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Maria Teresa Horta – Poesia – 28/12/23

Boa noite. Os silêncios da fala Maria Teresa Horta¹ São tantos os silêncios da fala De sede De saliva De suor Silêncios de silex no corpo do silêncio Silêncios de vento de mar e de torpor De amor Depois, há as jarras com rosas de silêncio Os gemidos nas camas As ancas O sabor O silêncio que posto em cima do silêncio usurpa do silêncio o seu magro labor. ¹ Maria Teresa Mascarenhas Horta * Lisboa, Portugal – 20 de Maio de 1937

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Maria Tereza Horta – Versos na tarde

Poema sobre a recusa Maria Tereza Horta ¹ Como é possível perder-te sem nunca te ter achado nem na polpa dos meus dedos se ter formado o afago sem termos sido a cidade nem termos rasgado pedras sem descobrirmos a cor nem o interior da erva. Como é possível perder-te sem nunca te ter achado minha raiva de ternura meu ódio de conhecer-te minha alegria profunda ¹ Maria Teresa Mascarenhas Horta * Lisboa, Portugal – 20 de Maio de 1937 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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