Arquivo

Tecnologia: Você pode pagar a conta do jantar com este rival do WhatsApp

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou em abril que o aplicativo de mensagens da sua rede social, o Messenger, ganharia bots, uma espécie de robôs que utilizam inteligência artificial para se comunicar com humanos em linguagem natural, sem comandos específicos.  Kiik: empresa tem bot para o aplicativo Telegram A Kiik, uma empresa concorrente da Cielo, já tornou isso realidade e oferece uma maneira de pagar a conta do seu jantar pelo aplicativo de mensagens e também no Telegram, concorrente do WhatsApp. Ao interagir com o bot da Kiik no fim da refeição, ele detecta a localização do usuário e se oferece como meio de pagamento. É preciso digitar um breve código que vem na conta, em uma etiqueta da Kiik – que tem também um QR code para pagamentos pelo app da própria empresa – para ver o valor da conta, confirmar e autorizar a transação.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O estabelecimento, então, recebe um SMS informando sobre o pagamento realizado via bot. É possível cadastrar vários meios de pagamentos, como o MasterPass, solução de pagamentos móveis da MasterCard, cartões de créditos ou PayPal. Um dos locais que já aceitam o pagamento por bots da Kiik no Messenger (kiik.pay) ou no Telegram (kiik_bot) é o restaurante Corsi, que fica perto da estação Santa Cecília, da linha vermelha do metrô. Outro é o La Casserole, que fica no Largo do Arrouche. A Kiik trabalha com 2.000 estabelecimentos brasileiros para a adoção da sua plataforma de pagamentos móveis e almeja que todos os vendedores e prestadores de serviços que não têm um meio de pagamento eletrônico possam adotar sua tecnologia. A ideia, para isso, é o uso do QR code, um código de barras digital que oferece um link para a realização do pagamento via smartphone, dispensando a necessidade de ter um terminal de pagamentos. A plataforma só funciona no Brasil no momento, mas foi pensada para ser utilizada globalmente. Se um restaurante na Argentina quiser usar o sistema, basta que ele se cadastre no site da Kiik. Modelo de negócio da empresa se baseia em uma porcentagem sobre o valor pago pelos clientes, que faria de acordo com o preço. Em uma compra de 200 reais, eles recebem pouco mais de 4 reais. A meta da Kiik é ousada. Ela quer colocar sua plataforma de pagamentos nos 2.000 mil estabelecimentos que já mapeou até outubro deste ano. 2016 será um ano disputado nesse segmento. A Samsung está para lançar o Samsung Pay, que permite realizar pagamentos com celulares topo de linha da marca em terminais de pagamentos comuns, como máquinas da Cielo. A Visa e MasterCard também têm suas próprias soluções móveis e todos esses concorrentes vão brigar pela preferência dos clientes, especialmente dos turistas, durante os Jogos Olimípicos do Rio de Janeiro, que acontecem em agosto. Confira abaixo o vídeo de divulgação da Kiik, que mostra também os beacons, dispositivos que podem ser adotados por pontos de vendas para a implementação do sistema de pagamentos via Telegram e Facebook Messenger. Lucas Agrela/Exame

Leia mais »

Cuidado com as fotos: o Facebook apagará pastas privadas

A rede social obrigará os usuários a utilizar Moments pelo “perigo” de publicação por engano das fotos particulares que existem em sua nuvem. Assim é Moments A melhor maneira de conseguir que os usuários adiram a um novo serviço é, sem dúvida, não dar opção a outra coisa, e disso o Facebook entende muito. A rede social aprendeu logo a lição do Messenger: primeiro foram recomendações, depois avisos insistentes e, por fim, a obrigatoriedade. O colosso de Mark Zuckerberg quer agora que abracemos um novo aplicativo, batizado como Moments, e desta maneira simplesmente apagará uma pasta de fotos privadas que é sincronizada automaticamente a partir do celular.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] MAIS INFORMAÇÕES Microsoft compra LinkedIn por 26,2 bilhões de dólares É verdade que as redes sociais nos tornam mais infelizes? Facebook muda seu módulo de tendências depois das críticas por censura Um desconhecido pode nos achar no Facebook usando uma foto nossa? Ex-funcionário do Facebook diz que notícias conservadoras eram apagadas Até hoje, e ao baixar o Facebook no celular, o sistema nos instava a sincronizar a postagem automática de fotos na rede social, de forma que as fotos que o usuário ia tirando fossem inseridas de forma automática quando o celular estivesse conectado a uma rede Wi-Fi. Tratava-se de uma maneira simples de ir armazenando lembranças que, além disso, eram guardadas em uma pasta privada de onde poderia ser compartilhada facilmente com amigos ou familiares no Facebook. No entanto, os responsáveis pela rede social encontraram uma forma muito mais eficaz de compartilhar essas fotos e fizeram isso graças ao Moments. Como no sistema anterior, o proprietário do celular não tem de fazer nada, já que todo o processo é automático. Mas esse aplicativo oferece uma série de avanços que, assim que forem conhecidos, não seria necessário forçar o usuário a adotá-lo. Em primeiro lugar, Moments não cria uma pasta a mais no Facebook, pois as fotografias são armazenadas em um servidor ao qual só se pode ter acesso pelo aplicativo. Uma forma simples de evitar possíveis erros ao confundir as fotos privadas e públicas de nosso perfil na rede social, mas também de compartilhar e colecionar momentos em um entorno fechado. Moments emprega para isso dois elementos: localização e data da fotografia e as pessoas que aparecem nelas. Combinando esses dois dados o sistema propõe um momento determinado para compartilhar e múltiplas maneiras de fazer isso, não só dentro do app, mas enviando um hiperlink de qualquer aplicativo de mensagem ou até em outra rede social. Outra vantagem desse aplicativo é que outros usuários podem adicionar fotos a nossos momentos e, possivelmente, a melhor maneira de ver suas vantagens é um casamento: vários amigos utilizando o aplicativo criariam um mesmo álbum de casamento da perspectiva subjetiva de cada um. Para forçar o usuário a utilizar esse novo aplicativo, o Facebook apagará em breve a pasta com as fotos privadas sincronizadas do celular. “As fotos que a pessoa sincronizou de modo privado a partir do telefone com o Facebook serão eliminadas em breve”, é a mensagem que cada usuário pode ler ao tentar acessar suas fotos sincronizadas. Contudo, o Facebook não eliminará por completo essas fotografias, mas as colocará nos servidores do Moments, onde o usuário poderá recuperá-las assim que baixar o aplicativo, disponível para Android e para o iPhone. JOSÉ MENDIOLA ZURIARRAIN

Leia mais »

Ex-funcionário do Facebook diz que notícias conservadoras eram apagadas

Rede social nega a censura e argumenta que dá espaço a “todos os espectros políticos” Um funcionário da rede social Facebook, na sede da empresa em Menlo Park (Califórnia). J. Chiu AP Um ex-funcionário do Facebook abriu um debate na vida política norte-americana ao acusar a rede social de suprimir de forma sistemática as notícias de interesse dos leitores conservadores dos EUA. O site de tecnologia Gizmodo publicou a denúncia do jornalista, que elaborou uma lista das informações que ficaram de fora, enquanto trabalhava no módulo de tendências informativas, e o jornal The New York Times fez eco, abrindo assim uma discussão na qual o Facebook nega categoricamente qualquer tipo de censura.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Levamos muito a sério as acusações de viés”, afirmou o Facebook em um comunicado. “O Facebook é uma plataforma para as pessoas e as perspectivas de todo o espectro político.” MAIS INFORMAÇÕES Usuários transformam seus murais no Facebook em ‘bolhas’ ideológicas A polarização política nas redes Facebook continua manipulando você, mas agora com mais cuidado O jornalista que fez a denúncia, cuja identidade não foi divulgada, dá como exemplos notícias sobre Mitt Romney, Rand Paul ou o encontro na conferência anual dos conservadores (CPAC). Em seu artigo, o Gizmodo diz que outros funcionários da seção de tendências reconhecem ter recebido instruções para incluir no módulo de Tendências informações que ainda não haviam alcançado popularidade na rede social, entre as quais se destaca a urgência informativa de acontecimentos como os atentados contra a sede do semanário Charlie Hebdo em Paris ou o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines. O ex-funcionário, de direita, conta que quando começava a trabalhar ficava assombrado ao ver que determinadas informações de grande difusão não estavam entre as tendências informativas, ou porque a equipe não havia reconhecido as notícias ou porque tinham sido deixadas de lado. O funcionário fez uma lista dos assuntos suprimidos, incluindo uma informação de um ex-oficial do IRS (a Fazenda norte-americana) Lois Lerner, acusado pelos republicanos de examinar de maneira inadequada os grupos conservadores, informações relacionadas com o governador de Wisconsin, Scott Walker; o ex-SEAL da Marinha que foi assassinado em 2013; o ex-colaborador da Fox News Steven Crowder. A seção de Tendências do Facebook funciona desde 2014. Tem uma grande visibilidade na Internet e ajuda os usuários, 222 milhões ativos por mês entre Estados Unidos e Canadá, a selecionarem as notícias em função de sua popularidade. Como resposta às acusações, o Facebook afirmou que segue rigorosas diretrizes “para garantir a neutralidade” e incluir todos os pontos de vista. Segundo The New York Times, o artigo do Gizmodo se encontrava entre as principais tendências do Facebook na segunda-feira. Há justamente uma semana, na terça-feira, Mark Zuckerberg revelou seus planos para os próximos 10 anos de Facebook. Em seu discurso apresentou um arrazoado cheio de otimismo que foi interpretado como uma rejeição a Trump. “Escuto vozes cheias de medo, que defendem a construção de muros, distanciam as pessoas às quais se referem como ‘os outros’. Vejo como pedem que seja limitada a liberdade de expressão, que a imigração seja freada. Até cheguei a escutar como pedem que se corte a Internet”, disse. Aos 31 anos, o fundador da maior rede social estava mesclando negócios e política, uma fronteira que até o momento não havia cruzado. Com informações do ElPaís

Leia mais »

Como o Facebook conseguiu triplicar seus lucros em um ano?

No cenário atual de cautela e apreensão entre as empresas de tecnologia, com a  registrando a primeira queda na sua receita em 13 anos e o Twitter decepcionando acionistas com seu desempenho aquém do esperado, o Facebook segue surpreendendo com resultados impressionantes. O valor das ações do Facebook aumentou em 9% – Image copyright Getty Segundo o balanço oficial do primeiro trimestre de 2016, a rede social aumentou seus lucros em 195% na comparação como mesmo período de 2015. Entre janeiro e março deste ano, a empresa lucrou US$ 1,51 bilhões; nos primeiros três meses do ano passado, foram US$ 512 milhões. Mas como a companhia conseguiu esse notável resultado?[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Uma das razões é que o Facebook está gerando mais receita com publicidade. Além de atrair novos anunciantes com novos produtos como o vídeo ao vivo, o Facebook incrementou a comercialização de serviços já existentes. As vendas totais do Facebook em publicidade no primeiro trimestre de 2016 alcançaram US$ 5,2 bilhões – no mesmo período do ano passado foram US$ 3,5 bilhões. Mais de 80% da receita com publicidade em 2016 veio de anúncios em celulares. Em 2015, esse tipo de anúncio foi responsável por 73% da receita. O número de usuários ativos por mês cresceu em cerca de 15% Image copyright Getty “Lembram quando os investidores estavam preocupados com a transição para os celulares? Bom, o Facebook registrou vendas de US$ 5,2 bilhões em publicidade no primeiro trimestre de 2016, das quais 82% foram relativos a usuários de celulares. Que ‘calcanhar de Aquiles’…”, afirmou, em tom irônico, Dave Lee, correspondente de Tecnologia da BBC. O total de usuários ativos – que acessam o Facebook pelo menos uma vez por mês – aumentou 15% em comparação com o ano anterior, chegando a 1,65 bilhão e superando as expectativas dos analistas. Cada usuário rendeu, em média, US$ 3,32 em 2016 – contra US$ 2,50 em 2015. Diante destes números, o valor das ações do Facebook subiu 9%. Sem informações O Facebook não revela o quanto lucrou com o Instagram Image copyright Getty Os analistas do setor de tecnologia esperavam que o relatório também trouxesse informações sobre as vendas do Oculus Rift, um dispositivo de realidade virtual lançado no fim do trimestre. “Infelizmente o Facebook decidiu não compartilhar os números específicos sobre isto”, disse Dave Lee. Em uma conversa com investidores, o Facebook disse que tinha a intenção de continuar comprando outros negócios sempre e quando eles forem “onipresentes”. O Facebook investiu em companhias como o Instagram, que comprou por US$ 1 bilhão em 2012. Mas é difícil para os investidores julgar o sucesso destas negociações, já que o Facebook não deu os detalhes dos lucros das empresas que comprou. Novas ações? O Facebook também fez a proposta de criar um novo tipo de ações que permitirá que o fundador empresa, Mark Zuckerberg, venda as suas sem perder o controle da companhia. Mark Zuckerberg e Priscilla Chan anunciaram que vão doar 99% de sua fortuna Image copyright Getty A empresa disse que esta medida “incentivará Zuckerberg a manter um papel ativo na liderança do Facebook”. Este anúncio da companhia foi feito quatro meses depois de Zuckerberg e sua esposa, Priscilla Chan, terem dito que doariam 99% de suas ações do Facebook. Em uma carta dirigida a Max, a filha dos dois que nasceu em dezembro, o casal afirmou que doaria quase toda sua fortuna para a fundação Chan Zuckerberg Initiative para “desenvolver o potencial humano e promover a igualdade entre todos as crianças da próxima geração”. Zuckerberg e Chan planejam fazer as doações à fundação durante toda a vida. Mas, segundo a estrutura atual das ações do Facebook, Zuckerberg não poderia fazer isso sem ceder o controle da companhia que construiu. Por isso veio a proposta de um novo tipo de ações.

Leia mais »

O revolucionário projeto de viagem interestelar apoiado por Stephen Hawking para tentar ‘salvar a humanidade’

O físico Stephen Hawking anunciou apoio a um projeto que pretende enviar uma pequena nave espacial – do tamanho de um chip usado em equipamentos eletrônicos – para uma viagem interestelar daqui a uma geração. Para Hawking, ‘avanços tecnológicos das últimas duas décadas tornarão (viagem interestelar) possível dentro de uma geração’ O veículo viajaria trilhões de quilômetros, muito mais distante do que qualquer outra nave. Um programa de pesquisa de US$ 100 milhões (cerca de R$ 350 milhões) para o desenvolvimento das “naves estelares” do tamanho de pequenos chips eletrônicos foi lançado pelo milionário Yuri Milner e apoiado pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg. A viagem interestelar tem sido um sonho para muitos, mas ainda enfrenta barreiras tecnológicas. Entretanto, Hawking disse à BBC News que a fantasia pode ser realizada mais cedo do que se pensa.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Para que nossa espécie sobreviva, precisamos finalmente alcançar as estrelas”, disse. “Os astrônomos acreditam que haja uma chance razoável de termos um planeta parecido com a Terra orbitando um estrelas no sistema Alfa Centauri. Mas saberemos mais nas próximas duas décadas por intermédio de dados dos nossos telescópios na Terra e no espaço.” Ainda de acordo com Hawking, “os avanços tecnológicos das últimas duas décadas e os avanços futuros tornarão (a viagem interestelar) possível dentro de uma geração”. O físico está apoiando um projeto da Fundação Mr. Milner’s Breakthrough, uma organização privada que financia iniciativas de pesquisas científicas consideradas muito ambiciosas por fundos governamentais. Grupo de trabalho A organização reuniu um grupo de cientistas especialistas no assunto para avaliar a possibilidade de desenvolver naves espaciais capazes de viajar para outros sistemas estelas dentro de uma geração e ainda enviar informações de volta à Terra. O sistema estelar mais próximo está distante 40 trilhões de quilômetros. Com a tecnologia disponível atualmente, chegar lá levaria cerca de 30 mil anos. O grupo concluiu que com um pouco mais de pesquisa e desenvolvimento seria possível projetar uma aeronave espacial que reduziria esse tempo para somente 30 anos. O físico acredita que a viagem interestelar será possível em 30 anos “Eu disse anteriormente que até poucos anos atrás viajar para outras estrelas nesse tipo de velocidade seria impossível”, disse o cientista Pete Worden, que lidera o projeto. Ele é o presidente da Fundação Breakthrough Prize e ex-diretor do centro de pesquisas Nasa Ames, no Vale do Silício, na Califórnia. “Mas o grupo de especialistas descobriu que, por causa dos avanços em tecnologia, parece haver um conceito que pode funcionar.” Esse conceito é reduzir o tamanho da aeronave para o de um chip usado em equipamentos eletrônicos. A ideia é lançar milhares dessas “mininaves” na órbita da Terra. Cada um teria um navegador solar. Seria como uma vela em um barco – mas o sistema seria impulsionado pela luz, em vez do vento. Um laser gigante na Terra daria a cada uma das naves um poderoso empurrão que as ajudaria a alcançar 20% da velocidade da luz. Tudo isso soa como ficção científica, mas Yuri Milner acredita que é tecnicamente possível desenvolver essa nave espacial e chegar a outro sistema estelar ainda nos próximos anos. “A história humana tem grandes saltos. Há exatos cinquenta anos, Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem no espaço. Hoje estamos nos preparando para o próximo salto: as estrelas”, disse o milionário. Trabalho desafiador Mas antes de projetar naves espaciais capazes de chegar a outras estrelas, há muitos problemas a serem superados. Uma prioridade é desenvolver câmeras, instrumentos e sensores em miniatura capazes de caber em um chip, assim como projetar um navegador solar forte o suficiente para ser atingido por um laser poderoso por vários minutos e encontrar uma forma de captar imagens e informações do novo sistema estelar para serem enviados de volta à Terra. O professor Martin Sweeting, pesquisador do Centro espacial de Surrey, na Inglaterra, e presidente da empresa de engenharia espacial especializada em pequenos satélites Surrey Satellite Technology, quer se envolver no projeto. Ele fundou a empresa há 30 anos e foi responsável pela redução de custo e de tamanho dos satélites. “Muito do que fizemos nos anos 80 foi considerado muito maluco, mas agora pequenos satélites estão na moda. Esse projeto (de viagem interestelar) parece uma ideia de maluco, mas novas tecnologias surgiram e agora isso não é mais maluquice, é só difícil”, disse ele à BBC News. Andrew Coates, do laboratório de ciência espacial Mullard, que é parte da Universidade de Londres, concorda que o projeto é desafiador, mas não impossível. “Teríamos muitas dificuldades a resolver, como mecanismos de resistência à radiação espacial e ao ambiente empoeirado, a sensibilidade dos instrumentos, a interação entre o poder dos lasers que impulsionariam as naves e atmosfera da Terra, a estabilidade na nave espacial e o fornecedor de energia”, afirma. Mas, segundo ele, “devemos olhar com atenção para esse conceito se realmente quisermos alcançar outro sistema estelar dentro de uma geração”. Stephen Hawking acredita que o que antes era um sonho distante epode e deve se tornar uma realidade dentro de três décadas. “Não há alturas mais altas a serem alcançadas do que as estrelas. Não é sábio manter todos os novos ovos em uma cesta frágil”, disse ele. “A vida na Terra enfrenta perigos astronômicos como asteroides e supernovas.” Pallab Ghosh/BBC News

Leia mais »

Por que o Facebook quer que você passe a fazer vídeos ao vivo em vez de compartilhar fotos

Depois de ser testada com usuários selecionados, a ferramenta Facebook Live é liberada para todos os usuários da rede social, que, assim, espera concorrer com aplicativos populares que têm o mesmo recurso. Segundo o Facebook, transmissões ao vivo recebem mais comentários do que vídeos normais (Foto: iStock) Quer publicar no Facebook um álbum com 148 fotos de sua última viagem à praia? Pense de novo. Porque provalvelmente a rede social vai lhe sugerir que é melhor fazer uma transmissão ao vivo pra contar aos seus amigos o nome da praia, se as ondas estão muito fortes e o que você está planejando almoçar. Os responsáveis pelo site se surpreenderam ao notar que este tipo de vídeo, conhecido como Facebook Live, vem se tornando cada vez mais popular entre seus 1,6 bilhão de usuários desde que foi lançado, em janeiro deste ano.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “As pessoas costumam receber dez vezes mais comentários do que em vídeo normais. Não esperávamos esta reação”, diz o vice-presidente de gestão de produtos do Facebook, Will Cathcart, à BBC Mundo. Na quarta-feira da semana passada, o Facebook disponibilizou a ferramenta para todos os seus membros no mundo. Até então, só celebridades, empresas de mídia e usuários americanos podiam usá-la. O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, fez um Facebook Live no mesmo dia para falar das novidades da ferramenta, que só está disponível para acessos por meio de tablets e celulares. Em uma transmissão de 16 minutos, ele respondeu a perguntas que os usuários enviavam em tempo real e garantiu que este tipo de vídeo gera “momentos verdadeiramente espontâneos e pessoais”. De você para você O vídeo já é um tipo de conteúdo popular no Facebook. Em janeiro, foram assistidas a 100 milhões de horas por dia, segundo a companhia. Desde que o Facebook Live começou a ser testado publicamente, uma equipe da rede social se dedica a melhorar a experiência dos usuários. Agora, por exemplo, dá para publicar reações às transmissões com emoticons, além de comentários. Também há novos filtros de cor para as imagens e é possível desenhar sobre elas. E também passou a ser possível fazer transmissões para um grupo ou evento específico. Essas atualizações são parecidas com recursos do aplicativo Snapchat, cada vez mais popular entre os jovens. No entanto, Cathcart diz que elas têm menos a ver com a concorrência e mais em aproveitar os recursos dos celulares mais modernos. “À medida que mais pessoas têm câmeras melhores no celular, temos buscado fazer do vídeo um ponto central do Facebook.” O Periscope não faz o mesmo? O Facebook Live pode se tornar ainda uma ameaça ao Periscope, um aplicativo lançado peloTwitter no ano passado com características bem semelhantes. Seus fundadores disseram em agosto do ano passado que tinham 10 milhões de contas registradas, um número ínfimo em comparação com o número de usuários do Facebook, que poderão agora fazer transmissões em vídeo. “Sempre correspondemos às preferências manifestadas por nossos usuários. Por exemplo, quando começamos, o destaque era para fotos. Mas, agora, estamos vendo muita gente adotar as transmissões de vídeo”, afirma Cathcart. Por sua vez, Zuckerberg fez questão de esclarecer que “esses não são os mesmos vídeos que você pode assistir na TV ou no YouTube”. “É uma nova experiência social”, disse o criador da rede social. BBC

Leia mais »

Mark Zuckerberg gera polêmica ao correr ao ar livre em Pequim

Presidente do Facebook não usou máscara em meio a onda de poluição. Outras pessoas criticaram ainda o local escolhido para a corrida matinal. Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, corre na praça de Tiananmen, em Pequim. (Foto: Divulgação/Mark Zuckerberg) Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, gerou controvérsia nesta sexta-feira (18) na internet ao ilustrar sua chegada a Pequim com uma fotografia correndo sem máscara no centro da capital da China, durante um pico de poluição na cidade. Zuckerberg publicou a imagem em sua conta no Facebook, apesar de a rede estar censurada na China (só é acessível através de serviços de acesso VPN). Provocou mais de 150 mil reações de internautas em sua conta em apenas algumas horas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “É estupendo voltar a Pequim, comecei minha visita com uma corrida na praça de Tiannamen, ao lado da Cidade Proibida e no caminho ao Templo do Céu”, afirmou Zuckerberg na publicação, que mostra outros corredores sem máscara. “Com isto alcançarei as cem milhas em um ano correndo. Agradeço a todo mundo que me acompanhou na corrida, pessoalmente e ao redor do mundo”, acrescentou Zuckerberg. Críticas O delicado passado histórico do lugar escolhido por Zuckerberg para sua corrida matinal — com o retrato de Mao ao fundo — provocou um forte debate no Facebook. “O solo que você pisa esteve coberto do sangue dos estudantes que lutaram pela democracia. Mas aproveita sua corrida, Mark”, disse um usuário do Facebook, em alusão à violenta repressão do regime chinês aos protestos na praça de Praça da Paz Celestial de 1989, em frente à Cidade Proibida. Enquanto muitos se perguntavam por que motivo o multimilionário tinha ido correr sem máscara com o céu cor de chumbo ao fundo. “Mark, não vê a poluição? Deixe de correr ao ar livre! Pequim é meu lar, mas não recomendo que faça isso”, comentou Christina Tan. “Esqueceste algo? #Markzuckerberg, o ‘smog’ mata milhares de pessoas a cada dia. Ponha uma máscara!”, afirmou o escritório do Greenpeace do Leste da Ásia em sua conta no Twitter. No Weibo, uma espécie de Twitter chinês, a empresa que desenvolveu essa rede social, Sina, abriu o debate publicando a foto de Zuckerberg com esta mensagem: “hoje Mark Zuckerberg postou uma foto no Facebook em que corria de manhã afirmando que era maravilhoso voltar a Pequim. A poluição era então de 252 microgramas de partículas PM 2,5 [dez vezes acima da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)]”. Embora Zuckerberg não esconda seu desejo de conseguir autorização para a entrada do Facebook na China, seus elogios à segunda economia mundial são considerados exagerados em alguns setores do país. O fato mais famoso foi quando o empresário, que estuda mandarim e é casado com uma descendente de chineses, colocou na mesa de seu escritório na sede californiana do Facebook um exemplar de “A Governança da China”, um livro promocional do presidente Xi Jinping. A revista de lazer “The Beijinger” também repercutiu hoje a controvertida corrida de Zuckerberg e publicou em seu site: “Até onde ele vai chegar para ganhar o favor da China?”.

Leia mais »

Facebook briga por Internet grátis na Índia

Facebook: Governo indiano paralisou o plano Free Basics, que oferece serviços de internet reduzida em telefones móveis sem custos. <= Foto Josh Edelson/AFP A Índia se tornou um campo de batalha sobre o direito de acesso à internet sem restrições, com start-ups de tecnologia locais se unindo à linha de frente contra o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e seu plano para a implantação de Internet grátis para massas no país. O governo indiano ordenou que o plano “Free Basics” do Facebook seja colocado em espera enquanto decide o que fazer. O programa, lançado em cerca de três dezenas de países em desenvolvimento, oferece serviços de Internet reduzida em telefones móveis, junto com o acesso ao Facebook e seu serviço de mensagens, sem custos. Mas críticos dizem que o programa, lançado há 10 meses na Índia, em colaboração com o operador Reliance Communications, viola os princípios da neutralidade da rede, o conceito de que todos os sites na Internet são tratados de forma igual. Ele colocaria fornecedores de conteúdos pequenos e start-ups que não participam dela em desvantagem, dizem. “A Índia é um caso de teste para uma empresa como o Facebook e o que acontece aqui afetará a implantação desse serviço em outros países menores, onde talvez não haja tanta consciência no momento”, disse Mishi Choudhary, um advogado de Nova York que trabalha com tecnologia e questões jurídicas ligadas a Internet. Também em jogo está a ambição do Facebook de se expandir em seu maior mercado fora dos Estados Unidos. Apenas 252 milhões dos 1,3 bilhão de indianos têm acesso à Internet, o que configura o país como um mercado em crescimento para as empresas, incluindo Google e Facebook. Fonte: Reuters/Exame

Leia mais »