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A incrível arte de decifrar senhas de internet

Na internet, a cor mais popular é o azul – ao menos quando se trata de escolher senhas. Uma das teorias para explicar isso é a de que muitos dos websites mais populares da rede (como Facebook, Twitter e Google) usam a cor azul em seus logotipos. Isso influenciaria, de forma subliminar, as escolhas dos internautas na hora de criar senhas quando se registram nos sites. Essa é apenas uma entre várias peculiaridades identificadas por estudos sobre o comportamento humano no que diz respeito à escolha de senhas. Alguns, por exemplo, concluíram que mulheres ruivas tendem a escolher as melhores senhas e homens que usam barba ou são descuidados com o cabelo, as piores. Mulheres optam por senhas longas, enquanto os homens apostam na diversidade. Essas informações vieram à tona por causa do vasto número de senhas que está sendo roubado de websites e de outras empresas. Em casos recentes, nomes de usuários e senhas foram surrupiados do site de softwares Adobe, do Linkedin e do site de jogos RockYou. E qual foi a conclusão número 1 dos especialistas que analisaram esse material? Precisamos ser mais espertos e menos previsíveis na hora de criar nossas senhas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Conexões Pessoais Uma boa senha seria uma frase ou combinação de letras com pouca ou nenhuma conexão com a pessoa que a escolheu, aconselha o pesquisador de segurança cibernética Per Thorsheim. Aniversários, data do casamento, nomes dos irmãos ou dos filhos, dos bichos de estimação, número da casa, da rua onde mora ou do pop star favorito não são recomendados, diz ele. No entanto, quando pesquisadores pediram a participantes de um estudo que escolhessem senhas de quatro dígitos, os números escolhidos foram reveladores. Uma das primeiras descobertas foi de que as pessoas tendem a gravitar em torno de um pequeno número de opções. Em alguns casos, 80% das escolhas vêm de apenas 100 números diferentes. A constatação desse aspecto íntimo e pessoal na escolha das senhas possibilitou aos especialistas entender como funciona a atividade dos hackers, como são chamados os piratas cibernéticos. Força Bruta “Agora, a força bruta é a última tática a que recorreríamos”, diz Per Thorsheim. Força bruta é como especialistas de tecnologia como Thorsheim chamam a técnica de concentrar toda a energia de um computador na tarefa de “quebrar” senhas. O último recurso é o que especialistas como Per Thorsheim chamam de “Força Bruta”. Todo o poder de um computador é concentrado na tarefa de “quebrar” senhas. Ataques como esses começariam pela letra “a” e depois passariam por todas as combinações possíveis de números e letras até chegar a “zzzzzzzz”. A segurança de uma senha dependia de tornar impossível, a um computador, testar bilhões de combinações de senhas em um período razoável de tempo. Uma fórmula matemática (o tempo multiplicado pela quantidade de tentativas) derrotava os hackers. “Porém” – explica outro pesquisador, Yiannis Chrysanthou, da empresa de segurança KPMG – “não é mais uma questão de matemática porque as pessoas selecionam suas próprias senhas.” Muitos especialistas trabalhando nesse setor estão tentando melhorar seus métodos de decifrar senhas para poder orientar clientes na escolha de senhas mais seguras. Experimento: Decifrando Senhas Fiz uma experiência para saber quão fácil é decifrar a senha de alguém. Armado com uma lista de hashes, senhas tiradas de um entre os vários sites onde listas de senhas roubadas são publicadas diariamente, procurei um software que me ajudasse a desvendá-las. Optei por dois dos mais conhecidos, Hashcat e John The Ripper. Baixei minhas hashes, selecionei minhas listas de palavras, apliquei minhas regras e deixei os programas fazerem sua parte. Pouco tempo depois, eu já tinha uma lista de senhas desvendadas – não todas. As palavras e frases que emergiram primeiro eram incrivelmente familiares. Não me surpreende nem um pouco que as contas das pessoas na internet sejam hackeadas com tanta regularidade se elas escolhem senhas como “aaa123”. Eles também tentam desvendar senhas de listas roubadas para ter uma ideia melhor sobre o que as pessoas estão escolhendo. Nessas situações, com frequência, o que está sendo desvendado é uma sequência de letras conhecidas como um “hash”. Essas sequências com números fixos de caracteres não podem ser invertidas para revelar que caracteres lhes deram origem. Entretanto, como algoritmos que geram “hashs” obedecem a um conjunto de regras definidas, o número “123456” vai gerar sempre a mesma (aparentemente aleatória) sequência de letras. Por exemplo, no sistema MD5 de geração de hashs?, a sequência de números “123456” sempre produz “e10adc3949ba59abbe56e057f20f883e”. Se você gerar hashes para todas as palavras de uma longa lista que estejam relacionadas de alguma forma a um único alvo, aumentam as chances de você adivinhar a senha desse alvo, disse Chrysanthou – que desenvolveu novas regras para se desvendar senhas enquanto estudava no Royal Holloway, University of London, em Londres. Ataques direcionados a um alvo tendem a rastrear a mídia social à procura de palavras, nomes e datas importantes para a vítima. Saber os nomes dos filhos, dos bichos de estimação, dos pais ou da rua onde ela mora pode ajudar alguém a adivinhar sua senha rapidamente. Os “malvados” tentam adivinhar senhas – disse o pesquisador de segurança cibernética Bruce Marshall – porque eles sabem de uma outra verdade sobre nós, seres humanos: somos preguiçosos. Por conta disso, há grandes chances (segundo alguns estudos, 70%) de que uma senha associada a um endereço de e-mail ou um site seja usada também para acesso a outros serviços online. Muitos ladrões roubam listas de senhas de sites pequenos e depois testam essas senhas em outros sites para ver se funcionam. Conclusão final: se você quiser escolher uma senha mais segura, não use combinações simples de palavras e números, escolha palavras que são apenas levemente associadas a você e não use a senha que você utiliza para transações bancárias online em nenhum outro site. Mark Ward/BBC News

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Netflix oferece um ano de licença paternidade a seus funcionários

A Netflix não está inovando somente no setor de distribuição de conteúdo audiovisual. A companhia de Los Gatos agora desafia as grandes corporações dos Estados Unidos em questões trabalhistas, ao oferecer a seus cerca de 2.000 funcionários licenças maternidade e paternidade remuneradas pelo tempo que precisarem durante o primeiro ano de vida do bebê. O mesmo valerá para as adoções. Um evento do Netflix na Califórnia. / FREDERICK M. BROWN (AFP) Tawni Cranz, responsável por captar e manter os profissionais, fez o anúncio no blog da empresa. Explicou que a intenção é “eliminar” uma preocupação constante dos funcionários que desejam ser pais, mas não dão esse passo por questões profissionais ou puramente financeiras. A intenção é que, dentro desse prazo, os pais possam retomar seu trabalho em tempo integral ou em meio período. A Netflix já permite férias ilimitadas para os assalariados que cumprem as metas estabelecidas, uma iniciativa que acaba de ser adotada pelo conglomerado industrial General Electric. A SpaceX, companhia espacial fundada por Elon Musk, mantém creches em seus escritórios para ajudar seus funcionários a conciliar a vida profissional com a familiar.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A experiência demonstra que as pessoas têm melhor rendimento no trabalho quando não precisam se preocupar com o lar”, afirma Cranz, que espera que a iniciativa sirva de exemplo a outras empresas tecnológicas, onde os funcionários enfrentam a mesma preocupação apesar dos salários altos. A Microsoft respondeu em poucas horas anunciando um aumento da licença para 20 semanas, com remuneração integral. Microsoft amplia Atualmente, a Microsoft oferece às mães oito semanas remuneradas. Também tem um programa de licenças paternidade de 12 semanas, mas só quatro semanas com remuneração integral. A iniciativa entrará em vigor em 1º de novembro na Microsoft , e a partir de terça-feira na Netflix. A mudança de política da Microsoft, de acordo com sua vice-presidenta Katheleen Hogan, responde à aspiração de contar com funcionários que desejem construir suas carreiras na empresa. O Google, considerado uma das melhores empresas para trabalhar nos Estados Unidos, oferece licenças de 18 semanas para as mães e de sete a 12 semanas para os pais. O Facebook concede quatro meses de licença para os novos pais. A iniciativa é muito generosa tendo em conta que esse tipo de afastamento costuma ser de 12 semanas para empresas com mais de 50 funcionários e a legislação trabalhista não obriga que sejam remuneradas. Para os funcionários públicos, a licença remunerada é de seis semanas.

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Google anuncia correção para falha que afeta quase um bilhão de celulares

O Google anunciou atualizações de segurança para diversos aparelhos Android que devem começar a ser distribuídas nesta quarta-feira (5) para corrigir a vulnerabilidade no Android que pode ser explorada por meio de mensagens de vídeo (MMS), em alguns casos sem que o usuário precise abrir a mensagem para ser atacado. A brecha está no “Stagefright”, um componente dos “bastidores” do Android que é responsável pela reprodução de vídeos. Qualquer vídeo reproduzido pelo componente pode ser usado em um ataque, mas o meio mais fácil de explorar a falha é por meio de uma mensagem de vídeo. Alguns apps abrem esses vídeos automaticamente, o que deixa os usuários vulneráveis. As atualizações serão liberadas para os aparelhos Nexus 4, Nexus 5, Nexus 6, Nexus 7, Nexus 9, Nexus 10 e Nexus Player. A versão do Android na linha Nexus é mantida pelo próprio Google e, por isso, os aparelhos receberão a correção primeiro. Mas a empresa afirmou que outros fabricantes devem atualizar o sistema ao longo do mês. Mas o Google também confirmou atualizações para modelos de outros fabricantes: Samsung: Galaxy S6 Galaxy S6 Edge, Galaxy S5, Note 4 e Note 4 Edge; HTC: One M7, One M8 e One M9; LG: G2, G3 e G4; Sony: Xperia Z2, Xperia Z3, Xperia Z4 e Xperia Z3 Compact. Não há informação sobre outros modelos e fabricantes no momento, mas o Google disse que os dispositivos “mais populares” receberão a correção ainda em agosto. Joshua Drake, que descobriu a brecha, estima que até 950 milhões de aparelhos podem estar vulneráveis, já que a brecha existe em todas as versões do Android desde a 2.2. Segundo o Google, 90% desses aparelhos são protegidos pela brecha por um recurso de segurança chamado de ASLR. Versões anteriores à 4.1, no entanto, não possuem proteção adequada e estão mais vulneráveis. Mudanças em atualizações Adrian Ludwig, engenheiro-chefe de segurança para Android, deve falar sobre a segurança do sistema operacional de celulares nesta quarta-feira (5) durante a conferência de segurança Black Hat, que ocorre em Las Vegas, nos Estados Unidos. Ludwig e o Google devem anunciar mudanças na segurança do Android. A partir de agora, o sistema receberá atualizações mensais de segurança. De acordo com o Google, as medidas de segurança do Android, como a verificação de apps no Google Play e o isolamento de apps, conseguem proteger praticamente todos os usuários. Entre os aparelhos com Android onde somente programas disponíveis no Google Play foram instalados, menos de 0,15% foram infectados por apps maliciosos, segundo dados da empresa. por Altieres Rohr/G1

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Google quer colocar nossas memórias em seu banco de dados

O Google registrou uma patente segundo a qual a empresa seria capaz de gravar o dia a dia das pessoas para tornar suas memórias acessíveis em um banco de dados. O Google registrou uma patente segundo a qual a empresa seria capaz de gravar o dia a dia das pessoas para tornar suas memórias acessíveis em um banco de dados. A ideia é que um dispositivo como o Google Glass passasse o dia todo filmando a vida do usuário para guardar isso nos servidores do Google. Sempre que quisesse conferir esse material, a pessoa só precisaria buscá-lo num site – mais ou menos como funciona o Google Fotos. Como explica o Huffington Post, os vídeos seriam transmitidos para o smartphone, de onde partiriam para a nuvem.[ad name=”Retangulos – Direita”] A situação curiosamente é muito parecida com uma apresentada no seriado britânico Black Mirror – que já foi indicado aqui pelo Olhar Digital. No episódio em questão (retratado na imagem acima), os humanos estão acostumados a um equipamento idêntico a esse proposto pelo Google, mas as implicações disso não são das melhores. A infraestrutura tecnológica o Google já tem, pois basta uma câmera pequena de alta qualidade que esteja conectada a um aparelho ligado à internet e bastante espaço para armazenamento. O problema são as questões morais; basta lembrar que em seu pouco tempo de vida pública o Google Glass despertou a ira de grupos ligados à defesa da privacidade, justamente porque a criação da empresa era equipada com uma câmera que poderia gravar o entorno sem qualquer indicação. Olhar Digital

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O que mudou desde o escândalo de megaespionagem da nsa?

Nem os filósofos, nem os sociólogos, nem o mais progressista dos analistas ou pensadores tidos como de esquerda ou de direita haviam visto o admitido o abissal buraco que estava tragando a nossa intimidade e os nossos direitos. Quando alguém ousava advertir que o inimigo dormia em casa, que a Internet havia se tornado um terreno planetário de espoliação de dados, o que recebia como resposta eram qualificativos pouco amáveis ou desqualificações semelhantes a “você não entende a época”. Inclusive, havia entre os mais incendiários antagonistas dos impérios do Ocidente, uma espécie de pacto silencioso: o brinquedo de rede valia a liberdade, os segredos e os dados que lhe entregávamos. Julian Assange soube entrar com suma coragem no quadrilátero da denúncia sobre a obscena cruzada contra nossas vidas que certos Estados e os operadores de Internet vinham realizando, mas ninguém o escutou. A propaganda se pôs em marcha e o fundador do Wikileaks passou a ser um errante que perdia sua legitimidade. Até o dia milagroso, de inícios de junho de 2013, quando, através do jornalista norte-americano Glenn Greenwald e do jornal britânico The Guardian, a voz do ex-analista da CIA e da NSA, Edward Snowden, desfez a surdez globalizada e deixou nua a mais gigantesca vigilância mundial da história da humanidade. Por meio do programa Prism, a NSA norte-americana e seus aliados agrupados no grupo Five Eyes (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, Nova Zelândia) mantinham as sociedades humanas sob um massivo e exaustivo controle.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] E não estavam sós. Google, Apple, Yahoo, Facebook, os operadores de telefonia móvel, as multinacionais especializadas em cabos submarinos também contribuíam com o fornecimento de informação. As empresas privadas, em quem depositamos nossa confiança, estavam cobrando de todos nós uma fatura secreta pelas costas. Decorreram exatamente dois anos e muitas coisas mudaram, ainda que timidamente. Em um texto publicado no dia 6 de junho por vários jornais do Ocidente (Libéracion, The New York Times, Der Spiegel e El País), Edward Snowden recordou o que sentiu quando suas revelações foram colocadas em marcha: “Em especial, houve momentos em que temi que tivéssemos colocado nossas confortáveis existências em perigo por nada, temi que a opinião pública reagisse com indiferença e se mostrasse cínica diante das revelações. Nunca fui tão feliz por ter me equivocado”. Como se pode saborear, Snowden, a quem os Estados Unidos retrataram como um “traidor” e as esquerdas mundiais quase como uma escória, porque era norte-americano e ex-membro de uma agência de Inteligência, conserva um sadio otimismo. Desde o seu exílio na Rússia, Snowden pensa que as coisas realmente mudaram. Em sua enumeração positiva, este ilustre exilado moderno destaca o fato do programa da Agência de Segurança Norte-Americana (NSA) para rastrear as chamadas telefônicas ter sido declarado “intrusivo” pelos tribunais e refutado pelo Congresso. Para Snowden, “o fim da vigilância de massa das chamadas telefônicas, em virtude do USA Patriot Act (legislação fortemente permissiva adotada nos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro de 2001), é uma vitória histórica para os direitos de cada cidadão e a última consequência de uma tomada de consciência mundial”. Outros passos a mais podem ser acrescentados: a ONU declarou que a vigilância massiva constitui uma violação aos direitos humanos; o Brasil irrompeu no cenário organizando uma cúpula sobre a governabilidade digital, ao final da qual adotou a primeira declaração sobre os direitos de Internet (Marco Civil); as companhias como Google, Facebook e Yahoo introduziram dispositivos de segurança em seus sistemas para proteger melhor seus clientes e, um pouco em todas as partes do mundo, foram criados grupos de ação e de reflexão. Edward Snowden nos forçou a ver o que recusávamos olhar de frente. Apesar do afã de Snowden, avançou-se pouco. As opiniões públicas parecem não ter integrado a profundidade do mal e os autoproclamados avançados do mundo continuaram navegando com o Google como se nada tivesse acontecido, trocando fotos e segredos pelo Facebook, em suma, presenteando as empresas do império que manobram como ninguém as tecnologias da informação, o mapa completo de suas vidas, a complexa trama de seus amores e relações. Tudo grátis. É preciso mais ação, mais barulho, mais consciência e participação. Esses eternos privilegiados, que são os intelectuais, precisam mover seus neurônios morais e ampliar as bases de seus princípios para incluir a Internet em suas reflexões e suas lutas. É preciso que destravem os inamovíveis e admitam que a era digital e a relação assídua que mantemos com ela criaram uma espécie de democracia digital que também é preciso defender, assim o como o direito à expressão, o sindicalismo, a liberdade, a justiça, o matrimônio igualitário e a militância contra a miséria, a violência e a exploração. Porque nessa democracia digital esses princípios são violados a cada momento. Hoje, a prerrogativa de entender o que está ocorrendo realmente no coração da rede está nas mãos de muito poucos. Seis ou sete autores – todos jovens – no mundo detêm a capacidade de pensar esse mundo virtual e as inumeráveis formas como, desde a capitalização de nossos inumeráveis clicks até o uso de algoritmos para controlar nossas vidas, um volume consequente dos direitos adquiridos no mundo real desaparece no virtual. O Muro de Berlim veio abaixo há um quarto de século; Marx é indispensável, mas não existia Internet em sua época. É preciso repensar tudo porque, para começar, as empresas que nos oferecem laços sociais possuem um contato exclusivo com os serviços secretos. O terrorismo de corte islamista deu às agências de segurança um cheque em branco. Em seu nome, continuam nos espiando vergonhosamente. A França, por exemplo, acaba de votar uma das leis mais intrusivas e violadoras da história moderna. Nunca como agora os Estados haviam se inserido com tantos meios entre nós e o mundo. É pura e moralmente desastroso, um ato de barbárie contra as liberdades e a intimidade humana. A Internet é uma criação fabulosa, uma chave genial para explorar os labirintos da vida, do conhecimento, dos outros. Porém, eles a estão

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Onde buscar quando nem o Google tem a resposta?

Como encontrar informações confiáveis com uma ferramente que indexou mais de 1 bilhão de páginas? Se um novo ditado popular fosse criado, poderia ser algo como “se não está no Google, não existe”. Mas a afirmação gera dúvidas. O que fazer quando você não encontra o que procura no Google? O gigante de tecnologia criado pelos americanos Larry Page e Sergey Brin no final da década de 1990 indexa mais de 1 bilhão de páginas da web. Mas, às vezes, quando não conseguimos encontrar exatamente o que queremos usando a ferramenta de busca mais famosa do mundo, temos de recorrer a buscadores especiais, não tão conhecidos mas muito úteis. Veja abaixo alguns deles. Informação científica Um dos grandes problemas da web é separar quais são as informações relevantes. Às vezes o usuário pode estar interessado em encontrar informação especializada ou científica, que tenha veracidade garantida. Ao procurar no Google, ele poderá navegar durante horas por páginas de economistas, curandeiros, biólogos entre outros, tudo misturado. Uma forma de encontrar pesquisas sérias sobre matérias acadêmicas é navegar em portais que compilam esse tipo de informação especializada, vinda de pesquisadores de universidades e outras instituições famosas. Para informações acadêmicas de qualidade e evitar páginas de charlatões ou curandeiros, o melhor é recorrer ao Social Research Network Para quem se interessa por ciências sociais, é possível buscar estudos de economia, direito, humanidades etc, no portal Social Science Research Network, que, todos os anos, é listado entre os melhores do Ranking Web of Repositories. Se o assunto são as ciências naturais, os estudos de melhor qualidade podem ser encontrados, por exemplo, em scienceresearch.com, que usa uma “tecnologia de busca federada” para oferecer bons resultados em tempo real, afirma o site. Também é possível encontrar informações especializadas nas pesquisas da América Latina graças ao site Red de Repositorios Latinoamericanos, coordenado pela Universidad de Chile. Buscador de tuítes As redes sociais já são um elemento-chave na internet. Os estudos mostram que cada vez mais elas consomem a maior parte do tempo que passamos conectados. Milhões de mensagens são enviadas em todas as direções, todos os dias e um bom exemplo é o Twitter. Segundo os dados da rede de microblogging, são postados cerca de 500 milhões de tuítes diariamente e tentar encontrar uma mensagem específica no meio de tudo isso pode ser uma dor de cabeça. Para buscas específicas de tuítes, o Topsy é a ferramenta mais indicada Para resolver o problema existe o Topsy, um buscador que permite localizar tuítes postados a partir do ano de 2006. É possível buscar tuítes sobre um tema específico, de um usuário em particular, incluir palavras-chave etc. E a versão básica é gratuita. Fotos livres de pagamento de direitos autorais O Google tem milhões de fotos: grandes, pequenas, bonitas, feias, de gosto duvidoso e dos temas mais variados. O problema é que, se alguém precisa de fotos para um blog pessoal, para uma apresentação na empresa ou para um trabalho universitário, pode não ser fácil encontrar fotos livres de direitos autorais. Usar estas fotos sem a liberação do autor pode infringir leis e custar muito dinheiro. Para buscar fotos livres de direitos o buscador creativecommons.org é muito útil pois rastreia imagens com licenças gratuitas de organizações independentes. Mas, não é apenas isto. O site também oferece a busca de músicas, vídeos e textos também livres. Privacidade Uma das grandes polêmicas envolvendo o Google é a privacidade. Esta ferramenta faz com que deixemos informações em suas buscas ou nas contas do Gmail. Privacidade é um dos problemas envolvendo o Google e o Gmail Se a pessoa busca uma marca de sapatos, logo vão aparecer propagandas de sapatos por toda parte. E sobre o que você escreve em seus e-mails… melhor deixar a própria companhia falar. “As pessoas que utilizam o correio eletrônico hoje em dia não devem se surpreender se seus e-mails são processados pelo provedor de corrio eletrônico no decorrer da entrega”, admitiu a companhia em um julgamento pela acusação de espionagem de usuários nos Estados Unidos. Uma alternativa para navegar com confidencialidade é o buscador duckduckgo.com, que garante que não registra a informação do usuário. Criado em 2011 pelo cientista Gabriel Weinberg, a empresa garante que cifra a transmissão de dados e não usa cookies para coletar informações sobre a localização do usuário. E não revela buscas. Buscas no passado Outros problema na hora de fazer buscas na internet é que, às vezes, você busca algo que encontrou uma vez e, quando vai procurar de novo, foi apagado. Para resolver isto existe o buscador waybackmachine que, na verdade, é um arquivo de internet que oferece estes conteúdos desaparecidos. Esta ferramenta existe desde 1996 e, neste período, já arquivou mais de 40 bilhões de páginas. Com este buscador é possível navegar ao passado e ver como era um site, e o que ele dizia, em um momento específico da história. Outras ferramentas permitem a busca de páginas do passado Para isto, basta colocar o nome da página e escolher os arquivos disponíveis em um calendário que identifica os momentos que se fez uma cópia da mesma para a posteridade. Cuidado com as fotos! Geralmente buscamos fotos escrevendo algumas palavras chave que nos mostram as imagens relacionadas. Mas, e quando precisamos saber quando uma foto foi publicada antes ou não? Para isto existe o Tin Eye, uma ferramente que promete justamente este tipo de busca gratuitamente: coloque uma foto ou o link da foto e o buscador informa onde encontrá-la ou se já apareceu antes (inclusive com modificações) graças a uma tecnologia de reconhecimento digital. Os motivos para este tipo de busca podem ser muitos: se é um fotógrafo, pode querer verificar se alguém usou suas fotos sem permissão; se é um leitor mais crítico de notícias, pode comprovar que nenhum meio de comunicação mostre em uma notícia atual uma foto de algo que, na verdade, já aconteceu há muito tempo. Fonte:BBC

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Google irá realizar primeira conferência sobre Computação Ubíqua

A Computação Ubíqua é um conceito que estuda como a computação pode estar e operar em todo e qualquer lugar. O Google anunciou que irá realizar sua primeira conferência sobre Computação Ubíqua em São Francisco no outono americano, primavera no Brasil. O nome parece estranho, mas o encontro irá falar sobre a tentativa de tornar mais simples o uso de software entre as diversas plataformas e aparelhos que existem atualmente. A ideia é unir a experiência entre usar um telefone, tablet, televisão, smartwatch ou carro. O termo foi criado pelo cientista da informática Mark Weiser no livro The Computer for the 21th Century, publicado ainda em 1991.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Do lado dos desenvolvedores, o encontro também quer tornar mais fácil a criação de softwares que possam rodar em diferentes plataformas sem que seja necessário escrever novos códigos. Segundo o site Slashgear, um desenvolvedor do Google diz que a conferência irá se focar em aplicativos que saibam quando, onde e como estão sendo usados. O objetivo é criar uma série de parâmetros para que os desenvolvedores sigam quando estiverem criando esses programas. O Google já discute o conceito de Computação Ubíqua, também conhecida como Computação Pervasiva, a alguns anos. O Android Lollipop e seu antecessor Jelly Bean foram vendidos como os primeiros passos no caminho de unificar a experiência Android entre diversos dispositivos diferentes. No ano passado, o Google unificou os kits de desenvolvimento para Android, algo que a Microsoft repetiu no novo Windows 10. Portanto, se você não ouviu falar de computação ubíqua, saiba que irá ouvir falar muito disso ainda.Fonte: Google/Info

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Google apresenta nova versão do Cardboard, seus óculos de realidade virtual

‘Nosso objetivo com o Cardboard era tornar a realidade virtual acessível a todos’, disse Clay Bavor, do Google Cardboard, durante I/O Durante seu evento para desenvolvedores Google I/O, o Google apresentou a nova versão de seus óculos de realidade virtual, o Cardboard. O novo headset possui um design que suporta telefones com telas de 6 polegadas e é mais fácil de montar – em apenas 3 passos. Clay Bavor, do Google Cardboard, disse durante a apresentação que muitos apps compatíveis com ele foram lançados no Play Store. “Nosso objetivo com o Cardboard era tornar a realidade virtual acessível a todos”. Outra novidade anunciada foi o Expedition, um kit com Cardboards para escolas que permite que os professores levem os alunos a viagens para todos os lugares. As imagens são controladas pelo docente em um tablet. “E ainda é só um pedaço de papelão”, disse ele. O kit de desenvolvimento dos óculos terá suporte para Android e iOS.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Além disso, o Google também anunciou o Jump, produto composto de um conjunto com dezesseis câmeras pequenas, organizadas em um formato próprio, para filmar conteúdo para realidade virtual. O Jump foi projetado com dezesseis câmeras organizadas em um formato próprio para filmar conteúdo para realidade virtual “Se você quer capturar algo assim, há apenas algumas poucas câmeras disponíveis no mercado capazes de fazer isso, e elas são limitadas”, disse Bavor. Para isso, o Google fez uma parceria com a GoPro, que venderá um conjunto de 16 câmeras “Jump-Ready”. Sobre a montagem do kit, Bavor disse que o Google utiliza o material bruto da câmera, que tem a iluminação e o contraste ajustados, e seus algoritmos fazem o alinhamento tridimensional, no caso de imagens embaçadas. Segundo ele, todos poderão montar um conjunto Jump, pois as instruções estarão disponíveis ainda no verão norte-americano (inverno por aqui). Para assistir a isso tudo, o YouTube ganhará suporte ao Jump. Será possível assistir a conteúdo de realidade virtual na boa e velha plataforma de vídeos. “Estou muito animado para saber o que vocês criarão”, disse Bavor. Fonte:Karen Carneti/INFO Online

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Senador Aécio Neves perde ação movida contra Google, Yahoo e Bing

O senador Aécio Neves perdeu uma ação judicial que movia desde 2013 contra os principais sites de busca, Google, Yahoo e Bing. Neves pedia a remoção de links que direcionavam a notícias que o acusavam de ter desviado 43 bilhões de reais na Saúde no período em que era governador de Minas Gerais, entre 2003 e 2010. Os advogados de Neves alegam que as notícias foram espalhadas por uma “quadrilha virtual” com o intuito de difamar o candidato. Na sentença, o juiz Martinez reconheceu que as notícias eram falsas, mas refletiu que inibir o acesso à informação “representa um retrocesso à livre manifestação”. Os advogados tentaram negociar com os sites de busca, mas não chegaram a um acordo. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Neves vai recorrer contra a decisão do juiz Rodrigo Garcia Martinez, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Procurado pela Folha, o Google afirmou que não houve nenhuma mudança nos seus critérios de busca. “As buscas são produzidas automaticamente, baseadas em fatores como a popularidade dos termos. Periodicamente fazemos atualizações, e os termos que aparecem no preenchimento automático podem mudar ao longo do tempo”, afirmou a empresa.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Fonte: Folha de São Paulo

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Veja tudo que o Google sabe sobre você

Você sabe (ou deveria saber) que o Google monitora praticamente todos os seus passos na internet. O que nem todo mundo sabe é que é possível saber o que a empresa guarda sobre você e o quanto ela sabe ou deduziu sobre o seu perfil online, com base no seu comportamento. Abaixo estão alguns links que permitirão ter um entendimento maior sobre o que o Google pensa sobre você: O que o Google pensa sobre você O Google usa as informações que tem sobre o usuário para oferecer anúncios direcionados para o seu perfil. Para isso, ele o encaixa em diferentes categorias de gostos. Você pode descobrir em quais categorias você se encaixa no link abaixo. http://www.google.com/settings/ads/ Basta rolar a página até encontrar a opção de Interesses. Clicando em Editar, você consegue descobrir quais são as categorias em que você se encaixa. Mas fica o aviso: muitas delas estarão erradas. Seu histórico de localização Uma das coisas mais assustadoras que o Google faz é manter um registro detalhado de sua localização. Isso acontece quando você tem um smartphone e permite que a empresa tenha acesso a este tipo de informação para melhorar serviços como o Google Now. Ou seja: isso é opcional.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas isso não torna a ferramenta menos assustadora. Você pode ver as informações que a empresa tem sobre sua localização no link abaixo. https://maps.google.com/locationhistory Na lateral, você tem a opção de Excluir todo o histórico, se você preferir que o Google não guarde estas informações sobre você. Tudo o que você já pesquisou Para desespero de muitos, o Google também registra tudo o que você pesquisa com dados detalhados sobre quais sites você mais acessou a partir das buscas realizadas no site abaixo: https://www.google.com/history/ Também é interessante observar que se você tem o hábito de realizar pesquisas por voz, seja pelo desktop, seja pelo celular, você também tem seu histórico de buscas guardado, com direito a uma gravação da sua voz fazendo a pesquisa. Você pode conferir aqui: https://history.google.com/history/audio?hl=pt-BR Seu histórico no YouTube Para recomendar novos vídeos, o YouTube guarda informações sobre o que você procura e o que você de fato assiste no serviço. Para conferir seu histórico de busca, você pode acessar o link abaixo: https://www.youtube.com/feed/history/search_history Se você quiser ver tudo o que você já assistiu no serviço, o link está logo a seguir: https://www.youtube.com/feed/history Fonte:Olhar Digital

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