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George Soros alerta para colapso da UE em caso de “Brexit”

Logo quem! Soros especula nos mercados financeiros mundiais através de uma firma clandestina extracontinental. A “Quantum Fund NV”, é um fundo de investimentos privados que administra para uma série de especuladores anônimos, um capital estimado entre 4 e 7 bilhões de dólares. O Quantum Fund está registrado em um paraíso fiscal do Caribe, nas Antilhas Holandesas, em Aruba. Para evitar o controle das autoridades fiscais dos USA, sobre suas movimentações financeiras, Soros contrata exclusivamente cidadãos europeus para seu Conselho Administrativo. José Mesquita George Soros: “Se o Reino Unido sair, isso poderia desencadear em um êxodo geral e a dissolução da União Europeia passará a ser praticamente inevitável” Dono de uma fortuna de US$ 24 bilhões, o megainvestidor George Soros disse nesta quinta-feira que há boa chance de a União Europeia (UE) entrar em colapso caso o Reino Unido opte por deixar o bloco (ação conhecida como “Brexit”), além de uma crise imigratória e desafios com a Grécia.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Se o Reino Unido sair, isso poderia desencadear em um êxodo geral e a dissolução da União Europeia passará a ser praticamente inevitável”, disse ele. Ainda assim, Soros disse que a força recente na libra britânica é um sinal de que uma votação pela saída da UE é menos provável. “Os mercados nem sempre têm razão, mas neste caso eu concordo com eles”, disse o investidor em uma entrevista ao The Wall Street Journal. O bilionário de 85 anos, dono de um fundo que administra cerca de US$ 30 bilhões, também mostrou preocupação e ceticismo em relação à economia chinesa. “A China continua a sofrer com a fuga de capitais e tem esgotado suas reservas em moeda estrangeira, enquanto outros países asiáticos têm acumulado moeda estrangeira”, disse Soros. “A China está enfrentando um conflito interno dentro de sua liderança política e durante o próximo ano isso irá dificultar a sua capacidade de lidar com questões financeiras”, destacou. Soros teme que novos problemas surgirão na China, em parte porque o país não parece disposto a abraçar um sistema político transparente que ele afirma ser necessário para aprovar reformas econômicas duradouras. Pequim iniciou reformas no ano passado, mas voltou atrás em alguns esforços em meio a mercados turbulentos. Alguns investidores estão começando a antecipar o aumento da inflação em meio a ganhos salariais recentes nos EUA, mas Soros disse que está mais preocupado que a fraqueza continue na China e exerça uma pressão deflacionária – uma espiral prejudicial de queda dos salários e preços – sobre os EUA e economias globais. Fonte: Dow Jones Newswires/Estadão/Exame

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