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Moreira franco: vida de sheik árabe

Suruba na tenda do Temer, o homúnculo Moreira “Angorá” Franco, um ‘sheik’ na quadrilha. O ministro da Secretaria-Geral da presidência, #MoreiraFranco, tem mordomias em seu cargo no governo #MichelTemer que lembram os sheiks árabes. O peemedebista, por exemplo, tem um staff de 20 assessores, que se dividem em funções como abrir portas, segurar elevador e pedir o carro do ministro. Moreira Franco carrega ainda hábitos da década de 1980, quando era governador do Rio de Janeiro, como a exigência da impressão de sua agenda em duas vias, uma para ficar numa pilha de papéis e outra num suporte acrílico. O titular da secretaria-geral tem mais regalias do que o próprio presidente da República, Michel Temer. As informações são da coluna Expresso, da revista Época[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Mensagens mostram políticos pedindo doações para executivo da Andrade Gutierrez

Mensagens obtidas a partir da quebra de sigilo do celular do ex-presidente da empreiteira Otávio Marques de Azevedo mostram políticos do pedindo dinheiro para campanha de 2014. Otávio Marques de Azevedo cumpre prisão domiciliar desde o início de fevereiro. Reprodução/Youtube A quebra do sigilo de mensagens trocadas pelo celular do ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo revelou que, durante o período das eleições, o empresário recebia com frequência recados de políticos e tesoureiros de campanhas com pedidos de doações. Alguns dos interlocutores identificados foram o ex-ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, Oswaldo Borges da Costa Filho, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e apontado como tesoureiro informado do PSDB-MG, além de Álvaro Souza, da equipe financeira da campanha de Marina Silva. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]Otávio Marques de Azevedo foi preso na Operação Lava Jato há um ano e cumpre prisão domiciliar desde o início de fevereiro. Em troca de mensagens realizada em agosto de 2014, Edinho Silva questiona o executivo a respeito da falta de doações. “Repassei o problema da não contribuição e estão pedindo para vc fazer ao menos 10 até amanhã para não paralisar setores importantes da campanha. Aguardo retorno”, escreveu o ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social. Otávio responde apenas com uma pergunta sobre o número da conta da campanha. De acordo com a Polícia Federal, “10″ é uma referência a uma doação no valor de R$ 10 milhões Ainda em agosto de 2014, Oswaldo Borges conversa com o executivo e encaminha uma mensagem que indica o recebimento de uma doação: “Com vc funciona!!!! Rss”. Otávio Marques de Azevedo também trocou mensagens agendando um encontro com Álvaro Souza, identificado no telefone como “Tesoureiro Marina – PV”. Procurados, os partidos informaram que as doações realizadas pela empreiteira foram legais e estão registradas na Justiça Eleitoral. Ministro As mensagens apreendidas também revelaram uma conversa em 2013 entre o executivo e o então chefe da Secretaria de Aviação Civil e atual ministro de Temer, Moreira Franco. O tema das mensagens era a concessão do aeroporto internacional de Confins, em Minas Gerais, cujo leilão foi realizado em 22 de novembro. A Andrade Gutierrez integra o Grupo CCR, líder do consórcio AeroBrasil, que arrematou o negócio de R$ 1,82 bilhão. “Prezado Ministro, conforme prometido não apenas participamos mas compramos CONFINS. Abs. Otávio”, escreveu o executivo ao ministro no mesmo dia em que o negócio foi fechado. “Vocês são craques. Foi aonde houve competição. Vamos em frente. Abs e obrigado”, respondeu Moreira Franco. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a Polícia Federal suspeita que tenha ocorrido acerto prévio nos pacotes de concessões de aeroportos. A análise das mensagens também revela que o executivo e o ministro teriam se encontrado dez dias antes do leilão de Confins. Esta é a primeira vez que o atual secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo Temer aparece na Lava Jato em troca de mensagens com empresários investigados. A assessoria de imprensa de Moreira Franco informou que “como responsável pela área, o ministro conversou com todos os potenciais interessados em participar dos leilões de concessão”. Leia a matéria completa do jornal Folha de S.Paulo

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PMDB vai meter a mão na verba de duas Argentinas

Brasil: da série “Acorda Brasil”! Veja só, meu desavisado e caro, bote caro nisso, leitor. Você aí, ainda encantado com o gol que o Robinho enfiou na “azzura”, com o frangaço, ops, fracasso, do Filipão no Chelsea, nem desconfia quem, como e onde, mete a mãozona, a boca e tudo mais que servir, no seu, no meu, no nosso sofrido dinheirinho. Com essa turma — quem sabe não acabem enquadrados no crime de formação de quadrilha? — que está citada na reportagem aí abaixo, só gritando “Valha-me Deus”! PMDB vai administrar mais de duas Argentinas Orçamento nas mãos dos peemedebistas corresponde a mais do que o dobro do dinheiro público gasto pela Argentina em 2008 O dinheiro público administrado pelo PMDB em 2009 ultrapassa em mais de duas vezes o orçamento federal da Argentina. Sem contar as prefeituras, o partido controla cerca de R$ 258,9 bilhões, divididos em seis ministérios, sete governos estaduais, a Câmara e o Senado. Com muito dinheiro na mão, os peemedebistas se fortalecem para a disputa de 2010. As eleições de José Sarney e Michel Temer para o comando do Legislativo têm o objetivo de assegurar também o domínio político. A Argentina tem um orçamento federal correspondente a R$ 106 bilhões. O caixa bilionário administrado pelo PMDB equivale a 16,1% de todo o dinheiro previsto para ser gasto este ano pelo governo federal, R$ 1,6 trilhão, sem contar o corte de R$ 37 bilhões anunciado pelo Ministério do Planejamento. Apesar do tesouro nas mãos, o partido quer mais. A voracidade do PMDB por cargos e verbas aparece nos sinais emitidos por senadores e deputados ligados aos grupos de Sarney, no Senado, e Temer, na Câmara. As duas alas travam, também, uma disputa interna por postos já ocupados por peemedebistas. Na Infraero, por exemplo, o PMDB concorre com o PTB, partido do senador Gim Argello (DF), um dos articuladores da vitória de Sarney. Os petebistas estão de olho na diretoria comercial da estatal, mas os peemedebistas querem a presidência e demais diretorias da empresa, subordinada ao Ministério da Defesa, pasta sob o comando de Nelson Jobim, do PMDB. Internamente, o nome mais cotado para o lugar do brigadeiro Cleonilson Nicácio é Rogério Abdala, atualmente na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também na cota do PMDB. O nome de Abdala já teria aval duplo de Sarney de Temer, além da aprovação de Jobim. Câmara Com a vitória de Temer, o grupo comandado pelo deputado Eduardo Cunha (RJ) ganhou força nas disputas para ocupar as presidências das comissões temáticas mais importantes da Câmara. Pela composição do bloco que elegeu Temer, o PMDB tem na sua mão as primeiras doze escolhas das vinte comissões permanentes.

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Com Sarney turma de FHC volta ao poder

Brasil: da série “O Tamanho do Buraco”! Espantados com a eleição de Zé Sarney para a presidência do Senado? Pois ainda é pouco! Com a eleição do caudilho do Maranhão, uma turma da pesada também volta ao poder para “renovar” o Senado e, naturalmente, implementar medidas “moralizadoras” nas práticas políticas da aldeia dos Tupiniquins. Esse pessoal que ascende ao poder, é o mesmo que já estava pendurado nas têtas da pátria varonil, à época do governo de Fernando Henrique Cardoso, conhecido nas plagas do Brasil, zil, zil, como o sociólogo da entregação. Eleição de Sarney e Temer traz de volta ao poder grupo do PMDB que dava as cartas no governo FHC, e tira Renan do ostracismo Com a eleição do PMDB para as presidências da Câmara e do Senado, volta ao poder o grupo do partido que dava as cartas no governo Fernando Henrique Cardoso. São pelo menos seis, todos muito à vontade no governo Lula, mas que também não descartam a possibilidade de voltar a uma aliança com o PSDB em 2010: o ex-ministro dos Transportes Eliseu Padilha (RS), o ex-ministro da Justiça Renan Calheiros (AL), o ex-presidente da Câmara Michel Temer (SP), o então líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima, o ex-presidente do Senado Jader Barbalho (PA) e o então vice-líder de Geddel, Henrique Eduardo Alves (RN). No início do governo Lula, relembra Padilha, esse grupo, chamado pelos petistas de “viúvas de FH”, ficou um bom tempo em banho-maria. Mas aos poucos ocupou espaço e hoje volta ao comando do Congresso. Renan, que chegou a presidir o Senado, foi obrigado a renunciar ao cargo em 2007, para escapar da cassação, após a divulgação de que um lobista pagava por ele uma pensão alimentícia. Após um período de ostracismo, retorna como um aliado fundamental na vitória de Sarney. O hoje ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não esconde a felicidade pelo fato de seu partido se fortalecer ainda mais. – Eu tive uma modesta participação neste sucesso. Se vamos ficar mais poderosos? O problema não é mais ou menos poder, é como usar esse poder. Temos que manter o perfil de serenidade e humildade. Somos homens experientes e sabemos como o poder é efêmero – diz Geddel. Geddel é cotado para ser vice de Dilma em 2010 Entre figuras do passado que retornam, chama a atenção a proximidade de Sarney com o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB). Na campanha de 1989, Collor dizia que o governo Sarney era o mais corrupto da História. Esta semana, num acordo para a eleição de Sarney, deve ganhar a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Entre os peemedebistas ligados ao governo Fernando Henrique, hoje com cargos no governo, está o ex-governador do Rio Moreira Franco, um dos principais conselheiros do ex-presidente, a quem chamava de “o príncipe”. Moreira era da cozinha do Palácio da Alvorada: um assíduo companheiro de FH nos jantares solitários do palácio. Desde 2008, Moreira é vice-presidente de Loterias da Caixa Econômica Federal e, nos últimos dias, buscou votos para Temer. Ainda não faz parte daquele grupo do PMDB próximo de Lula, como o ministro Geddel. O ministro baiano conquistou a confiança do presidente petista e pode ser lembrado para ser o vice da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em 2010. Isso caso o PMDB não volte ao ninho tucano oferecido pelo governador paulista José Serra. O Globo por Maria Lima e Diana Fernandes

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