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O que os criminosos online esperam que você revele sobre sua identidade

Atenção, leitores: crimes de roubos de identidade parecem estar aumentando, e sites como Facebook e Twitter são os novos locais preferidos onde os criminosos escolhem suas vítimas. Alguns posts podem parecer inocentes, mas dão dicas sobre sua identidade Houve mais de 148 mil vítimas no Reino Unido em 2015, de acordo com o serviço de prevenção de fraudes Cifas. É um aumento de 57% em um ano.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Pesquisadores dizem que detalhes pessoais, normalmente encontrados nas redes sociais, estão sendo usados para empréstimos, cartões de crédito ou contratos de telefonia em nome de outras pessoas. Este crime pode deixar as vítimas com contas caríssimas para pagar ou com o nome sujo. O conselho não é mudar drasticamente o que você faz online, mas pensar sobre suas ações e garantir que suas configurações de privacidade estão bem feitas. Aqui estão algumas coisas que você deve proteger para ficar seguro: Seu passaporteNem pense em ficar postando foto dos seus dados pessoais nas redes Saindo de férias? Sorte a sua. Mas se você quer causar inveja em todo mundo que está trabalhando com uma foto do seu passaporte ao lado do café que você está tomando antes de embarcar, não faça isso pelas redes sociais. Pelo menos evite o passaporte aberto. Seu nome completo, data de nascimento, número de passaporte… o sonho dos ladrões de identidade. Uma foto da sua mala, óculos escuros e protetor solar normalmente funciona tão bem para causar inveja – e te expõe menos. Como descobrir tudo que o Google sabe de você – e como apagar seu rastro ‘Como enganei o próprio ladrão para recuperar meu laptop roubado’ Suas chaves Postar foto da chave em frente a casa nova também não é uma boa ideia Uhul! Chegaram as chaves da casa nova. Como resistir a postar uma foto delas em frente a nova casa? Bom, é melhor resistir. As chances de alguém descobrir seu endereço só pela foto da casa pode ser pequena. Mas, se eles já têm outras informações sobre você, podem conseguir. E pode haver pistas escondidas – como o nome da rua – em algum lugar na foto. Basicamente, você não deve postar seu endereço novo e nem antigo nas redes. Seu carro novoSe for mostrar o carro novo, não fotografe a placa E aquele carro novo, pode postar? Pode, desde que a placa não apareça. Quanto mais detalhes você der aos criminosos, pior. Seu Aniversário Receber parabéns no Facebook é legal, mas nem todo mundo precisa saber sua data de nascimento Calma, não estamos pedindo para você tirar o dia do seu aniversário do Facebook, até porque seria bem triste se ninguém te desse os parabéns pela rede. Mas retire o ano do seu nascimento. Você vai ficar mais seguro (e essa dica também ajuda quem não gosta de revelar a idade). Seu número de telefone Compartilhar número de celular nas redes pode parecer prático, mas traz riscos “Pessoal, derrubei meu celular no banheiro (de novo)! Esse é meu número novo…” Todo mundo já viu um post do tipo, ou talvez você até tenha adicionado o número do seu telefone nas suas informações nas redes sociais. Mas pode ser uma boa ideia deletá-lo. Não apenas crimonosos podem usar o número para tentar provar que eles são você como eles podem fingir que são seu banco, por exemplo, para conseguir mais detalhes seus, como senhas. Seu CPF Acabou de tirar seu CPF e está orgulhoso? Legal, mas não poste fotos. E nem de outros documentos em que conste o número do seu CPF. Este é um número único, então melhor só fornecê-lo quando a informação for solicitada. Suas senhas Não dê dicas sobre sua senha online Tudo bem, esta é bem óbvia. Todo mundo sabe que não se deve colocar senhas nas redes, né? Mas também é preciso prestar muita atenção na hora de escolher suas senhas. Se você está “em um relacionamento” no Facebook, ou se é marcado em fotos com namorados ou namoradas, melhor não usar o nome deles nas senhas. Da mesma forma, se seu time, banda ou ator preferido é muito óbvio nas redes, não use isso. Seus dados bancários Melhor borrar os dados do cartão quando você quiser muito compartilhar (se o cartão for legal como o desta foto) De novo, pode parecer óbvio. Mas tem gente que fica animada quando chega o cartão do banco e decide postá-los nas redes. Não compartilhe foto do seu cartão em nenhuma circunstância. E é melhor nem deixar as pessoas saberem qual é o seu banco – reclamando do serviço deles, por exemplo. Nunca é bom facilitar. BBC

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Google e Facebook coletam mais dados que EUA, diz fundador do Wikileaks

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, afirmou nesta quarta-feira (13) que o novo modelo de negócio mundial é o “capitalismo de vigilância” e que empresas de tecnologia, como o Google e o Facebook, recebem mais informações do que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA). Por meio de uma videoconferência realizada desde a embaixada do Equador em Londres, onde está asilado desde 2012, Assange afirmou que, no entanto, a NSA acaba vigiando as empresas e, no fim, “se inteira igualmente” de todas as informações que elas recebem. O ativista australiano participou do seminário internacional “Liberdade de Expressão, Direito à Comunicação Universal e Imprensa Plural para as Democracias do Mundo”, que foi realizado em Santiago, parte da celebração dos 60 anos do Colégio de Jornalismo do Chile.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Assange também fez críticas ao Tratado Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), uma aliança que busca reduzir as barreiras comerciais e que estabelece padrões comuns para os 12 países-membros, entre eles o Chile. “O TPP, o TISA e o TTIP são um triângulo que procura criar um bloco econômico para excluir a China e que como resposta aos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)”, disse o ativista. Sobre as pressões que recebeu após os diálogos diplomáticos sigilosos vazados pelo Wikileaks, Assange afirmou que não haverá uma reforma nos EUA para deter a vigilância em massa, mas que esse deveria ser um tema de interesse mundial. “A quantidade de espionagem pode aumentar. O modelo de negócio é o capitalismo de vigilância”, afirmou o fundador do Wikileaks, afirmando que essa espionagem é feita pelo próprio Google com informações extraídas através do Gmail, por exemplo. “Por exemplo, o Google está tentando dominar o transporte. Por que? Porque tem uma vantagem comparativa de mapas e imagens de satélites nas ruas, pessoas com celulares sendo monitoradas pelo Google Search (mecanismo de busca)”, explicou o ativista. Assange afirmou que isso pode ser exemplificado pelos acordos entre o Google e empresas militares que seguem a mesma lógica de rastreamento de informações.ds O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, segura cópia de documento da ONU que diz que ele foi “detido arbitrariamente” pela Suécia e pelo Reino Unido. Assange fez pronunciamento da sacada da Embaixada do Equador em Londres. Ele pediu para poder sair do local sem correr o risco de ser presoImagem: Niklas Halle’n/AFP UOL

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Tecnologia: O que é o vírus HummingBad, que afeta milhões de celulares com Android

Um vírus que ataca celulares com o sistema operacional Android tem afetado milhões de pessoas em todo o mundo. Conhecido como “HummingBad”, ele age inserindo publicidade infectada e instalando aplicativos falsos nos aparelhos. HummingBad está causando estragos desde agosto do ano passado Image copyright THINKSTOCK O vírus cria um “unrootkit” – uma espécie de “porta dos fundos” que permite acesso total ao dispositivo móvel – permanente por onde podem entrar anúncios fraudulentos que geram lucros para o criador do vírus por meio de cliques forçados em links infectados. A CheckPoint Security, empresa especialista em segurança cibernética que descobriu o malware, estima que pelo menos 10 milhões de usuários no mundo todo, principalmente na China e na Índia, tenham sido atingidos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O HummingBad foi descoberto em fevereiro, mas acredita-se que ele já existia em meados do ano passado. Estima-se que, desde então, os criadores do vírus – que a CheckPoint afirma serem de Yuzhong, na China – estejam faturando cerca de US$ 300 mil por mês. O Google – desenvolvedor do Android -, por sua vez, disse estar consciente da existência desse malware e que “está melhorando constantemente seu sistema para que ele seja capaz de detectá-lo”. Mas o que é possível fazer para evitar ser uma vítima de HummingBad – ou para se livrar dele? A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, preparou um guia básico: Estima-se que criadores do HummingBad tenham faturado centenas de milhares de dólares – Image copyright THINKSTOCK Como saber se seu aparelho está infectado pelo HummingBad? “Depende. É possível que você não perceba nenhum sinal disso”, afirmou à BBC a empresa de segurança especializada em telefonia móvel Network Security, no Reino Unido. “Mas se você perceber que alguma coisa está acontecendo com seu celular, que ele está ficando mais lento, suspeite de que há algo errado.” Como usar Google Maps sem conexão de internet “Há um truque simples para saber se seu telefone está infectado”, explica Manu Contreras, blogueiro e jornalista especializado em tecnologia e segurança. “No momento em que você perceber que seu celular tem aplicativos que você nunca instalou, ou quando ele mostrar páginas de anúncios, passe algum antivírus. Provavelmente ele está infectado.” O que o vírus pode causar no seu celular? Ele pode inundar seu aparelho com anúncios e avisos não solicitados – que não saem dali a menos que você clique neles. Além disso, o vírus também instala aplicativos infectados. Mas o problema mais grave é que ele dá acesso ao seu telefone e às suas informações – o que faz com que alguns apps possam roubar e vender seus dados a qualquer um. “Como esse vírus está instalado na raiz do sistema operacional, na teoria ele pode fazer qualquer coisa com o aparelho, já que pode acessar qualquer aplicativo remotamente”, explicou Manu Contreras. O principal conselho é não baixar aplicativos desconhecidos Image copyright  THINKSTOCK Descobri o vírus no celular. E agora? “A primeira coisa que se deve fazer é uma cópia de segurança dos seus dados. Fotos, vídeos, documentos, conversas”, sugere Contreras. O passo seguinte é reconfigurar completamente o aparelho, segundo os especialistas da CheckPoint. Isso significa apagar tudo o que havia no aparelho e deixá-lo como se estivesse novo, recém-saído da loja. Para isso, é necessário ativar a função “limpar dados – restaurar fábrica” (wipe data/Factory reset), de acordo com as instruções específicas do seu modelo de celular. Contreras, porém, diz que isso não é o suficiente. “Levando em consideração que o vírus se instala na parte mais profunda da memória do celular, só o ‘restaurar fábrica’ não adianta, é preciso levar o aparelho a um especialista de confiança”, recomenda. Como evitar que o aparelho seja infectado? As recomendações são semelhantes às feitas para prevenir vírus em computadores: 1) Não baixe aplicativos de sites desconhecidos. “Mas esteja ciente de que até em lojas oficiais há apps com vírus”, alerta a empresa Network Security. “Antes de aceitar baixar um aplicativo no Google Play (loja virtual), aparece uma janela com as permissões que você terá de dar a esse aplicativo, como por exemplo o acesso aos contatos e à câmera. Mas para quê um aplicativo de lanterna iria precisar acessar a câmera ou os seus contatos?”, acrescenta Contreras. 2) Não clique em nada que você não esperava receber. A Network Security alerta que até mensagens de texto podem chegar com links para o vírus. 3) Use um antivírus de uma empresa reconhecida, que seja constantemente atualizado. Yolanda Valery/BBC

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Tecnologia: Veja o que acontece durante apenas um minuto na internet

Internet: as novas mídias sociais estão cada dia mais populares. O crescimento da população global da internet pode ter aumentado pouco de 2015 para 2016 – de 3,2 bilhões para 3,4 bilhões. Contudo, a obsessão por emojis, GIFs e vídeos só cresceu ao longo deste ano. De acordo com o estudo Data Never Sleeps da empresa de software Domo, o conteúdo multimídia está dominando a internet. Como resultado da pesquisa, a empresa mostra tudo que acontece em apenas um minuto na internet.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Na rede social Snapchat, os usuários assistem a mais de seis milhões de vídeos nesses 60 segundos. No ano passado, a cada minuto, eram visto “apenas” 284 mil snaps — o que mostra um crescimento considerável. Outro exemplo é o Giphy, site que serve como buscador e repositório de GIFs. Segundo o estudo, os usuários da plataforma compartilharam 569.217 GIFs por minuto neste ano. No quesito apps e sites de relacionamento, o Tinder pode ser considerado um modelo de sucesso. Neste ano, os usuários deslizaram seus dedos no aplicativo 972.222 vezes por minuto, um aumento de 65% em comparação com o estudo do ano passado. Mídias sociais mais antigas também tiveram um crescimento considerável. Os usuários do YouTube, por exemplo, assistiram a 400 horas de vídeo por minuto em 2016 e apenas 300 horas de vídeo por minuto em 2015. Já a Netflix, em apenas 60 segundos, faz streaming do equivalente a mais de 86 mil horas de vídeo. O Google, por sua vez, traduz 69,5 milhões de palavras nesse meio tempo. Abaixo, está o infográfico (infelizmente em inglês) gerado pela empresa com todos os números. Veja: Domo Marina Demartini/Exame

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Solarin: o celular mais seguro do mundo custa até 60.000 reais

Empresa israelense começa a comercializar o ‘smartphone’ com tecnologia militar criptografada para executivos de grandes corporações. Vista frontal do Solarin. Ele se chama Solarin, e é o telefone celular mais seguro do mundo. Pelo menos é o que afirmam os seus criadores, a start up israelense Sirin Labs, que, com o novo smartphone, pretende atingir o segmento do mercado de altos executivos de grandes corporações e instituições para os quais a segurança e a privacidade são elementos essenciais. Mas essa segurança tem seu preço: a partir de 12.400 euros (cerca de 50.000 reais) para o modelo básico, chegando a 15.000 euros (cerca de 60.000 reais) no mais avançado.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O Solarin incorpora a tecnologia militar de privacidade mais avançada que existe hoje em dia, fora das agências de inteligência, de acordo com a Sirin Labs. A empresa fez uma parceria com a KoolSpan, companhia especializada em segurança de comunicação celular, para integrar a criptografia AES (de 256 bits- chip a chip), mesma tecnologia utilizada por vários exércitos para proteger as suas comunicações. Ela é acionada por um interruptor de segurança localizado na parte de trás do telefone, que passa a operar, assim, em um modo protegido, apresentando uma interface exclusiva para as chamadas e mensagens totalmente criptografadas. Além disso, o aparelho vem com uma proteção contra ameaças da Zimperium, empresa especializada em ataques cibernéticos a celulares que trabalha com o Google e já detectou e desativou muitas ameaças que havia contra o sistema operacional . Tela do Solarin. “Os ciber-ataques são endêmicos no mundo inteiro. Esta tendência tem aumentado. Um único ataque é capaz de estragar seriamente a reputação e as finanças de uma empresa. O Solarin é pioneiro em novos recursos de privacidade e no uso de criptografias inovadoras, para oferecer aos clientes a tranquilidade necessária para lidar com informações críticas em seus negócios””, afirma Tal Cohen, diretor e fundador da Sirin Labs. Com mais de dois anos de pesquisas, o Solarin foi desenvolvido nas sedes da empresa na Suécia e em Tel Aviv. Ele é composto por mais de 2.500 componentes internos reunidos por especialistas em relojoaria, com a parte externa desenhada pelo conhecido designer industrial Karim Rachid. Sua estrutura é composta por uma matriz metálica única –usada normalmente na indústria aeroespacial, dada sua absoluta rigidez—e reforçado com painéis de titânio para aumentar a sua força estrutural, como vidro antichoque e arranhões (Corning Gorilla 4 ) a fim de proteger a tela curva, e um painel traseiro de couro. Mais veloz e com banda mais larga Tela do Solarin em modo seguro. O equipamento oferece até 450 Mbps de download e até 150 Mbps de velocidade de upload, ao lado da compatibilidade com 24 bandas LTE, para facilitar o seu uso em nível internacional. Ele incorpora uma nova tecnologia para conexão wifi (WiGig) que permite uma velocidade de até 4,6 Gbps, o que permite um acesso à nuvem quase instantâneo, e a sincronização de fotos, vídeos e conexões sem fio, assim como a transmissão de vídeos de baixa latência, e uma banda três vezes mais larga do que o mais sofisticado dos smartphones. A tela de 5,5 polegadas e com resolução IPS LED 2k incorpora uma câmera de 23,8 megapixels, com foco automático por laser e flash de quatro tonalidades, além de um flash frontal. O sistema de som utiliza três autofalantes de graves, unidos por meio de um amplificador inteligente para controlar o volume e a distorção. O Solarin é alimentado por um processador Qualcomm Snapdragon 810 e a bateria mais potente do mercado, com carga rápida e algoritmos de otimização de energia para viagens. Não é o celular mais caro. O Signature Cobra da Vertu custava 280.000 euros A Sirin Labs foi fundada em 2013 pelo empresário Kenges Rakishev, do Cazaquistão, especialista em investimentos de risco em Israel; Moshe Hogeg, criador da rede social de fotos e vídeos Mobli; e o ex-consultor da McKinsey Tal Cohen. A start upobteve 25 milhões de dólares em investimentos no seu lançamento, com uma nova injeção de capital de 72 milhões no mês passado. “Criamos o aparelho com o mais elevado grau de privacidade, capaz de operar com mais velocidade do que qualquer outro telefone e construído com os melhores materiais do mundo. Não admitimos as regras dos preços e a tecnologia que estavam disponíveis. Com o Solarin, rompemos com essas regras”, afirma Hogeg, presidente da Sirin. Apenas em duas lojas de Londres Até o momento, o Solarin só pode ser adquirido na loja da rede Mayfair em Londres, e, a partir de 30 de junho, também na Harrods, na capital britânica. Pelo preço, ele estará ao alcance de poucas pessoas. São quatro os modelos disponíveis, com preços variando entre 12.500 euros (cerca de 50.000 reais) e 15.600 euros (cerca de 62.400 reais). Ainda assim, não se trata do celular mais caro da história. A Vertu, antiga marca de luxo da Nokia especializada em celulares de joalheira, lançou no mercado, em 2006, o Signature Cobra, com um preço de 280.000 euros (cerca de 1,1 milhão de reais). Ele trazia incrustados dois diamantes, duas esmeraldas e 439 rubis. Foram vendidas 26 unidades.

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WhatsApp: Bloqueio é 8º capítulo de disputa entre Justiça brasileira e empresas de tecnologia

Bloqueio do aplicativo de troca de mensagens em todo o Brasil foi ordenado duas vezes em 2015 e voltou a acontecer nesta segunda-feira. A decisão de um juiz de Sergipe de bloquear o aplicativo de mensagens WhatsApp por 72 horas em todo o Brasil causou um alvoroço nas redes sociais – e não pela primeira vez no país. Desde 2007, quando o YouTube ficou fora do ar após se recusar a retirar um vídeo da modelo Daniela Cicarelli em momento íntimo com o então namorado em uma praia da Espanha, políticos e a polícia fizeram diversos pedidos para derrubar empresas de tecnologia no Brasil.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Veja outros sete casos em que empresas de internet travaram uma queda de braço com a Justiça brasileira: Executivo do Facebook preso em março de 2016 Em março deste ano, o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan, ficou preso por um dia no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Dzodan foi detido após mandado expedido pelo mesmo juiz que bloqueou o WhatsApp nesta segunda, Marcel Montalvão. O motivo da prisão é a desobediência a uma decisão judicial que exigia a quebra do sigilo de mensagens no aplicativo WhatsApp durante uma investigação de tráfico interestadual de drogas, a pedido da Polícia Federal. O Facebook, no entanto, não liberou as conversas. WhatsApp bloqueado em dezembro de 2015: Em dezembro passado, a Justiça de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) determinou que as operadoras de telefonia fixa e móvel bloqueassem o aplicativo de mensagens WhatsApp por 48 horas. A decisão ocorreu após a empresa negar a quebra de sigilo de mensagens trocadas por investigados por meio do aplicativo. Na época, a Justiça autorizou o retorno do funcionamento do WhatsApp em todo o país após 11 horas de bloqueio. WhatsApp bloqueado em fevereiro de 2015: Um juiz do Piauí determinou o bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil em fevereiro de 2015, com o objetivo de forçar a rede social a colaborar com investigações policiais de casos de pedofilia no Estado. A decisão foi suspensa por um desembargador do mesmo Estado após analisar o mandado de segurança contra representantes da empresa. Diretor-geral do Google preso por desobediência em 2012: O diretor-geral do Google foi detido pela Polícia Federal em São Paulo sob suspeita de desobediência em setembro de 2012. A ordem ocorreu após a empresa desrespeitar uma decisão da Justiça para retirar vídeos com ataques ao então candidato a prefeito de Campo Grande pelo PP, Alcides Bernal, de canais do YouTube e sites do Google. Ele foi ouvido e liberado no mesmo dia após a polícia entender que se tratava de um crime com baixo potencial ofensivo. Executivo do Google com mandado de prisão em 2012: Também em setembro de 2012, um juiz de Campina Grande (PB) mandou prender outro executivo do Google no Brasil. O motivo foi a empresa ter se negado a retirar do ar e excluir todos os compartilhamentos de um vídeo contra o candidato à prefeitura Romero Rodrigues, do PSDB. O Google recorreu e conseguiu reverter o pedido de prisão. Facebook retirado do ar em agosto de 2012: Em agosto de 2012, um juiz eleitoral do Estado de Santa Catarina determinou que o Facebook fosse tirado do ar no Brasil durante 24 horas. A determinação ocorreu após a empresa descumprir ordem para remover uma página com “material depreciativo” contra o vereador candidato à reeleição Dalmo Deusdedit Menezes (PP). Também foi aplicada uma multa diária de R$ 50 mil porque o Facebook descumpriu decisão liminar (temporária). A decisão foi suspensa dois dias depois pelo mesmo juiz. YouTube fora do ar em 2007: O YouTube ficou temporariamente fora do ar em janeiro de 2007 após a apresentadora Daniela Cicarelli ganhar uma ação judicial contra a empresa. O motivo foi a rede social ter se negado a tirar do ar um vídeo no qual a apresentadora aparece em momentos íntimos com o então namorado Renato Malzoni em uma praia espanhola. Após a decisão, Cicarelli foi alvo de protestos de grupos que pediram a saída da apresentadora da MTV. Em 2015, a Justiça determinou que a empresa pagasse uma indenização de R$ 500 mil à apresentadora. Esta reportagem foi originalmente publicada originalmente em 1º de março de 2016 e atualizada. Felipe Souza/BBC

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Sete formas como os carros sem motorista irão mudar sua vida no futuro

Veículos sem motorista estão começando a se tornar uma realidade. Que impacto eles terão no futuro? Será uma era de viagens seguras e sem esforço – ou haverá também consequências negativas? Carro sem motorista do Google já está em teste – Image copyright Getty A BBC tenta prever, com humor, sete mudanças que os carros autônomos podem provocar – e o outro lado da moeda. 1. Você poderá delegar as tarefas cotidianas Se seu carro anda sozinho, não há necessidade de ele te levar para buscar as roupas na lavanderia ou mesmo seus filhos na escola. Você nunca mais vai parar no posto para colocar gasolina, porque os carros serão elétricos e irão se carregar no modo sem fio sempre que estacionarem.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Além disso, os restaurantes poderão simplesmente depositar as refeições no carro – desde que não se incomodem com a ausência de um motorista (ou poderão, quem sabe, usar um robô de entrega). O outro lado: muitos comércios irão fechar e, apenas nos Estados Unidos, estima-se que 1,3 milhão de motoristas de entregas serão demitidos. 2. Você não vai mais ficar rodando atrás de vaga A necessidade de parar o carro não vai desaparecer, mas você não vai mais precisar lidar com isso. Carros sem motorista não precisam parar perto do destino – os donos dos carros, aliás, serão deixados bem em frente ao local onde precisam ir. Por isso, as vagas de estacionamento poderão ir para longe, abaixo de um parque da cidade, por exemplo. E mesmo se ficarem no mesmo lugar, os estacionamentos poderão acomodar mais carros, porque os carros autônomos conseguem parar mais perto uns dos outros. O outro lado: se você esquecer algo no carro e eles estiver parado bem longe, isso pode ser uma dor de cabeça. Projeto com ‘futuros possíveis’ da empresa Ideo mostra mundo sem motoristas Image copyright Ideo 3. Você vai fazer mais exercício Com um tráfego mais limpo e eficiente, caminhar por uma cidade pode de fato se tornar prazeroso, e a maior densidade de serviços (o que vai acontecer quando comércios ocuparem o lugar de estacionamentos) vai significar que seus pés serão a forma mais rápida de transporte. Além disso, é fácil caminhar até um restaurante quando você sabe que seu carro vai te levar de volta quando você tiver comido ou bebido demais para voltar a pé. O outro lado: Quem estamos enganando? Com um chofer privado, vamos acabando recorrendo a ele sempre… 4. Você nem vai precisar ter um carro Atualmente, a não ser que você seja um entregador de pizza, seu carro só está em uso em cerca de 5% do tempo. Mas o valor dele se deprecia o tempo todo, o que significa que ter um carro é um mau investimento. Ter seu próprio carro (com custos de seguro, manutenção e outros) vai parar de fazer sentido assim que os carros sem motoristas chegarem num ponto de saturação. Você poderá então pagar por quilômetro rodado, no estilo Uber, ou fazer uma espécie de assinatura mensal. Você pagaria com base nos atributos do carro mas também na demanda e nos congestionamentos. O outro lado: Você nunca mais poderá esquecer algo importante no carro! Mais engarrafamentos mas mais liberdade para pessoas com deficiência, idosos e adolescentes – Image copyright Ideo 5. Você vai ficar em mais engarrafamentos Já que os carros não consumirão nada do tempo humano, esses carros irão lotar as ruas para as já mencionadas tarefas de buscar compras e crianças. (Você provavelmente não vai dirigir até a padaria para comprar um pãozinho, mas você pode mandar seu carro). E tudo isso vai se somar a diversos fatores que causam engarrafamentos e não podem ser superados por avanços tecnológicos. O outro lado: pelo menos você vai conseguir terminar de assistir a toda a temporada de Game of Thrones enquanto está preso no trânsito. 6. Você trabalhar mais e ficar mais enjoado Na verdade, em vez de assistir a Game of Thrones, provavelmente você vai estender sua jornada de trabalho, fazendo teleconferências e mandando e-mails no carro. E, com os olhos fora da estrada, e sem estar controlando nada, uma estimativa de 6% a 12% dos passageiros em carros autônomos vão sofrer enjoos nos carros. O outro lado: Dormir é uma boa forma de evitar enjoos, então você pode tirar uma soneca enquanto viaja. 7. Você nunca vai parar de dirigir Seja por causa de lesão, alguma debilidade ou excesso de álcool, muitas pessoas ficam impossibilitadas, ainda que temporariamente, de operar carros com segurança. Veículos autônomos podem ser uma dádiva para pessoas com deficiência, e permitir que os idosos vivam de forma autônoma por mais tempo. Também são bons para adolescentes, que poderiam ganhar liberdade mais cedo – e pais de adolescentes, que saberiam que os limites de velocidade seriam respeitados o tempo todo (e provavelmente, saberiam também onde estão os adolescentes o tempo todo). O outro lado: Provavelmente vamos esquecer o que significa “dirigir” – e como era bom fazer isso. David K. Gibson/BBC Autos

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Hacker se declara culpado por roubo de fotos nuas de celebridades

Um homem acusado de hackear contas de celebridades nos serviços iCloud, da Apple, e Gmail, do Google, e roubar fotos e vídeos em que elas aparecem nuas se declarou culpado, segundo autoridades americanas. Ryan Collins usou um esquema conhecido como phishing para ter acesso aos dados das vítimas – Image copyright Thinkstock Promotores pedem que Ryan Collins, de 36 anos, cumpra 18 meses de prisão, mas um juiz pode estender essa pena a até cinco anos. Collins foi indiciado por roubar as credenciais e senhas de acesso a serviços online usando um esquema conhecido como phishing. Nesses casos, a vítima recebe uma mensagem eletrônica falsa de um banco ou loja online, por exemplo. Aparentando ser legítima, a mensagem leva o destinatário a baixar um arquivo ou acessar um link.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Assim, o computador, celular ou tablet é infectado por vírus que rouba seus dados. Ou, ludibriada por uma versão falsa de um site ou serviço, a própria pessoa informa suas informações pessoais, que passam a ser acessíveis aos hackers. O Departamento de Justiça disse que Collins admitiu ter invadido mais de cem contas entre novembro de 2012 e setembro de 2014 desta forma. “O acusado usou inúmeros e-mails fraudulentos que se passavam por mensagens enviadas por provedores de serviços legítimos”, segundo os registros do tribunal. Leia também: Como denúncia de pedófilo salvou menina de estuprador que transmitia abuso online Invasão de privacidade Fotos em que a atriz Jennifer Lawrence aparece nua foram publicadas na internet – Image copyright Reuters Collins é acusado de ter hackeado ao menos 50 contas do iCloud e 72 do Gmail. Após ter enganado os donos dessas contas e feito com que eles informassem seus dados, vasculhou os dados digitais das vítimas. “Ele conseguiu acessar os back-ups de segurança de inúmeras vítimas, inclusive pelo menos 18 celebridades, muitas das quais vivem na região de Los Angeles”, segundo os documentos do processo. “Muitos desses back-ups eram fotos e vídeos com nudez.” O nome das celebridades em questão não foram revelados, mas os ataques promovidos por Collins ocorreram no mesmo período em que foram registrados roubos de fotos das atrizes Jennifer Lawrence, Kate Upton e Mary Elizabeth Winstead, entre outras pessoas famosas. Na época, após uma invasão ao iCloud em 2014, fotos destas celebridades foram publicadas na internet. Collins não foi acusado de ter disponibilizado publicamente as imagens. “Ao acessar ilegalmente detalhes íntimos das vidas pessoais das vítimas, Collins violou sua privacidade e gerou um dano emocional duradouro, constrangimento e insegurança”, disse David Bowdich, diretor-assistente do FBI em Los Angeles. “Continuamos a ver celebridades e vítimas de todos os tipos sofrerem com as consequências desse crime e encorajamos fortemente que usuários de aparelhos conectados às internet usem senhas mais seguras e desconfiem de e-mails que pedem informações pessoais.” O FBI acrescentou que o caso de Collins faz parte de uma “investigação em curso”, indicando que novas prisões podem estar por vir. BBc

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Redes Sociais planejam aumentar a segurança de usuários

Facebook, Snapchat, Twitter e WhatsApp estão analisando medidas. As principais empresas do Vale do Silício – como Facebook , Google e Snapchat – estão trabalhando em tecnologias para aprimorar a segurança dos dados de seus usuários, informou o jornal britânico “The Guardian”. A medida ocorre, principalmente, após a polêmica que envolveu a Apple e o FBI, quando as autoridades norte-americanas quiseram ter acesso aos dados do iPhone de um dos terroristas responsáveis pelo ataque em San Bernadino.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O caso, no entanto, tem dividido opiniões tanto entre a população norte-americana, quanto entre políticos. Dois senadores, a democrata, Dianne Feinstein, e o republicano Richard Burr, dizem ter feito um projeto de lei para aplicar penas para empresas que não possam apresentar dados de seus usuários para as autoridades quando solicitados. O presidente dos EUA, Barack Obama, também deixou claro que acredita que muitas companhias de tecnologia estão indo “muito longe” neste sentido. “Se o governo não pode ter acesso a tais informações, então qualquer um tem uma ‘conta na Suíça’ no seu bolso, certo?”, disse o presidente norte-americano na conferência de tecnologia SXSW no Texas na última semana. O Snapchat tem desenvolvido um forte projeto de criptografia desde 2014, dificultando ainda mais a quebra de sigilo das mensagens de seus usuários por parte das autoridades. Nas próximas semanas, o aplicativo deve oferecer nas versões para Android e iPhone mensagens de voz e grupos de mensagem codificados, o que complicaria ainda mais a invasão das mensagens de seus usuários. Ao mesmo tempo, algumas companhias tem se mostrado favoráveis a cooperar com o governo para combater as propagandas do Estado Islâmico, que, por muitas vezes, usam seus serviços online. Oficiais da Segurança nacional dos EUA veem o aumento da criptografia como uma importante ajuda aos militantes do grupo terrorista, principalmente para o recrutamento online. Recentemente o Facebook esteve envolvido em polêmica sobre a quebra de sigilo de seus usuários. O vice-presidente da rede social na América Latina, Diego Jorge Dzodan, foi preso por não ter liberado à Justiça brasileira informações de um usuário do WhatsApp, aplicativo comprado pela rede social, que seriam usados para a produção de provas de uma investigação ligada ao crime organizado. Tais informações não poderiam ser liberadas, já que, segundo a empresa, as conversas não são armazenadas. Agência ANSA

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Google – Tecnologia

Google ligará São Paulo a Rio de Janeiro com novo cabo submarino O Google Brasil anunciou esta semana que vai ajudar a construir um cabo submarino para transmitir dados em alta velocidade entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O sistema está previsto para começar a operar no segundo semestre de 2017. A obra será feita em parceria com a empresa Padtec, de Campinas (SP), e o cabo ganhará o nome de “Júnior”, em homenagem ao pintor e desenhista brasileiro José Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899). Mais especificamente, o cabo fará a conexão entre a Praia da Macumba, na capital fluminense, e a Praia Grande, em Santos. O Júnior se ligará a outros dois cabos da região também construídos com a ajuda do Google: o Monet, que ligará o Brasil aos Estados Unidos; e o Tannat, que ligará o litoral paulista a Maldonado, no Uruguai. “Mesmo em tempos de crise econômica, a demanda no Brasil por soluções digitais rápidas e confiáveis não para de crescer. Juntos, estes três cabos vão ajudar a suprir essa demanda ao ampliar a infraestrutura digital na América do Sul, tornando a transmissão de dados mais eficiente, veloz e segura”, disse Cristian Ramos, gerente de parcerias de desenvolvimento de infraestrutura de internet para a América Latina do Google. Via Google Brasil Blog

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