Arquivo

Sobre a vírgula

Capanha comemorativa dos 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa – ABI Vírgula pode ser uma pausa… ou não. Não, espere. Não espere. Ela pode sumir com seu dinheiro. 23,4. 2,34. Pode ser autoritária. Aceito, obrigado. Aceito obrigado. Pode criar heróis. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. E vilões. Esse, juiz, é corrupto. Esse juiz é corrupto. Ela pode ser a solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos saber. Uma vírgula muda tudo. ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Detalhes Adicionais Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura. Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER. Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

Leia mais »

Camões, socorro!!!

Brasil: da série “Só dói quando eu rio”! Recebi as “pérolas” abaixo, por email. Contudo, não posso garantir a sua veracidade. Caso verdade, o Brasil, zil, zil, está perdido. Se não for verdade, vale pelo humor criativo de quem as fez. Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como o tema: “A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?” A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias. “A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação”. (Deus!) “A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação”. (Fantástica!) “A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não…” (Ah bom, uma frase sobrenatural ) . “A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista” (Sem comentários ). “A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças” ( Como é que pode ?). “Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?), fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro” ( esta é imbatível). “A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral” (É praticamente uma tortura !). “A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção” (Tudo a ver).. “A TV é o oxigênio que forma nossas idéias” (Sem ela este indivíduo não pode viver). “…por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens” (Nunca tentei dirigir uma TV ). “A TV ezerce (Puxa!!!) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias” (Esse é humorista, além de tudo). “E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso” (Me explica isso? ). “A televisão leva fatos a trilhares de pessoas” (É muita gente isso, hein?). “A TV acomoda aos tele inspectadores” (Socorro!!!). “A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas” (Vixe!). “A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar” (Onde essa criatura arrumou esta faca???).

Leia mais »

Camões, socorro!

Jornal Nacional, repórter da Globo Luis Fernando Silva Pinto, direto de Washington: “(…) e a frase no discurso foi um improviso de última hora!” Ui! Argh!

Leia mais »

Reforma ortográfica – Acentos diferenciais

Os acentos diferenciais de ‘pelo’, ‘polo’ e ‘pera’ já vão tarde! por Pasquale Cipro Neto O Acordo passou o facão nos acentos diferenciais. Mantiveram-se só os de “pôde” e “pôr”. O diferencial de “pôde” é de timbre (fechado, no caso) e distingue “ele pôde” de “ele pode”. O circunflexo da forma verbal “pôr” a distingue da preposição homógrafa (átona) “por”. Os demais acentos diferenciais foram sumariamente eliminados pelo Acordo. Deixaram de existir as seguintes grafias: “pára” (do verbo “parar”), “pêlo/s” (substantivos), “pélo”, “pélas” e “péla” (do verbo “pelar”), “pólo/s”, “pôlo/s” e “pêra” (substantivos). Esses acentos se justificavam pelos correspondentes homógrafos átonos: “para” (preposição), “pelo” (combinação de preposição e artigo), “polo” (combinação arcaica de preposição e artigo) e “pera” (preposição arcaica). Com exceção do acento na forma verbal “para”, os demais já vão tarde. O de “para” fará falta em alguns casos. Um título como “Trânsito pesado para Recife” será ambíguo, portanto não deverá ser publicado. Por fim, uma novidade: é opcional o acento em “forma” (sinônimo de “molde”). É isso. da Folha de São Paulo

Leia mais »

Reforma ortográfica. Com e sem chapeuzinho

A simplicidade da reforma ortográfica explicada pelo professor Pasquale Cipro Neto, em sua (dele) coluna na Folha de São Paulo. O acento circunflexo também foi “golpeado” pelo Acordo. Um dos casos em que será preciso eliminá-lo é o das formas verbais “creem”, “leem”, “veem”, “deem” e correlatas (“descreem”, “releem”, “reveem”, “preveem” etc.), que se escreviam “crêem”, “lêem” etc. Convém lembrar que as flexões verbais citadas pertencem aos verbos “crer”, “ler”, “ver”, “dar” e derivados (“descrer”, “reler”, “rever”, “prever” etc.), ou seja, não têm relação com os verbos “vir”, “ter” e derivados (“intervir”, “convir”, “sobrevir”, “provir”, “manter”, “deter”, “obter”, “entreter” etc.). Isso significa que as formas “têm” e “vêm” (da terceira do plural do presente de “ter” e “vir”, respectivamente) não sofrem alteração, isto é, continuam com o chapeuzinho. Na flexão de verbos derivados de “ter” e “vir”, mantém-se a distinção entre a terceira do singular (“ele mantém”, “intervém”) e a terceira do plural (“eles mantêm”, “intervêm”). Também não haverá mais circunflexo em “voo”, “enjoo”, “magoo”, “perdoo”, “abençoo”, “abotoo” e similares. É isso.

Leia mais »