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Nietzsche – Reflexões na tarde – 06/09/2017

“Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida – ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o” Friedrich Wilhelm Nietzsche * Weimar, Alemanha – 15 Outubro 1844 d.C + Weimar, Alemanha – 25 Agosto 1900 d.C

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Nietzsche – Versos na tarde – 19/01/2016

Remédio para o Pessimismo Friedrich Nietzsche¹ Queixas-te porque não encontras nada a teu gosto? São então sempre os teus velhos caprichos Ouço-te praguejar, gritar e escarrar… Estou esgotado, o meu coração despedaça-se. Ouve, meu caro, decide-te livremente. A engolir um sapinho bem gordinho, De uma só vez e sem olhar. É remédio soberano para a dispepsia. in “A Gaia Ciência” 1 Friedrich Wilhelm Nietzsche * Röcken, Alemaa – 15 de outubro de 1844 d.C + Saxônia – Alemanha – 25 de agosto de 1900 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Nietzsche – Reflexões na tarde – 05/01/2016

Solidão Nietzsche¹ “Existem pessoas tão habituadas a estar só consigo mesmas, que não se comparam absolutamente com outras, mas, com disposição alegre e serena, em boas conversas consigo e até mesmo sorrisos, continuam tecendo sua vida-monólogo. Se as levamos a se comparar com outras, tendem a uma cismadora subestimação de si mesmas: de modo que devem ser obrigadas a reaprender com os outros uma opinião boa e justa sobre si: e também dessa opinião aprendida quererão deduzir e rebaixar alguma coisa. Portanto, devemos conceder a certos indivíduos a sua solidão e não ser tolos a ponto de lastimá-los, como freqüentemente sucede.” Friedrich Wilhelm Nietzsche * Weimar, Alemanha – 15 de Outubro 1844 d.C + Weimar, Alemanha – 25 de Agosto 1900 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Nietzsche – Reflexões na tarde

Prejudicar a Estupidez Nietzsche ¹ A reprovação do egoísmo, que se pregou com tamanha convicção casmurra, prejudicou certamente, no conjunto, esse sentimento (em benefício, hei-de repeti-lo milhares e milhares de vezes, dos instintos gregários do homem), e prejudicou-o, nomeadamente no facto de o ter despojado da sua boa consciência e de lhe ter ordenado a procurar em si próprio a verdadeira fonte de todos os males. O teu egoísmo é a maldição da tua vida», eis o que se pregou durante milénios: esta crença, como eu ia dizendo, fez mal ao egoísmo; tirou-lhe muito espírito, serenidade, engenhosidade e beleza; bestializou-o, tornou-o feio, envenenado. Os filósofos antigos indicavam, ao contrário, uma fonte completamente diferente para o mar; os pensadores não cessaram de pregar desde Sócrates: “É a vossa irreflexão, são a vossa estupidez, o vosso hábito de vegetar obedecendo à regra e de vos subordinar ao juízo do próximo, que vos impedem tão amiudadamente de serdes felizes; somos nós, pensadores, que o somos mais, porque pensamos”. Não nos perguntemos aqui se este sermão contra a estupidez tem mais fundamentos do que o sermão contra o egoísmo; o que é certo é que despojou a estupidez da sua boa consciência: estes filósofos foram prejudiciais à estupidez! Friedrich Nietzsche, in “A Gaia Ciência” ¹ Friedrich Wilhelm Nietzsche – Alemanha * Weimar, Alemanha – 15 Outubro 1844 d.C + Weimar, Alemanha – 25 Agosto 1900 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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