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Tecnologia: Máquina esférica voadora

O Ministério da Defesa do Japão desenvolveu uma máquina esférica voadora. Com controle remoto, consegue pousar ou levantar voo de qualquer superfície. Foi construída a partir de peças disponíveis comercialmente, que custam cerca de US$ 1,4 mil. Dotada de giroscópios, é capaz de retomar a posição de voo depois de atingir obstáculos, e alcança uma velocidade de até 60 quilômetros por hora. Sua autonomia de voo é de somente oito minutos. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Boeing entrega primeira unidade de novo modelo de avião B787

A Boeing entregou para a empresa japonesa ANA a primeira unidade do B787 Dreamliner. Após três anos de atraso, finalmente os passageiros da companhia poderão desfrutar o luxo da aeronave. O novo design do Dreamliner e seu motor Rolls-Royce permite, segundo o fabricante, reduzir o ruído e as turbulências. Com um número maior de janelas, a tripulação pode regular a entrada de luz na cabine. No entanto, os passageiros do primeiro Dreamliner ainda não terão acesso à internet durante o voo. A Boeing afirma que a aeronave permite uma economia de 20% no consumo de combustível e de 30% em manutenção. O B787 pode transportar entre 210 e 250 passageiros, e tem um alcance de até 15,2 mil milhas, o suficiente para ligar Tóquio e Nova Iorque sem escalas. UOL [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Fukushima, Tsunami e solidariedade

Lembra da tragédia de Fukushima, no Japão? Então se prepare para conhecer uma impressionante lição de vida, transmitida por um menino de apenas 9 anos. Circula pela internet uma impressionante lição de vida, que nos é transmitida a partir da tragédia ocorrida em Fukushima, no Japão, com o terremoto, o tsunami e o consequente desastre nuclear. Trata-se de uma carta escrita por um imigrante vietnamita, chamado Ha Minh Thanh, que é policial no Japão e trabalhava justamente em Fukushima. A carta enviada ao irmão está correndo o mundo, desde que foi reenviada a um jornal em Shangai, na China, que traduziu o texto e o publicou, com o destaque merecido. Aqui, no Brasil, me parece que o primeiro blog a publicar (dia 17 de abril) foi o Gambarê Japão, que é editado por descendentes de japoneses no Bairro da Liberdade. “Querido irmão, Como estão você e sua família? Estes últimos dias têm sido um verdadeiro caos. Quando fecho meus olhos, vejo cadáveres e quando os abro, também vejo cadáveres. Cada um de nós está trabalhando umas 20 horas por dia e mesmo assim, gostaria que houvesse 48 horas no dia para poder continuar ajudar e resgatar as pessoas. Estamos sem água e eletricidade, e as porções de comida estão quase a zero. Mal conseguimos mudar os refugiados e logo há ordens para mudá-los para outros lugares. Atualmente estou em Fukushima – a uns 25 quilômetros da usina nuclear. Tenho tanto a contar que se fosse contar tudo, essa carta se tornaria um verdadeiro romance sobre relações humanas e comportamentos durante tempos de crise. As pessoas aqui permanecem calmas – seu senso de dignidade e seu comportamento são muito bons – assim, as coisas não são tão ruins como poderiam. Entretanto, mais uma semana, não posso garantir que as coisas não cheguem a um ponto onde não poderemos dar proteção e manter a ordem de forma apropriada. Afinal de contas, eles são humanos e quando a fome e a sede se sobrepõem à dignidade, eles farão o que tiver que ser feito para conseguir comida e água. O governo está tentando fornecer suprimentos pelo ar enviando comida e medicamentos, mas é como jogar um pouco de sal no oceano. Irmão querido, houve um incidente realmente tocante que envolveu um garotinho japonês que ensinou um adulto como eu uma lição de como se comportar como um verdadeiro ser humano. Ontem à noite fui enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados. Era uma fila muito longa que ia longe. Vi um garotinho de uns 9 anos. Ele estava usando uma camiseta e um par de shorts. Estava ficando muito frio e o garoto estava no final da fila. Fiquei preocupado se, ao chegar sua vez, poderia não haver mais comida. Fui falar com ele. Ele disse que estava na escola quando o terremoto ocorreu. Seu pai trabalhava perto e estava se dirigindo para a escola. O garoto estava no terraço do terceiro andar quando viu a tsunami levar o carro do seu pai. Perguntei sobre sua mãe. Ele disse que sua casa era bem perto da praia e que sua mãe e sua irmãzinha provavelmente não sobreviveram. Ele virou a cabeça para limpar uma lágrima quando perguntei sobre sua família. O garoto estava tremendo. Tirei minha jaqueta de policial e coloquei sobre ele. Foi ai que a minha bolsa de comida caiu. Peguei-a e dei-a a ele. “Quando chegar a sua vez, a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi. Por que você não come”? Ele pegou a minha comida e fez uma reverência. Pensei que ele iria comer imediatamente, mas ele não o fez. Pegou a bolsa de comida, foi até o início da fila e colocou-a onde todas as outras comidas estavam esperando para serem distribuídas. Fiquei chocado. Perguntei-lhe por que ele não havia comido ao invés de colocar a comida na pilha de comida para distribuição. Ele respondeu: “Porque vejo pessoas com mais fome que eu. Se eu colocar a comida lá, eles irão distribuir a comida mais igualmente”. Quando ouvi aquilo, me virei para que as pessoas não me vissem chorar. Uma sociedade que pode produzir uma pessoa de 9 anos que compreende o conceito de sacrifício para o bem maior, deve ser uma grande sociedade, um grande povo. Bem, envie minhas saudações a sua família. Tenho que ir, meu plantão já começou.” Ha Minh Thanh Carlos Newton/Tribuna da Imprensa

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Tsunami – Japão

A força do Tsunami no Japão clique na imagem para ampliar clique na imagem para ampliar clique na imagem para ampliar clique na imagem para ampliar clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Acidente nuclear no Japão atrasará construção de novas usinas no Brasil

Rejeitos radioativos e acidentes nucleares registrados até agora induzem a uma reflexão quanto a falibilidade do modo pelo qual a energia nuclear é gerada atualmente. No mínimo patenteiam não só a fragilidade da capacidade inventiva dos humanos, bem como demonstram que não passamos de meros aprendizes nesse assunto, embora pareça estarmos convencidos que dominamos completamente essa tecnologia. Entre outras lições que podemos retirar do acidente no Japão é a queda do mito da perfeição, competência e organização japonesa. Sequer tinham um plano ‘B’ para o caso de falha dos geradores de emergência fornecedores de energia para as bombas que mantêm resfriado os reatores. Varetas com pastilhas de urânio enriquecido — são elas que são imersas no núcleo do reator para através da fissão produzir calor, para transformar a água em vapor, que irá acionar o gerador de energia — pasmem!, estão guardadas (sic) num prosaico depósito. Se o incêndio do reator #4 chegar lá… O Editor PS 1. Como todo governo incompetente, e o são todos, de qualquer matiz ideológica, o do Japão não revela a dimensão real da tragédia nuclear, sob a desculpa de não gerar onda de pânico na população. Aliás, apesar do trocadilho infame, se tem algo que os japoneses estão acostumados é com a existência de ondas. PS 2. O autor da matéria transcrita abaixo, não explica, em relação a segunda linha do texto, se a tragédia é o que acomete o Japão ou se o atraso nos projetos da Eletronuclear. Brasil vai adiar projeto de novas usinas nucleares. Tragédia : Incidente no Japão atrasará projetos, admite a Eletronuclear. O acidente no Japão deverá atrasar os projetos brasileiros na área de energia nuclear e enriquecimento de urânio. O adiamento é admitido pela própria Eletronuclear, empresa controlada pela estatal Eletrobrás, responsável pelas operações de Angra 1 e 2, as duas únicas usinas nucleares do Brasil. “Não há razões racionais para que o atraso dos projetos ocorra, mas infelizmente isso é algo inevitável, deverá haver uma demora nos projetos”, disse ao Valor Leonam dos Santos Guimarães, assistente da presidência da Eletronuclear. Segundo Guimarães, não há previsão de paralisação nas obras de Angra 3. O prazo de conclusão da usina, porém, corre riscos de ficar comprometido. Não seria a primeira vez. Angra 3, instalada no litoral carioca, começou a ser erguida em 1976, mas foi paralisada dez anos depois. Em 2007, as obras foram retomadas. A previsão atual é entrar em operação em 2015. Guimarães disse que Angra 3 foi desenhada com o que há de mais moderno em práticas de segurança e que não há razões para mudar o projeto.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] “Numa situação como essa ocorrida no Japão, o que acontece é um aprimoramento de técnicas, novos processos são incorporados em todo o mundo, mas não há grandes mudanças a fazer.” O temor de contaminação o Japão também coloca na berlinda o anúncio das cidades brasileiras que receberiam as quatro novas usinas nucleares previstas pelo governo. O Ministério de Minas e Energia (MME) vinha trabalhando em ritmo acelerado no projeto, e o ministro Edison Lobão queria anunciar neste mês os principais candidatos para sediar as instalações. A expectativa é de que sejam investidos cerca de R$ 30 bilhões na construção das quatro usinas, cada uma com capacidade de 1.000 MW, elevando a potência do parque nacional de usinas nucleares para 7.300 MW até 2030. Para Lobão, os planos de energia nuclear são projetos de longo prazo do país e não serão afetados. Segundo Moacyr Duarte, pesquisador da Coppe, pós-graduação de engenharia da UFRJ, que participou dos estudos das novas usinas, não está prevista a instalação no litoral, mas no interior do país. “Essa decisão está atrelada a questões ambientais e sócio-financeiras”, comentou. A meta era que já no ano que vem fossem iniciadas as obras da primeira central na região Nordeste, provavelmente nas margens do Rio São Francisco. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), propôs ontem retomar o debate sobre a implantação de usinas nucleares no país. “Se [as usinas] já sofreram no passado algumas restrições, acredito que agora, com esse problema do Japão, vamos ter que parar um pouco para pensar”, afirmou. O momento delicado também pode adiar o plano do governo para enriquecimento de urânio, que é o combustível das usinas nucleares. Está na agenda da presidente Dilma Rousseff o investimento de R$ 3 bilhões na construção de duas fábricas para realizar no país 100% desse processo. O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo, mas hoje precisa do apoio de empresas do Canadá e da França para abastecer suas usinas. Para o especialista em engenharia nuclear Aquilino Senra, vice-diretor da Coppe, as discussões sobre a geração de energia nuclear tendem a ganhar um caráter mais emocional e ideológico, o que prejudica o entendimento sobre o assunto. “A aceitação pública vai cobrar um novo debate sobre o assunto, mas espero que isso traga apenas um retardamento de projetos, e não um retrocesso.” A participação da energia nuclear na matriz energética do país ainda é pequena. Em 2009, representava 1,8% do total, com 2 GW gerados por Angra 1 e 2. A projeção é que salte para 3,4 GW, ou 1,9% do total em 2019. “Ainda é cedo para falarmos em interrupção ou mudança de projetos, são decisões que devem ser tomadas de forma mais tranquila”, disse Edson Kuramoto, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben). “O Brasil, no entanto, precisa decidir o que quer para seu futuro energético.” André Borges/VALOR

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Usinas Nucleares e segurança

Uma questão de segurança O debate sobre construir maciçamente usinas nucleares no Brasil é complexo, mas tem uma preliminar. Um país onde qualquer chuva mais forte em certas regiões é sinônimo de mortes em profusão tem providências anteriores a adotar O impressionante terremoto no Japão e a consequência para os equipamentos nucleares daquele país vão provocar reflexões adicionais sobre o programa nuclear brasileiro. A energia nuclear para fins pacíficos é essencial, e nenhum país deve ser impedido de acesso à tecnologia, nas condições impostas pela necessidade de evitar a proliferação bélica. No nosso caso a questão é bem central para a estratégia de abastecimento de energia. Nosso maior potencial de energia limpa, ainda inexplorada, está na Amazônia. Mas a construção de usinas hidroelétricas no norte do país enfrenta dura resistência ambiental.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O governo tem lutado e buscado avançar, mas o exemplo de Belo Monte mostra que as dificuldades tendem a crescer. Desde a crise de abastecimento no começo da década passada os governos brasileiros recorrem à termoleletricidade. Foi assim com Fernando Henrique Cardoso, na origem do problema, e foi também assim com Luiz Inácio Lula da Silva, administração em que o ramo estava a cargo da hoje presidente Dilma Rousseff. Termoeletricidade no Brasil é um contrassenso, principalmente por queimar combustíveis fósseis. Mais ou menos poluentes, são todos mais prejudiciais ao meio ambiente do que, por exemplo, a hidroeletricidade. As pressões sociais têm imposto restrições ao tamanho dos reservatórios das hidroelétricas, para adaptá-las a critérios de correção ambiental e social. Certas fontes, como solar e eólica (ventos), ainda não demonstraram capacidade de suprir a demanda, então uma alternativa bastante discutida nos últimos anos é a nuclear. Que enfrenta também forte resistência dos ambientalistas, notadamente pelo desafio de armazenar em segurança o lixo atômico. O terremoto/tsunami japonês coloca, para nós aqui, um ponto adicional no debate. A preliminar de qualquer decisão é a existir uma defesa civil eficiente, provada e que consiga a confiança da sociedade. Tenho sido favorável à construção de usinas nucleares no Brasil, pois parece haver algo de obscurantismo na rejeição pura e simples de uma tecnologia. Nos transgênicos o Brasil superou o desafio, com resultados benéficos para nossa agricultura. Uma decisão adotada lá atras e que agora mostra plena utilidade, nesta era de crescente demanda por alimentos. O problema não está nas tecnologias, mas na capacidade de usá-las de modo ambiental e socialmente responsável. As recentes chuvas no Rio de Janeiro exibiram o total despreparo e irresponsabilidade das autoridades daquele estado e da maioria dos municípios atingidos. Revelou-se também que um plano federal para prevenir consequências de desastres vinha dormindo havia anos na gaveta. O grande número de mortes não teve maiores consequências políticas, pois ali a mão federal e a estadual se lavaram mutuamente. Afinal são aliados. Agora temos a promessa de que, finalmente, vai acontecer. Vamos ter um bom sistema de alerta. Dados os antecedentes, a sociedade tem o direito de desconfiar. Os governos, em primeiro lugar o federal, precisam mostrar serviço. Para só depois pedir crédito de confiança. O debate sobre construir maciçamente usinas nucleares é complexo, mas tem uma preliminar. Um país onde qualquer chuva mais forte em certas regiões é sinônimo de mortes em profusão tem providências anteriores a adotar. blog do Alon

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Japão: reator de usina nuclear pode provocar tragédia semelhante a de Chernobil

A usina nuclear na tragédia japonesa Blog de Paulo Moreira Lima Num artigo enviado diretamente do Japão, onde reside há anos, o brasileiro Tomi Yokohama pergunta: quem é responsavel pelo desastre nuclear ocorrido após o tsunami? Leia sua resposta: “Desde o terremoto de ontem, as autoridades governamentais tentavam minimizar a possibilidade de um desastre nuclear na provincia de Fukushima, uma das principais atingidas pelo terremoto. Os fatos: houve uma explosão hoje. Em se tratando de uma usina nuclear, o nome óbvio que podemos dar a isso se chama “desastre”. Em uma usina nuclear, por consequência, “desastre nuclear”. A crise: a operadora da planta onde ocorreu a explosao, a Tokyo Eletricidade, não tem uma explicação para a explosão e diz que ainda está analisando os motivos. Convenhamos: uma explosão em uma usina nuclear não é uma coisa que possa ocorrer. E mais do que isso, após o desastre, os responsáveis dizerem que não sabem os motivos. A Tokyo Eletricidade é uma empresa pela qual tenho grande respeito. Trabalhei em algumas ocasiões no seu interior e conheco o alto grau de profissionalismo e seguranca que faz parte de seu dia-a-dia, mas acho que no que diz respeito a usinas nucleares, ela tomou riscos de maneira irresponsável. Você acha que as usinas nucleares japonesas são seguras? Eu penso que não. Já houve antecedentes e agora este caso é bastante grave. O fato de não ter explicações para uma explosão ocorrida sobre sua responsabilidade demonstra que a empresa perdeu o controle da situação. Não estou aqui para fazer alarmismo, mas para procurar encontrar lógica em uma situação caótica, que envolve a população que vive em volta do reator. O governo havia ordenado a evacuação em um raio de 10 Km. Agora ordenou a evacuação para um raio de 20 Km. Então, pergunto: por que 10Km, 20 Km e por que não 50Km ou mesmo 500Km? Com base em que se decidem essas distâncias? Nem a Tokyo Eletricidade nem o governo sabem, literalmente, o que ocorre na usina… O centro da discussão não é a ocorrência de um desastre nuclear. Ele já ocorreu. O que estamos discutindo agora são as proporções que este desastre irá tomar e [o número] de pessoas que poderão ser afetadas por essa irresponsabilidade.

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