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Mensalão, Petrolão e BNDES

Imaginem quando a #LavaJato chegar no BNDES. Imaginem não. Não chegará. Só na pauliceia foram “engolidos” R$ 1,2 trilhão. O TCU – hahahaha – investiga o rombo. Mensalão e Petrolão, revelar-se-ão coisa de ladrão de galinhas. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Marcos Valério negocia delação premiada com Ministério Público

Publicitário promete entregar de 15 a 20 nomes de diversos partidos políticos. Condenado em 2012 a 37 anos de prisão, Marcos Valério pretende revelar às autoridades supostos crimes de corrupção que envolveriam de 15 a 20 nomes de diversos partidos políticos. O publicitário quer, em troca, garantias de que vai ter diminuição na pena.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A lista de Valério inclui políticos que integram o governo do presidente interino Michel Temer, do PT, PSDB, PMDB e outras legendas. As pessoas teriam ligação com o mensalão mineiro, que ocorreu durante governo de Eduardo Azeredo (PSDB), com o mensalão do PT e com a Lava Jato. Valério delataria deputados estaduais, federais, senadores e ex-senadores. Entre eles, há pessoas que ainda não apareceram nas investigações da Polícia Federal. O advogado de Valério, Jean Robert Kobayashi negocia com o Ministério Público de Minas Gerais os termos da delação. A expectativa é que ele saia do regime fechado e vá para semi-aberto no início de 2017, se forem considerados os cursos de profissionalização que ele fez no presídio e a delação. A última conversa com promotores mineiros sobre a possibilidade de delação ocorreu em 21 de junho. Segundo Kobayashi, o publicitário possui documentos guardados que serviriam para corroborar suas afirmações. Valério foi um dos personagens principais do esquema do mensalão ocorrido no primeiro mandato do governo Lula (PT) e cumpre pena no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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De liderança contra a ditadura a preso duas vezes por corrupção

Aos 22 anos, o proeminente líder estudantil José Dirceu viu um batalhão de 215 policiais invadirem o sítio Muduru, em Ibiúna (interior de São Paulo), às 7h15 daquele sábado 12 de outubro de 1968. José Dirceu foi um principais nomes da luta contra a ditadura e das campanhas de Lula Dirceu liderou esquema na Petrobras e enriqueceu mesmo preso, diz MPF Ele participava, ao lado de cerca de mil jovens, de um congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), proibido pela ditadura militar que governava o país na época. Alinhado em uma fileira com outros colegas, foi reconhecido por um investigador: – Aquela cara não é conhecida?, questionou ao delegado. – É o José Dirceu!, exclamou o responsável pelas prisões. O estudante, um dos mais procurados pela polícia política, foi retirado da massa e colocado em um carro, enquanto sorria, relata uma reportagem da Folha de S.Paulo, publicada no dia seguinte aos fatos. Seria este o início da montanha-russa política que ele viveria até ser preso pela terceira vez nesta segunda-feira, agora acusado de participar de um esquema de corrupção, a segunda acusação do tipo na última década. Entre as prisões de 1968 e de 2015, Dirceu passou pela extradição, o treinamento de guerrilha em Cuba, uma cirurgia plástica para viver clandestinamente, até se tornar um dos principais artífices da transformação do PT em uma sigla eleitoralmente competitiva, pelo que ganhou o posto de principal nome do primeiro Governo Lula. Daí, voltou a cair: foi condenado no escândalo do mensalão e foi para a prisão, de onde almejava influenciar o debate político por meio de seu blog e tentava se reerguer junto à esquerda militante.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Senadores da Lava Jato preparam ‘limbo’ para novo procurador-geral Cúpula da Odebrecht e Andrade Gutierrez nas mãos de Moro STF ‘congela’ ação da Lava Jato em que Eduardo Cunha é citado Operação Lava Jato, uma investigação grande demais para ‘acabar em pizza’? Até a prisão de Ibiúna, a história de Dirceu se parecia a muitas de estudantes vindos do interior. Natural da Cidade de Passa Quatro, Minas Gerais, em 16 de março de 1946, ele se mudou para São Paulo aos 15 anos, para trabalhar como office boy e estudar. Em 1965, foi aprovado no curso de direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), o que mudaria sua vida. Foi lá onde iniciou sua vida política dentro do movimento estudantil para coordenar o congresso estudantil. Naquele 1968, Dirceu começaria um périplo por quatro cadeias diferentes até ser solto, quase um ano depois, em setembro do ano seguinte. Seu nome já havia ganhado relevância suficiente para constar na lista de 15 presos políticos que seriam trocados pelo embaixador norte-americano, Charles Burke Elbrick, sequestrado pela Aliança Libertadora Nacional (ANL) no que se tornaria um dos episódios mais importantes do período ditatorial brasileiro. Ao ser libertado, foi deportado para o México. Seguiu, então, para Cuba, onde passou por treinamentos de guerrilha promovidos pelo Governo da ilha comunista. Voltou ao Brasil clandestinamente em duas ocasiões. Na primeira, permaneceu no país por um ano, entre 71 e 72. Na segunda, chegou em 74, após passar por uma cirurgia plástica em solo cubano e mudar de nome. “Fiz prótese no nariz, puxei o rosto e mudei os olhos, passei a usar óculos, deixei o bigode crescer e mudei o corte de cabelo”, contou ele à imprensa, anos depois. Sua antiga identidade foi escondida até da mulher com quem casou na época. Para a empresária Clara Becker, Dirceu era Carlos Henrique Gouveia de Mello. Ela só soube da verdadeira identidade do marido em 28 de agosto de 1979, quando foi declarada a anistia aos presos políticos brasileiros. Dirceu voltou a Cuba, desfez a plástica e retomou sua identidade original, retornando ao Brasil definitivamente para ingressar na vida política oficial. Em 1980, foi um dos mais ativos articuladores da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), uma nova legenda de esquerda que tinha como nome mais importante o do então metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva. Foi Dirceu um dos principais organizadores da primeira campanha de Lula a um cargo público, em 1982, quando o sindicalista de candidatou ao Governo de São Paulo e perdeu. Nessa época concluiu, 18 anos depois, o curso de direito interrompido. No partido, ocupou cargos de relevância, como a secretaria de formação política, a secretaria geral do Diretório Nacional e foi presidente por quatro vezes, a última em 2001. Em 1986, foi eleito deputado estadual em São Paulo e, quatro anos depois, deputado federal pelo mesmo Estado. Já no Parlamento, assumiu protagonismo na campanha que levaria Lula, finalmente, à presidência da República, após duas tentativas frustradas. O deputado foi central na estratégia de tornar o partido mais competitivo eleitoralmente, forjando alianças com políticos fisiológicos e aprovando propostas mais ao centro. O pragmatismo assumido pela legenda para ganhar as eleições criou forte descontentamento entre as alas petistas mais radicais. Como recompensa pela articulação vitoriosa, Dirceu assumiu a equipe de transição do Governo Lula e viu o presidente eleito declarar na imprensa que ele seria “dono do espaço que quisesse ocupar”. Escolheu, então, a Casa Civil – o ministério mais importante, responsável por chefiar as políticas de diversas pastas e por aconselhar o presidente. Tornou-se o homem forte, o braço direito de Lula. Foi de lá que, segundo sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal, teria liderado o mensalão –um esquema de corrupção descoberto em 2005 que revelou que parlamentares recebiam dinheiro desviado de órgãos públicos para aprovar as medidas propostas pelo Governo na Câmara. Teve seu mandato de deputado cassado e, nas ruas, chegou a enfrentar grande hostilidade. Conta a revista Piauí que em 2008 um homem se aproximou dele em uma churrascaria em que almoçava com uma filha. – Sa-fa-do! Seu safado! Sou eu que pago minha comida! Não é o PT ou o Governo, gritava o homem. Em 2012, no julgamento do caso no STF, foi condenado como o “chefe de quadrilha” a 7 anos e 11 meses de prisão. Rechaçou veementemente a condenação,

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Mensalão: Conselho italiano mantém suspensão da extradição de Pizzolato

A decisão da Justiça da Itália de suspender a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi mantida nesta segunda-feira (15), pelo Conselho de Estado do país. <<= Henrique Pizzolato Na sexta, a Justiça havia acatado recurso dos advogados de defesa, que argumentam que a ala do presídio da Papuda, em Brasília, onde ele ficaria preso, é “vulnerável”. Uma nova análise do recurso da defesa de Pizzolato no Conselho de Estado da Itália, última instância da Justiça administrativa do país, está marcada para o próximo dia 23. Em maio, a defesa de Pizzolato obteve uma liminar no Tribunal Administrativo Regional do Lácio até o julgamento do recurso que alegava cerceamento de defesa. No dia 3, a corte administrativa já havia recusado a argumentação de Pizzolato, e o governo do primeiro-ministro Matteo Renzi informou às autoridades brasileiras que o petista poderia ser levado ao Brasil já no dia 15. O Conselho de Estado, que barrou a extradição, é um colegiado formado por parlamentares e juristas e é a última instância da Justiça administrativa da Itália. O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, mas fugiu para a Itália antes de ser preso. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Mensalão: Para calar Gilmar, basta que o PT acenda a luz

Num instante em que os rivais do PT estão ocupados com outros assuntos — o PSDB procura uma gruta para esconder o Eduardo Azeredo e o PSB se esforça para decifrar Marina Silva—, São Pedro e o ministro Gilmar Mendes assumiram o comando da oposição. Um regula as chuvas. O outro distribui raios que os partam. Nesta sexta-feira (14), Gilmar trovejou por meio de uma carta enviada a Eduardo Suplicy. O senador petista endereçara ao ministro do STF um ofício cobrando explicações sobre as suspeitas de Gilmar, que enxergara indícios de “lavagem de dinheiro” nas vaquinhas do mensalão. “Não sou contrário à solidariedade a apenados”, anotou Gilmar na resposta a Suplicy. “Ao contrário, tenho certeza de que Vossa Excelência liderará o ressarcimento ao erário público das vultosas cifras desviadas – esse, sim, deveria ser imediatamente providenciado. Quem sabe o ex-tesoureiro Delúbio Soares, com a competência arrecadatória que demonstrou –R$ 600.000,00 em um único dia, verdadeiro e inédito prodígio!—, possa emprestar tal ‘expertise’ à recuperação de pelo menos parte dos R$ 100 milhões subtraídos dos cofres públicos.” [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Gilmar escreveu a Suplicy antes de saber que a vaquinha de José Dirceu, último presidiário a inaugurar uma coleta na internet, já amealhou R$ 225,7 mil em apenas 48 horas. Antes dele, José Genoino e Delúbio Soares haviam recolhido cerca de R$ 1,7 milhão. Quer dizer: a solidariedade petista está na bica de ultrapassar a barreira dos R$ 2 milhões. O PT precisa calar Gilmar Mendes rapidamente. Sob pena de cometer uma enorme injustiça com a natureza. O sucesso das vaquinhas companheiras é a prova da existência do gene altruísta. Até aqui, imaginava-se que os espermatozóides generosos, capazes de fazer sacrifícios pelo próximo, sempre chegavam atrás. Dava-se de barato que apenas as células egoístas conseguiam fecundar os óvulos. O PT não pode permitir que as suspeitas de Gilmar Mendes, claramente um espermatozóide que deu errado, desestimulem as pesquisas científicas para descobrir por que o útero do petismo gera seres tão especiais, tão abnegados, tão solidários. Na carta a Suplicy, o próprio líder da oposição indicou o que o PT deve fazer para desmoralizá-lo: “Urge tornar públicos todos os dados relativos às doações que favoreceram próceres condenados pela Justiça brasileira, para serem submetidos a escrutínio da Receita Federal e do Ministério Público.” É simples assim: para silenciar Gilmar Mendes basta que o PT acenda a luz. Ao interruptor, senhores. Rápido! blog Josias de Souza

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STF e os recursos na Ação 470

Analistas dividem os ministros do STF em dois grupos: Um grupo se considerada sentado a direita de Deus. A outro parte se considerada o Próprio. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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PECs, terrorismo, religiões e teorias conspiratórias

Todo governo é um acinte à dignidade da raça humana. Desde Péricles. E o mentiroso do Rousseau ainda empurrou nos incautos, via Contrato e Emílio, que seria ideal cada um abrir mão de parte de seu direito em benefício de todos. É a hora de perguntar: que todos cara pálida? Leio as mais diferentes ilações sobre PECs, terrorismo, governantes “bonzinhos” e governantes “mauzinhos”, que tal religião é intolerante, aquela outra quer catequizar seus dogmas na marra, que há um plano urdido para a tomada de poder desse ou daquele Estado, por parte dessa ou daquela facção ideológica/política… Se Obama é bonzinho, tolerante, etc. Se dois mensaleiros condenados, João paulo Cunha e José Genuíno, integram um depravada Comissão de Constituição e Justiça do Congresso Nacional, se o STF que usurpar poderes do legislativo e vice-versa; se as religiões pregam isso e aquilo, nesse momento é irrelevante. Terrorismo é a mais covarde forma de atuação política. Nada o justifica, absolve ou redime. A pergunta é: por que embora alertado pelo serviço de inteligência Russo desde há dois anos, sobre os irmãos Chechenos, o FBI não acompanhou as andanças da dupla? Não tem plano nenhum. Tudo isso é jogo de cena para produzir condições de barganhas. Esses embusteiros bananas são incapazes de planejar nada. Todos são vacas de presépio. Do Obama ao chefe de alguma tribo perdida nos confins da savana. Vão agindo no imediatismo dos interesses pessoais e dos grupos canalhas que os apoiam. Vai ter golpe nenhum. Não interessa ao capital – que é quem manda pra valer; mídia, religiões e bancos – mudar essa bagunça. Todo governo é uma praga e governantes só agem em função da próxima eleição. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Mensalão, o juiz e a imprensa

Leio no blog do jornalista Merval Pereira declarações do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, sobre o processo do mensalão. Na matéria o jornalista deixa claro que recebeu tais informações, via telefone, diretamente do ministro. Não consigo imaginar, nem em delírio, um juiz da suprema corte dos USA, Alemanha, Itália, Inglaterra, etc., telefonando para um jornalista, emitindo considerações sobre um julgamento que preside e que ainda não está concluído. Realmente, juízos de valor exclusos, a máxima segundo a qual um juiz somente se manifesta nos autos, anda senhora esquiva. Que não tenhamos em um futuro próximo, lamentarmos, vítimas e algozes, tal desatino ético. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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