Arquivo

Da série: “A Vida Como Não Deveria Ser”

Índia e Castas¹ – Crianças da poeira Arrastando tijolos, inalaram pó de argila , meninos intocáveis ​​da Índia negociar sua saúde para ninharia em olarias primitivas. Sem futuro além do trabalho , eles são vítimas de uma sociedade pobre demais para fazer cumprir as leis de trabalho infantil. Foto: Eric Valli ¹Castas e divisões na Índia Sistema de castas da Índia. Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho. O grupo é endógamo, isto é, cada integrante só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo. Sendo que os grupos são: os brâmanes (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça de Brahma; os xátrias (guerreiros) nasceram dos braços de Brahma; os vaixás (comerciantes) nasceram das pernas de Brahma; os sudras (servos: camponeses, artesãos e operários) nasceram dos pés de Brahma. À margem dessa estrutura social havia os cordeiros, que vieram da poeira debaixo do pé de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem casta, eram considerados os mais atraídos por todas as castas. Hoje são chamados de haridchens, haryens, dalit, ou intocaveis. Com o passar do tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar. A origem do sistema de castas é incerta. Segundo o hinduísmo, vem de Brahma, a divindade criadora do universo, mas parece ser proveniente da divisão entre os migrantes arianos — subgrupo dos indo-europeus que povoou a Península da Índia por volta de 1600 a.C., vindo do norte, pelo Punjabe — e os nativos (dasya), que se tornaram escravos. As primeiras referências históricas sobre a existência de castas se encontram em um livro sagrado dos indianos, o Manu, possivelmente escrito entre 800 a.C. e 250 a.C.. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

Leia mais »

Paulo Nogueira Batista Jr.: Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS começa bem

O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) estabelecido pelo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está avançando em ritmo acelerado. O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) estabelecido pelo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está avançando em ritmo acelerado. Queria falar um pouco hoje sobre o que conseguimos alcançar nos primeiros meses de existência da instituição. Bem sei que, em meio às convulsões que vive nosso país, será difícil conectar o interesse do leitor com tema tão específico e distante, mas vou tentar mesmo assim.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Quando cheguei a Xangai, em julho de 2015, estávamos começando praticamente do zero. Tínhamos o Convênio Constitutivo, assinado em Fortaleza um ano antes, e um andar praticamente vazio de um prédio no distrito financeiro de Pudong. Agora, em abril de 2016, apenas dez meses depois, a diretoria do NBD aprovou a primeira leva de projetos do banco. Confesso que tive dificuldade de acreditar quando o presidente do NBD, K.V. Kamath, definiu o objetivo de aprovar os primeiros projetos já no segundo trimestre de 2016. Mas conseguimos — à custa de muito trabalho e sacrifício de uma equipe ainda pequena e do apoio que tivemos dos governos dos países fundadores. No caso do projeto brasileiro, foi fundamental a parceria com o BNDES, um dos mais experientes bancos nacionais de desenvolvimento do mundo. Foram aprovados quatro projetos, num total de US$ 811 milhões, a maior parte no campo da energia renovável, seguindo orientação recebida dos líderes do Brics por ocasião da sua última cúpula, em julho de 2015, na Rússia. O projeto brasileiro é um empréstimo ao BNDES, de US$ 300 milhões, que será repassado a empreendimentos privados em áreas como energia eólica e solar. O projeto chinês, denominado em yuan e equivalente a US$ 81 milhões, é na área de energia solar. O sul-africano, de US$ 180 milhões, está direcionado ao financiamento de linhas de transmissão de energia elétrica. O projeto indiano é uma linha de crédito de US$ 250 milhões ao Banco Canara, destinada a projetos nas áreas solar, eólica, geotérmica e ao financiamento de pequenas hidrelétricas. Um quinto projeto, com a Rússia, está em fase avançada de negociação. Do lado do funding, o NBD também está fazendo progresso. Em janeiro deste ano, os sócios fundadores fizeram o primeiro aporte de capital, conforme previsto no Convênio Constitutivo. A Rússia pagou adiantado a segunda parcela do seu aporte e, assim, o NBD conta com mais capital do que o previsto, num total de US$ 1 bilhão. Estamos preparando também a primeira emissão de bônus, que deve ocorrer em meados deste ano. Será um bônus verde, emitido em yuan no mercado chinês. Assim, o NBD, em linha com o seu mandato, está se configurando como um banco “verde” tanto do lado do ativo quanto do lado do passivo. A questão da sustentabilidade dos projetos apoiados está sendo e continuará a ser um dos focos fundamentais do NBD. Estamos apenas começando. Há uma tarefa imensa pela frente. Temos muito que aprender. Não subestimamos jamais o tamanho do desafio que este banco foi chamado a enfrentar. Afinal, é a primeira vez que um banco que tem a aspiração de ser uma instituição de escopo global está sendo construído exclusivamente por países emergentes, sem a participação de países avançados. Paulo Nogueira Batista Jr. é vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, sediado em Xangai, mas expressa seus pontos de vista em caráter pessoal Fonte: O Globo

Leia mais »

Trânsito: Índia usa faixa de pedestre 3D para evitar acidentes

O governo indiano inovou na maneira de educar no trânsito. Para tentar diminuir o número de acidentes, o ministro dos transportes, Nitin Gadkari, propôs criar pinturas de faixas em 3D nas principais estradas e rodovias do país. A pintura funcionaria como uma ilusão de óptica que substitui as lombadas ou quebra-molas, fazendo com que o motorista reduza automaticamente. De acordo com a OMS, pelo menos 200 mil pessoas morreram na Índia ano passado em decorrência de acidentes nas estradas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] É um número altíssimo, e o maior índice do mundo. E são precisas medidas sérias – e criativas – para acabar com isso. “Resolvemos apelar para a técnica da pintura 3D para fazer com que os motoristas diminuam a velocidade dos veículos, evitando assim a instalação de outros equipamentos desnecessários.”, disse Nitin Gadkari, Ministro dos Transportes do país. Não é a primeira vez que a ilusão de óptica é utilizada para estes fins. Em 2008, a cidade norte-americana de Filadélfia utilizou as faixas 3D como parte de uma campanha para alertar os motoristas mais apressadinhos. No entanto, o projeto foi duramente criticado pela população, que acreditou não se tratar de uma solução a longo prazo, visto que uma vez que o motorista já passou pelo local e percebeu se tratar de uma pintura 3D, não reduziria a velocidade novamente. Fonte: Hypeness

Leia mais »