresário. Ela faz parte da tendência que tirou de gigantes como a Nasa a exclusividade sobre a exploração espacial, abrindo caminho para o setor privado, especialmente pequenas empresas. Outro exemplo desta tendência é a SpaceX, de Ellon Musk.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Bezos acompanhou os repórteres em uma turnê pela empresa, revelando suas ambições de entrar no ramo do turismo espacial. Ele falou sobre a nave espacial reutilizável New Shepard. Lançada ao espaço pela empresa em dezembro do ano passado ela retornou em janeiro deste ano. Segundo Bezos, haverá outro lançamento experimental com a nave e os planos de turismo espacial dependem dos resultados do teste. O empresário revelou que estuda os foguetes desde os cinco anos. “Nunca pensei que teria recursos para iniciar uma empresa espacial. Ganhei na loteria com um bilhete chamado Amazon.com”, disse Bezos. Assim como Musk, Bezos fala de sua empresa não como um negócio, mas sim parte de um futuro glorioso para a humanidade. Segundo ele, chegará o dia em que haverá milhões de pessoas trabalhando e vivendo fora da Terra. Ele também afirma que a busca pelo espaço deve prosseguir, se a humanidade quiser continuar prosperando. No momento, os planos da Blue Origin se dividem em três categorias: turismo espacial; venda de propulsores de foguetes para outras empresas espaciais; e a criação de um foguete para levar cargas para o espaço. Fontes: The New York Times-Jeff Bezos Lifts Veil on His Rocket Company, Blue Origin

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Por que ninguém viu ‘bola de fogo’ de energia similar à bomba atômica perto da costa do Brasil?

A Agência Espacial Americana, Nasa, anunciou ter detectado a maior “bola de fogo” registrado na Terra desde 2013, com localização a pouco mais de mil quilômetros da costa do Brasil. Explosão “perto” da costa brasileira liberou energia equivalente a 13 mil toneladas de TNT – Image copyright Thinkstock O termo é usado para descrever meteoros de brilho incomum e, consequentemente, mas fáceis de serem visto. Pouco se sabe sobre o evento, que até agora parece ter sido detectado apenas pela Nasa, como parte de um programa de mapeamento de asteroides – conhecido como NEO e que inclui uma rede de satélites militares previamente usado para monitorar testes nucleares. Até porque a agência estima que o objeto tenha explodido a 31km de altura, em 6 de fevereiro. Pelos cálculos da agência, a explosão liberou o equivalente a 13 mil toneladas de dinamite, força de dimensões relativamente semelhantes à da bomba atômica.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O meteoro se desintegrou, mas algumas perguntas ficaram. Quão perigoso foi o evento? Segundo a Nasa, objetos espaciais com menos de 100m de extensão e feitos primariamente de rochas tendem a se romper em grandes altitudes ao entrar na atmosfera da Terra. Dados fornecidos pelos satélites americanos revelam que a maioria deles se desintegra sem sequer atingir o solo, o que explicaria por que muitas vezes não os vemos. O problema são os asteroides compostos por metal, que podem resistir à entrada na atmosfera. Mas a última vez em que um objeto causou danos significativos foi em 1908, quando um asteroide ou cometa medindo de 60m a 190m explodiu a cerca de 10km de altura sobre a região da Sibéria, na Rússia, liberando energia mil vezes maior que a da bola de fogo deste mês. Tunguska, na Sibéria, teve área devastada por explosão em 1908. Image copyright AP Felizmente, a explosão ocorreu sobre uma região pouquíssimo habitada na época. Não há relato de vítimas. Mas cientistas estimam que uma área de 2.000km quadrados (e 80 milhões de árvores) foi devastada pela energia liberada, e que as ondas de choque derrubaram pessoas a 60km do epicentro. O potencial, segundo astrônomos, seria suficiente para arrasar Londres e seus subúrbios, causando milhões de mortes. A destruição poderia ser bem pior caso houvesse choque com a superfície: uma hipótese científica alega que o impacto de um meteoro possa ter sido responsável pela extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Mas acredita-se que o objeto medisse pelo menos 10km de diâmetro. Quais são as chances de impacto? Astrônomos se fiam em estatísticas para estimar que asteroides de pelo menos 50m de diâmetro podem atingir a terra uma vez a cada século. Corpos com mais de 1km têm probabilidade de colidir com planeta uma vez a cada 100 mil anos. Ao mesmo tempo, segundo a Nasa, a Terra é constantemente atingida por asteroides – pelo menos 100 toneladas de objetos. Mas a maioria deles é pequena demais para passar pela atmosfera terrestre. As “bolas de fogo” ocorrem pelo menos uma vez por ano. E ainda não existe registro oficial de mortes por asteroides. Meteoros são mais comuns do que imaginamos Image copyright SCIENCE PHOTO LIBRARY Podemos rastrear asteroides? Existem diversas redes ao redor do mundo rastreando e catalogando possíveis ameaças espaciais. O programa NEO, da Nasa, por exemplo, iniciou em 1998 um inventário de rochas espaciais com diâmetro maior que 1km cuja órbita possa aproximá-los da Terra, mas desde 2005 o trabalho passou a englobar também asteroides a partir de 140m. O programa tem como objetivo encontrar 90% deles até 2020. Image caption“Bola de fogo” assustou tailandeses no ano passado Mas a missão é árdua: em 2012, o asteroide BX34 passou a 61 mil km da Terra, uma distância considerada próxima em termos astronômicos. O objeto espacial tinha sido descoberto apenas DOIS dias antes. A “bola de fogo” que explodiu sobre os céus da Rússia em 2013 e deixou 100 pessoas feridas não tinha sido detectada. O que fazer se descobrirmos um objeto “endereçado” à Terra? Uma estratégia já é conhecida por quem viu o filme Armagedon, com Bruce Willis: um asteroide pode ser desviado de seu curso com a explosão de uma bomba nuclear carregada por uma nave espacial. O problema aqui é que a explosão poderia mandar pedaços múltiplos em direção ao planeta se algo desse errado. A Agência Espacial Europeia (ESA) tem um projeto conhecido como Dom Quixote, com o qual planeja colidir uma espaçonave com um asteroide e estudar os efeitos. Mas ainda não há cronograma para nenhuma missão. BBC

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Morre Neil Armstrong, primeiro homem na Lua

Armstrong passou por uma cirurgia de coração em 7 de agosto. Americano comandou a Apollo 11 e pisou na Lua em 20 de julho de 1969. O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, em 1969. (Foto: Nasa) O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu aos 82 anos nos Estados Unidos neste sábado (25), informou a família do astronauta em nota à imprensa. “Estamos de coração partido ao dividir a notícia de que Neil Armstrong faleceu após complicações ligadas a procedimentos cardiovasculares”, diz a nota. “Neil foi um marido, pai, avó, irmão e amigo amoroso.” Em 7 de agosto, ele passou por uma cirurgia de emergência no coração, após médicos encontrarem quatro entupimentos em suas artérias,  e desde então estava se recuperando no hospital em Cincinnati, onde morava com a esposa. No Twitter, a Nasa ofereceu “seus sentimentos pela morte de Neil Armstrong, ex-piloto de testes, astronauta e primeiro homem na Lua.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] saiba mais Assista a vídeos sobre a trajetória do astronauta Neil Armstrong Veja repercussão sobre a morte de Neil Armstrong Conheça a biografia Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.” Nascido em 5 de agosto de 1930, Armstrong foi piloto da Marinha dos Estados Unidos entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coreia. Em 1955, se formou em engenharia aeronáutica pela Universidade de Purdue e se tornou piloto civil da agência que precedeu a Nasa, a Naca (Conselho Nacional de Aeronáutica). Lá, entre outras aeronaves, pilotou o X-15 – avião experimental lançado por foguete onde ocorreram as primeiras tentativas americanas de chegar aos limites da atmosfera e à órbita do planeta. Em 2012, o X-15 ainda mantém o recorde de velocidade mais alta já atingida por um avião tripulado. Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e passou a ser astronauta – com a Naca já transformada em Nasa. Sua primeira missão espacial foi como comandante da Gemini 8, em março de 1966, onde ele e o astronauta David Scott fizeram a primeira acoplagem de duas naves espaciais. Na ocasião, ele se tornou o primeiro civil americano a ir ao espaço. Durante o voo, os dois quase morreram. Enquanto a nave estava sem contato com a Terra, a Gemini 8, acoplada na sonda Agena, começou a girar fora de controle. Inicialmente, Armstrong achou que o problema era com a Agena e tentou diversas opções para parar o giro – sem sucesso. Ao desacoplar as duas naves, o problema piorou. A instantes de perder a consciência pela velocidade com que a Gemini 8 girava, Armstrong usou os motores que serviam para a reentrada na Terra para controlar a espaçonave. A Gemini parou de girar e a dupla fez um pouso de emergência próximo ao Japão, sem completar outros passos da missão, como uma caminhada espacial que seria realizada por Scott. Armstrong no módulo lunar Eagle, após pouso na Lua (Foto: Johnson Space Center Media Archive) saiba mais Astrônomo desmente mitos de que homem não teria ido à Lua Veja o especial do G1 sobre os 40 anos da chegada do homem à Lua, feito em 2009 Confira galeria de imagens da missão Apollo 11 Animação mostra como foi viagem à Lua Após a missão, Armstrong acompanhou o presidente americano Lyndon Johnson e outros astronautas em uma viagem à América do Sul que incluiu o Brasil. Segundo sua biografia oficial, escrita por James R. Hansen, Armstrong foi especialmente bem recebido pelas autoridades brasileiras por conhecer e conversar bem sobre a história de Alberto Santos Dumont. Apollo 11 e a ida à Lua Com o fim do programa Gemini e o início do Apollo, Armstrong foi selecionado como comandante da Apollo 11. Segundo a Nasa, não houve uma escolha formal inicial de quem deveria ser o primeiro a pisar na Lua. Todos os astronautas envolvidos no Apollo, segundo eles, teriam chances iguais. As missões eram organizadas para cumprir uma crescente lista de tarefas. Assim, a Apollo 7 era um voo de teste do módulo de comando – o que era chamado de “missão tipo C”. A seguinte, 8, testou a viagem até a Lua. A 9 testou o módulo lunar, uma missão tipo “D”. Se houvesse qualquer problema em uma dessas missões, ela deveria ser retomada até dar certo. Por isso, embora Armstrong e sua tripulação, Buzz Aldrin e Michael Collins, estivessem com a primeira missão do tipo “G”, que tentaria um pouso – não estava garantido que eles de fato fossem ser os primeiros a fazer isso. Qualquer problema nas missões anteriores e a 11 poderia ter que assumir etapas preparatórias. Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.” Neil Armstrong, em 20 de julho de 1969 Quando ficou razoavelmente claro que a Apollo 11 seria a primeira missão a tentar o pouso, a mídia americana passou a informar que Buzz Aldrin seria o primeiro homem na Lua. A lógica dos jornalistas seguia o fato de que no programa Gemini o piloto – não o comandante – era quem saía da nave. Além disso, os primeiros materiais de divulgação feitos pela Nasa mostravam o piloto saindo primeiro e o comandante depois. Em uma coletiva de imprensa feita em abril de 1969, a Nasa informou que a decisão de fazer Armstrong sair primeiro foi técnica, já que a porta do módulo lunar estava do lado dele. Em entrevistas dadas mais tarde, Deke Slayton, chefe dos astronautas na época, disse que a decisão foi “protocolar”: ele achava que o comandante da missão deveria ser o primeiro na Lua. As opiniões de Armstrong e Aldrin, segundo ele, não foram consultadas. O pouso Após a decolagem em 16 de julho, Armstrong e Aldrin começaram a descida até a Lua em 20 de julho no módulo

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Nasa lança site que permite navegar robô Curiosity em mapa 3D de Marte

Pouso do robô em Marte completa três anos nesta quinta-feira (6).  Mapa interativo de Planeta Vermelho também é lançado. O Experience Curiosity permite navegar o robô Curiosity em Marte (Foto: Reprodução/ Experience Curiosity) O pouso do robô Curiosity em Marte completa três anos nesta quinta-feira (6) e, para comemorar, a Nasa lança duas ferramentas online que permitem a qualquer um explorar o Planeta Vermelho. Uma delas, a Experience Curiosity, tem uma interface 3D com “cara” de game que permite ao usuário guiar o robô por um modelo realista do planeta.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O programa simula o terreno de Marte com base nos dados atuais do Curitosity e do satélite Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). Nele é possível explorar ferramentas do Curiosity e ver Marte através de suas câmeras. O robô Curiosity pousou em Marte no dia 6 de agosto de 2012, após uma viagem de 567 milhões de quilômetros e quase nove meses. A exploração do robô em Marte constatou, entre outras coisas, emissões de metano, nitrogênio fixado em sedimentos e evidências de água líquida. Os cientistas buscam saber se o planeta reunião condições favoráveis para a possibilidade de vida no planeta no passado. Mapa interativo Outra ferramenta lançada nesta quinta é o Mars Trek, um mapa interativo de alta definição que oferece detalhes do Planeta Vermelho usando dados de 50 anos de exploração da agência espacial americana. Mapa interativo Mars Trek mostra detalhes da superfície de Marte (Foto: Reprodução/ Mars Trek) O aplicativo tem ferramentas para medir as características da superfície do planeta e permite imprimir o mapa em impressoras 3D para um modelo físico do planeta. Astrônomos, amantes da ciência e estudantes podem tirar proveito da ferramenta, sugere a Nasa. De fato, uma equipe de cientistas da agência já está usando o aplicativo para ajudar na seleção de possíveis locais de pouso para o próximo robô da Nasa, que deve ser lançado em 2020. O site também será usado como parte do processo seletivo de candidatos à primeira missão de exploração humana, prevista para 2030. G1

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A próxima grande guerra? Nasa afirma que mundo poderá ficar sem água no futuro

Nível de grandes aquíferos subterrâneos está diminuindo. O mundo poderá ficar sem água em um futuro não tão distante. Esse foi o alarme lançado pela agência espacial norte-americana, a Nasa, a partir de fotos de satélites. Segundo o órgão, o nível de mais da metade dos maiores aquíferos subterrâneos do planeta está diminuindo de maneira crescente. As imagens mostram que 20 dos 37 aquíferos mais importantes ultrapassaram o ponto crítico de sustentabilidade, o que significa que está sendo consumida mais água do que se deveria. Destes 20, 13 já atingiram um nível tão baixo que fazem parte da categoria mais preocupante. Para os cientistas, este é um problema que só tende a piorar, tendo em vista que a dependência da água está aumentando com o crescimento da população mundial, da agricultura e das atividades de mineração.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A situação é um tanto crítica”, afirmou o cientista do Jet Propulsion Laboratory da Nasa, Jay Famiglietti, para o jornal “The Washington Post”. Esses aquíferos fornecem cerca de 35% da água usada pelos seres humanos e essa demanda aumenta em casos de estiagem. No estado norte-americano da Califórnia, por exemplo, 65% dos aquíferos estão sendo utilizados para consumo porque rios e reservas já secaram ou estão em condições alarmantes devido à escassez de chuvas na região. Segundo previsões, até o final deste ano, eles serão usados quase em sua totalidade. Para que um aquífero se refaça, são necessários milhares de anos. Atualmente, a região que está em estado mais crítico é a península arábica, onde vivem mais de 60 milhões de pessoas. Outras importantes ficam em Índia, Paquistão, Líbia e Níger. Agência ANSA

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Dicas do editor – Astronomia e espaço

Clique na imagem para ampliar Um grande acervo de fotos e vídeos para quem gosta de “viajar” pelo espaço interplanetário. Tudo sobre missões espaciais e história da astronáutica. Além do acervo da Nasa, tem também dos Russos, Japoneses e material da Agência espacial da Europa. Material excelente para pesquisa com grande acervo de conteúdo histórico e educativo. E tudo de graça em International Space Archives.

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