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O Mossad e a guerra em Gaza

Cientista questiona serviço de inteligência israelense: “O que é pior? Não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?”   Após renúncia do diretor do serviço de inteligência, Pedro Costa Jr. analisa o debate global sobre a falta de eficácia do sistema israelense. A guerra entre Israel e Hamas teve um novo desenvolvimento que atraiu a atenção da mídia na última segunda-feira (22/04), quando o diretor do serviço de inteligência militar israelense, General Aharon Haliva, renunciou após assumir a responsabilidade por não detectar o ataque do Hamas em 7 de outubro e pelo desencadear da guerra que já vitimou mais de 30 mil pessoas apenas na Faixa de Gaza.   O grande questionamento feito globalmente sobre os serviços de inteligência de Israel aponta para dois caminhos: O que é pior? Um serviço de inteligência sofisticado como o de Israel não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?   Na visão de Costa Júnior, a demissão indica uma certa fragilidade do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por desmentir a eficácia do serviço de inteligência de Israel, considerado um dos melhores do mundo até então.   “Desde o primeiro momento nós falamos isso. Uma semana antes do ataque isso era especulado, cinco dias antes as coisas começaram a ficar claras, e três dias antes o serviço de inteligência do Egito avisou o serviço de inteligência de Israel. E isso está publicado”, relembra.   O fracasso de Benjamin Netanyahu: “Em apenas seis meses transformou o capital político em pó” O serviço de inteligência israelense é posto em xeque a partir do momento em que a inteligência egípcia alertou o Estado de Israel sobre o risco de um ataque terrorista por forças externas e nada foi feito – intencionalmente ou não – explica Pedro Costa Júnior.

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