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IBM cria processador quântico, e você pode testá-lo

Cientistas da divisão de pesquisa da IBM criaram um processador quântico e habilitaram uma plataforma para que qualquer pessoa possa testá-lo. Embora ainda falte algum tempo para que a computação quântica transforme os atuais computadores em coisa do passado, trata-se de um grande passo no sentido de torná-la realidade. MAIS INFORMAÇÕES Warren Buffett perde um bilhão de dólares em dois dias com a IBM A IBM lança cinco previsões para cinco anos Ocorre com os computadores quânticos o mesmo que com o grafeno: mais promessa do que realidade. Utilizando-se de alguns dos estranhos fenômenos da física quântica, essa tecnologia promete deixar para trás as limitações das máquinas atuais, a começar pela revogação da Lei de Moore. Numa certa medida, os computadores de hoje em dia se apoiam na física clássica, de Isaac Newton. Os do futuro irão usufruir a mecânica quântica, o comportamento da matéria no nível subatômico, para ser diabolicamente velozes, versáteis, potentes e seguros. Milhares de cientistas do mundo inteiro estão de olho nesse futuro, assim como as grandes empresas de tecnologia e até mesmo os serviços de segurança de países como os EUA. Uma dessas empresas é a IBM, que tem uma bagagem histórico nada desprezível em termos de informática. Pesquisadores de seu recém-criado Research Frontiers Institute desenvolveram um processador quântico. Não é o primeiro do gênero, mas é a primeira vez que quase qualquer pessoa poderá testá-lo. Se os bits são a base dos computadores convencionais, os qubits serão a dos equipamentos quânticos. Embora possam ter dois estados diferentes (como os zeros e os uns da tecnologia digital), os qubits podem ter os dois estados ao mesmo tempo, naquilo que é conhecido como uma superposição. Por isso, eles são totalmente diferentes dos bits, tanto no que se refere à informação armazenada quanto na forma com que ela é trabalhada. Os primeiros computadores quânticos levarão uma década para chegar, mas serão 100 milhões de vezes mais velozes O processador quântico apresentado pela IBM é composto por cinco desses qubits, o que constitui um recorde para a empresa. Os teóricos sugerem que, para que os computadores quânticos se tornem realidade, será necessário que disponham de uma quantidade bem maior de qubits. Na IBM, acredita-se que, dentro de dez anos, será possível a existência de máquinas com 50 ou até 100 qubits. Nesse caso, um desses equipamentos será até 100 milhões de vezes mais veloz do que os atuais. E a velocidade não é a maior vantagem da computação quântica. “Os computadores quânticos são bem diferentes dos de hoje em dia, não só no seu formato e no material com que são construídos, mas, mais importante, naquilo que serão capazes de fazer”, afirma, em uma nota, o diretor da IBM Research, Arvind Krishna. “A computação quântica está se tornando realidade, e levará a informática muito além do que se pode imaginar com a tecnologia atual”. A segunda boa notícia é que a IBM abriu a sua plataforma para especialistas e pesquisadores do mundo inteiro para que possam trabalhar com o processador quântico. À medida que forem acumulando qubits, os cientistas poderão fazer testes com esse novo hardware. Além de testar diferentes configurações do processador, será formada, assim, uma comunidade de compartilhamento de conhecimentos sobre a computação quântica. “Este momento representa o nascimento da informática na nuvem quântica. Permitindo acesso aos sistemas quânticos experimentais, a IBM facilitará que os cientistas acelerem as inovações no cenário quântico e ajudará na descoberta de novos usos para essa tecnologia”, avalia Krishna. Miguel Angel Criado/ElPaís

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Offshores escondem milhões de multinacionais norte-americanas

As 50 maiores empresas dos EUA terão enviado cerca de 1,4 biliões de dólares (1,2 biliões de euros) para paraísos fiscais entre 2008 e 2014. O montante, superior ao Produto Interno Bruto de Espanha, México e Austrália, foi colocado a salvo de tributação através de uma rede secreta de cerca de 1600 sociedades criadas em offshores, afirma a Oxfam. Num relatório divulgado faz hoje uma semana, a organização não-governamental acusa as principais beneficiárias de apoio dos contribuintes norte-americanos de estarem no topo deste opaco esquema, e recorda que, no mesmo período, entre garantias públicas e ajudas federais, as multinacionais em causa receberam do erário público qualquer coisa como 11 biliões de dólares. Aquela evasão fiscal custa às finanças dos EUA aproximadamente 111 mil milhões de dólares, calcula ainda a Oxfam.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] De acordo com a mesma fonte, citada por agências internacionais, a Apple (181 mil milhões de dólares), General Electric (119 mil milhões), Microsoft (108 milhões) e Pfizer (74 mil milhões) encabeçam a lista, mas nela encontram-se igualmente gigantes financeiras como o Bank of America, Citigroup, JPMorgan Chase ou Goldman Sachs, a construtora automóvel Ford e a aeronáutica Boeing, a Exxon-Mobil, a Coca-Cola, a Intel e a IBM. Favorecimento Sublinhando que o fosso entre ricos e pobres tem vindo a agravar-se continuamente nos últimos anos, a Oxfam considera que para tal contribui o facto de os ganhos de crescimento económico não estarem a ser distribuídos por quem cria riqueza. “Não podemos continuar numa situação em que os ricos e poderosos evadem impostos deixando para os restantes o pagamento da factura», frisou o principal consultor fiscal da organização, Robbie Silverman.” Nos EUA, as 50 maiores empresas suportaram apenas, entre 2008 e 2014, um bilião de dólares em impostos, tendo sido favorecidas por uma taxa média 8,5 pontos percentuais inferiores à taxa legal, e tendo recebido 337 milhões de dólares em incentivos fiscais. A Oxfam alerta, porém, que este não é um cenário exclusivo das companhias sediadas em território norte-americano, mas, antes, generalizado e extensível a cerca de 90 por cento das grandes empresas mundiais, estima a ONG, para quem o prejuízo causado em países pobres custa 100 mil milhões de dólares em receitas tributárias por ano. Osvaldo Bertolino

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Nanorobótica, Nanobiotecnologia e Nanomecatrônica Computacional

As boas perspectivas e o valor estratégico tecnológico de nanotecnologia tem motivado governos dos mais diversos países em conjunto com centros de pesquisa e grandes empresas de capital privado a investirem vultosas quantias para o rápido desenvolvimento desta nova frente tecnológica. Os recentes avanços em computação biomolecular e a confecção em escalas nanoscópicas de componentes eletrônicos, sensores e motores, servem de base para a construção de máquinas biomoleculares. Após os primeiros passos em direção a engenharia molecular dos anos 80 e 90 no sentido de se construir blocos de peças em escala nanoscópica, atualmente nos deparamos com um desafio mais complexo de se avançar a próxima etapa no desenvolvimento em nanotecnologia, no sentido de se construir bionano-eletrônicos e nanomáquinas. Nanorobôs teriam tamanhos aproximados de 1micron, ou seja, 6 vezes menor que o tamanho aproximado de um glóbulo vermelho.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Um mercado de US$ 1 trilhão de dólares composto por peças e sistemas com algum tipo de nanotecnologia embutida foi projetado para o ano de 2015. Sendo mais específico, a companhia DisplaySearch prevê um rápido crescimento de mercado de US$ 84 milhões de dólares atualmente para US$ 1 bilhão em 2007. Em 2003 o governo americano investiu mais de US$ 700 milhões em pesquisa e desenvolvimento em nanotecnologia. O governo japonês investiu US$ 800 milhões. A importância da miniaturização para uma ampla gama de possibilidades de aplicações é notória, e uma primeira série de nanoprodutos comercializáveis foi anunciada e prevista para 2007. Para se atingir o objetivo de se construir bioeletrônicos, companhias estão formando colaborações conjuntas e alianças que viabilizarão novos nanoprodutos através de esforços conjuntos de empresas como IBM, Motorolla, Philips Electronics, Xerox/Parc, Hewlett-Packard, Dow Chemical, Bell Laboratories, e Intel Corp., apenas para citar algumas empresas. Para tal objetivo, novas metodologias e teoria para se explorar ambientes e mundos nanoscópicos torna-se uma chave fundamental nesta emergente área tecnológica. O desenvolvimento em nanotecnologia se fará de forma segura e mais eficaz ao se investigar e propor novas abordagens para o problema de design, controle e validação de sistemas para nanorobôs. Como abordagem prática para o estudo e apresentação de novos paradigmas aplicados à engenharia biomédica em nanotecnologia, pretende-se através de experimentos computacionais modelar e validar fisicamente o comportamento de nanorobôs em ambientes tridimensionais dinâmicos incorporando aspectos inerentes ao corpo humano a serem contemplados para a operação de nanorobôs.

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Computador mais rápido do mundo

Qual é o computador mais rápido do mundo? É o japonês Earth Simulator, construído pela empresa NEC para agências estatais japonesas que trabalham em estudos geológicos e na previsão do clima. Quando entrou em operação, no final de 2001, o Earth Simulator surpreendeu o mundo da computação com seu tremendo poder de processamento: 35,8 teraflops, o que significa que ele é capaz de fazer 35,8 trilhões de cálculos por segundo. Essa marca é quase cinco vezes maior que os 7,23 teraflops obtidos pelo supercomputador norte-americano ASCI White, da IBM, que ficou comendo poeira em um distante segundo lugar. É também mais que o poder de processamento dos 20 computadores americanos mais velozes juntos. A máquina japonesa tem um tamanho gigantesco, ocupando todo o quarto andar de um prédio na cidade de Yokohama – andar com 65 metros de comprimento e 50 metros de largura! O Earth Simulator realiza uma série de estudos sobre o clima e sobre o planeta Terra, desde análises meteorológicas de longo prazo (como sobre o aquecimento global) até previsões sobre furacões e simulações da crosta terrestre, na tentativa de entender o subsolo acidentado do Japão, que produz tantos vulcões e terremotos. Fonte: Superinteressante

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Google – A marca que mais vale no mundo

Pelo segundo ano consecutivo, o Google levou o título de marca mais valiosa do mundo em 2009, segundo um levantamento da Millward Brown Optimor. A empresa vale US$ 100 bilhões, de acordo com a pesquisa. O ranking que elege as 100 maiores marcas do mundo conta com a presença de várias empresas de tecnologia, como a Microsoft, que ficou com o segundo lugar, com o valor de US$ 76,2 bilhões, e a IBMque ficou em quarta, logo após a Coca-Cola, valendo US$ 66,5 bilhões. Outras marcas de tecnologia aparecem entre as dez primeiras posições do ranking, entre elas a Apple (6º lugar, US$ 63,1 bilhões), GE (8º lugar, US$ 59,7 bilhões) e Vodafone (9º lugar, US$ 53,7 bilhões). Marcas como Blackberry, HP, SAP, Intel, Oracle, Amazon e Cisco também apareceram no ranking, em posições mais distantes do pódio. Juntas, as 100 marcas mais valiosas do mundo somaram US$ 1,95 trilhão, um leve crescimento sobre montante de US$ 1,7 trilhão registrado ano passado. Fonte: Saiu no Jornal

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