Arquivo

Fascismo e violência

Mais do que nunca, é preciso estarmos atento(a)s e fortes. O fascismo, a violência, a misoginia seguem por toda parte. Na Argentina, o extremista Javier Milei exibe motosserra em comício e ameaça direitos conquistados. Nos EUA, políticos republicanos queimam livros de História com lança-chamas. No Brasil, mais cenas dantescas: alunos de medicina da Universidade Santo Amaro (SP) se masturbaram na frente de duas equipes de vôlei feminino. Nojento e criminoso, assim como as falas abertas do prefeito de Barra do Piraí, no Rio, que defendeu castração de mulheres. Cadeia para essa gente e muita cultura e educação para povo se libertar deste ciclo de ódio. Esses fascisn@21s abominam cultura e conhecimento.

Leia mais »

Donald Trump: um maluco na Casa Branca

Mesmo com vitórias pontuais de seus concorrentes, a cada urna apurada nas prévias eleitorais norte-americanas, Donald Trump aproxima-se, cada vez mais, da condição de mais provável candidato do Partido Republicano dos Estados Unidos a disputar, provavelmente contra Hillary Clinton como aspirante a Presidente do Partido Democrata, as eleições presidenciais deste ano. As chances de Trump ser eleito são aparentemente pequenas, mas, considerando-se a crise – quase que permanente – pela qual o capitalismo está passando e o processo de imbecilização crescente da população mundial, ligado ao crescimento de seitas mais ou menos fundamentalistas, ideias e propostas neo e ultraconservadoras – em muitos casos, simplesmente fascistas – na internet, sempre existe a possibilidade de que a loucura se imponha sobre um mínimo de razão, minguante, fazendo com que, como em um título de uma comédia de Hollywood, em breve se tenha – em caso de eventual derrota da senhora Clinton – Um Maluco na Casa Branca.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O relativo sucesso de Trump, até agora – mesmo que com a recomendação contrária de expressivas lideranças do próprio Partido Republicano -, deve servir de alerta ao Brasil. Se não houver um forte apelo ao bom senso, no sentido de um entendimento entre as principais lideranças políticas brasileiras, para conter a radicalização, o ódio ideológico e o imponderável, sempre existe a possibilidade do aparecimento, a cavalo do populismo, e da ignorância de um público cada vez mais raivoso, preconceituoso e burro, de um pequeno Donald Trump tupiniquim – não necessariamente loiro ou com peruca de asno – para disputar, e eventualmente ocupar, o principal cargo da República. Afinal, como naqueles programas de televisão “sobrenaturais”, as coisas mais absurdas já vêm ocorrendo por aqui, e estão sendo tratadas, pelas instituições, e por uma parte retorcida e irresponsável da imprensa, como se fossem absolutamente normais. Daí a se colocar Um Maluco no Palácio do Planalto, bastam apenas dois ou três passos. Afinal, como se pode ver pelos “panelaços” e as redes sociais, politicamente boa parte da opinião pública está agindo como se usasse óculos 3D o tempo todo, para exagerar na distorção da realidade. E uma outra boa parte, viseiras. Por Mauro Santayana

Leia mais »